Papa Francisco, Falso Profeta?

É difícil encontrar quem não goste do Papa Francisco. Ele é bonachão, gente boa, humilde, amigo dos pobres, não gosta de riquezas e opulências, não implica com os homossexuais e nem com os abortistas. Dizem até que ele vai andar de fusca, e como se pode ver na foto acima, gosta de coisas simples. Maravilha, não é mesmo?

E se eu lhe disser que o Papa Francisco veio para destruir a igreja católica e blasfemar contra Cristo, você acreditaria? É verdade, e é como católico que eu lhe digo isso.

Francisco é o representante da maçonaria infiltrada na igreja, que finalmente conseguiu eleger o seu papa. É duro dizer, mas o demônio chegou ao papado. Ele é a besta do Apocalipse 13-11 ”que se veste como um cordeiro (símbolo de Cristo), mas fala como um dragão” (blasfema contra Deus).

Você lembra o que Paulo VI disse? “A fumaça de satanás de infiltrou na igreja”. E agora chegou ao seu vértice.

João Paulo I foi assassinado com apenas trinta dias de pontificado, lembra? Tentaram matar João Paulo II logo no início de seu pontificado com um tiro à queima roupa, lembra? E Bento XVI, coitado, foi tão perseguido que acabou tendo que renunciar, como se fosse um incompetente. Escândalos e mais escândalos estouraram em seu pontificado. Até seus documentos pessoais foram roubados, para poder chantageá-lo.

E agora com Francisco não existem mais escândalos sexuais nem financeiros. A mídia, controlada pela maçonaria o está endeusando, fazendo dele um ídolo, um líder inovador, um mito. Reis, rainhas e governantes têm vindo beijar o seu anel, em reverência a “sua santidade”. Que mudança brusca, não é mesmo?

Mas o que deseja Francisco? É simples: a luta entre Deus e o diabo continua. Como o diabo sabe que nada pode contra Deus, passar um tempinho sentado na cadeira de Pedro já está bom, pois de lá ele pode “abrir a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar o seu nome, o seu tabernáculo e os habitantes do céu” (Apoc. 13-6).

Outra missão de Francisco é facilitar o surgimento do anticristo, pois ele trabalha segundo as ordens deste, pois está sob sua vigilância, como vemos em Apocalipse 13-12. Foi primeiro preciso “ferir o pastor” (Zacarias 13,7), ou seja tirar Bento XVI, para que as ovelhas fossem dispersas (os fies). A partir de agora haverá uma grande confusão e divisão dentro da igreja católica e no mundo todo, e no meio desta confusão surge o anticristo apoiado por Francisco, que aliás já declarou que o microchip (marca da besta) é benéfico para a humanidade, não existindo na Bíblia nada que impeça o seu uso (será que Francisco já leu o Apocalipse alguma vez?)

Outra missão suja de Francisco: promover o aborto e o homossexualismo no mundo. Estes dois pecados são abominações e dão poder à satanás. É por isso que tem dinheiro à vontade para promover parada gay no mundo todo e para praticar o aborto. No Brasil o próprio governo paga o médico para a mulher que queira abortar. Recentemente Francisco afirmou que os católicos são “obcecados” com o aborto e o homossexualismo. Sublimarmente ele disse: “esqueçam aborto e homossexualismo”. Aliás, quando esteve no Brasil Francisco não fez nada para evitar o aborto, cuja lei já estava pronta, e que agora foi assinada por Dilma.

Francisco está usando mensagens sublimares, para blasfemar contra a igreja, para ser mais claro, para avacalhar mesmo com ela.

Quando perguntado pela repórter o que achava do lobby gay dentro do vaticano, Francisco respondeu: “ser gay não tem problema”. E deu uma grande pausa. E depois continuou: “o problema é o lobby gay”.

A mensagem sublimarmente passada: o homossexualismo está liberado. Resultado: explosão do homossexualismo no mundo, tendo sido Francisco eleito o “homem do ano”, pela maior revista gay dos estados unidos. Eu já vi, na missa, vários casais gays se acariciando como se fosse a coisa mais normal do mundo. E ninguém pode falar nada, pois Francisco liberou, mesmo que sublimarmente.

Mas o pior de tudo é que Francisco está atentando contra o sacrifício de Cristo na Cruz. A blasfêmia maior de todas é a de negar o culto devido só a Deus para dá-lo às criaturas e ao próprio satanás.

Cristo derramou seu sangue na cruz para nos salvar. Foi para pagar o pecado de Adão e nos reconduzir ao Pai que Cristo se sacrificou por nós.

Agora, Francisco está anulando o sacrifício de Cristo. Recentemente ele disse: “não é preciso converter ninguém. Ajude o pobre e vá embora”.

Esta afirmação pode parecer bonita e caridosa, porém, ela elimina o sacrifício de Cristo.

Ajudar o pobre, o menor abandonado, o doente, a viúva desamparada e todos aqueles que precisam, é uma conseqüência do amor à Deus. Se amo à Deus, também amo ao meu próximo, e consequentemente o ajudo naquilo que ele precisa. Enquanto esteve na terra, Cristo ajudou intensamente os necessitados. Ajudar ao próximo é uma excelente atitude, que vai ajudar no nosso julgamento diante do Pai, pois “seremos julgados pelas nossas obras” (Rom 2-6).

Mas veja bem, o que salva não é a caridade. Jesus quando enviou os doze apóstolos disse: “Ide ao mundo e pregai o evangelho à toda criatura da terra. Aquele que crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer será condenado” (Marcos 16-16).

Cuidado, você pode passar a vida toda fazendo caridade e ir para o inferno.

E é isso que o papa Francisco quer, lhe levar para o inferno. Ele quer tirar Cristo do centro e colocar os pobres, mas pobre não salva ninguém, quem salva é Cristo.

Outra armação pesada de Francisco: “todas as religiões levam a Deus”. Parece bonito não é mesmo? Assim sendo, você pode ir na macumba, que lá você irá encontrar a Deus também.

Mas pense nisto: só Cristo morreu na cruz, logo, o caminho para o céu, é somente através dele. Você já viu algum Buda crucificado? Maomé foi pra cruz? E Alan Kardec, passou por lá? Veja o que disse o próprio Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida;ninguém vem ao Pai senão por mim (João 14,6).

Repetindo o que disse Jesus:” Ninguém vem ao pai senão por mim”.

Cuidado: quando Francisco anunciar a criação da igreja ecumênica mundial, unindo todas as religiões, não caia na lábia dele. O que ele quer é lhe afastar de Cristo e levá-lo à Satanás.

Aqui novamente Francisco está querendo lhe levar para o inferno. Siga um caminho diferente ao de Cristo e você vai ver onde vai parar.

Aliás, recentemente Francisco disse que o inferno não existe mais. O que ele quer, é que você não creia mais na existência do inferno, para lhe mandar para lá.

“Roma perderá a fé, e converter-se-á na sede do anticristo". Sabe quem disse isto? Parece coisa de fanático, não é mesmo? Mas esta afirmação é de Maria, mãe de Jesus e nossa, em La salette, França em 1846, aparição reconhecida pela igreja. Veja a mensagem completa (http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/366/Os-Segredos-de-La-Salette), você vai se surpreender.

Na verdade, a partir de La Salette, Maria antecipou o que iria acontecer no mundo. Em Fátima, Portugal, em 1917, Maria disse que o demônio se infiltraria até o vértice na igreja, além de ter previsto o fim da primeira guerra, a expansão do comunismo e o início da segunda guerra. Acredita-se que o fato do demônio ter chegado ao papado, faça parte do terceiro segredo de Fátima, que na verdade não foi divulgado.

Em Akita, Japão em 1973 Nossa Senhora disse: "O Diabo se infiltrará até mesmo na Igreja de tal um modo que haverá cardeais contra cardeais, e bispos contra bispos. Serão desprezados os padres que me veneram e terão opositores em todos os lugares. Haverá vandalismo nas Igrejas e altares. A Igreja estará cercada de asseclas do demônio que conduzirá muitos padres a lhe consagrar a alma e abandonar o serviço do Senhor".

Eu já vi dois padres, em uma emissora católica, em rede nacional, incentivar o casamento civil gay, e ainda citam as encíclicas do papa Francisco para justificar tal abominação. O que os padres não dizem, é que os afeminados vão para o inferno, pois “não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus” (1Cor 6, 9-10), e também Apoc 21.8: Os tíbios, os infiéis, os depravados, os homicidas, os impuros, os maléficos, os idólatras e todos os mentirosos terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte. Se você ler as mensagens marianas como La Salette, Akita, Fátima, Lourdes e outras, vai se surpreender com o que Maria tem dito. O problema é que Deus e sua mãe foram esquecidos por esta geração.

