Papa Francisco, Falso Profeta?

É difícil encontrar quem não goste do Papa Francisco. Ele é bonachão, gente boa, humilde, amigo dos pobres, não gosta de riquezas e opulências, não implica com os homossexuais e nem com os abortistas. Dizem até que ele vai andar de fusca, e como se pode ver na foto acima, gosta de coisas simples. Maravilha, não é mesmo?

E se eu lhe disser que o Papa Francisco veio para destruir a igreja católica e blasfemar contra Cristo, você acreditaria? É verdade, e é como católico que eu lhe digo isso.

Francisco é o representante da maçonaria infiltrada na igreja, que finalmente conseguiu eleger o seu papa. É duro dizer, mas o demônio chegou ao papado. Ele é a besta do Apocalipse 13-11 ”que se veste como um cordeiro (símbolo de Cristo), mas fala como um dragão” (blasfema contra Deus).

Você lembra o que Paulo VI disse? “A fumaça de satanás de infiltrou na igreja”. E agora chegou ao seu vértice.

João Paulo I foi assassinado com apenas trinta dias de pontificado, lembra? Tentaram matar João Paulo II logo no início de seu pontificado com um tiro à queima roupa, lembra? E Bento XVI, coitado, foi tão perseguido que acabou tendo que renunciar, como se fosse um incompetente. Escândalos e mais escândalos estouraram em seu pontificado. Até seus documentos pessoais foram roubados, para poder chantageá-lo.

E agora com Francisco não existem mais escândalos sexuais nem financeiros. A mídia, controlada pela maçonaria o está endeusando, fazendo dele um ídolo, um líder inovador, um mito. Reis, rainhas e governantes têm vindo beijar o seu anel, em reverência a “sua santidade”. Que mudança brusca, não é mesmo?

Mas o que deseja Francisco? É simples: a luta entre Deus e o diabo continua. Como o diabo sabe que nada pode contra Deus, passar um tempinho sentado na cadeira de Pedro já está bom, pois de lá ele pode “abrir a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar o seu nome, o seu tabernáculo e os habitantes do céu” (Apoc. 13-6).

Outra missão de Francisco é facilitar o surgimento do anticristo, pois ele trabalha segundo as ordens deste, pois está sob sua vigilância, como vemos em Apocalipse 13-12. Foi primeiro preciso “ferir o pastor” (Zacarias 13,7), ou seja tirar Bento XVI, para que as ovelhas fossem dispersas (os fies). A partir de agora haverá uma grande confusão e divisão dentro da igreja católica e no mundo todo, e no meio desta confusão surge o anticristo apoiado por Francisco, que aliás já declarou que o microchip (marca da besta) é benéfico para a humanidade, não existindo na Bíblia nada que impeça o seu uso (será que Francisco já leu o Apocalipse alguma vez?)

Outra missão suja de Francisco: promover o aborto e o homossexualismo no mundo. Estes dois pecados são abominações e dão poder à satanás. É por isso que tem dinheiro à vontade para promover parada gay no mundo todo e para praticar o aborto. No Brasil o próprio governo paga o médico para a mulher que queira abortar. Recentemente Francisco afirmou que os católicos são “obcecados” com o aborto e o homossexualismo. Sublimarmente ele disse: “esqueçam aborto e homossexualismo”. Aliás, quando esteve no Brasil Francisco não fez nada para evitar o aborto, cuja lei já estava pronta, e que agora foi assinada por Dilma.

Francisco está usando mensagens sublimares, para blasfemar contra a igreja, para ser mais claro, para avacalhar mesmo com ela.

Quando perguntado pela repórter o que achava do lobby gay dentro do vaticano, Francisco respondeu: “ser gay não tem problema”. E deu uma grande pausa. E depois continuou: “o problema é o lobby gay”.

A mensagem sublimarmente passada: o homossexualismo está liberado. Resultado: explosão do homossexualismo no mundo, tendo sido Francisco eleito o “homem do ano”, pela maior revista gay dos estados unidos. Eu já vi, na missa, vários casais gays se acariciando como se fosse a coisa mais normal do mundo. E ninguém pode falar nada, pois Francisco liberou, mesmo que sublimarmente.

Mas o pior de tudo é que Francisco está atentando contra o sacrifício de Cristo na Cruz. A blasfêmia maior de todas é a de negar o culto devido só a Deus para dá-lo às criaturas e ao próprio satanás.

Cristo derramou seu sangue na cruz para nos salvar. Foi para pagar o pecado de Adão e nos reconduzir ao Pai que Cristo se sacrificou por nós.

Agora, Francisco está anulando o sacrifício de Cristo. Recentemente ele disse: “não é preciso converter ninguém. Ajude o pobre e vá embora”.

Esta afirmação pode parecer bonita e caridosa, porém, ela elimina o sacrifício de Cristo.

Ajudar o pobre, o menor abandonado, o doente, a viúva desamparada e todos aqueles que precisam, é uma conseqüência do amor à Deus. Se amo à Deus, também amo ao meu próximo, e consequentemente o ajudo naquilo que ele precisa. Enquanto esteve na terra, Cristo ajudou intensamente os necessitados. Ajudar ao próximo é uma excelente atitude, que vai ajudar no nosso julgamento diante do Pai, pois “seremos julgados pelas nossas obras” (Rom 2-6).

Mas veja bem, o que salva não é a caridade. Jesus quando enviou os doze apóstolos disse: “Ide ao mundo e pregai o evangelho à toda criatura da terra. Aquele que crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer será condenado” (Marcos 16-16).

Cuidado, você pode passar a vida toda fazendo caridade e ir para o inferno.

E é isso que o papa Francisco quer, lhe levar para o inferno. Ele quer tirar Cristo do centro e colocar os pobres, mas pobre não salva ninguém, quem salva é Cristo.

Outra armação pesada de Francisco: “todas as religiões levam a Deus”. Parece bonito não é mesmo? Assim sendo, você pode ir na macumba, que lá você irá encontrar a Deus também.

Mas pense nisto: só Cristo morreu na cruz, logo, o caminho para o céu, é somente através dele. Você já viu algum Buda crucificado? Maomé foi pra cruz? E Alan Kardec, passou por lá? Veja o que disse o próprio Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida;ninguém vem ao Pai senão por mim (João 14,6).

Repetindo o que disse Jesus:” Ninguém vem ao pai senão por mim”.

Cuidado: quando Francisco anunciar a criação da igreja ecumênica mundial, unindo todas as religiões, não caia na lábia dele. O que ele quer é lhe afastar de Cristo e levá-lo à Satanás.

Aqui novamente Francisco está querendo lhe levar para o inferno. Siga um caminho diferente ao de Cristo e você vai ver onde vai parar.

Aliás, recentemente Francisco disse que o inferno não existe mais. O que ele quer, é que você não creia mais na existência do inferno, para lhe mandar para lá.

“Roma perderá a fé, e converter-se-á na sede do anticristo". Sabe quem disse isto? Parece coisa de fanático, não é mesmo? Mas esta afirmação é de Maria, mãe de Jesus e nossa, em La salette, França em 1846, aparição reconhecida pela igreja. Veja a mensagem completa (http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/366/Os-Segredos-de-La-Salette), você vai se surpreender.

Na verdade, a partir de La Salette, Maria antecipou o que iria acontecer no mundo. Em Fátima, Portugal, em 1917, Maria disse que o demônio se infiltraria até o vértice na igreja, além de ter previsto o fim da primeira guerra, a expansão do comunismo e o início da segunda guerra. Acredita-se que o fato do demônio ter chegado ao papado, faça parte do terceiro segredo de Fátima, que na verdade não foi divulgado.

Em Akita, Japão em 1973 Nossa Senhora disse: "O Diabo se infiltrará até mesmo na Igreja de tal um modo que haverá cardeais contra cardeais, e bispos contra bispos. Serão desprezados os padres que me veneram e terão opositores em todos os lugares. Haverá vandalismo nas Igrejas e altares. A Igreja estará cercada de asseclas do demônio que conduzirá muitos padres a lhe consagrar a alma e abandonar o serviço do Senhor".

Eu já vi dois padres, em uma emissora católica, em rede nacional, incentivar o casamento civil gay, e ainda citam as encíclicas do papa Francisco para justificar tal abominação. O que os padres não dizem, é que os afeminados vão para o inferno, pois “não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus” (1Cor 6, 9-10), e também Apoc 21.8: Os tíbios, os infiéis, os depravados, os homicidas, os impuros, os maléficos, os idólatras e todos os mentirosos terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte. Se você ler as mensagens marianas como La Salette, Akita, Fátima, Lourdes e outras, vai se surpreender com o que Maria tem dito. O problema é que Deus e sua mãe foram esquecidos por esta geração.

Assim sendo, o aviso foi dado. Muita coisa ainda vai acontecer daqui para frente. Fique atento pois Cristo realmente está voltando para instalar seu definitivo reino de amor. Não fique de fora.

Movimento de Resistência Católica Viva Bento XVI

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sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

         Papa francisco ataca a Virgem Maria


Francisco nega a Imaculada Conceição: "Maria não nasceu santa"
Em suas saudações de Natal aos funcionários da Santa Sé em 21 de dezembro, o Papa Francisco falou sobre a Virgem e São José na cena natalina, dizendo que estavam transbordante de santidade e alegria.
Ele continuou dizendo: "E vocês me dirão: claro! Eles são a Virgem e São José! Sim, mas não pense que foi fácil para eles: não se nasce santo, nós nos convertemos em santos, e isso também vale para eles ".
Segundo a Doutrina Católica, a Virgem foi concebida sem pecado original e, conseqüentemente, nasceu santa. Francisco é conhecido por falar freqüentemente sem pensar.
es.news
Fonte:https://religionlavozlibre.blogspot.com/2018/12/bergoglio-arremete-contra-la-virgen.html

domingo, 9 de dezembro de 2018

O Papa Francisco apóia um pacto global que prevê o livre acesso ao aborto

De Carlos Esteban | 09 de dezembro de 2018
O Vaticano declarou seu apoio ao Pacto Global entusiasmado elaborado pela ONU, que converte a migração livre em um 'direito fundamental', como seria de esperar immigrationist visto o entusiasmo da hierarquia moderna. O problema é que o pacto internacional prevê a garantia de “direitos reprodutivos” e o livre acesso ao aborto e inclui numerosos pontos da agenda LGBT.

A Santa Sé participará com outros governos ao redor do mundo na Conferência Intergovernamental para adotar o Pacto Global para as Migrações seguro, ordenado e justo a ser realizada em Marrakech entre 10 e 11 de Dezembro. O Departamento para o Desenvolvimento Humano Integral já manifestou, em nome do Vaticano, Roma apoiar esta primeira coordenada pelo acordo de imigração Nacional United, aprovado pela Assembléia Geral no mês passado.
Parece lógico que, dada a insistência repetitiva de Sua Santidade para defender a imigração em massa da África para a Europa, sem distinção entre legais e ilegais, os refugiados e migrantes económicos, ou restrição de número, a Santa Sé abraçar com entusiasmo o Pacto Global apresentou ONU e que representa a maior ofensiva explícita contra o direito dos Estados de controlar suas fronteiras. De fato, o texto repete a palavra 'direitos' em 112 ocasiões, a maioria expressando um suposto direito humano de migrar de qualquer país para outro qualquer.
Há muitos aspectos pelos quais esse apoio entusiástico é preocupante, e não apenas porque representa um desvio da posição tradicional da Igreja sobre os direitos dos Estados. De fato, o governo do país que cerca o Estado do Vaticano já expressou sua decisão de não aderir ao Pacto, representando a maioria dos católicos italianos. De fato, os países que já se pronunciaram contra o Pacto não são poucos ou de pouco peso, como os Estados Unidos e, na própria UE, a Hungria e a Polônia.
Mas nada disso, nem mesmo o fato de que o cumprimento do Pacto prevê a violação da liberdade de expressão em relação à imigração, tornando todas as críticas puníveis, é o mais preocupante. É, por outro lado, o fato de que o texto heterogêneo contém referências aos 'direitos reprodutivos' dos imigrantes, incluindo o fácil acesso ao aborto, e outras disposições ditadas pelo 'lobby LGBT'.
O Vaticano, como não poderia ser de outra forma, apresentou "reservas e comentários" sobre as seções do pacto que incluem a distribuição de preservativos e "serviços de saúde reprodutiva e sexual", que incluiriam o aborto. A Santa Sé indicou que estas disposições "não representam uma linguagem consensual na comunidade internacional nem estão alinhadas com os princípios católicos". Mesmo assim, o Vaticano apela à adoção entusiasta por todos os Estados do texto preparado pela ONU.
Estamos novamente prestes a cair na armadilha da "túnica sem costura"? Será que os católicos serão novamente encorajados a "não ficarem obcecados" com a vida e as políticas familiares? Quando Francisco, no início de seu pontificado, surpreendeu os fiéis com essa recomendação, encontramos os meios para justificá-lo. É óbvio que as ações da Igreja com os seguidores da Lei Natural para defender a família ea vida, e que nem a defesa da vida desde a concepção até a morte natural, nem a oposição ao chamado 'casamento gay' foram questões especificamente católicas . A principal missão da Igreja é pregar a salvação e a mensagem de Cristo. As conseqüências morais dessa mensagem são deduzidas dela.
Mas o que temos visto nos anos posteriores é que há questões não relacionadas ao cerne da fé que devem ser obcecadas, como a mudança climática ou a imigração em massa; para o resto, isso só pode ser deduzido duvidosamente na atual concretização dos princípios cristãos e, em alguns casos, supor um desvio da posição tradicional.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018