Assim sendo, o aviso foi dado. Muita coisa ainda vai acontecer daqui para frente. Fique atento pois Cristo realmente está voltando para instalar seu definitivo reino de amor. Não fique de fora.

Movimento de Resistência Católica Viva Bento XVI

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domingo, 26 de agosto de 2018

CARDEAL ACUSA PAPA FRANCISCO DE ENCOBRIR ABUSOS SEXUAIS


OBS. Como tenho sempre afirmado, e desde muitos anos, esta questão do homossexualismo grassante entre os membros do clero, baixo e principalmente o alto, os bispos e cardeais, mostra a hedionda face da prostituta escarlate denunciada em Apocalipse 17 - cardeais que vestem o vermelho - que se movimenta com vigor tremendo, com astúcia diabólica e por força de satanás, e isso com um poder tal que literlmente comanda a Igreja, se apossou da verdadeira e criou uma falsa, operando, entretanto, como se fosse ela a verdadeira. Cinismo hediondo é o de Gog que vem diante da TV se dizer chocado e reconhecendo os abusos de bispos homossexuais, enquanto dá guarida a clérigos celerados que defendem a causa gay e os nomeia para cargos importtantes no Vaticano. Se estarreçam com estas denuncias, mas não abandonem a verdadeira Esposa de Cristo, antes a defendamois, contra esta peste maldita. No final Deus os destruirá!
O papa Francisco encobriu o abuso de McCarrick, ex-núncio dos EUA testemunha (TEXTO OFICIAL)

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ROMA, 25 de agosto de 2018 (LifeSiteNews) - O que você está prestes a ler é o explosivo testemunho do ex-núncio apostólico nos Estados Unidos, implicando o Papa Francisco e vários prelados sênior em encobrir o suposto abuso sexual de padres e seminaristas do Arcebispo Theodore McCarrick. .
Em uma declaração escrita extraordinária de 11 páginas (veja o texto oficial em inglês abaixo), o arcebispo Carlo Maria Viganò, 77 anos, afirma que o papa Francisco sabia sobre as severas sanções canônicas impostas a McCarrick pelo papa Bento XVI, mas optou por revogá-las.

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Arcebispo Carlo Maria Viganò no Fórum da Vida de Roma em 18 de maio de 2018. Steve Jalsevac / LifeSiteNews
Em seu testemunho, datado de 22 de agosto, o arcebispo Viganò, que serviu como núncio apostólico em Washington DC de 2011 a 2016, afirma que no final dos anos 2000, Bento XVI "impôs sanções ao Cardeal McCarrick semelhantes às que hoje lhe foram impostas pelo Papa Francisco". E que Viganò pessoalmente falou com Francisco sobre a gravidade do abuso de McCarrick logo após sua eleição em 2013.
Mas ele diz que Francisco “continuou a cobri-lo” e não apenas “não levou em conta as sanções que o Papa Bento tinha imposto a ele”, mas também fez de McCarrick “seu conselheiro de confiança” que o ajudou a nomear vários bispos nos Estados Unidos, incluindo os cardeais Blase Cupich de Chicago e Joseph Tobin de Newark.
O arcebispo Viganò também envolve os cardeais Sodano, Bertone e Parolin no encobrimento e insiste que vários outros cardeais e bispos estavam bem cientes, incluindo o cardeal Donald Wuerl, sucessor de McCarrick como arcebispo de Washington D.C.
"Eu mesmo mencionei o assunto com o cardeal Wuerl em várias ocasiões, e certamente não precisei entrar em detalhes porque ficou imediatamente claro para mim que ele estava plenamente ciente disso", escreve ele. As recentes declarações do Cardeal Wuerl de que ele não sabia nada sobre isso ... são absolutamente risíveis. Ele mente vergonhosamente.
“O cardeal Wuerl, bem ciente dos contínuos abusos cometidos pelo cardeal McCarrick e das sanções impostas pelo papa Bento 16, transgredindo a ordem do papa, também permitiu que ele residisse em um seminário em Washington. Ao fazer isso, ele colocou outros seminaristas em risco. ”, atesta.
Uma figura amplamente respeitada, o arcebispo Vigano diz que sua “consciência dita” que a verdade seja conhecida como “a corrupção chegou ao topo da hierarquia da Igreja”. Ele termina o seu testemunho chamando o Papa Francisco e todos aqueles implicados na encobrimento de abuso de McCarrick para renunciar.