CARDEAL CHINÊS DENUNCIA QUE O PAPA FRANCISCO DESTRUIU A IGREJA CATÓLICA NA CHINA E EM CUBA

Segundo o cardeal, o papa chegou a um acordo para a nomeação de bispos na China.
O cardeal zen chinês denuncia o acordo do Vaticano com o regime comunista que persegue os católicos. 
Junto com a língua castelhana, a fé católica está presente em toda a América Latina. Apesar de levar uma mensagem divina, ela ainda é influenciada por homens que, muitas vezes com boas intenções, moldam-na à sua maneira. O Papa Francisco I foi um deles.
Ao "dar a outra face", colaborou com regimes totalitários nos quais católicos e cristãos de todas as variantes são perseguidos.
"A religião é o ópio do povo", disse Karl Marx, um ideólogo do socialismo científico, razão pela qual qualquer regime que adote suas idéias materialistas restringe toda a devoção fora do regime, do partido e de seu líder.
Tanto que na Venezuela foi uma adaptação do Padre Nuestro "nosso Chávez", onde em vez de "livra-nos do mal" "Livrai-nos do capitalismo", ele implorou.
Apesar de ser uma blasfêmia e até mesmo um sacrilégio em termos estritos, Francisco não sancionou nem excomungou ninguém. Com total impunidade, o governo socialista elevou um ditador a um status divino.
Ele também ficou em silêncio quando os bispos venezuelanos imploraram ajuda, já que não havia trigo nem mesmo para o juramento da Eucaristia.
Mas agora Francisco deu outro passo, assinou um Acordo Provisório entre o Vaticano e o governo comunista da China para a nomeação de bispos.
Ao contrário do texto bíblico onde Jesus é citado, indicando que "para Deus o que é Deus e para César o que é César", o maior referente da Igreja Católica fundiu ambos.
A esse respeito, o cardeal Zen, que teve de fugir da China quando o comunismo tomou o poder há mais de meio século, publicou uma coluna de opinião no New York Times, intitulada "O Papa não entende a China", denunciando esse fato.
O bispo emérito de Hong Kong explicou que "católicos e outros crentes foram presos e enviados para campos de trabalho forçado. Voltei para a China em 1974, durante a Revolução Cultural, e a situação era terrível, pior do que você imagina. Era uma nação sob escravidão e nos esquecemos dessas coisas facilmente. Também esquecemos que você nunca pode realmente ter um bom acordo com um regime totalitário ".
A perseguição contra qualquer denominação religiosa é uma campanha em vigor desde a chegada do comunismo ao poder. Embora tenha havido alguma abertura, especialmente econômica, ainda é o Partido Comunista o regulador de toda interação. Tanto que as cruzes nas igrejas devem ser pequenas, caso contrário elas são removidas, porque é considerada propaganda.
E agora há 5,7 milhões de católicos na China, por isso eles se distanciam do materialismo marxista e isso põe em risco a estabilidade do regime que exige devoção única. Sob o slogan de "unidade", o que é diferente da hegemonia comunista está sendo purgada.
Portanto, é possível que o papa tenha concordado com o governo em proteger os católicos da perseguição religiosa, resultando na perda de seus direitos naturais à vida, à propriedade e à liberdade.
Ao tentar entender a posição tomada pelo papa Francisco, que se tornou a mais alta autoridade dos jesuítas, fortemente influenciada pela teologia do povo, o cardeal Zen diz que "Francisco pode ter uma simpatia natural pelos comunistas, porque para ele são os perseguidos. Ele não os conhece como os perseguidores em que uma vez se tornaram no poder, como os comunistas na China ".
Por que o cardeal Zen indica que Francisco não entende o que está acontecendo e que o pacto "é um passo importante para a aniquilação da Igreja verdadeira na China passo." Bem, agora apenas os clérigos subservientes ao regime permanecerão nos púlpitos.
Então, o Cardeal fez um apelo: "aos bispos e sacerdotes clandestinos (fiéis) da China, eu só posso lhe dizer isto: por favor, não inicie uma revolução. Eles (as autoridades) tomam suas igrejas? Eles não podem celebrar mais? Vá para casa e reze com suas famílias (...) Espere por tempos melhores. Volte para as catacumbas. O comunismo não é eterno ".
Mas ele não se limitou ao caso chinês, ele enfatizou o abandono de Francisco aos seus fiéis no país mais socialista da América, Cuba.
Francisco quer ir para a China. Todos os Papas quiseram ir para lá, começando com João Paulo II, mas o que a visita a Francisco em 2015 deixou para a Igreja? O que ele deixou para o povo cubano? Quase nada. Ele converteu os irmãos Castro?
A verdade é que o regime cubano perseguiu os praticantes com mais ferocidade para "limpar as ruas" de sua presença, uma vez que receberiam grupos diplomáticos e turistas. E católicos e cristãos de todas as denominações sofreram prisões, expropriações e tortura por causa disso.
Zen conclui que "a Igreja oficial na China é controlada pela chamada associação patriótica e pela conferência de bispos, e ambos são controlados pelo partido".
Finalmente, o cardeal explica que "os sacerdotes clandestinos do continente me dizem que estão desencorajando os fiéis a ir à missa para evitar serem presos".
E os sacerdotes "serão forçados a se juntar à chamada conferência de bispos. Eles serão forçados a se juntar a outros nessa gaiola, e eles se tornarão uma minoria entre eles. O acordo do Vaticano, que buscou a unificação da Igreja na China, significa a aniquilação da verdadeira Igreja na China. "
Se ele fosse um caricaturista, ele atrairia o Santo Padre de joelhos oferecendo as chaves do reino dos céus ao Presidente Xi Jinping e dizendo: "Por favor, reconheçam-me como Papa".

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Papa Francisco usa uma cruz do orgulho gay

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Atrás de Francisco, Baldisseri, um dos arquitetos do Sínodo Lésbico-Homossexual.
Que mais provas? Já no início do pontificado, passou despercebido que Bergoglio exibiu publicamente a pulseira do orgulho gay. Nós fomos chamados de deturpadores quando nós o notamos como um sinal de alarme, mas não, infelizmente o tempo nos deu a razão, e acima de nós ficamos aquém das nossas piores expectativas.
O arco-íris é o símbolo que fez Deus emergir após o dilúvio, prometendo que ele não destruiria mais a terra. Eles dizem que os sodomitas se apropriaram dele como um escárnio, porque mesmo se eles pecarem, a punição de Sodoma e Gomorra não acontecerá novamente.

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É o símbolo do ativismo gay, que promove a implantação da homossexualidade em todos os lugares e de todas as formas, financiado pelos criminosos sempre sob o manto da liberdade, até mesmo das escolas. A sodomia é um pecado que Deus não apenas não aceita, mas que lhe causa repulsa especial. Um arco-íris em um crucifixo não deixa de ser uma blasfêmia séria.

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https://twitter.com/KansasCatholic
Atualização: agora eles dizem que são cores de um código que ninguém conhece e que representa países da América do Sul. Verde, amarelo, vermelho e azul, mas e a laranja? Vamos ser honestos. O que importa é como é percebido, e especialmente o impacto de ver aquela cruz ao lado de um crucifixo papal. Além disso, uma pessoa que vê identifica-o com o arco-íris e é isso que importa. Esses organizadores do sínodo estão tão envolvidos quanto o diabo. E como eu sempre digo, eles podem tirar sarro de nós, mas não de Deus.
Fonte> https://religionlavozlibre.blogspot.com/2018/10/francisco-se-cuelga-una-cruz-del.html
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A igreja neo anseia por aprovar a sodomia
Enviada: 18 out 2018 07:52 PDT
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por María Ferraz
Há muitos fatos que indicam a intenção de Bergoglio e sua camarilha para promover a sodomia na Igreja e secretamente lutar contra aqueles que se opõem a ela. Já vimos como eles fazem luz de gás para os católicos conservadores que descobrem as suas ciladas, posando como o próprio demônio, e as vítimas de abuso sexual clerical, por caluniadores.
Um destes fatos é a apreensão das investigações do abuso sexual do hierarca Murphy O´Connor pertencente a máfia de San Gallen, a cargo de Müller pela ordem direta e abrupta de Francisco. Outra é a reabilitação ou realocação de clérigos conhecidos por este mesmo crime, por Bergoglio, já em Buenos Aires e agora também como ' Papa´, por exemplo. Defendendo Wuerl e agradecendo-lhe, depois que ele pagou um sacerdote pedófilo para não divulgar uma aliança de pornografia com menores..
Mas talvez o mais repugnante, é organizar um Sínodo com todas as despesas e tempo que implica, para esconder suas verdadeiras intenções: a sua obsessão em fazer as ações homossexuais uma parte da doutrina católica.
O documento final, que parece ter sido elaborado há muito tempo, quer passar a aceitação deste pecado como um "Sim" inclusive para o desejo legal dos jovens. Ou seja, eles usam alguns memorandos pobres, alguns deles nem crentes nem praticantes ancorados na escuridão espiritual mais completa, de modo que se atrevem a desafiar publicamente e descaradamente, em um ato eclesial do Vaticano, os ensinamentos do Homem-Deus.
E para quê? Os objetivos, todos do maligno, incluem também a abertura da Comunhão Eucarística a todos os tipos de pecadores impenitente, como os porcos fazem com pérolas, sacrilegamente, abusando do Corpo e do Sangue de Deus.
E talvez a coisa mais surpreendente é que todos os participantes do Sínodo estão silenciosos como mortos, com exceção das intervenções tímidas de Chaput e Sarah.
Quem defende a Cristo nesta igreja de zumbis clericais?
Fonte: https://religionlavozlibre.blogspot.com/2018/10/la-neo-iglesia-ansia-aprobar-la-sodomia.html?

sábado, 6 de outubro de 2018

Mais informações sobre o sinistro "Cetro" Do Papa Francisco.



O Stang ou " Bengala das bruxas " lhe foi entregue ao Francisco de mãos de uma mulher que carregava uma peculiar " pulseira vermelha " que corresponde a um amuleto próprio das Wicca.
A pulseira vermelha é um talismã muito comum em bruxaria, Wicca e cabalá, que é basicamente um híbrido entre judaísmo talmúdico e bruxaria.
Aqui, na primeira foto podemos ver o momento em que o stang lhe é entregue ao Francisco por duas mulheres em um "Comício juvenil" no circo máximo de Roma em agosto, e pode-se ver claramente que a mulher da esquerda que se encontra. Segura o stang, leva a pulseira talismã de fio vermelho atados.
Sobre o tema da pulseira do fio vermelho pode-se ler isso:
https://shamanreal.blogspot.com/…/the-red-thread-on-wrists.…

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Papa Francisco com cajado que mais parece um tridente do demônio, abre o Sínodo da Juventude no Vaticano


Hoje, 03 de outubro, na missa inaugural do Sínodo da Juventude, Francisco referiu-se à presença na cerimônia, dos bispos comunistas (ateus) nomeados pelo governo chinês que estavam presentes.


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Na mesma cerimônia ele exibe o que parece ser mais um tridente demoníaco.
Durante a missa inaugural do Sínodo da Juventude, Francisco usou (como báculo ou férula papal) uma "tala" de madeira que termina em duas 
extremidades, que se assemelham aos chifres do diabo.

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Via: religionlavozlibre.blogspot.com
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Para um "antipapa" que declarou numa homilia, em 15/03/2016, o seguinte...
"A serpente que mata, mas há uma serpente que salva" (??), referindo-se a Jesus.
Depois ainda declarou: "Nele encontramos um homem torturado, morto, que é Deus esvaziado da divindade”.
Lembrando que: A Férula papal (do latim Ferula pontificalis: bastão pontifical) é uma insígnia papal, em forma de bastão alto encimado pela Cruz.
Outubro de 2014 - Fotos de Francisco na Missa de Fundação Jesuíta (ou fundação da Companhia de Jesus).
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No lugar da Cruz e de Cristo Crucificado o que encontramos?? Encontramos a mais blasfêmica das obras da arte moderna, colocam qualquer coisa no lugar do próprio Deus.
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Francisco parece mesmo não querer seguir as Tradições da Igreja
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Declarou o Arcebispo  francês Marcel Lefebvre
Em Homilia proferida em Lille, em 29 de agosto de 1976.
"São aqueles que fazem as novidades que estão no cisma. Nós continuamos a Tradição, apoiados sobre vinte séculos de tradição, apoiados sobre vinte séculos de santidade da Igreja, de fé da Igreja.
Se acontecesse do papa não fosse mais o servo da verdade, ele não seria mais papa. Não digo que ele não o seja mais – notem bem, não me façam dizer o que não disse – mas se acontecesse disso ser verdade, não poderíamos seguir alguém que nos arrastasse ao erro. Isto é evidente.
Dizem-nos: “Vocês julgam o papa”. Mas onde está o critério da verdade? Claro, não sou eu que faço a verdade, mas também não é o papa. A Verdade é Nosso Senhor Jesus Cristo, portanto devemos nos reportar ao que Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou, ao que os Padres da Igreja e toda a Igreja nos ensinou, para saber onde está a verdade. Não sou eu quem julga o Santo Padre, é a Tradição. A verdade e o erro não estão em pé de igualdade. Isso seria colocar Deus e o diabo em pé de igualdade, visto que o diabo é o pai da mentira, o pai do erro".
Fonte:http://www.rainhamaria.com.br

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Papa Francisco trai os católicos chineses: Reconhece a legitimidade de bispos nomeados pelo governo comunista chinês


25.09.2018 -
Por Paulo Roberto Campos
No acordo (dito provisório) assinado no último dia 22 entre a China vermelha e o Vaticano, o Papa Francisco reconhece a legitimidade de bispos nomeados pelo governo comunista chinês…
n/d
Entretanto, “bispos” semelhantes aos assim “nomeados” foram excomungados pelo Papa Pio XII. Na ocasião, definiu-se na China a separação entre aqueles que pertenciam à “Igreja clandestina” (fiéis à Santa Sé, perseguida pelo comunismo) e à “Igreja patriótica” — também conhecida como Associação dos Católicos Patrióticos, fundada pelo Partido Comunista Chinês (PCC) e fiel a ele.
Nesse momento de mais um “acordo” auto-demolidor da igreja, convém relembrar o ensinamento do Papa Pio XI sobre a seita comunista: “Velai, Veneráveis Irmãos, por que se não deixem iludir os fiéis. Intrinsecamente mau é o comunismo, e não se pode admitir, em campo algum, a colaboração recíproca, por parte de quem quer que pretenda salvar a civilização cristã. E se alguém, induzido em erro, cooperasse para a vitória do comunismo em seu país, seria o primeiro a cair como vítima do próprio erro” (Carta Encíclica Divini Redemptoris, 19 de março de 1937).
O governo totalitário da China tem recrudescido nos últimos anos sua perseguição aos católicos fiéis a Roma, inclusive destruindo suas igrejas e as cruzes que eles erigem em suas cidades, além de encarcerar bispos católicos que não aceitam o controle do PCC.
Esses católicos estão percebendo que o Vaticano os está abandonando — para não dizer vendendo-os — em troca de um “acordo” que só favorece as exigências dos comunistas, uma vez que passa a reconhecer a igreja excomungada e cismática criada pelo tirânico PCC e separada de Roma. O cardeal Joseph Zen Ze-kiun, Arcebispo emérito de Hong-Kong [foto abaixo], declarou que tal “acordo” representa uma “traição”: “Qual é a mensagem que se dá aos fiéis católicos? O governo [comunista] pode dizer aos católicos: ‘Obedeçam-me! Estamos de acordo com o seu Papa’”.
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Numa entrevista à “Reuters”, o cardeal Zen chegou a pedir a renúncia do Cardeal Pietro Parolin [foto abaixo, junto com o Papa Francisco], Secretario de Estado do Vaticano e um dos articuladores do infame conluio com os comunistas chineses: “Não creio que ele tenha fé […]. Estão entregando aos lobos o rebanho católico chinês. É uma incrível traição”.
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A esse propósito, transcrevemos a seguir uma excelente entrevista que o Sr. Joseph Kung — sobrinho do cardeal Inácio Kung (1901–2000), prelado-símbolo da resistência católica ao comunismo na China — concedeu à revista Catolicismo em fevereiro de 2001 sobre o verdadeiro calvário dos autênticos católicos chineses.
Ele denuncia a constante e implacável perseguição aos católicos. Fala também do heroísmo do cardeal Kung, que era grande devoto de Nossa Senhora. Em 1952, quando era Bispo de Xangai [foto abaixo]...
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...ele consagrou sua diocese ao Imaculado Coração de Maria. Ele esteve prisioneiro durante 30 anos, devido à sua firme recusa às tentativas do governo comunista chinês de controlar a Igreja Católica.
O Sr. Joseph Kung criou em 1991, a pedido de seu tio, a Fundação Cardeal Kung. Ele participa com frequência de transmissões televisivas e radiofônicas, e pronuncia conferências em organizações católicas e organismos internacionais. Por exemplo, deu testemunho de sua própria experiência sobre a perseguição religiosa na China diante do Subcomitê dos Direitos Humanos do Congresso dos Estados Unidos, em 1994 e 1996; do Parlamento inglês, em 1996; do Conselho da Cidade de Nova York e do Senado da Califórnia, em 1997.
De passagem por Roma, o Sr. Kung, proferiu uma importante conferência no dia 5 de dezembro de 2000. Na manhã seguinte, no hotel da rede Jolly, onde se hospedara na Cidade Eterna, concedeu ao enviado especial de Catolicismo, Nestor Fonseca, a entrevista que segue.
Importante denúncia da perseguição aos verdadeiros católicos chineses
Catolicismo — O governo comunista de Pequim não admite que tenham sido ordenadas prisões por razões religiosas na República Popular da China. Afirma que esses prisioneiros estão cativos por “motivos políticos”. Ao mesmo tempo, a autorizada agência de notícias “Fides”, do Vaticano, tem relatado algumas das vicissitudes pelas quais os católicos estão passando naquele país. O que o senhor diz sobre a transparência dos acontecimentos na República Popular da China e as informações que o governo comunista dissemina no Ocidente?
Joseph Kung — Dou-lhe um exemplo. Há três anos, quando o Presidente chinês Jiang Chi-Ming visitou os Estados Unidos, o Ministério das Relações Exteriores da China informou ao Departamento de Estado norte-americano que o Bispo Su Chi Ming havia sido libertado da prisão, como gesto de boa-vontade pela visita do Presidente Jiang. O Bispo Su havia sido preso várias vezes pelo governo, cumprindo uma pena total de aproximadamente 25 anos. Infelizmente, ficou claro que essa boa notícia não passava de uma grande mentira do governo chinês. Na verdade, o Bispo Su nunca foi solto e ninguém sabe onde se encontra.
Catolicismo — Como evoluiu a perseguição da Igreja na China?
Joseph Kung — Mao Tsé-Tung tinha um conhecimento muito preciso do poder da religião. No começo do regime comunista, ele disse que não seria possível destruí-la pela força. O único modo de destruir a Igreja seria deixá-la apodrecer por dentro. Mao sabia bem que quando um galho se destaca da árvore, ele morre. Se a Igreja na China pudesse ser separada da Santa Madre Igreja, ela também feneceria.
Então, em 1957, após sete anos de perseguição, e fracassando em sua tentativa de erradicar a Igreja Católica, o governo comunista criou sua própria igreja, denominada Associação dos Católicos Patrióticos, visando substituir a Igreja Católica Romana na China e controlá-la inteiramente. Essa igreja da Associação Patriótica recebe seu mandato do Congresso Popular da China, e não do Papa.
O mais importante artigo dos estatutos da Associação Patriótica é a autonomia em relação ao Papa. Eles não reconhecem a suprema autoridade administrativa, legislativa e judicial do Sumo Pontífice. Um conhecimento básico de teologia nos mostra que ninguém pode alegar comunhão com o Papa e simultaneamente negar a suprema autoridade do Romano Pontífice. Até hoje a Associação Patriótica continua a propugnar abertamente autonomia em relação à Santa Sé. Portanto, essa Associação NÃO está em comunhão com o Papa.
Os bispos da Associação Patriótica nunca deixam de manifestar seu amor pelo Papa, mas, ao mesmo tempo, juram defender a igreja autônoma na China. Não é esta a fé que me foi ensinada.
Bispos e padres dessa mesma Associação Patriótica, fazendo-se passar por clérigos católicos de boa fé, viajam pelo mundo pedindo donativos. Instituições católicas mal informadas, algumas delas possivelmente bem intencionadas, têm doado milhões de dólares à Associação Patriótica, ao mesmo tempo em que os Bispos leais à Santa Sé, na clandestinidade, são deixados quase à míngua.
A Associação Patriótica sempre nomeou bispos sem autorização da Santa Sé. Mas quando S. Excia. Revma. Dominic Tang foi nomeado Arcebispo em 1982, e quando foi anunciada a elevação secreta do Cardeal Kung ao Colégio de Cardeais em 1991, o governo chinês denunciou o Papa com veemência, acusando-o de interferência nos assuntos internos da China.
Por outro lado, em 1º de outubro de 2000, os bispos da Associação Patriótica denunciaram publicamente o Papa, pela canonização de 120 mártires chineses. Infelizmente, as reiteradas condenações ao Papa, feitas pelo governo comunista chinês e pelos bispos da Associação Patriótica, parecem ter sido açodadamente desconsideradas ou mesmo desculpadas por vários membros da Hierarquia da Igreja, devido à desfavorável situação política.
Catolicismo — Qual a receptividade que a Associação Patriótica tem encontrado no Exterior?
Joseph Kung — Algumas dioceses dos Estados Unidos chegaram até a permitir que padres da Associação Patriótica rezassem missas e administrassem sacramentos, inclusive o da penitência, em paróquias católicas. Muitos católicos recebem esses sacramentos a não sabendas, uma vez que não conhecem o padre. Disseram-nos que tais padres patrióticos podem ser considerados católicos, por terem recitado em privado o Credo ao menos uma vez. Não deixa de ser irônico que, em sua ordenação, os bispos da Associação Patriótica chinesa ao mesmo tempo recitam o Credo e juram defender a igreja autônoma.
Essas atitudes são muito confusas e contradizem as orientações emanadas do Vaticano para a China em 1988. Além disso, têm vindo a lume muitos relatórios enganosos e tendenciosos sobre a Igreja Católica na China. Foi o que me levou a escrever uma carta aberta à Santa Sé, em 28 de março p.p., pedindo um esclarecimento, pois tal confusão tem um preço, e este está sendo pago pelo sofrimento da Igreja subterrânea na China. Essa carta aberta não critica ou culpa a Santa Sé, mas visa obter um esclarecimento cabal da política vaticana no tocante ao procedimento da Igreja universal com relação à Igreja das catacumbas, na China.
O Papa Pio XII disse certa vez a um grupo de seminaristas que, além dos quatro sinais bem conhecidos da Igreja verdadeira — una, santa, católica e apostólica —, há um quinto: a perseguição.
Ainda hoje os católicos não têm igrejas abertas ao público na China, por serem estas consideradas ilegais. Missas, orações em comum, ou até rezar junto a agonizantes, tudo é considerado atividade subversiva se feito sem permissão do governo. Os serviços religiosos para a Igreja subterrânea só podem ser realizados secretamente, em casas particulares ou em lugares ermos. O governo chinês considera tais reuniões privadas de católicos como ilegais, não autorizadas e subversivas, puníveis com exorbitantes multas, detenção, prisão domiciliar, cadeias, campos de trabalhos forçados, ou até mesmo com a morte. Muitos Bispos, padres e leigos estão atualmente detidos, ou se encontram em prisão domiciliar, ou escondidos.
Essa lealdade da Igreja subterrânea ao Papa é o ponto mais importante. Caso se perca isso, não há mais Igreja. Essa é a razão da frase de Mao Tsé-Tung: “Para destruir a Igreja, deixemo-la apodrecer por dentro”.
Catolicismo — Não se pode falar sobre a perseguição religiosa na China sem mencionar a heróica figura do Cardeal Inácio Kung. Após sua morte, dedicamos um artigo à sua saudosa memória. O senhor poderia dizer-nos onde o Cardeal Kung recebeu sua extraordinária formação católica?
Joseph Kung — No seminário. Ele frequentou um excelente seminário diocesano dirigido, se não me engano, por jesuítas franceses, onde recebeu boa formação. Mas quando criança recebeu instrução diretamente de sua tia Martha, que exerceu grande influência sobre ele. Quando pequeno, ela ensinou-lhe o Catecismo etc. Mais tarde, na idade do curso primário, ele foi muito influenciado por alguns Irmãos Maristas, que lhe deram a formação espiritual. Ele era muito devoto de Nossa Senhora do Rosário. Foi por isso que, ao ser nomeado Bispo, pediu especial permissão para que sua sagração fosse adiada por cinco meses, de maneira a coincidir com a festa do Santo Rosário, no dia 7 de outubro. Ele tinha grande devoção a Nossa Senhora de Fátima e a Nossa Senhora do Rosário.
Catolicismo — Quando foi que o Cardeal tomou conhecimento das aparições de Nossa Senhora de Fátima, e que importância lhes deu?
Joseph Kung — Quando tomou conhecimento, eu não sei, mas ele era grande devoto de Nossa Senhora de Fátima. Em meio à perseguição comunista, dedicou sua diocese ao Imaculado Coração de Maria. Isso foi em 1952, quando era Bispo de Shangai. Ele declarou 1952 Ano Mariano na diocese e consagrou-a ao Imaculado Coração de Maria. Durante todo o ano houve recitação ininterrupta do Rosário por 24 horas diante da imagem de Nossa Senhora de Fátima, que visitou todas as paróquias de Shangai.
A fim de preparar os fiéis para essa consagração, ele publicou uma Carta Pastoral. Nela escreveu: “Recomenda-se que as famílias se unam diariamente na recitação do Rosário e tirem dali uma lição diária de doutrina cristã. Já mostramos como as orações do Rosário lembram as principais verdades de nossa fé. Desejamos que todos os dias, nas famílias de nossa diocese, o pai, a mãe ou um dos filhos explique um para o outro o significado do ‘Sinal da Cruz’, outro explique a ‘Ave Maria’, o “Pai Nosso’ e cada um dos doze artigos do Credo dos Apóstolos”.
E concluiu: “Essa renovação da vida religiosa e da devoção mariana em toda a diocese e em cada uma das famílias certamente se dará pelas mãos de Maria, nossa Mãe e Medianeira, trazendo-vos abundantes graças espirituais e temporais”.
De passagem, é interessante mencionar que na China os agentes alfandegários às vezes permitem a entrada de pequenas imagens de Nossa Senhora, mas nenhuma de Nossa Senhora de Fátima. Eles realmente não gostam d´Ela.
Catolicismo — Qual era o conselho do Cardeal Kung aos católicos chineses?
Joseph Kung — Certa vez, quando ele ainda se encontrava na China, em prisão domiciliar, um seminarista foi visitá-lo. Esse seminarista encontrava-se muito perturbado, porque estava indo para um seminário dirigido pela Associação Patriótica, que não é uma instituição legítima. Então ele queria um conselho sobre o que fazer. O Cardeal Kung respondeu com uma pergunta muito simples: “Você é leal ao Santo Padre e reconhece a supremacia dele na Santa Igreja Católica Romana?” — “Sim”. “A Associação Patriótica reconhece o Papa?” — “Não”. “Então decida por si mesmo”. O seminarista decidiu não ir para o seminário da Associação Patriótica.
Portanto, o que ele fez era muito claro, realmente elementar: “Se você quiser ser católico romano, a primeira condição é que reconheça a supremacia do Papa sobre a Igreja universal; do contrário não se é católico”.      
Catolicismo — Quais foram os maiores sofrimentos do Cardeal Kung?
Joseph Kung — No tocante aos sofrimentos físicos, não temos nenhuma prova de que tenha sido torturado. Estava perfeitamente ciente de que poderia sê-lo. Por causa disso mandou seu dentista arrancar-lhe todos os dentes, a fim de evitar maiores problemas físicos ao ser preso. Suspeitamos que durante seus 30 anos de prisão, algo de mal lhe tenham feito, pois após sua libertação demonstrava grande dificuldade em caminhar. Era muito forte, atlético, e andava muito depressa. Mas, ao sair da prisão, mal podia andar.
Sofreu muito por não lhe terem permitido ler a Bíblia, rezar Missa ou receber visitas. Isolamento total. Surpreendi-me como ele pôde suportar isso por tantos anos, e ele disse: “É o poder do Rosário”. Ele tinha que rezar o Rosário nos dedos. Sua devoção ao Rosário era muito tocante.
Catolicismo — À recomendação que o senhor dá, de que não se devem comprar coisas fabricadas na China, alguns retrucam dizendo que tal atitude não ajuda o povo simples. O que o senhor diz a respeito?
Joseph Kung — O que recomendo aos consumidores é que verifiquem a etiqueta ao comprar. Comércio e finanças são importantes para qualquer país. Seria aceitável através da compra de produtos e serviços, apoiar um país que não tem a menor consideração para com os princípios dos direitos humanos, tão caros a você, a seus filhos e à sua família? Freqüentemente, o baixo preço que se paga pelo made in China deve-se ao sangue e ao labor de prisioneiros condenados a trabalhos pesados por causa de sua religião. Claro está que o governo comunista chinês não compartilha de seus princípios e valores, e portanto importa fazê-lo entender que essa perseguição religiosa lhe causará dano, pelo menos financeiro. Os países que adotam um regime de relações comerciais normais com a China, ignorando a perseguição religiosa, enviam ao governo chinês uma mensagem muito errada.
Catolicismo — O Sr. teria uma última palavra a ser dirigida a nossos leitores?
Joseph Kung — Em 1991, com permissão do Cardeal Kung, lançamos a Cardinal Kung Foundation. Seu objetivo é dar assistência à sofrida Igreja Católica das catacumbas na China. Ela o faz de diferentes modos. Em primeiro lugar, promovendo orações pela China. Temos um Programa de Patrocinador de Orações (Prayer Sponsor Program). Um patrocinador de orações promete rezar diariamente por um determinado membro do Clero clandestino, ou para que um certo membro da Associação Patriótica retorne à Santa Igreja. Em segundo lugar, informar o público a respeito das perseguições à Igreja Católica na China. Em terceiro lugar, ajudar os Bispos clandestinos em seu apostolado e na formação de seminaristas e sacerdotes. O programa Parceiro na Vocação (Partner in Vocation) patrocina um seminarista na China através do envio de 600 dólares anuais. Essa quantia cobre todas as despesas de um seminarista durante um ano. Em quarto lugar, a Fundação patrocina um Orfanato para crianças deficientes abandonadas, dirigido por um Bispo da Igreja das catacumbas. Atualmente são cerca de 100 crianças. Em quinto lugar, nós enviamos as espórtulas de Missa aos padres da Igreja subterrânea. Espórtulas entre 15 e 20 dólares mantêm um padre por quase uma semana. Existem aproximadamente 60 Bispos clandestinos na China, responsáveis por cerca de 120 dioceses com 10 a 12 milhões de almas. Todos eles necessitam de ajuda. A sua será bem-vinda.
Visto em: www.abim.inf.br
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Cumpre-se a profecia de Nossa Senhora do Bom Sucesso, em 1610, sobre padres, bispos, cardeais e principalmente este "antipapa Francisco"... ("enfim o Vaticano") ... dar as "mãos" aos inimigos de Deus.
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Disse Nossa Senhora, em fevereiro de 1610: "Tempos funestos sobrevirão, nos quais...aqueles que deveriam defender em justiça os direitos da Igreja, sem temor servil nem respeito humano, darão as mãos aos inimigos da Igreja (e de Deus) para fazer o que estes quiserem". (II, 98)