Em comentários ao LifeSiteNews de 25 de agosto, o arcebispo Viganò disse: “A principal razão pela qual estou revelando esta notícia agora é por causa da situação trágica da Igreja, que só pode ser reparada pela verdade completa, assim como ela foi gravemente ferida. pelos abusos e encobrimentos. Eu faço isso para parar o sofrimento das vítimas e para prevenir novas vítimas e proteger a Igreja: somente a verdade pode libertá-la ”.
Viganò disse que a segunda razão pela qual escolheu escrever o seu testemunho é "descarregar a minha consciência perante Deus das minhas responsabilidades como Bispo da Igreja universal. Eu sou um homem velho e eu quero apresentar-me a Deus com a consciência limpa.
“Os segredos da Igreja, inclusive os pontifícios”, disse ele, “não são tabus. Eles são instrumentos para proteger Ela e seus filhos de seus inimigos. Os segredos não devem ser usados para conspirações ”.
“O povo de Deus tem o direito de conhecer toda a verdade, também a respeito de seus pastores. Eles têm o direito de serem guiados por bons pastores. Para poder confiar neles e amá-los, eles precisam conhecê-los abertamente em transparência e verdade como eles realmente são. Um padre deve ser uma luz no castiçal sempre e em todos os lugares e para todos. ”
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Aqui abaixo está o texto oficial na íntegra do Testemunho do Arcebispo Carlo Maria Viganò.
BREAKING: Ex-núncio papal em Washington, Carlo Maria Viganò emite um "Testemunho" que Jorge Bergoglio sabia sobre o pervertido Theodore McCarrick e encobriu tudo.
Senhor Jesus Cristo, envie Tua proteção ao seu servo Carlo Maria Viganò e proteja-o de seus inimigos.
São Miguel Arcanjo, nos defenda em batalha.
TESTEMUNHO
de
Sua Excelência Carlo Maria Viganò
Arcebispo Titular de Ulpiana
Núncio Apostólico
Neste momento trágico para a Igreja em várias partes do mundo - Estados Unidos, Chile, Honduras, Austrália, etc. - os bispos têm uma responsabilidade muito grave. Estou pensando em particular nos Estados Unidos da América, onde fui enviado como Núncio Apostólico pelo Papa Bento XVI em 19 de outubro de 2011, a festa memorial dos primeiros mártires norte-americanos. Os Bispos dos Estados Unidos são chamados, e eu com eles, a seguir o exemplo destes primeiros mártires que trouxeram o Evangelho às terras da América, para serem testemunhas credíveis do incomensurável amor de Cristo, o Caminho, a Verdade e o Vida.
Bispos e sacerdotes, abusando de sua autoridade, cometeram crimes horrendos em detrimento de seus fiéis, menores, vítimas inocentes e jovens ansiosos por oferecer suas vidas à Igreja, ou por seu silêncio não impediram que tais crimes continuem sendo perpetrados. .
Para restaurar a beleza da santidade na face da Noiva de Cristo, que é terrivelmente desfigurada por tantos crimes abomináveis, e se realmente queremos libertar a Igreja do fétido pântano em que ela caiu, devemos ter a coragem de derrubar a cultura do segredo e confessar publicamente as verdades que mantivemos ocultas. Precisamos derrubar a conspiração de silêncio com que bispos e padres se protegeram à custa de seus fiéis, uma conspiração de silêncio que, aos olhos do mundo, arrisca fazer a Igreja parecer uma seita, uma conspiração de silêncio não tão diferente. do que prevalece na máfia. "Tudo o que disserem no escuro ... será proclamado dos telhados" (Lc 12: 3).
Eu sempre acreditei e esperei que a hierarquia da Igreja pudesse encontrar dentro de si os recursos espirituais e a força para contar toda a verdade, para emendar e renovar-se. É por isso que, apesar de eu ter sido repetidamente solicitado a fazê-lo, sempre evitei fazer declarações à mídia, mesmo quando teria sido meu direito fazê-lo, a fim de me defender das calúnias publicadas sobre mim, mesmo prelados do alto escalão da Cúria Romana. Mas agora que a corrupção atingiu o topo da hierarquia da Igreja, minha consciência determina que eu revele essas verdades sobre o caso de partir o coração do Arcebispo Emérito de Washington, Theodore McCarrick, que eu vim a conhecer no curso de os deveres que me foram confiados por São João Paulo II, como Delegado para as Representações Pontifícias, de 1998 a 2009, e pelo Papa Bento XVI, como Núncio Apostólico nos Estados Unidos da América, de 19 de outubro de 2011 até o final de maio de 2016.
Como Delegado para as Representações Pontifícias na Secretaria de Estado, minhas responsabilidades não se limitaram às Nunciaturas Apostólicas, mas também incluíram o pessoal da Cúria Romana (contratações, promoções, processos informativos sobre candidatos ao episcopado, etc.) eo exame de casos delicados, inclusive os referentes a cardeais e bispos, que foram confiados ao Delegado pelo Cardeal Secretário de Estado ou pelo Substituto da Secretaria de Estado.
Para dissipar as suspeitas insinuadas em vários artigos recentes, direi imediatamente que os núncios apostólicos nos Estados Unidos, Gabriel Montalvo e Pietro Sambi, ambos prematuramente falecidos, não deixaram de informar a Santa Sé imediatamente, tão logo souberam do Arcebispo McCarrick sobre o comportamento gravemente imoral com seminaristas e sacerdotes. De fato, de acordo com o que Núncio Pietro Sambi escreveu, o padre Bonifácio Ramsey, carta de O.P., datada de 22 de novembro de 2000, foi escrito a pedido do falecido núncio Montalvo. Na carta, o padre Ramsey, que havia sido professor no seminário diocesano de Newark desde o final dos anos 80 até 1996, afirma que houve um rumor recorrente no seminário de que o arcebispo “dividia sua cama com seminaristas”, convidando cinco de cada vez para passar o fim de semana com ele em sua casa de praia. E acrescentou que conhecia um certo número de seminaristas, alguns dos quais foram posteriormente ordenados sacerdotes para a Arquidiocese de Newark, que foram convidados para esta casa de praia e dividiram uma cama com o arcebispo.
O ofício que ocupei na época não foi informado de nenhuma medida tomada pela Santa Sé depois que essas acusações foram apresentadas por Núncio Montalvo no final de 2000, quando o cardeal Angelo Sodano era secretário de Estado.
Da mesma forma, o Núncio Sambi transmitiu ao Cardeal Secretário de Estado, Tarcisio Bertone, um Memorando de Acusação contra McCarrick pelo padre Gregory Littleton da diocese de Charlotte, que foi reduzido ao Estado laico por uma violação de menores, junto com dois documentos do o mesmo Littleton, no qual ele contou sua trágica história de abuso sexual pelo então Arcebispo de Newark e vários outros padres e seminaristas. O Núncio acrescentou que Littleton já havia enviado seu Memorando para cerca de vinte pessoas, incluindo autoridades judiciais civis e eclesiásticas, policiais e advogados, em junho de 2006, e que, portanto, era muito provável que as notícias fossem divulgadas em breve. Ele, portanto, pediu uma intervenção imediata da Santa Sé.
Ao redigir um memorando [1] sobre esses documentos que me foram confiados, como Delegado para as Representações Pontifícias, em 6 de dezembro de 2006, escrevi aos meus superiores, Cardeal Tarcisio Bertone e ao Substituto Leonardo Sandri, que os fatos atribuídos a McCarrick por Littleton eram de tal gravidade e vileza que provocavam perplexidade, um sentimento de desgosto, profunda tristeza e amargura no leitor, e que constituíam os crimes de sedução, solicitando atos depravados de seminaristas e sacerdotes, repetida e simultaneamente com várias pessoas, escárnio de um jovem seminarista que tentou resistir às seduções do arcebispo na presença de dois outros sacerdotes, a absolvição dos cúmplices nestes atos depravados, celebração sacrílega da Eucaristia com os mesmos sacerdotes depois de cometer tais atos.
Em meu memorando, que entreguei no mesmo dia 6 de dezembro de 2006 ao meu superior direto, o Substituto Leonardo Sandri, propus as seguintes considerações e linhas de ação aos meus superiores:
• Dado que parecia um novo escândalo de gravidade particular, como considerava um cardeal, ia ser adicionado aos muitos escândalos para a Igreja nos Estados Unidos,
• E que, desde que este assunto tinha a ver com um cardeal, e de acordo com a lata. 1405 § 1, n. 2, “ipsius Romani Pontificis dumtaxat ius est iudicandi”;
• Propus que fosse tomada uma medida exemplar contra o Cardeal, que pudesse ter uma função medicinal, evitar abusos futuros contra vítimas inocentes e aliviar o escândalo muito sério para os fiéis, que apesar de tudo continuaram a amar e a acreditar na Igreja.
Acrescentei que seria salutar se, por uma vez, a autoridade eclesiástica interviesse perante as autoridades civis e, se possível, antes que o escândalo tivesse surgido na imprensa. Isso poderia ter restaurado alguma dignidade a uma Igreja tão duramente julgada e humilhada por tantos atos abomináveis por parte de alguns pastores. Se isso fosse feito, a autoridade civil não teria mais que julgar um cardeal, mas um pastor com quem a Igreja já havia tomado medidas apropriadas para impedir que o cardeal abusasse de sua autoridade e continuasse a destruir vítimas inocentes.
Meu memorando de 6 de dezembro de 2006 foi mantido por meus superiores e nunca me foi devolvido com qualquer decisão real dos superiores sobre esse assunto.

Posteriormente, por volta de 21-23 de abril de 2008, a declaração do Papa Bento XVI sobre o padrão de crise dos abusos sexuais nos Estados Unidos, por Richard Sipe, foi publicada na internet, em richardsipe.com. Em 24 de abril, foi transmitido pelo Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal William Levada, ao Cardeal Secretário de Estado Tarcísio Bertone. Foi entregue a mim um mês depois, em 24 de maio de 2008.
No dia seguinte, entreguei um novo memorando ao novo Substituto, Fernando Filoni, que incluía o meu anterior, 6 de dezembro de 2006. Nele, resumi o documento de Richard Sipe, que terminou com este apelo respeitoso e sincero ao Papa Bento XVI: “Eu me aproximo de Sua Santidade com a devida reverência, mas com a mesma intensidade que motivou Peter Damian a apresentar ao seu antecessor, o Papa Leão IX, uma descrição da condição do clero durante seu tempo. Os problemas de que ele fala são semelhantes e tão grandes agora nos Estados Unidos quanto em Roma. Se Sua Santidade pedir, eu irei pessoalmente enviar para você uma documentação daquilo sobre o qual falei ”.
Encerrei meu memorando repetindo aos meus superiores que achava necessário intervir o quanto antes, retirando o cardeal do cardeal McCarrick e submetendo-o às sanções estabelecidas pelo Código de Direito Canônico, que também prevê redução ao estado laico.
Este segundo memorando meu também nunca foi devolvido ao Departamento de Pessoal, e fiquei muito consternado com meus superiores pela ausência inconcebível de qualquer medida contra o Cardeal, e pela contínua falta de qualquer comunicação comigo desde meu primeiro memorando em dezembro de 2006. .
Mas finalmente aprendi com certeza, através do Cardeal Giovanni Battista Re, então Prefeito da Congregação para os Bispos, que a Declaração corajosa e meritória de Richard Sipe teve o resultado desejado. O papa Bento 16 impôs às sanções do Cardeal McCarrick semelhantes às que lhe foram impostas pelo Papa Francisco: o cardeal deixaria o seminário onde ele estava morando, proibia-o de celebrar [a missa] em público, de participar de reuniões públicas, de dar palestras, viajar, com a obrigação de se dedicar a uma vida de oração e penitência.

Não sei quando o Papa Bento XVI tomou essas medidas contra McCarrick, seja em 2009 ou em 2010, porque, entretanto, fui transferido para o Governorato da Cidade do Vaticano, assim como não sei quem foi responsável por esse atraso incrível. Certamente não acredito que tenha sido o Papa Bento XVI, que, como Cardeal, havia denunciado repetidamente a corrupção presente na Igreja, e nos primeiros meses de seu pontificado já tomara uma firme posição contra a admissão no seminário de jovens com profundas tendências homossexuais. Creio que foi devido ao primeiro colaborador do Papa na época, o cardeal Tarcisio Bertone, que notoriamente favoreceu a promoção de homossexuais em posições de responsabilidade, e estava acostumado a administrar as informações que julgava apropriadas para transmitir ao papa.
Em todo caso, o que é certo é que o papa Bento XVI impôs as citadas sanções canônicas a McCarrick e que elas foram comunicadas a ele pelo núncio apostólico nos Estados Unidos, Pietro Sambi. Monsenhor Jean-François Lantheaume, então primeiro Conselheiro da Nunciatura em Washington e Encarregado de Negócios a.i. Após a morte inesperada do Núncio Sambi em Baltimore, me disse quando cheguei a Washington - e ele está pronto para testemunhar - sobre uma conversa tempestuosa, que durou mais de uma hora, que o Núncio Sambi teve com o Cardeal McCarrick que ele havia convocado para o Nunciatura. Monsenhor Lantheaume me disse que "a voz do Núncio podia ser ouvida até o final do corredor".
As mesmas disposições do Papa Bento XVI foram então comunicadas a mim pelo novo Prefeito da Congregação para os Bispos, Cardeal Marc Ouellet, em novembro de 2011, em uma conversa antes de minha partida para Washington, e foram incluídas entre as instruções da mesma Congregação para o novo Núncio.
Por sua vez, repeti-as ao Cardeal McCarrick no meu primeiro encontro com ele na Nunciatura. O cardeal, resmungando de maneira quase compreensível, admitiu que talvez tivesse cometido o erro de dormir na mesma cama com alguns seminaristas em sua casa de praia, mas disse isso como se não tivesse importância.
Os fiéis insistentemente se perguntam como foi possível que ele fosse designado para Washington, e como cardeal, e eles têm todo o direito de saber quem sabia e quem cobria seus crimes graves. Portanto, é meu dever revelar o que sei sobre isso, começando com a Cúria Romana.
O cardeal Angelo Sodano foi secretário de Estado até setembro de 2006: toda a informação foi comunicada a ele. Em novembro de 2000, Nunzio Montalvo enviou-lhe seu relatório, passando-lhe a carta do padre Bonifácio Ramsey, acima mencionada, na qual denunciava os sérios abusos cometidos por McCarrick.
Sabe-se que Sodano tentou encobrir o escândalo do padre Maciel até o fim. Ele até removeu o núncio na Cidade do México, Justo Mullor, que se recusou a ser cúmplice de seu esquema para cobrir Maciel e, em seu lugar, nomeou Sandri, então núncio da Venezuela, que estava disposto a colaborar no encobrimento. Sodano chegou ao ponto de emitir uma declaração à assessoria de imprensa do Vaticano em que se afirmava uma falsidade, ou seja, que o papa Bento 16 decidira que o caso Maciel deveria ser considerado fechado. Bento reagiu, apesar da vigorosa defesa de Sodano, e Maciel foi considerado culpado e irrevogavelmente condenado.
Foi a nomeação de McCarrick para Washington e como Cardeal a obra de Sodano, quando João Paulo II já estava muito doente? Nós não somos dados para saber. No entanto, é legítimo pensar assim, mas não acho que ele tenha sido o único responsável por isso. McCarrick frequentemente ia a Roma e fazia amigos em todos os lugares, em todos os níveis da Cúria. Se Sodano protegeu Maciel, como parece certo, não há razão para que ele não o fizesse para McCarrick, que, segundo muitos, tinha meios financeiros para influenciar decisões. Sua nomeação para Washington teve a oposição do então prefeito da Congregação para os Bispos, o cardeal Giovanni Battista Re. Na Nunciatura, em Washington, há uma nota, escrita em sua mão, na qual o cardeal Re se desassocia da indicação e declara que McCarrick foi o 14º na lista de Washington.
O relatório do Núncio Sambi, com todos os anexos, foi enviado ao Cardeal Tarcisio Bertone, como Secretário de Estado. Meus dois memorandos mencionados acima, de 6 de dezembro de 2006 e 25 de maio de 2008, também foram presumivelmente entregues a ele pelo Substituto. Como já foi mencionado, o Cardeal não teve dificuldade em apresentar insistentemente os candidatos episcopados conhecidos como homossexuais ativos - cito apenas o conhecido caso de Vincenzo de Mauro, que foi nomeado Arcebispo-Bispo de Vigevano e depois removido porque estava minando. seus seminaristas - e na filtragem e manipulação da informação que ele transmitiu ao Papa Bento XVI.
O cardeal Pietro Parolin, atual secretário de Estado, também foi cúmplice de encobrir os erros de McCarrick, que, após a eleição do Papa Francisco, ostentava abertamente suas viagens e missões a vários continentes. Em abril de 2014, o Washington Times publicou um relatório de primeira página sobre a viagem de McCarrick à República Centro-Africana e, em nome do Departamento de Estado, não menos. Como núncio em Washington, escrevi ao cardeal Parolin perguntando se as sanções impostas a McCarrick pelo papa Bento 16 ainda eram válidas. Ça va sans dire que minha carta nunca recebeu qualquer resposta!
O mesmo pode ser dito do Cardeal William Levada, antigo Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, dos Cardeais Marc Ouellet, Prefeito da Congregação para os Bispos, Lorenzo Baldisseri, ex-Secretário da mesma Congregação para os Bispos e Arcebispo Ilson de Jesus Montanari, atual secretário da mesma Congregação. Eles estavam todos conscientes, em razão de seu cargo, das sanções impostas pelo papa Bento XVI a McCarrick.
Os cardeais Leonardo Sandri, Fernando Filoni e Angelo Becciu, como Substitutos da Secretaria de Estado, conheciam em todos os detalhes a situação do Cardeal McCarrick.
Os Cardeais Giovanni Lajolo e Dominique Mamberti também não conseguiram saber. Como Secretárias de Relações com os Estados, participaram várias vezes por semana em reuniões colegiadas com o Secretário de Estado.
No que diz respeito à Cúria Romana, por enquanto vou parar por aqui, mesmo que os nomes de outros prelados no Vaticano sejam bem conhecidos, mesmo alguns muito próximos do Papa Francisco, como o Cardeal Francesco Coccopalmerio e o Arcebispo Vincenzo Paglia, que pertencem à corrente homossexual em favor da subversão da doutrina católica sobre a homossexualidade, uma corrente já denunciada em 1986 pelo cardeal Joseph Ratzinger, então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, na Carta aos Bispos da Igreja Católica sobre a Pastoral das pessoas homossexuais. Os cardeais Edwin Frederick O'Brien e Renato Raffaele Martino também pertencem à mesma corrente, embora com uma ideologia diferente. Outros pertencentes a esta corrente residem até mesmo no Domus Sanctae Marthae.
Agora para os Estados Unidos. Obviamente, o primeiro a ter sido informado das medidas tomadas pelo papa Bento 16 foi o sucessor de McCarrick em Washington, o cardeal Donald Wuerl, cuja situação está agora completamente comprometida pelas recentes revelações sobre seu comportamento como bispo de Pittsburgh.
É absolutamente impensável que Nunzio Sambi, que era uma pessoa extremamente responsável, leal, direto e explícito em seu modo de ser (um verdadeiro filho de Romagna), não falou com ele sobre isso. De qualquer forma, eu mesmo levantei o assunto com o cardeal Wuerl em várias ocasiões, e certamente não precisei entrar em detalhes porque ficou imediatamente claro para mim que ele estava plenamente ciente disso. Também me lembro em particular do fato de que tive que chamar sua atenção para isso, porque percebi que em uma publicação arquidiocesana, na contracapa em cores, havia um anúncio convidando jovens que pensavam ter uma vocação para o sacerdócio uma reunião com o cardeal McCarrick. Telefonei imediatamente ao cardeal Wuerl, que expressou sua surpresa para mim, dizendo que não sabia nada sobre esse anúncio e que o cancelaria. Se, como ele agora continua afirmando, ele não sabia nada sobre os abusos cometidos por McCarrick e as medidas tomadas pelo papa Bento 16, como sua resposta pode ser explicada?