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Cardeal: Papa francisco é "frio e astuto maquiavélico, e o que é pior - ele mente"



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22 de setembro de 2018 (LifeSiteNews) - Hoje, a revista alemã Der Spiegel, uma das revistas políticas mais influentes da Europa, publicou um relatório sobre os fracassos do papado de Francisco. O LifeSiteNews já resumiu as partes deste relatório sobre o envolvimento do Papa Francisco no encobrimento de casos de abuso na Argentina. Mas os autores de Spiegel também fazem um relato de suas conversas com prelados sem nome no Vaticano que falaram bastante criticamente sobre o Papa Francisco.
De acordo com a revista, um cardeal não apenas chamou o papa de mentiroso, mas também disse: “Desde o início, não acreditei em uma palavra dele”. Os comentários do próprio Spiegel sobre esse papado, como veremos, são não menos forte.
Um dos interlocutores de alto escalão disse à equipe jornalística que, no Vaticano, reina “um clima de medo e incerteza”. “Francisco é muito bom em fazer as coisas em movimento”, disse um prelado alemão, “mas quando, no final, há apenas vacilantes, isso com certeza não ajuda ”. Exemplos de tais oscilações podem ser encontradas, como diz o Spiegel, no manejo do Papa Francisco sobre o debate sobre a Comunhão para os cônjuges protestantes de católicos. Um cardeal alemão conta à revista sobre mentiras, intrigas, “e um Santo Padre que, ao contrário de qualquer pessoa antes dele, põe em dúvida a verdade da fé”.
Marie Collins, ela própria uma importante vítima de abuso e defensora das vítimas, fala sobre o modo como o papa e o Vaticano lidam com os casos de abuso: “belas palavras no público e [então] ações opostas a portas fechadas”.
O Spiegel comenta que o papa pode muito bem ignorar as “indicações de crimes dentro de seu próprio círculo íntimo” porque “ele está interessado, por razões de política de poder, em manter um ou outro cardeal ou bispo em seu ofício”. Aos olhos da revista alemã, "Francisco, torna-se vulnerável". Ele luta por anos "contra o capitalismo global, mas tomou - como seus antecessores - somas de milhões do agora rejeitado cardeal McCarrick que ele próprio recebeu de doadores". “O Papa elogia o valor da família tradicional, mas depois se cerca de conselheiros e colaboradores que vivem o oposto - em concubinato mais ou menos óbvio com representantes de ambos os sexos”.
“O papa ainda é o dono da situação?”, Pergunta o Spiegel. Ele aponta que “a crítica [deste papado] entretanto vem de um círculo muito maior do que o dos arquiconservadores conectados globalmente”. Um dos problemas deste Papa, de acordo com a revista, é que “ele é silencioso em assuntos delicados”. Tais como a dubia dos quatro cardeais a respeito de sua exortação pós-apostólica Amoris Laetitia, mas também a respeito da petição de 30.000 mulheres que recentemente solicitaram que ele respondesse às questões decorrentes do relatório Viganò. Ele não responde a essas mulheres, é mudo, e "deixa a acusação incontestada que conhece desde junho de 2013 sobre os feitos do abusador de crianças McCarrick".
Ao falar sobre um dos colaboradores mais próximos do papa, o cardeal Reinhard Marx, e sua própria arquidiocese de Munique, o Spiegel aponta para a crise de fé na Baviera. "Uma parte do problema na Arquidiocese, no entanto, é caseira", explica. A credibilidade da Igreja ali, acrescenta, está sendo prejudicada pelos fatos de que “um clérigo de alto escalão de Munique descaradamente coloca sua concubina no primeiro banco, e que também nesta cidade, há indignação sobre pastores abertamente homossexuais e sobre um Papa imprevisível ”.
“Desde o começo, não acreditei em uma palavra sua.” Estas são as palavras incisivas de um cardeal dentro dos muros do Vaticano: “Ele prega misericórdia, mas é na verdade um icônico, astuto maquiavélico e, o que é pior - ele mente."
Fonte:https://www.lifesitenews.com/blogs/cardinal-pope-is-ice-cold-sly-machiavellian-and-what-is-worse-he-lies

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Porque eu acuso o Papa Francisco

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Por Padre Kevin M. Cusick*| Tradução: FratresInUnum.com
Por muitos anos e até hoje, tornou-se bastante comum os padres serem tratados como se não tivessem consciência. Muitos foram levados a corromper os sacramentos sem o seu consentimento e agora estão sendo levados a agir assim exatamente por quem se encontra no topo da Igreja.
Há algum tempo, quando eu servia como capelão da Marinha Americana na Flórida, uma mulher veio até a capela com uma criança para solicitar o batismo. Sua visita causou uma das maiores crises na minha carreira naval e talvez até do meu sacerdócio. É aquela velha história: um adulto quer o batismo de uma criança, mas o adulto não frequenta a missa, o adulto está em pecado mortal, escandalizando a criança ou os filhos, assim como também não consegue criá-los na fé. O adulto precisa retornar primeiro à missa dominical regular e em seguida à confissão.
Estabelecer uma razoável esperança de que uma criança será educada na fé,  algo que a Igreja exige para o batismo infantil, sempre foi entendido por mim como significando que, no mínimo, a criança deveria ser educada na fé e capacitada a praticar sua fé, pelo menos participando da missa dominical, dependendo, é claro, da ajuda de um adulto para ir à missa até que ela tenha idade ou capacidade suficiente para ir sozinha.
Por compaixão em tais situações, a maioria dos sacerdotes provavelmente, como eu fiz, começa com uma explicação sutil que leve à conclusão de que o Batismo tem o propósito de nos levar para o Céu, vamos para o Céu cooperando com a graça do batismo e amando a Deus. Nós amamos a Deus, guardando os Mandamentos, incluindo aí a santificação do Dia do Senhor através da Missa, e não podemos razoavelmente presumir que estamos indo para o Céu, se optamos por não fazê-lo de livre e espontânea vontade. Eu geralmente também ofereço a informação de que um motivo grave o desculparia da obrigação grave de cumprir o Terceiro Mandamento e ainda pergunto ao adulto se ele ou ela realmente omitiu comparecer à Missa por tal razão.
Bem, ela saiu do meu escritório e apresentou uma queixa contra mim. A conversa que correu em seguida é que o arcebispo militar iria retirar-me do meu posto. O motivo teria sido que ele foi levado a acreditar que eu disse à mulher que “ela estava indo para o Inferno, na frente de sua filha de seis anos”. Não importava que fosse mentira. Se um capelão militar perde o aval do Arcebispo, ele está fora de serviço em 24 horas: sem aposentadoria, todos os seus anos de serviço ativo perdidos. Desastre total.
O chefe dos capelães da Marinha na época convenceu então ao arcebispo a investigar o assunto com a ajuda de um outro capelão que se reunia comigo e discutia a acusação. Assim foi feito, e eu disse a ele que nunca havia dito essas palavras para a mulher e, de fato, nunca as dissera a ninguém. Como é que eu vou saber para onde alguém vai depois que eles morrem? Impossível para qualquer um, incluindo um padre! É simplesmente irracional.
Mas também, como escreveria mais tarde numa carta ao arcebispo, considero tal comportamento um abuso pastoral. Se eu tivesse realmente feito tal coisa, deveria ser tratado com a maior severidade.
O arcebispo também disse que aquele episódio tinha sido  “a gota d’água”,  porque houve outras reclamações contra mim anteriormente. Em minha defesa, dei a entender que ninguém da arquidiocese jamais havia me informado que esse era o caso. A história terminou comigo dando um fim ao meu período de serviço ativo, depois de me afiliar à Reserva e me aposentar no ano passado. Incólume.
É verdade que eu me tornei conhecido por pregar sobre a Humanae Vitae e outros “tópicos tabus” e, por outro lado, por perturbar o “carrinho de maçãs” cuidadosamente equilibrado no mundo do capelão católico na época, e depois teria adquirido fama em outros lugares como sendo um “tanque” para clérigos errantes. O capelão sênior intercedendo a meu favor ofereceu então uma solução dizendo: “batize todos eles”. Mas isso não é o que a Igreja diz. E é aí que entra a consciência do padre. A Igreja diz que o sacerdote deve estabelecer uma esperança razoável de que a criança será criada na fé. O padre deve averiguar os fatos e, se tal não for o caso, trabalhar nessa intenção. Mas ele não pode fazer isso sem a cooperação dos pais. Ele deve seguir sua consciência e negar o Batismo se os pais rejeitarem a fé por recusar a praticá-la.
A corrupção dos sacramentos é a maior ameaça para os fiéis que estão sentados nos bancos da Igreja. Sim, eles lutarão com unhas e dentes para tentar obter a graça sob falsas circunstâncias, mas os sacerdotes e fiéis católicos devem se esforçar com todas as forças para dar-lhes a salvação com base no amor verdadeiro. Os sacerdotes muitas vezes se tornam máquinas irracionais de dispensar sacramentos de qualquer jeito,  como se fossem máquinas de dispensar doces que se encontra em todo canto.
A carta do arcebispo Viganò, que atualmente está causando um furor no mundo católico, é simplesmente a gota d’água que fez o copo entornar para o lado do papa Francisco. Temos sido constantemente submetidos a mais e mais abusos dos sacramentos, enquanto os fiéis permanecem como sapos dentro da água que começa a ferver.
Logicamente, existe uma distância curta entre a corrupção da Comunhão, como por exemplo, dando o Senhor sacramentalmente a fornicadores ou adúlteros, como sugere a Amoris Laetitia, e a permissão para que um cardeal predador homossexual volte à circulação depois que o papa anterior tentou proteger os fiéis censurando-o. Isto é o que parece ter sido feito por Francisco no caso do ex-cardeal Theodore McCarrick, com pleno conhecimento de seus crimes. Independentemente disso, Francisco é o Papa e, como tal, é seu trabalho saber. Eu escolho acreditar no Arcebispo Viganò quando ele escreve que deu ao papa todas as oportunidades para tomar conhecimento dos crimes de McCarrick antes de colocá-lo de novo na ativa.
Estes são abusos pastorais: o silêncio quando falar dissiparia a confusão. Propagar o erro em vez da doutrina católica. Restaurar o clero reprovado e censurado de volta à boa reputação e a nomeação de bispos e cardeais pró-homossexualistas para os grandes eventos.
Todos os sacerdotes têm consciência, assim como todo fiel católico, e também têm o direito e o dever de falar. A todos os nossos sacerdotes, eu suplico: você deve ao seu rebanho a coragem e liderança clara.  Não permaneça mais em silêncio. Forme e siga suas consciências. Recuse-se a corromper os sacramentos e a trair as almas, pois nós, que somos sacerdotes, estaremos traindo nossa própria salvação se assim o fizermos.
Precisamos parar de mentir para nós mesmos: o testemunho Viganò é apenas a gota d’água. A evidência existe e é abundante. Culpado como acusado. Qualquer pessoa sensata esperaria que um padre ou bispo que abusasse tanto de seu rebanho fosse deposto.
O Papa Francisco continua seu curso de destruição através de nomeações episcopais desastrosas para Newark, Chicago e San Diego, feitas com prelados à sua imagem e que zombam de nossa inteligência com sua tagarelice sem sentido e ideologia pró-homossexualista. Se não deixamos falar nossas consciências, estaremos comprometendo nossa própria salvação, assim como também a daqueles que traímos com o nosso silêncio.
* Padre Kevin M. Cusick é Capelão militar, exerce seu ministério atualmente em Washington, EUA, palco da crise atual envolvendo as denúncias de Mons. Viganò contra o Cardeal Arcebispo Wuerl e o Papa Francisco.
Obrigado por ler e louvado seja Jesus Cristo, agora e para sempre.
Fonte:https://fratresinunum.com/2018/09/14/porque-eu-acuso-o-papa/

domingo, 26 de agosto de 2018

CARDEAL ACUSA PAPA FRANCISCO DE ENCOBRIR ABUSOS SEXUAIS


OBS. Como tenho sempre afirmado, e desde muitos anos, esta questão do homossexualismo grassante entre os membros do clero, baixo e principalmente o alto, os bispos e cardeais, mostra a hedionda face da prostituta escarlate denunciada em Apocalipse 17 - cardeais que vestem o vermelho - que se movimenta com vigor tremendo, com astúcia diabólica e por força de satanás, e isso com um poder tal que literlmente comanda a Igreja, se apossou da verdadeira e criou uma falsa, operando, entretanto, como se fosse ela a verdadeira. Cinismo hediondo é o de Gog que vem diante da TV se dizer chocado e reconhecendo os abusos de bispos homossexuais, enquanto dá guarida a clérigos celerados que defendem a causa gay e os nomeia para cargos importtantes no Vaticano. Se estarreçam com estas denuncias, mas não abandonem a verdadeira Esposa de Cristo, antes a defendamois, contra esta peste maldita. No final Deus os destruirá!
O papa Francisco encobriu o abuso de McCarrick, ex-núncio dos EUA testemunha (TEXTO OFICIAL)

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ROMA, 25 de agosto de 2018 (LifeSiteNews) - O que você está prestes a ler é o explosivo testemunho do ex-núncio apostólico nos Estados Unidos, implicando o Papa Francisco e vários prelados sênior em encobrir o suposto abuso sexual de padres e seminaristas do Arcebispo Theodore McCarrick. .
Em uma declaração escrita extraordinária de 11 páginas (veja o texto oficial em inglês abaixo), o arcebispo Carlo Maria Viganò, 77 anos, afirma que o papa Francisco sabia sobre as severas sanções canônicas impostas a McCarrick pelo papa Bento XVI, mas optou por revogá-las.

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Arcebispo Carlo Maria Viganò no Fórum da Vida de Roma em 18 de maio de 2018. Steve Jalsevac / LifeSiteNews
Em seu testemunho, datado de 22 de agosto, o arcebispo Viganò, que serviu como núncio apostólico em Washington DC de 2011 a 2016, afirma que no final dos anos 2000, Bento XVI "impôs sanções ao Cardeal McCarrick semelhantes às que hoje lhe foram impostas pelo Papa Francisco". E que Viganò pessoalmente falou com Francisco sobre a gravidade do abuso de McCarrick logo após sua eleição em 2013.
Mas ele diz que Francisco “continuou a cobri-lo” e não apenas “não levou em conta as sanções que o Papa Bento tinha imposto a ele”, mas também fez de McCarrick “seu conselheiro de confiança” que o ajudou a nomear vários bispos nos Estados Unidos, incluindo os cardeais Blase Cupich de Chicago e Joseph Tobin de Newark.
O arcebispo Viganò também envolve os cardeais Sodano, Bertone e Parolin no encobrimento e insiste que vários outros cardeais e bispos estavam bem cientes, incluindo o cardeal Donald Wuerl, sucessor de McCarrick como arcebispo de Washington D.C.
"Eu mesmo mencionei o assunto com o cardeal Wuerl em várias ocasiões, e certamente não precisei entrar em detalhes porque ficou imediatamente claro para mim que ele estava plenamente ciente disso", escreve ele. As recentes declarações do Cardeal Wuerl de que ele não sabia nada sobre isso ... são absolutamente risíveis. Ele mente vergonhosamente.
“O cardeal Wuerl, bem ciente dos contínuos abusos cometidos pelo cardeal McCarrick e das sanções impostas pelo papa Bento 16, transgredindo a ordem do papa, também permitiu que ele residisse em um seminário em Washington. Ao fazer isso, ele colocou outros seminaristas em risco. ”, atesta.
Uma figura amplamente respeitada, o arcebispo Vigano diz que sua “consciência dita” que a verdade seja conhecida como “a corrupção chegou ao topo da hierarquia da Igreja”. Ele termina o seu testemunho chamando o Papa Francisco e todos aqueles implicados na encobrimento de abuso de McCarrick para renunciar.