Suas declarações recentes de que ele não sabia nada sobre isso, mesmo que a princípio ele astuciosamente se referisse à compensação pelas duas vítimas, são absolutamente risíveis. O cardeal está desavergonhado e reina para que seu chanceler, monsenhor Antonicelli, também se deite.
O cardeal Wuerl também mentiu claramente em outra ocasião. Após um evento moralmente inaceitável, autorizado pelas autoridades acadêmicas da Universidade de Georgetown, chamei a atenção de seu Presidente, Dr. John DeGioia, enviando-lhe duas cartas subseqüentes. Antes de encaminhá-los ao destinatário, para tratar adequadamente as coisas, entreguei pessoalmente uma cópia ao Cardeal com uma carta que eu havia escrito. O cardeal me disse que não sabia nada sobre isso. No entanto, ele não acusou o recebimento de minhas duas cartas, ao contrário do que ele costumava fazer. Mais tarde soube que o evento em Georgetown ocorrera há sete anos. Mas o Cardeal não sabia nada disso!
O cardeal Wuerl, bem ciente dos contínuos abusos cometidos pelo cardeal McCarrick e das sanções que lhe foram impostas pelo papa Bento 16, transgredindo a ordem do Papa, também permitiu que ele residisse em um seminário em Washington D.C. Ao fazê-lo, colocava outros seminaristas em risco.
O bispo Paul Bootkoski, emérito de Metuchen, e o arcebispo John Myers, emérito de Newark, encobriram os abusos cometidos por McCarrick em suas respectivas dioceses e compensaram duas de suas vítimas. Eles não podem negar e devem ser interrogados para revelar todas as circunstâncias e toda a responsabilidade em relação a este assunto.
O cardeal Kevin Farrell, que foi recentemente entrevistado pela mídia, também disse que não tinha a menor idéia sobre os abusos cometidos por McCarrick. Dado seu mandato em Washington, Dallas e agora Roma, acho que ninguém pode honestamente acreditar nele. Eu não sei se ele já foi perguntado se ele sabia sobre os crimes de Maciel. Se ele negasse isso, alguém acreditaria nele, já que ele ocupava posições de responsabilidade como membro dos Legionários de Cristo?
Com relação ao cardeal Sean O'Malley, eu simplesmente diria que suas últimas declarações sobre o caso McCarrick são desconcertantes e obscureceram totalmente sua transparência e credibilidade.
* * *
Minha consciência exige que eu também revele fatos que experimentei pessoalmente, em relação ao Papa Francisco, que têm um significado dramático, que como Bispo, compartilhando a responsabilidade colegiada de todos os bispos pela Igreja universal, não me permitem permanecer em silêncio, e que eu declaro aqui, pronto para reafirmá-los sob juramento, invocando a Deus como minha testemunha.
Nos últimos meses de seu pontificado, o Papa Bento XVI convocou uma reunião de todos os núncios apostólicos em Roma, como Paulo VI e São João Paulo II haviam feito em várias ocasiões. A data marcada para a audiência com o Papa foi sexta-feira, 21 de junho de 2013. O Papa Francisco manteve esse compromisso feito por seu antecessor. É claro que também vim para Roma de Washington. Foi meu primeiro encontro com o novo Papa eleito apenas três meses antes, após a renúncia do papa Bento 16.
Na manhã de quinta-feira, 20 de junho de 2013, fui ao Domus Sanctae Marthae, para juntar-me aos meus colegas que estavam hospedados lá. Assim que entrei no salão, encontrei o cardeal McCarrick, que usava a batina vermelha. Eu o cumprimentei respeitosamente como sempre fiz. Ele imediatamente me disse, em um tom entre ambíguo e triunfante: "O Papa me recebeu ontem, amanhã estou indo para a China".
Na época, eu não sabia nada de sua longa amizade com o cardeal Bergoglio e da parte importante que ele desempenhou em sua recente eleição, como o próprio McCarrick revelaria mais tarde em uma palestra na Universidade de Villanova e em uma entrevista ao National Catholic Reporter. Também nunca pensei no fato de ele ter participado das reuniões preliminares do recente conclave e do papel que ele pôde desempenhar como cardeal eleitor no conclave de 2005. Portanto, não percebi imediatamente o significado da mensagem criptografada que McCarrick havia comunicado para mim, mas isso ficaria claro para mim nos dias imediatamente seguintes.
No dia seguinte, a audiência com o Papa Francisco ocorreu. Depois de seu discurso, que foi parcialmente lido e parcialmente entregue, o Papa quis saudar todos os núncios um a um. Em arquivo único, lembro que estava entre os últimos. Quando chegou a minha vez, tive tempo de dizer-lhe: “Eu sou o núncio dos Estados Unidos”. Ele imediatamente me atacou com um tom de reprovação, usando estas palavras: “Os bispos nos Estados Unidos não devem ser ideologizado! Eles devem ser pastores! ”É claro que eu não estava em posição de pedir explicações sobre o significado de suas palavras e a maneira agressiva como ele me censurou. Eu tinha na mão um livro em português que o cardeal O'Malley havia me enviado para o papa alguns dias antes, dizendo-me “para que ele pudesse falar sobre seu português antes de ir ao Rio para a Jornada Mundial da Juventude”. Entreguei a ele imediatamente, e assim me libertei daquela situação extremamente desconcertante e embaraçosa.
No final da audiência, o Papa anunciou: “Aqueles de vocês que ainda estão em Roma no próximo domingo estão convidados a concelebrar comigo na Domus Sanctae Marthae.” Pensei naturalmente em continuar esclarecendo o mais rapidamente possível o que o papa pretendia. para me dizer.
No domingo, 23 de junho, antes da concelebração com o Papa, perguntei a monsenhor Ricca, que como encarregado da casa nos ajudou a colocar as vestes, se pudesse perguntar ao papa se poderia me receber em algum momento da semana seguinte. Como eu poderia ter retornado a Washington sem ter esclarecido o que o Papa queria de mim? No final da missa, enquanto o papa cumprimentava os poucos leigos, monsenhor Fabian Pedacchio, seu secretário argentino, aproximou-se e disse: “O Papa me disse para perguntar se você está livre agora!” Naturalmente, respondi que Eu estava à disposição do Papa e agradeci-lhe por ter me recebido imediatamente. O papa me levou ao primeiro andar de seu apartamento e disse: “Temos 40 minutos antes do Angelus”.
Comecei a conversa, perguntando ao papa o que ele pretendia me dizer com as palavras que ele me dirigira quando o cumprimentei na sexta-feira anterior. E o Papa, num tom muito diferente, amistoso, quase afetuoso, disse-me: “Sim, os Bispos nos Estados Unidos não devem ser ideologizados, não devem ser de direita como o Arcebispo de Filadélfia (o Papa fez não me dê o nome do arcebispo) eles devem ser pastores; e eles não devem ser de esquerda - e ele acrescentou, levantando ambos os braços - e quando eu digo de esquerda quero dizer homossexual. ”Claro, a lógica da correlação entre ser de esquerda e ser homossexual me escapou, mas eu não acrescentou mais nada.
Imediatamente depois, o Papa me perguntou de maneira enganosa: “Como é o Cardeal McCarrick?” Respondi-lhe com total franqueza e, se quisesse, com grande ingenuidade: “Santo Padre, não sei se conhece o Cardeal McCarrick. mas, se você perguntar à Congregação para os Bispos, há um dossiê tão espantoso sobre ele. Ele corrompeu gerações de seminaristas e sacerdotes e o papa Bento ordenou que ele se retirasse para uma vida de oração e penitência. ”O papa não fez o menor comentário sobre aquelas palavras muito graves e não demonstrou nenhuma expressão de surpresa em seu rosto. como se já soubesse do assunto há algum tempo, e ele imediatamente mudou de assunto. Mas então, qual era o propósito do papa em me fazer essa pergunta: “Como é o cardeal McCarrick?” Ele claramente queria descobrir se eu era um aliado de McCarrick ou não.