Em comentários ao LifeSiteNews de 25 de agosto, o arcebispo Viganò disse: “A principal razão pela qual estou revelando esta notícia agora é por causa da situação trágica da Igreja, que só pode ser reparada pela verdade completa, assim como ela foi gravemente ferida. pelos abusos e encobrimentos. Eu faço isso para parar o sofrimento das vítimas e para prevenir novas vítimas e proteger a Igreja: somente a verdade pode libertá-la ”.
Viganò disse que a segunda razão pela qual escolheu escrever o seu testemunho é "descarregar a minha consciência perante Deus das minhas responsabilidades como Bispo da Igreja universal. Eu sou um homem velho e eu quero apresentar-me a Deus com a consciência limpa.
“Os segredos da Igreja, inclusive os pontifícios”, disse ele, “não são tabus. Eles são instrumentos para proteger Ela e seus filhos de seus inimigos. Os segredos não devem ser usados para conspirações ”.
“O povo de Deus tem o direito de conhecer toda a verdade, também a respeito de seus pastores. Eles têm o direito de serem guiados por bons pastores. Para poder confiar neles e amá-los, eles precisam conhecê-los abertamente em transparência e verdade como eles realmente são. Um padre deve ser uma luz no castiçal sempre e em todos os lugares e para todos. ”
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Aqui abaixo está o texto oficial na íntegra do Testemunho do Arcebispo Carlo Maria Viganò.
BREAKING: Ex-núncio papal em Washington, Carlo Maria Viganò emite um "Testemunho" que Jorge Bergoglio sabia sobre o pervertido Theodore McCarrick e encobriu tudo.
Senhor Jesus Cristo, envie Tua proteção ao seu servo Carlo Maria Viganò e proteja-o de seus inimigos.
São Miguel Arcanjo, nos defenda em batalha.
TESTEMUNHO
de
Sua Excelência Carlo Maria Viganò
Arcebispo Titular de Ulpiana
Núncio Apostólico
Neste momento trágico para a Igreja em várias partes do mundo - Estados Unidos, Chile, Honduras, Austrália, etc. - os bispos têm uma responsabilidade muito grave. Estou pensando em particular nos Estados Unidos da América, onde fui enviado como Núncio Apostólico pelo Papa Bento XVI em 19 de outubro de 2011, a festa memorial dos primeiros mártires norte-americanos. Os Bispos dos Estados Unidos são chamados, e eu com eles, a seguir o exemplo destes primeiros mártires que trouxeram o Evangelho às terras da América, para serem testemunhas credíveis do incomensurável amor de Cristo, o Caminho, a Verdade e o Vida.
Bispos e sacerdotes, abusando de sua autoridade, cometeram crimes horrendos em detrimento de seus fiéis, menores, vítimas inocentes e jovens ansiosos por oferecer suas vidas à Igreja, ou por seu silêncio não impediram que tais crimes continuem sendo perpetrados. .
Para restaurar a beleza da santidade na face da Noiva de Cristo, que é terrivelmente desfigurada por tantos crimes abomináveis, e se realmente queremos libertar a Igreja do fétido pântano em que ela caiu, devemos ter a coragem de derrubar a cultura do segredo e confessar publicamente as verdades que mantivemos ocultas. Precisamos derrubar a conspiração de silêncio com que bispos e padres se protegeram à custa de seus fiéis, uma conspiração de silêncio que, aos olhos do mundo, arrisca fazer a Igreja parecer uma seita, uma conspiração de silêncio não tão diferente. do que prevalece na máfia. "Tudo o que disserem no escuro ... será proclamado dos telhados" (Lc 12: 3).
Eu sempre acreditei e esperei que a hierarquia da Igreja pudesse encontrar dentro de si os recursos espirituais e a força para contar toda a verdade, para emendar e renovar-se. É por isso que, apesar de eu ter sido repetidamente solicitado a fazê-lo, sempre evitei fazer declarações à mídia, mesmo quando teria sido meu direito fazê-lo, a fim de me defender das calúnias publicadas sobre mim, mesmo prelados do alto escalão da Cúria Romana. Mas agora que a corrupção atingiu o topo da hierarquia da Igreja, minha consciência determina que eu revele essas verdades sobre o caso de partir o coração do Arcebispo Emérito de Washington, Theodore McCarrick, que eu vim a conhecer no curso de os deveres que me foram confiados por São João Paulo II, como Delegado para as Representações Pontifícias, de 1998 a 2009, e pelo Papa Bento XVI, como Núncio Apostólico nos Estados Unidos da América, de 19 de outubro de 2011 até o final de maio de 2016.
Como Delegado para as Representações Pontifícias na Secretaria de Estado, minhas responsabilidades não se limitaram às Nunciaturas Apostólicas, mas também incluíram o pessoal da Cúria Romana (contratações, promoções, processos informativos sobre candidatos ao episcopado, etc.) eo exame de casos delicados, inclusive os referentes a cardeais e bispos, que foram confiados ao Delegado pelo Cardeal Secretário de Estado ou pelo Substituto da Secretaria de Estado.
Para dissipar as suspeitas insinuadas em vários artigos recentes, direi imediatamente que os núncios apostólicos nos Estados Unidos, Gabriel Montalvo e Pietro Sambi, ambos prematuramente falecidos, não deixaram de informar a Santa Sé imediatamente, tão logo souberam do Arcebispo McCarrick sobre o comportamento gravemente imoral com seminaristas e sacerdotes. De fato, de acordo com o que Núncio Pietro Sambi escreveu, o padre Bonifácio Ramsey, carta de O.P., datada de 22 de novembro de 2000, foi escrito a pedido do falecido núncio Montalvo. Na carta, o padre Ramsey, que havia sido professor no seminário diocesano de Newark desde o final dos anos 80 até 1996, afirma que houve um rumor recorrente no seminário de que o arcebispo “dividia sua cama com seminaristas”, convidando cinco de cada vez para passar o fim de semana com ele em sua casa de praia. E acrescentou que conhecia um certo número de seminaristas, alguns dos quais foram posteriormente ordenados sacerdotes para a Arquidiocese de Newark, que foram convidados para esta casa de praia e dividiram uma cama com o arcebispo.
O ofício que ocupei na época não foi informado de nenhuma medida tomada pela Santa Sé depois que essas acusações foram apresentadas por Núncio Montalvo no final de 2000, quando o cardeal Angelo Sodano era secretário de Estado.
Da mesma forma, o Núncio Sambi transmitiu ao Cardeal Secretário de Estado, Tarcisio Bertone, um Memorando de Acusação contra McCarrick pelo padre Gregory Littleton da diocese de Charlotte, que foi reduzido ao Estado laico por uma violação de menores, junto com dois documentos do o mesmo Littleton, no qual ele contou sua trágica história de abuso sexual pelo então Arcebispo de Newark e vários outros padres e seminaristas. O Núncio acrescentou que Littleton já havia enviado seu Memorando para cerca de vinte pessoas, incluindo autoridades judiciais civis e eclesiásticas, policiais e advogados, em junho de 2006, e que, portanto, era muito provável que as notícias fossem divulgadas em breve. Ele, portanto, pediu uma intervenção imediata da Santa Sé.
Ao redigir um memorando [1] sobre esses documentos que me foram confiados, como Delegado para as Representações Pontifícias, em 6 de dezembro de 2006, escrevi aos meus superiores, Cardeal Tarcisio Bertone e ao Substituto Leonardo Sandri, que os fatos atribuídos a McCarrick por Littleton eram de tal gravidade e vileza que provocavam perplexidade, um sentimento de desgosto, profunda tristeza e amargura no leitor, e que constituíam os crimes de sedução, solicitando atos depravados de seminaristas e sacerdotes, repetida e simultaneamente com várias pessoas, escárnio de um jovem seminarista que tentou resistir às seduções do arcebispo na presença de dois outros sacerdotes, a absolvição dos cúmplices nestes atos depravados, celebração sacrílega da Eucaristia com os mesmos sacerdotes depois de cometer tais atos.
Em meu memorando, que entreguei no mesmo dia 6 de dezembro de 2006 ao meu superior direto, o Substituto Leonardo Sandri, propus as seguintes considerações e linhas de ação aos meus superiores:
• Dado que parecia um novo escândalo de gravidade particular, como considerava um cardeal, ia ser adicionado aos muitos escândalos para a Igreja nos Estados Unidos,
• E que, desde que este assunto tinha a ver com um cardeal, e de acordo com a lata. 1405 § 1, n. 2, “ipsius Romani Pontificis dumtaxat ius est iudicandi”;
• Propus que fosse tomada uma medida exemplar contra o Cardeal, que pudesse ter uma função medicinal, evitar abusos futuros contra vítimas inocentes e aliviar o escândalo muito sério para os fiéis, que apesar de tudo continuaram a amar e a acreditar na Igreja.
Acrescentei que seria salutar se, por uma vez, a autoridade eclesiástica interviesse perante as autoridades civis e, se possível, antes que o escândalo tivesse surgido na imprensa. Isso poderia ter restaurado alguma dignidade a uma Igreja tão duramente julgada e humilhada por tantos atos abomináveis por parte de alguns pastores. Se isso fosse feito, a autoridade civil não teria mais que julgar um cardeal, mas um pastor com quem a Igreja já havia tomado medidas apropriadas para impedir que o cardeal abusasse de sua autoridade e continuasse a destruir vítimas inocentes.
Meu memorando de 6 de dezembro de 2006 foi mantido por meus superiores e nunca me foi devolvido com qualquer decisão real dos superiores sobre esse assunto.

Posteriormente, por volta de 21-23 de abril de 2008, a declaração do Papa Bento XVI sobre o padrão de crise dos abusos sexuais nos Estados Unidos, por Richard Sipe, foi publicada na internet, em richardsipe.com. Em 24 de abril, foi transmitido pelo Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal William Levada, ao Cardeal Secretário de Estado Tarcísio Bertone. Foi entregue a mim um mês depois, em 24 de maio de 2008.
No dia seguinte, entreguei um novo memorando ao novo Substituto, Fernando Filoni, que incluía o meu anterior, 6 de dezembro de 2006. Nele, resumi o documento de Richard Sipe, que terminou com este apelo respeitoso e sincero ao Papa Bento XVI: “Eu me aproximo de Sua Santidade com a devida reverência, mas com a mesma intensidade que motivou Peter Damian a apresentar ao seu antecessor, o Papa Leão IX, uma descrição da condição do clero durante seu tempo. Os problemas de que ele fala são semelhantes e tão grandes agora nos Estados Unidos quanto em Roma. Se Sua Santidade pedir, eu irei pessoalmente enviar para você uma documentação daquilo sobre o qual falei ”.
Encerrei meu memorando repetindo aos meus superiores que achava necessário intervir o quanto antes, retirando o cardeal do cardeal McCarrick e submetendo-o às sanções estabelecidas pelo Código de Direito Canônico, que também prevê redução ao estado laico.
Este segundo memorando meu também nunca foi devolvido ao Departamento de Pessoal, e fiquei muito consternado com meus superiores pela ausência inconcebível de qualquer medida contra o Cardeal, e pela contínua falta de qualquer comunicação comigo desde meu primeiro memorando em dezembro de 2006. .
Mas finalmente aprendi com certeza, através do Cardeal Giovanni Battista Re, então Prefeito da Congregação para os Bispos, que a Declaração corajosa e meritória de Richard Sipe teve o resultado desejado. O papa Bento 16 impôs às sanções do Cardeal McCarrick semelhantes às que lhe foram impostas pelo Papa Francisco: o cardeal deixaria o seminário onde ele estava morando, proibia-o de celebrar [a missa] em público, de participar de reuniões públicas, de dar palestras, viajar, com a obrigação de se dedicar a uma vida de oração e penitência.