De volta a Washington tudo ficou muito claro para mim, graças também a um novo evento que ocorreu apenas alguns dias depois do meu encontro com o Papa Francisco. Quando o novo Bispo Mark Seitz tomou posse da Diocese de El Paso em 9 de julho de 2013, enviei o primeiro Conselheiro, Monsenhor Jean-François Lantheaume, enquanto eu fui a Dallas nesse mesmo dia para uma reunião internacional sobre Bioética. Quando voltou, monsenhor Lantheaume disse-me que em El Paso conhecera o cardeal McCarrick, que, ao afastá-lo, lhe disse quase as mesmas palavras que o Papa me dissera em Roma: “os bispos nos Estados Unidos não devem ser ideologizados, eles não devem ser de direita, devem ser pastores ... ”Fiquei espantado! Ficou claro, portanto, que as palavras de censura que o Papa Francisco me dirigira em 21 de junho de 2013 foram postas em sua boca no dia anterior pelo Cardeal McCarrick. Também a menção do papa “não como o arcebispo de Filadélfia” pode ser atribuída a McCarrick, porque houve um forte desacordo entre os dois sobre a admissão à comunhão de políticos pró-aborto. Em sua comunicação aos bispos, McCarrick manipulou uma carta do então cardeal Ratzinger que proibia dar-lhes comunhão. Na verdade, eu também sabia como certos cardeais, como Mahony, Levada e Wuerl, estavam intimamente ligados a McCarrick; eles se opuseram às nomeações mais recentes feitas pelo papa Bento 16 para cargos importantes como Filadélfia, Baltimore, Denver e San Francisco.
Não feliz com a armadilha que ele havia estabelecido para mim em 23 de junho de 2013, quando ele me perguntou sobre McCarrick, apenas alguns meses depois, na platéia que ele me concedeu em 10 de outubro de 2013, o Papa Francisco definiu um segundo para mim, desta vez a respeito de um segundo de seus protegidos, o cardeal Donald Wuerl. Ele me perguntou: "Do que o Cardeal Wuerl gosta, ele é bom ou ruim?" Eu respondi: "Santo Padre, eu não vou lhe dizer se ele é bom ou ruim, mas vou lhe contar dois fatos." Já mencionei acima, que dizem respeito ao descuido pastoral de Wuerl em relação aos desvios aberrantes da Universidade de Georgetown e ao convite da Arquidiocese de Washington aos jovens aspirantes ao sacerdócio para uma reunião com McCarrick! Mais uma vez o papa não mostrou qualquer reação.
Também ficou claro que, desde a época da eleição do Papa Francisco, McCarrick, agora livre de todas as restrições, sentia-se livre para viajar continuamente, para dar palestras e entrevistas. Em um esforço de equipe com o cardeal Rodriguez Maradiaga, ele se tornou o organizador de remarcações para as nomeações na Cúria e nos Estados Unidos, e o mais consultado no Vaticano para as relações com o governo Obama. É assim que se explica que, como membros da Congregação para os Bispos, o papa substituiu o cardeal Burke por Wuerl e imediatamente nomeou Cupich logo depois de ter sido nomeado cardeal. Com essas nomeações, a Nunciatura em Washington estava agora fora de cena na nomeação dos bispos. Além disso, ele nomeou o brasileiro Ilson de Jesus Montanari - o grande amigo de seu secretário particular argentino Fabian Pedacchio - como secretário da mesma Congregação para os Bispos e secretário do Colégio dos Cardeais, promovendo-o em um único salto de um simples oficial de esse departamento ao Arcebispo Secretário. Algo sem precedentes para uma posição tão importante!
As nomeações de Blase Cupich para Chicago e Joseph W. Tobin para Newark foram orquestradas por McCarrick, Maradiaga e Wuerl, unidos por um pacto perverso de abusos pelo primeiro e pelo menos de encobrimento de abusos pelos outros dois. Seus nomes não estavam entre os apresentados pela Nunciatura para Chicago e Newark.
Quanto a Cupich, não se pode deixar de notar sua arrogância ostensiva e a insolência com que ele nega as evidências que agora são óbvias para todos: que 80% dos abusos encontrados foram cometidos contra jovens adultos por homossexuais que estavam em uma relação de autoridade sobre suas vítimas.
Durante o discurso que deu quando tomou posse da Chicago See, na qual estive presente como representante do Papa, Cupich brincou que certamente não se deve esperar que o novo arcebispo ande sobre a água. Talvez fosse o suficiente para ele poder permanecer com os pés no chão e não tentar transformar a realidade de cabeça para baixo, cegado por sua ideologia pró-gay, como afirmou em uma recente entrevista à America Magazine. Exaltando sua especialidade na matéria, tendo sido presidente do Comitê de Proteção de Crianças e Jovens da USCCB, ele afirmou que o principal problema na crise de abuso sexual por parte do clero não é a homossexualidade, e que afirmar isso é apenas uma questão. maneira de desviar a atenção do problema real que é o clericalismo. Em apoio a essa tese, Cupich “estranhamente” fez referência aos resultados de pesquisas realizadas no auge da crise de abuso sexual de menores no início dos anos 2000, enquanto ele “abertamente” ignorou que os resultados dessa investigação foram totalmente negados por os subsequentes Relatórios Independentes da Faculdade John Jay de Justiça Criminal em 2004 e 2011, que concluíram que, em casos de abuso sexual, 81% das vítimas eram do sexo masculino. Na verdade, o padre Hans Zollner, SJ, vice-reitor da Pontifícia Universidade Gregoriana, presidente do Centro de Proteção da Criança e membro da Pontifícia Comissão para a Proteção de Menores, disse recentemente ao jornal La Stampa que “na maioria dos casos, é uma questão de abuso homossexual ”.
A nomeação de McElroy em San Diego também foi orquestrada de cima, com uma ordem peremptória criptografada para mim como Núncio, do cardeal Parolin: "Reserve a Sé de San Diego para McElroy". McElroy também estava ciente dos abusos de McCarrick, como pode ser visto de uma carta enviada a ele por Richard Sipe em 28 de julho de 2016.
Esses personagens estão intimamente associados a indivíduos pertencentes em particular à ala desviada da Companhia de Jesus, infelizmente hoje uma maioria, que já havia sido motivo de séria preocupação para Paulo VI e posteriores pontífices. Precisamos apenas considerar o padre Robert Drinan, S.J., que foi eleito quatro vezes para a Câmara dos Representantes, e foi um firme defensor do aborto; ou o padre Vincent O'Keefe, S.J., um dos principais promotores do The Land O'Lakes Statement de 1967, que comprometeu seriamente a identidade católica de universidades e faculdades nos Estados Unidos. Deve-se notar que McCarrick, então presidente da Universidade Católica de Porto Rico, também participou dessa tarefa inauspiciosa que era tão prejudicial à formação das consciências da juventude americana, intimamente associada como era com a ala desviada dos jesuítas.
Padre James Martin, SJ, aclamado pelas pessoas mencionadas acima, em particular Cupich, Tobin, Farrell e McElroy, nomeado Consultor da Secretaria de Comunicações, conhecido ativista que promove a agenda LGBT, escolhido para corromper os jovens que em breve reunir-se em Dublin para o Encontro Mundial das Famílias, nada mais é que um triste exemplo recente daquela ala desviada da Companhia de Jesus.
O Papa Francisco pediu repetidamente a total transparência na Igreja e para os bispos e fiéis atuarem com parrhesia. Os fiéis em todo o mundo também exigem isso dele de maneira exemplar. Ele deve declarar honestamente quando soube dos crimes cometidos por McCarrick, que abusou de sua autoridade com seminaristas e padres.
Em todo caso, o papa soube de mim em 23 de junho de 2013 e continuou a cobri-lo. Ele não levou em conta as sanções que o Papa Bento tinha imposto a ele e fez dele seu conselheiro de confiança junto com Maradiaga.
Este último [Maradiaga] está tão confiante na proteção do papa que pode descartar como “fofoca” os apelos sinceros de dezenas de seminaristas, que encontraram coragem para escrever-lhe depois que um deles tentou cometer suicídio por abuso homossexual no país. seminário.
A essa altura, os fiéis já entenderam bem a estratégia de Maradiaga: insultar as vítimas para salvar a si mesmo, acabar com o abismo de abusos de poder, má administração na propriedade da Igreja e desastres financeiros mesmo contra amigos íntimos, como no caso do embaixador de Honduras Alejandro Valladares, ex-decano do Corpo Diplomático da Santa Sé.
No caso do ex-bispo auxiliar Juan José Pineda, depois do artigo publicado no semanário L'Espresso em fevereiro passado, Maradiaga afirmou no jornal Avvenire: “Foi meu bispo auxiliar Pineda quem pediu a visitação, para "limpar" seu nome depois de ter sido submetido a muita calúnia. Agora, em relação a Pineda, a única coisa que foi tornada pública é que sua renúncia foi simplesmente aceita, fazendo com que qualquer responsabilidade possível de sua e Maradiaga desaparecessem em lugar algum.
Em nome da transparência tão aclamada pelo Papa, o relatório que o Visitador, o bispo argentino Alcides Casaretto, entregou há mais de um ano apenas e diretamente ao Papa, deve ser tornado público.
Finalmente, a recente nomeação como Substituto do Arcebispo Edgar Peña Parra também está conectada com Honduras, ou seja, com Maradiaga. De 2003 a 2007, Peña Parra trabalhou como conselheira na Nunciatura de Tegucigalpa. Como Delegado para as Representações Pontifícias, recebi informações preocupantes sobre ele.
Em Honduras, um escândalo tão grande quanto o do Chile está prestes a se repetir. O Papa defende seu homem, o cardeal Rodríguez Maradiaga, até o amargo fim, como fizera no Chile com o bispo Juan de la Cruz Barros, a quem ele próprio nomeara bispo de Osorno contra o conselho dos bispos chilenos. Primeiro ele insultou as vítimas de abuso. Então, somente quando foi forçado pela mídia, e uma revolta das vítimas e fiéis chilenos, ele reconheceu seu erro e pediu desculpas, ao declarar que tinha sido mal informado, causando uma situação desastrosa para a Igreja no Chile, mas continuando a proteger os dois cardeais chilenos Errazuriz e Ezzati.
Mesmo no trágico caso de McCarrick, o comportamento do Papa Francisco não foi diferente. Ele sabia pelo menos em 23 de junho de 2013 que McCarrick era um predador em série. Embora ele soubesse que ele era um homem corrupto, cobriu-o até o amargo fim; de fato, ele fez o conselho de McCarrick, que certamente não foi inspirado por boas intenções e por amor à Igreja. Foi somente quando ele foi forçado pelo relatório do abuso de um menor, novamente com base na atenção da mídia, que ele agiu [em relação a McCarrick] para salvar sua imagem na mídia.
Agora nos Estados Unidos um coro de vozes está aumentando especialmente dos fiéis leigos, e recentemente se juntaram vários bispos e padres, pedindo que todos aqueles que, por seu silêncio, encobrem o comportamento criminoso de McCarrick, ou que o usaram para avançar sua carreira ou promover suas intenções, ambições e poder na Igreja, deve renunciar.
Mas isso não será suficiente para curar a situação de comportamento imoral extremamente grave do clero: bispos e padres. Um tempo de conversão e penitência deve ser proclamado. A virtude da castidade deve ser recuperada no clero e nos seminários. A corrupção no mau uso dos recursos da Igreja e das ofertas dos fiéis deve ser combatida. A seriedade do comportamento homossexual deve ser denunciada. As redes homossexuais presentes na Igreja devem ser erradicadas, como escreveu recentemente Janet Smith, professora de Teologia Moral no Seminário Maior do Sagrado Coração, em Detroit. “O problema do abuso do clero”, escreveu ela, “não pode ser resolvido simplesmente pela renúncia de alguns bispos e, menos ainda, por diretrizes burocráticas. O problema mais profundo está nas redes homossexuais dentro do clero que devem ser erradicadas ”. Essas redes homossexuais, hoje difundidas em muitas dioceses, seminários, ordens religiosas etc., atuam sob a ocultação do sigilo e encontram-se com o poder dos tentáculos do polvo. e estrangular vítimas inocentes e vocações sacerdotais e estrangular toda a Igreja.
Imploro a todos, especialmente aos Bispos, que se manifestem a fim de derrotar essa conspiração de silêncio tão difundida e que denunciem os casos de abuso que conhecem à mídia e às autoridades civis.
Atentemos para a mensagem mais poderosa que São João Paulo II nos deixou como herança: não tenha medo! Não tenha medo!
Em sua homilia de 2008 na festa da Epifania, o Papa Bento XVI nos lembrou que o plano de salvação do Pai havia sido plenamente revelado e realizado no mistério da morte e ressurreição de Cristo, mas precisa ser bem-vindo na história humana, que é sempre um história de fidelidade da parte de Deus e infelizmente também de infidelidade por parte de nós homens. A Igreja, depositária da bênção da Nova Aliança, assinada no sangue do Cordeiro, é santa, mas composta de pecadores, como Santo Ambrósio escreveu: a Igreja é "imaculada ex maculatis", ela é santa e imaculada, embora Em sua jornada terrena, ela é composta de homens manchados de pecado.
Quero relembrar essa infalível verdade da santidade da Igreja para as muitas pessoas que foram tão profundamente escandalizadas pelo comportamento abominável e sacrílego do ex-arcebispo de Washington, Theodore McCarrick; pela grave e desconcertante e pecaminosa conduta do Papa Francisco e pela conspiração do silêncio de tantos pastores, e que são tentados a abandonar a Igreja, desfigurados por tantas ignomínias. No Angelus de domingo, 12 de agosto de 2018, o papa Francisco disse estas palavras: “Todo mundo é culpado pelo bem que poderia ter feito e não fez ... Se não nos opomos ao mal, nós o alimentamos tacitamente. Precisamos intervir onde o mal está se espalhando; porque o mal se espalha, onde faltam cristãos ousados que se opõem ao mal com o bem ”. Se isto é corretamente considerado uma séria responsabilidade moral para todo crente, quanto mais grave é para o supremo pastor da Igreja, que no caso de McCarrick não apenas fez isso. não se opõe ao mal, mas associa-se a fazer o mal com alguém que ele sabe ser profundamente corrupto. Ele seguiu o conselho de alguém que ele conhecia bem como pervertido, multiplicando exponencialmente com sua autoridade suprema o mal feito por McCarrick. E quantos outros pastores malvados é Francisco que continua a sustentar-se na destruição ativa da Igreja!
Francisco está abdicando do mandato que Cristo deu a Pedro para confirmar os irmãos. De fato, por sua ação, ele os dividiu, levou-os ao erro e encorajou os lobos a continuarem separando as ovelhas do rebanho de Cristo.
Neste momento extremamente dramático para a Igreja universal, ele deve reconhecer seus erros e, seguindo o princípio proclamado de tolerância zero, o Papa Francisco deve ser o primeiro a dar um bom exemplo para os cardeais e bispos que encobrem os abusos de McCarrick e se demitem com todos eles.
Mesmo com desânimo e tristeza pela enormidade do que está acontecendo, não percamos a esperança! Sabemos bem que a grande maioria dos nossos pastores vive sua vocação sacerdotal com fidelidade e dedicação.
É em momentos de grande provação que a graça do Senhor é revelada em abundância e torna Sua misericórdia ilimitada disponível a todos; mas é concedido somente àqueles que estão verdadeiramente arrependidos e sinceramente propõem emendar suas vidas. Este é um momento favorável para a Igreja confessar seus pecados, converter-se e fazer penitência.
Rezemos todos pela Igreja e pelo Papa, lembremo-nos de quantas vezes nos pediu para rezar por ele!
Vamos todos renovar a fé na Igreja, nossa Mãe: "Eu acredito em uma igreja santa, católica e apostólica!"
Cristo nunca abandonará Sua Igreja! Ele a gerou em Seu Sangue e continuamente a revive com Seu Espírito!
Maria, Mãe da Igreja, rogai por nós!
Maria, Virgem e Rainha, Mãe do Rei da Glória, rogai por nós!
Roma, 22 de agosto de 2018
Rainha da bem-aventurada Virgem Maria