Não sei quando o Papa Bento XVI tomou essas medidas contra McCarrick, seja em 2009 ou em 2010, porque, entretanto, fui transferido para o Governorato da Cidade do Vaticano, assim como não sei quem foi responsável por esse atraso incrível. Certamente não acredito que tenha sido o Papa Bento XVI, que, como Cardeal, havia denunciado repetidamente a corrupção presente na Igreja, e nos primeiros meses de seu pontificado já tomara uma firme posição contra a admissão no seminário de jovens com profundas tendências homossexuais. Creio que foi devido ao primeiro colaborador do Papa na época, o cardeal Tarcisio Bertone, que notoriamente favoreceu a promoção de homossexuais em posições de responsabilidade, e estava acostumado a administrar as informações que julgava apropriadas para transmitir ao papa.
Em todo caso, o que é certo é que o papa Bento XVI impôs as citadas sanções canônicas a McCarrick e que elas foram comunicadas a ele pelo núncio apostólico nos Estados Unidos, Pietro Sambi. Monsenhor Jean-François Lantheaume, então primeiro Conselheiro da Nunciatura em Washington e Encarregado de Negócios a.i. Após a morte inesperada do Núncio Sambi em Baltimore, me disse quando cheguei a Washington - e ele está pronto para testemunhar - sobre uma conversa tempestuosa, que durou mais de uma hora, que o Núncio Sambi teve com o Cardeal McCarrick que ele havia convocado para o Nunciatura. Monsenhor Lantheaume me disse que "a voz do Núncio podia ser ouvida até o final do corredor".
As mesmas disposições do Papa Bento XVI foram então comunicadas a mim pelo novo Prefeito da Congregação para os Bispos, Cardeal Marc Ouellet, em novembro de 2011, em uma conversa antes de minha partida para Washington, e foram incluídas entre as instruções da mesma Congregação para o novo Núncio.
Por sua vez, repeti-as ao Cardeal McCarrick no meu primeiro encontro com ele na Nunciatura. O cardeal, resmungando de maneira quase compreensível, admitiu que talvez tivesse cometido o erro de dormir na mesma cama com alguns seminaristas em sua casa de praia, mas disse isso como se não tivesse importância.
Os fiéis insistentemente se perguntam como foi possível que ele fosse designado para Washington, e como cardeal, e eles têm todo o direito de saber quem sabia e quem cobria seus crimes graves. Portanto, é meu dever revelar o que sei sobre isso, começando com a Cúria Romana.
O cardeal Angelo Sodano foi secretário de Estado até setembro de 2006: toda a informação foi comunicada a ele. Em novembro de 2000, Nunzio Montalvo enviou-lhe seu relatório, passando-lhe a carta do padre Bonifácio Ramsey, acima mencionada, na qual denunciava os sérios abusos cometidos por McCarrick.
Sabe-se que Sodano tentou encobrir o escândalo do padre Maciel até o fim. Ele até removeu o núncio na Cidade do México, Justo Mullor, que se recusou a ser cúmplice de seu esquema para cobrir Maciel e, em seu lugar, nomeou Sandri, então núncio da Venezuela, que estava disposto a colaborar no encobrimento. Sodano chegou ao ponto de emitir uma declaração à assessoria de imprensa do Vaticano em que se afirmava uma falsidade, ou seja, que o papa Bento 16 decidira que o caso Maciel deveria ser considerado fechado. Bento reagiu, apesar da vigorosa defesa de Sodano, e Maciel foi considerado culpado e irrevogavelmente condenado.
Foi a nomeação de McCarrick para Washington e como Cardeal a obra de Sodano, quando João Paulo II já estava muito doente? Nós não somos dados para saber. No entanto, é legítimo pensar assim, mas não acho que ele tenha sido o único responsável por isso. McCarrick frequentemente ia a Roma e fazia amigos em todos os lugares, em todos os níveis da Cúria. Se Sodano protegeu Maciel, como parece certo, não há razão para que ele não o fizesse para McCarrick, que, segundo muitos, tinha meios financeiros para influenciar decisões. Sua nomeação para Washington teve a oposição do então prefeito da Congregação para os Bispos, o cardeal Giovanni Battista Re. Na Nunciatura, em Washington, há uma nota, escrita em sua mão, na qual o cardeal Re se desassocia da indicação e declara que McCarrick foi o 14º na lista de Washington.
O relatório do Núncio Sambi, com todos os anexos, foi enviado ao Cardeal Tarcisio Bertone, como Secretário de Estado. Meus dois memorandos mencionados acima, de 6 de dezembro de 2006 e 25 de maio de 2008, também foram presumivelmente entregues a ele pelo Substituto. Como já foi mencionado, o Cardeal não teve dificuldade em apresentar insistentemente os candidatos episcopados conhecidos como homossexuais ativos - cito apenas o conhecido caso de Vincenzo de Mauro, que foi nomeado Arcebispo-Bispo de Vigevano e depois removido porque estava minando. seus seminaristas - e na filtragem e manipulação da informação que ele transmitiu ao Papa Bento XVI.
O cardeal Pietro Parolin, atual secretário de Estado, também foi cúmplice de encobrir os erros de McCarrick, que, após a eleição do Papa Francisco, ostentava abertamente suas viagens e missões a vários continentes. Em abril de 2014, o Washington Times publicou um relatório de primeira página sobre a viagem de McCarrick à República Centro-Africana e, em nome do Departamento de Estado, não menos. Como núncio em Washington, escrevi ao cardeal Parolin perguntando se as sanções impostas a McCarrick pelo papa Bento 16 ainda eram válidas. Ça va sans dire que minha carta nunca recebeu qualquer resposta!
O mesmo pode ser dito do Cardeal William Levada, antigo Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, dos Cardeais Marc Ouellet, Prefeito da Congregação para os Bispos, Lorenzo Baldisseri, ex-Secretário da mesma Congregação para os Bispos e Arcebispo Ilson de Jesus Montanari, atual secretário da mesma Congregação. Eles estavam todos conscientes, em razão de seu cargo, das sanções impostas pelo papa Bento XVI a McCarrick.
Os cardeais Leonardo Sandri, Fernando Filoni e Angelo Becciu, como Substitutos da Secretaria de Estado, conheciam em todos os detalhes a situação do Cardeal McCarrick.
Os Cardeais Giovanni Lajolo e Dominique Mamberti também não conseguiram saber. Como Secretárias de Relações com os Estados, participaram várias vezes por semana em reuniões colegiadas com o Secretário de Estado.
No que diz respeito à Cúria Romana, por enquanto vou parar por aqui, mesmo que os nomes de outros prelados no Vaticano sejam bem conhecidos, mesmo alguns muito próximos do Papa Francisco, como o Cardeal Francesco Coccopalmerio e o Arcebispo Vincenzo Paglia, que pertencem à corrente homossexual em favor da subversão da doutrina católica sobre a homossexualidade, uma corrente já denunciada em 1986 pelo cardeal Joseph Ratzinger, então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, na Carta aos Bispos da Igreja Católica sobre a Pastoral das pessoas homossexuais. Os cardeais Edwin Frederick O'Brien e Renato Raffaele Martino também pertencem à mesma corrente, embora com uma ideologia diferente. Outros pertencentes a esta corrente residem até mesmo no Domus Sanctae Marthae.
Agora para os Estados Unidos. Obviamente, o primeiro a ter sido informado das medidas tomadas pelo papa Bento 16 foi o sucessor de McCarrick em Washington, o cardeal Donald Wuerl, cuja situação está agora completamente comprometida pelas recentes revelações sobre seu comportamento como bispo de Pittsburgh.
É absolutamente impensável que Nunzio Sambi, que era uma pessoa extremamente responsável, leal, direto e explícito em seu modo de ser (um verdadeiro filho de Romagna), não falou com ele sobre isso. De qualquer forma, eu mesmo levantei o assunto com o cardeal Wuerl em várias ocasiões, e certamente não precisei entrar em detalhes porque ficou imediatamente claro para mim que ele estava plenamente ciente disso. Também me lembro em particular do fato de que tive que chamar sua atenção para isso, porque percebi que em uma publicação arquidiocesana, na contracapa em cores, havia um anúncio convidando jovens que pensavam ter uma vocação para o sacerdócio uma reunião com o cardeal McCarrick. Telefonei imediatamente ao cardeal Wuerl, que expressou sua surpresa para mim, dizendo que não sabia nada sobre esse anúncio e que o cancelaria. Se, como ele agora continua afirmando, ele não sabia nada sobre os abusos cometidos por McCarrick e as medidas tomadas pelo papa Bento 16, como sua resposta pode ser explicada?
Suas declarações recentes de que ele não sabia nada sobre isso, mesmo que a princípio ele astuciosamente se referisse à compensação pelas duas vítimas, são absolutamente risíveis. O cardeal está desavergonhado e reina para que seu chanceler, monsenhor Antonicelli, também se deite.
O cardeal Wuerl também mentiu claramente em outra ocasião. Após um evento moralmente inaceitável, autorizado pelas autoridades acadêmicas da Universidade de Georgetown, chamei a atenção de seu Presidente, Dr. John DeGioia, enviando-lhe duas cartas subseqüentes. Antes de encaminhá-los ao destinatário, para tratar adequadamente as coisas, entreguei pessoalmente uma cópia ao Cardeal com uma carta que eu havia escrito. O cardeal me disse que não sabia nada sobre isso. No entanto, ele não acusou o recebimento de minhas duas cartas, ao contrário do que ele costumava fazer. Mais tarde soube que o evento em Georgetown ocorrera há sete anos. Mas o Cardeal não sabia nada disso!
O cardeal Wuerl, bem ciente dos contínuos abusos cometidos pelo cardeal McCarrick e das sanções que lhe foram impostas pelo papa Bento 16, transgredindo a ordem do Papa, também permitiu que ele residisse em um seminário em Washington D.C. Ao fazê-lo, colocava outros seminaristas em risco.
O bispo Paul Bootkoski, emérito de Metuchen, e o arcebispo John Myers, emérito de Newark, encobriram os abusos cometidos por McCarrick em suas respectivas dioceses e compensaram duas de suas vítimas. Eles não podem negar e devem ser interrogados para revelar todas as circunstâncias e toda a responsabilidade em relação a este assunto.
O cardeal Kevin Farrell, que foi recentemente entrevistado pela mídia, também disse que não tinha a menor idéia sobre os abusos cometidos por McCarrick. Dado seu mandato em Washington, Dallas e agora Roma, acho que ninguém pode honestamente acreditar nele. Eu não sei se ele já foi perguntado se ele sabia sobre os crimes de Maciel. Se ele negasse isso, alguém acreditaria nele, já que ele ocupava posições de responsabilidade como membro dos Legionários de Cristo?
Com relação ao cardeal Sean O'Malley, eu simplesmente diria que suas últimas declarações sobre o caso McCarrick são desconcertantes e obscureceram totalmente sua transparência e credibilidade.
* * *
Minha consciência exige que eu também revele fatos que experimentei pessoalmente, em relação ao Papa Francisco, que têm um significado dramático, que como Bispo, compartilhando a responsabilidade colegiada de todos os bispos pela Igreja universal, não me permitem permanecer em silêncio, e que eu declaro aqui, pronto para reafirmá-los sob juramento, invocando a Deus como minha testemunha.
Nos últimos meses de seu pontificado, o Papa Bento XVI convocou uma reunião de todos os núncios apostólicos em Roma, como Paulo VI e São João Paulo II haviam feito em várias ocasiões. A data marcada para a audiência com o Papa foi sexta-feira, 21 de junho de 2013. O Papa Francisco manteve esse compromisso feito por seu antecessor. É claro que também vim para Roma de Washington. Foi meu primeiro encontro com o novo Papa eleito apenas três meses antes, após a renúncia do papa Bento 16.
Na manhã de quinta-feira, 20 de junho de 2013, fui ao Domus Sanctae Marthae, para juntar-me aos meus colegas que estavam hospedados lá. Assim que entrei no salão, encontrei o cardeal McCarrick, que usava a batina vermelha. Eu o cumprimentei respeitosamente como sempre fiz. Ele imediatamente me disse, em um tom entre ambíguo e triunfante: "O Papa me recebeu ontem, amanhã estou indo para a China".
Na época, eu não sabia nada de sua longa amizade com o cardeal Bergoglio e da parte importante que ele desempenhou em sua recente eleição, como o próprio McCarrick revelaria mais tarde em uma palestra na Universidade de Villanova e em uma entrevista ao National Catholic Reporter. Também nunca pensei no fato de ele ter participado das reuniões preliminares do recente conclave e do papel que ele pôde desempenhar como cardeal eleitor no conclave de 2005. Portanto, não percebi imediatamente o significado da mensagem criptografada que McCarrick havia comunicado para mim, mas isso ficaria claro para mim nos dias imediatamente seguintes.
No dia seguinte, a audiência com o Papa Francisco ocorreu. Depois de seu discurso, que foi parcialmente lido e parcialmente entregue, o Papa quis saudar todos os núncios um a um. Em arquivo único, lembro que estava entre os últimos. Quando chegou a minha vez, tive tempo de dizer-lhe: “Eu sou o núncio dos Estados Unidos”. Ele imediatamente me atacou com um tom de reprovação, usando estas palavras: “Os bispos nos Estados Unidos não devem ser ideologizado! Eles devem ser pastores! ”É claro que eu não estava em posição de pedir explicações sobre o significado de suas palavras e a maneira agressiva como ele me censurou. Eu tinha na mão um livro em português que o cardeal O'Malley havia me enviado para o papa alguns dias antes, dizendo-me “para que ele pudesse falar sobre seu português antes de ir ao Rio para a Jornada Mundial da Juventude”. Entreguei a ele imediatamente, e assim me libertei daquela situação extremamente desconcertante e embaraçosa.
No final da audiência, o Papa anunciou: “Aqueles de vocês que ainda estão em Roma no próximo domingo estão convidados a concelebrar comigo na Domus Sanctae Marthae.” Pensei naturalmente em continuar esclarecendo o mais rapidamente possível o que o papa pretendia. para me dizer.
No domingo, 23 de junho, antes da concelebração com o Papa, perguntei a monsenhor Ricca, que como encarregado da casa nos ajudou a colocar as vestes, se pudesse perguntar ao papa se poderia me receber em algum momento da semana seguinte. Como eu poderia ter retornado a Washington sem ter esclarecido o que o Papa queria de mim? No final da missa, enquanto o papa cumprimentava os poucos leigos, monsenhor Fabian Pedacchio, seu secretário argentino, aproximou-se e disse: “O Papa me disse para perguntar se você está livre agora!” Naturalmente, respondi que Eu estava à disposição do Papa e agradeci-lhe por ter me recebido imediatamente. O papa me levou ao primeiro andar de seu apartamento e disse: “Temos 40 minutos antes do Angelus”.
Comecei a conversa, perguntando ao papa o que ele pretendia me dizer com as palavras que ele me dirigira quando o cumprimentei na sexta-feira anterior. E o Papa, num tom muito diferente, amistoso, quase afetuoso, disse-me: “Sim, os Bispos nos Estados Unidos não devem ser ideologizados, não devem ser de direita como o Arcebispo de Filadélfia (o Papa fez não me dê o nome do arcebispo) eles devem ser pastores; e eles não devem ser de esquerda - e ele acrescentou, levantando ambos os braços - e quando eu digo de esquerda quero dizer homossexual. ”Claro, a lógica da correlação entre ser de esquerda e ser homossexual me escapou, mas eu não acrescentou mais nada.
Imediatamente depois, o Papa me perguntou de maneira enganosa: “Como é o Cardeal McCarrick?” Respondi-lhe com total franqueza e, se quisesse, com grande ingenuidade: “Santo Padre, não sei se conhece o Cardeal McCarrick. mas, se você perguntar à Congregação para os Bispos, há um dossiê tão espantoso sobre ele. Ele corrompeu gerações de seminaristas e sacerdotes e o papa Bento ordenou que ele se retirasse para uma vida de oração e penitência. ”O papa não fez o menor comentário sobre aquelas palavras muito graves e não demonstrou nenhuma expressão de surpresa em seu rosto. como se já soubesse do assunto há algum tempo, e ele imediatamente mudou de assunto. Mas então, qual era o propósito do papa em me fazer essa pergunta: “Como é o cardeal McCarrick?” Ele claramente queria descobrir se eu era um aliado de McCarrick ou não.
De volta a Washington tudo ficou muito claro para mim, graças também a um novo evento que ocorreu apenas alguns dias depois do meu encontro com o Papa Francisco. Quando o novo Bispo Mark Seitz tomou posse da Diocese de El Paso em 9 de julho de 2013, enviei o primeiro Conselheiro, Monsenhor Jean-François Lantheaume, enquanto eu fui a Dallas nesse mesmo dia para uma reunião internacional sobre Bioética. Quando voltou, monsenhor Lantheaume disse-me que em El Paso conhecera o cardeal McCarrick, que, ao afastá-lo, lhe disse quase as mesmas palavras que o Papa me dissera em Roma: “os bispos nos Estados Unidos não devem ser ideologizados, eles não devem ser de direita, devem ser pastores ... ”Fiquei espantado! Ficou claro, portanto, que as palavras de censura que o Papa Francisco me dirigira em 21 de junho de 2013 foram postas em sua boca no dia anterior pelo Cardeal McCarrick. Também a menção do papa “não como o arcebispo de Filadélfia” pode ser atribuída a McCarrick, porque houve um forte desacordo entre os dois sobre a admissão à comunhão de políticos pró-aborto. Em sua comunicação aos bispos, McCarrick manipulou uma carta do então cardeal Ratzinger que proibia dar-lhes comunhão. Na verdade, eu também sabia como certos cardeais, como Mahony, Levada e Wuerl, estavam intimamente ligados a McCarrick; eles se opuseram às nomeações mais recentes feitas pelo papa Bento 16 para cargos importantes como Filadélfia, Baltimore, Denver e San Francisco.
Não feliz com a armadilha que ele havia estabelecido para mim em 23 de junho de 2013, quando ele me perguntou sobre McCarrick, apenas alguns meses depois, na platéia que ele me concedeu em 10 de outubro de 2013, o Papa Francisco definiu um segundo para mim, desta vez a respeito de um segundo de seus protegidos, o cardeal Donald Wuerl. Ele me perguntou: "Do que o Cardeal Wuerl gosta, ele é bom ou ruim?" Eu respondi: "Santo Padre, eu não vou lhe dizer se ele é bom ou ruim, mas vou lhe contar dois fatos." Já mencionei acima, que dizem respeito ao descuido pastoral de Wuerl em relação aos desvios aberrantes da Universidade de Georgetown e ao convite da Arquidiocese de Washington aos jovens aspirantes ao sacerdócio para uma reunião com McCarrick! Mais uma vez o papa não mostrou qualquer reação.
Também ficou claro que, desde a época da eleição do Papa Francisco, McCarrick, agora livre de todas as restrições, sentia-se livre para viajar continuamente, para dar palestras e entrevistas. Em um esforço de equipe com o cardeal Rodriguez Maradiaga, ele se tornou o organizador de remarcações para as nomeações na Cúria e nos Estados Unidos, e o mais consultado no Vaticano para as relações com o governo Obama. É assim que se explica que, como membros da Congregação para os Bispos, o papa substituiu o cardeal Burke por Wuerl e imediatamente nomeou Cupich logo depois de ter sido nomeado cardeal. Com essas nomeações, a Nunciatura em Washington estava agora fora de cena na nomeação dos bispos. Além disso, ele nomeou o brasileiro Ilson de Jesus Montanari - o grande amigo de seu secretário particular argentino Fabian Pedacchio - como secretário da mesma Congregação para os Bispos e secretário do Colégio dos Cardeais, promovendo-o em um único salto de um simples oficial de esse departamento ao Arcebispo Secretário. Algo sem precedentes para uma posição tão importante!
As nomeações de Blase Cupich para Chicago e Joseph W. Tobin para Newark foram orquestradas por McCarrick, Maradiaga e Wuerl, unidos por um pacto perverso de abusos pelo primeiro e pelo menos de encobrimento de abusos pelos outros dois. Seus nomes não estavam entre os apresentados pela Nunciatura para Chicago e Newark.
Quanto a Cupich, não se pode deixar de notar sua arrogância ostensiva e a insolência com que ele nega as evidências que agora são óbvias para todos: que 80% dos abusos encontrados foram cometidos contra jovens adultos por homossexuais que estavam em uma relação de autoridade sobre suas vítimas.
Durante o discurso que deu quando tomou posse da Chicago See, na qual estive presente como representante do Papa, Cupich brincou que certamente não se deve esperar que o novo arcebispo ande sobre a água. Talvez fosse o suficiente para ele poder permanecer com os pés no chão e não tentar transformar a realidade de cabeça para baixo, cegado por sua ideologia pró-gay, como afirmou em uma recente entrevista à America Magazine. Exaltando sua especialidade na matéria, tendo sido presidente do Comitê de Proteção de Crianças e Jovens da USCCB, ele afirmou que o principal problema na crise de abuso sexual por parte do clero não é a homossexualidade, e que afirmar isso é apenas uma questão. maneira de desviar a atenção do problema real que é o clericalismo. Em apoio a essa tese, Cupich “estranhamente” fez referência aos resultados de pesquisas realizadas no auge da crise de abuso sexual de menores no início dos anos 2000, enquanto ele “abertamente” ignorou que os resultados dessa investigação foram totalmente negados por os subsequentes Relatórios Independentes da Faculdade John Jay de Justiça Criminal em 2004 e 2011, que concluíram que, em casos de abuso sexual, 81% das vítimas eram do sexo masculino. Na verdade, o padre Hans Zollner, SJ, vice-reitor da Pontifícia Universidade Gregoriana, presidente do Centro de Proteção da Criança e membro da Pontifícia Comissão para a Proteção de Menores, disse recentemente ao jornal La Stampa que “na maioria dos casos, é uma questão de abuso homossexual ”.
A nomeação de McElroy em San Diego também foi orquestrada de cima, com uma ordem peremptória criptografada para mim como Núncio, do cardeal Parolin: "Reserve a Sé de San Diego para McElroy". McElroy também estava ciente dos abusos de McCarrick, como pode ser visto de uma carta enviada a ele por Richard Sipe em 28 de julho de 2016.
Esses personagens estão intimamente associados a indivíduos pertencentes em particular à ala desviada da Companhia de Jesus, infelizmente hoje uma maioria, que já havia sido motivo de séria preocupação para Paulo VI e posteriores pontífices. Precisamos apenas considerar o padre Robert Drinan, S.J., que foi eleito quatro vezes para a Câmara dos Representantes, e foi um firme defensor do aborto; ou o padre Vincent O'Keefe, S.J., um dos principais promotores do The Land O'Lakes Statement de 1967, que comprometeu seriamente a identidade católica de universidades e faculdades nos Estados Unidos. Deve-se notar que McCarrick, então presidente da Universidade Católica de Porto Rico, também participou dessa tarefa inauspiciosa que era tão prejudicial à formação das consciências da juventude americana, intimamente associada como era com a ala desviada dos jesuítas.
Padre James Martin, SJ, aclamado pelas pessoas mencionadas acima, em particular Cupich, Tobin, Farrell e McElroy, nomeado Consultor da Secretaria de Comunicações, conhecido ativista que promove a agenda LGBT, escolhido para corromper os jovens que em breve reunir-se em Dublin para o Encontro Mundial das Famílias, nada mais é que um triste exemplo recente daquela ala desviada da Companhia de Jesus.
O Papa Francisco pediu repetidamente a total transparência na Igreja e para os bispos e fiéis atuarem com parrhesia. Os fiéis em todo o mundo também exigem isso dele de maneira exemplar. Ele deve declarar honestamente quando soube dos crimes cometidos por McCarrick, que abusou de sua autoridade com seminaristas e padres.
Em todo caso, o papa soube de mim em 23 de junho de 2013 e continuou a cobri-lo. Ele não levou em conta as sanções que o Papa Bento tinha imposto a ele e fez dele seu conselheiro de confiança junto com Maradiaga.
Este último [Maradiaga] está tão confiante na proteção do papa que pode descartar como “fofoca” os apelos sinceros de dezenas de seminaristas, que encontraram coragem para escrever-lhe depois que um deles tentou cometer suicídio por abuso homossexual no país. seminário.
A essa altura, os fiéis já entenderam bem a estratégia de Maradiaga: insultar as vítimas para salvar a si mesmo, acabar com o abismo de abusos de poder, má administração na propriedade da Igreja e desastres financeiros mesmo contra amigos íntimos, como no caso do embaixador de Honduras Alejandro Valladares, ex-decano do Corpo Diplomático da Santa Sé.
No caso do ex-bispo auxiliar Juan José Pineda, depois do artigo publicado no semanário L'Espresso em fevereiro passado, Maradiaga afirmou no jornal Avvenire: “Foi meu bispo auxiliar Pineda quem pediu a visitação, para "limpar" seu nome depois de ter sido submetido a muita calúnia. Agora, em relação a Pineda, a única coisa que foi tornada pública é que sua renúncia foi simplesmente aceita, fazendo com que qualquer responsabilidade possível de sua e Maradiaga desaparecessem em lugar algum.
Em nome da transparência tão aclamada pelo Papa, o relatório que o Visitador, o bispo argentino Alcides Casaretto, entregou há mais de um ano apenas e diretamente ao Papa, deve ser tornado público.
Finalmente, a recente nomeação como Substituto do Arcebispo Edgar Peña Parra também está conectada com Honduras, ou seja, com Maradiaga. De 2003 a 2007, Peña Parra trabalhou como conselheira na Nunciatura de Tegucigalpa. Como Delegado para as Representações Pontifícias, recebi informações preocupantes sobre ele.
Em Honduras, um escândalo tão grande quanto o do Chile está prestes a se repetir. O Papa defende seu homem, o cardeal Rodríguez Maradiaga, até o amargo fim, como fizera no Chile com o bispo Juan de la Cruz Barros, a quem ele próprio nomeara bispo de Osorno contra o conselho dos bispos chilenos. Primeiro ele insultou as vítimas de abuso. Então, somente quando foi forçado pela mídia, e uma revolta das vítimas e fiéis chilenos, ele reconheceu seu erro e pediu desculpas, ao declarar que tinha sido mal informado, causando uma situação desastrosa para a Igreja no Chile, mas continuando a proteger os dois cardeais chilenos Errazuriz e Ezzati.
Mesmo no trágico caso de McCarrick, o comportamento do Papa Francisco não foi diferente. Ele sabia pelo menos em 23 de junho de 2013 que McCarrick era um predador em série. Embora ele soubesse que ele era um homem corrupto, cobriu-o até o amargo fim; de fato, ele fez o conselho de McCarrick, que certamente não foi inspirado por boas intenções e por amor à Igreja. Foi somente quando ele foi forçado pelo relatório do abuso de um menor, novamente com base na atenção da mídia, que ele agiu [em relação a McCarrick] para salvar sua imagem na mídia.
Agora nos Estados Unidos um coro de vozes está aumentando especialmente dos fiéis leigos, e recentemente se juntaram vários bispos e padres, pedindo que todos aqueles que, por seu silêncio, encobrem o comportamento criminoso de McCarrick, ou que o usaram para avançar sua carreira ou promover suas intenções, ambições e poder na Igreja, deve renunciar.
Mas isso não será suficiente para curar a situação de comportamento imoral extremamente grave do clero: bispos e padres. Um tempo de conversão e penitência deve ser proclamado. A virtude da castidade deve ser recuperada no clero e nos seminários. A corrupção no mau uso dos recursos da Igreja e das ofertas dos fiéis deve ser combatida. A seriedade do comportamento homossexual deve ser denunciada. As redes homossexuais presentes na Igreja devem ser erradicadas, como escreveu recentemente Janet Smith, professora de Teologia Moral no Seminário Maior do Sagrado Coração, em Detroit. “O problema do abuso do clero”, escreveu ela, “não pode ser resolvido simplesmente pela renúncia de alguns bispos e, menos ainda, por diretrizes burocráticas. O problema mais profundo está nas redes homossexuais dentro do clero que devem ser erradicadas ”. Essas redes homossexuais, hoje difundidas em muitas dioceses, seminários, ordens religiosas etc., atuam sob a ocultação do sigilo e encontram-se com o poder dos tentáculos do polvo. e estrangular vítimas inocentes e vocações sacerdotais e estrangular toda a Igreja.
Imploro a todos, especialmente aos Bispos, que se manifestem a fim de derrotar essa conspiração de silêncio tão difundida e que denunciem os casos de abuso que conhecem à mídia e às autoridades civis.
Atentemos para a mensagem mais poderosa que São João Paulo II nos deixou como herança: não tenha medo! Não tenha medo!
Em sua homilia de 2008 na festa da Epifania, o Papa Bento XVI nos lembrou que o plano de salvação do Pai havia sido plenamente revelado e realizado no mistério da morte e ressurreição de Cristo, mas precisa ser bem-vindo na história humana, que é sempre um história de fidelidade da parte de Deus e infelizmente também de infidelidade por parte de nós homens. A Igreja, depositária da bênção da Nova Aliança, assinada no sangue do Cordeiro, é santa, mas composta de pecadores, como Santo Ambrósio escreveu: a Igreja é "imaculada ex maculatis", ela é santa e imaculada, embora Em sua jornada terrena, ela é composta de homens manchados de pecado.
Quero relembrar essa infalível verdade da santidade da Igreja para as muitas pessoas que foram tão profundamente escandalizadas pelo comportamento abominável e sacrílego do ex-arcebispo de Washington, Theodore McCarrick; pela grave e desconcertante e pecaminosa conduta do Papa Francisco e pela conspiração do silêncio de tantos pastores, e que são tentados a abandonar a Igreja, desfigurados por tantas ignomínias. No Angelus de domingo, 12 de agosto de 2018, o papa Francisco disse estas palavras: “Todo mundo é culpado pelo bem que poderia ter feito e não fez ... Se não nos opomos ao mal, nós o alimentamos tacitamente. Precisamos intervir onde o mal está se espalhando; porque o mal se espalha, onde faltam cristãos ousados que se opõem ao mal com o bem ”. Se isto é corretamente considerado uma séria responsabilidade moral para todo crente, quanto mais grave é para o supremo pastor da Igreja, que no caso de McCarrick não apenas fez isso. não se opõe ao mal, mas associa-se a fazer o mal com alguém que ele sabe ser profundamente corrupto. Ele seguiu o conselho de alguém que ele conhecia bem como pervertido, multiplicando exponencialmente com sua autoridade suprema o mal feito por McCarrick. E quantos outros pastores malvados é Francisco que continua a sustentar-se na destruição ativa da Igreja!
Francisco está abdicando do mandato que Cristo deu a Pedro para confirmar os irmãos. De fato, por sua ação, ele os dividiu, levou-os ao erro e encorajou os lobos a continuarem separando as ovelhas do rebanho de Cristo.
Neste momento extremamente dramático para a Igreja universal, ele deve reconhecer seus erros e, seguindo o princípio proclamado de tolerância zero, o Papa Francisco deve ser o primeiro a dar um bom exemplo para os cardeais e bispos que encobrem os abusos de McCarrick e se demitem com todos eles.
Mesmo com desânimo e tristeza pela enormidade do que está acontecendo, não percamos a esperança! Sabemos bem que a grande maioria dos nossos pastores vive sua vocação sacerdotal com fidelidade e dedicação.
É em momentos de grande provação que a graça do Senhor é revelada em abundância e torna Sua misericórdia ilimitada disponível a todos; mas é concedido somente àqueles que estão verdadeiramente arrependidos e sinceramente propõem emendar suas vidas. Este é um momento favorável para a Igreja confessar seus pecados, converter-se e fazer penitência.
Rezemos todos pela Igreja e pelo Papa, lembremo-nos de quantas vezes nos pediu para rezar por ele!
Vamos todos renovar a fé na Igreja, nossa Mãe: "Eu acredito em uma igreja santa, católica e apostólica!"
Cristo nunca abandonará Sua Igreja! Ele a gerou em Seu Sangue e continuamente a revive com Seu Espírito!
Maria, Mãe da Igreja, rogai por nós!
Maria, Virgem e Rainha, Mãe do Rei da Glória, rogai por nós!
Roma, 22 de agosto de 2018
Rainha da bem-aventurada Virgem Maria