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

           O PAPA FRANCISCO É GAY?


https://img.aws.la-croix.com/2017/03/20/1200833316/Luigi-Ciotti-accueille-Francois-lassociation-Libera-2014_0_729_491.jpghttp://www.imaculadamaria.com.br/z1img/09_01_2015__14_27_274053109f4fd90315d248b454c718090b74249_640x480.jpg

Por Maria Ferraz
É insuportável o gotejamento de ações que denotam que o que está na cadeira de Pedro é um absoluto ativista gay ao ponto em que já se suspeita se ele não será ele mesmo um homossexual.

E que ninguém se engane, se em alguma ocasião Bergoglio tem falado contra a colonização ideológica LGBT é apenas para disfarçar e para que não se levante em massa o mundo católico que acolhe benigna e parcialmente as afirmações do hipócrita para acalmar-se por algum tempo.

Os fatos indiscutíveis são:
-Exibiu uma pulseira de orgulho gay no início de seu pontificado.
-Foi destaque na revista homossexual The Advocate por louvar sua tolerância.
-Foi elogiado por atores, jornalistas, políticos, até mesmo Hillary Clinton, e outros, cuja bandeira sodomítica é inegável.
-Por pronunciar quem sou eu para julgar? Quando um jornalista perguntou por seu amigo, Mons Ricca, que Bergoglio colocou muito perto dele, mesmo fisicamente, descoberto em um elevador com um homem jovem em uma cena comprometedora.
-As fotos do "Papa" com um par de sodomitas e mais tarde com duas lésbicas, uma das quais fez uma mudança de sexo para homem, que disse que desde que ele falou com o Papa vai para a missa e concorda, apesar de exercer sexo com sua parceira lésbica.

https://lifesite-cache.s3.amazonaws.com/images/made/images/remote/https_s3.amazonaws.com/lifesite/Pope_Francis_meets_Yayo_Grassi_and_partner_Iwan_810_500_75_s_c1.jpg
O Papa Francisco encontra Yayo Grassi, à esquerda, e seu parceiro homossexual, Iwan, na Nunciatura Apostólica em 23 setembro de 2015

-Permitir que o prefácio de um livro seu fosse escrito por uma defensora da ideologia de gênero. Intitulado, aprenda a aprender. Reflexões sobre temas de educação (AD instop. Riflessioni Sui temia Dell'educazione), o livro contém um prefácio de Valeria Fedeli, ministra italiana da educação, Universidade e pesquisa - que também é um porta-voz para o movimento LGBT e uma defensora da ideologia de gênero.
-As nomeações imparáveis de cardeais, bispos ou conselheiros vaticanos que defendem o movimento LGBT mais ou menos abertamente.
-A sua assistência ao encontro de famílias em Dublin, cuja agenda homossexualista não foi censurada nem corrigida.
-A nomeação de Mendonça como bispo apesar de ser um homo ativo.
-Permitir na comemoração da Natividade na Praça de São Pedro com um homem quase nu, ao gosto homossexual.
-A inclusão de seu nome na lista de pedófilos com personagens políticos e de Hollywood (o que ainda não foi comprovado).
-Cercar-se de um conselho de vários cardeais que estiveram envolvidos em escândalos de abuso sexual.
-Defender o problemático Barros criticando as vítimas de fofoqueiros.
-Não dizer uma só palavra sobre McCarrick e esperar por ele para apresentar a sua renúncia.
- Dizer à vítima chilena de abuso sexual clerical, ele mesmo um homossexual, que Deus o fez dessa maneira (gay).
etc.etc...
Fonte: https://religionlavozlibre.blogspot.com/2018/08/bergoglio-por-que-no-sales-del-armario.html

sábado, 4 de agosto de 2018

COMO JÁ ERA ESPERADO, O FALSO PAPA FRANCISCO COMEÇOU A MEXER NO CATECISMO. E NÃO VAI PARAR MAIS.


Em uma carta explicativa aos bispos, o cardeal Ladaria, prefeito da CDF, afirma que a mudança é um autêntico desenvolvimento de doutrina, com base nos ensinamentos do papa São João Paulo II e de Bento XVI.

http://www.ncregister.com/images/uploads/Screen_Shot_2018-08-02_at_13.54.29-1.png

por Edward Pentin
O Papa Francisco revisou o Catecismo para ensinar que a pena de morte é "inadmissível" e para dizer que a Igreja "trabalha com determinação para a sua abolição em todo o mundo".
Em um rescript, ou decreto, o papa substituiu a versão anterior de n. 2267 do Catecismo para ler:
A pena de morte
"2267 O recurso à pena de morte por parte da autoridade legítima, na sequência de um julgamento justo, foi durante muito tempo considerado uma resposta apropriada à gravidade de certos crimes e um meio aceitável, embora extremo, de salvaguardar o bem comum.
Hoje, no entanto, há uma crescente conscientização de que a dignidade da pessoa não está perdida mesmo após a prática de crimes muito graves. Além disso, um novo entendimento surgiu da importância das sanções penais impostas pelo Estado.
Por último, foram desenvolvidos sistemas de detenção mais eficazes, que assegurem a proteção dos cidadãos mas, ao mesmo tempo, não prive definitivamente os culpados da possibilidade de redenção.
Consequentemente, a Igreja ensina, à luz do Evangelho, que "a pena de morte é inadmissível, pois é um ataque contra a inviolabilidade ea dignidade da pessoa", [1] e ela trabalha com determinação para a sua abolição em todo o mundo.
_______________________________________
[1] FRANCIS, Discurso aos participantes do encontro organizado pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, 11 de outubro de 2017: L'Osservatore Romano, 13 de outubro de 2017, 5. "
Até o anúncio de hoje, n. 2267 do Catecismo, promulgado pelo Papa São João Paulo II, leia:
"Assumindo que a identidade e a responsabilidade do culpado foram plenamente determinadas, o ensino tradicional da Igreja não exclui o recurso à pena de morte, se esta for a única maneira possível de defender efetivamente vidas humanas contra o agressor injusto.
Se, no entanto, meios não-letais forem suficientes para defender e proteger a segurança das pessoas contra o agressor, a autoridade se limitará a tais meios, pois estes estão mais de acordo com as condições concretas do bem comum e mais em conformidade com a dignidade da pessoa. a pessoa humana
Hoje, de fato, como conseqüência das possibilidades que o Estado tem para efetivamente prevenir o crime, fazendo com que alguém que tenha cometido uma ofensa incapaz de causar dano - sem tirar definitivamente dele a possibilidade de se redimir - os casos em que a execução do ofensor é uma necessidade absoluta "são muito raros, se não praticamente inexistentes". [1]
[1] João Paulo II, Evangelium vitae 56. 69 Cf. Gn 4:10. "
O papa aprovou o manuscrito em 11 de maio, assinado pelo cardeal Luis Ladaria Ferrer, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.
Em uma carta explicativa aos bispos, datado de 01 de agosto Cardeal Ladaria desenhou no ensino passado do Papa São João Paulo II e de Bento XVI sobre a pena de morte para declarar a mudança é um "autêntico desenvolvimento da doutrina não está em contradição que, com a ensinamentos anteriores do Magistério. "
Aqui está o texto completo da carta do Cardeal Ladaria:
"CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ
Carta aos Bispos sobre a nova revisão do número 2267 do Catecismo da Igreja Católica sobre a pena de morte
1. O Santo Padre Francis, em seu discurso por ocasião do vigésimo quinto aniversário da publicação do depositum Constituição Apostólica Fidei, pela qual João Paulo II promulgou o Catecismo da Igreja Católica, que o ensino Perguntado sobre a morte penalidade ser reformulada de modo a refletir o desenvolvimento da doutrina sobre este ponto que você realizou nos últimos tempos [1]. Este desenvolvimento centra-se principalmente na consciência mais clara da Igreja quanto ao respeito devido a cada vida humana. Nesta linha, João Paulo II afirmou: "Nem mesmo um assassino perde sua dignidade pessoal, e o próprio Deus se compromete a garantir isso." [2]
2. É na mesma luz que se deve entender a atitude em relação à pena de morte que é expressa cada vez mais amplamente no ensino de pastores e na sensibilidade do povo de Deus. Se, de fato, a situação política e social do passado tornou a pena de morte um meio aceitável para a proteção do bem comum, hoje a crescente compreensão de que a dignidade de uma pessoa não se perde, mesmo depois de cometidos os crimes mais graves, A compreensão aprofundada da importância das sanções penais aplicadas pelo Estado e o desenvolvimento de sistemas de detenção mais eficazes que garantam a devida proteção dos cidadãos deram origem a uma nova consciência que reconhece a inadmissibilidade da pena de morte e, portanto, pedindo sua abolição.
3. Neste desenvolvimento, o ensinamento da Carta Encíclica Evangelium vitæ de João Paulo II é de grande importância. O Santo Padre enumerou entre os sinais de esperança para uma nova cultura da vida "uma crescente oposição pública à pena de morte, mesmo quando tal pena é vista como uma espécie de" defesa legítima "por parte da sociedade. A sociedade moderna, de fato, tem os meios de crime suprimindo, tornando efetivamente criminosos inofensivos sem negar-lhes a chance definitivamente à reforma. "[3] O ensino da Evangelium Vitae foi incluído no editio Então typica do Catecismo da Igreja Católica. Nele, a pena de morte não é apresentado como uma penalidade proporcional à gravidade do crime, mas pode ser justificada se for "a única maneira possível para defender as vidas de seres humanos de forma eficaz contra o agressor", mesmo que, na realidade, "Casos de absoluta necessidade de supressão do ofensor hoje são muito raros, se não praticamente inexistentes" (# 2267).
4. João Paulo II também interveio em outras ocasiões contra a pena de morte, apelando tanto para a dignidade da pessoa como para os meios que a sociedade atual possui para se defender dos criminosos. Assim, na Mensagem de Natal do ano de 1998, eu desejava "o mundo o consenso sobre a necessidade de medidas urgentes e adequadas ... para acabar com a pena de morte." [4] No mês seguinte, nos Estados Unidos, eu repeti, "um sinal de A esperança é o crescente reconhecimento de que a dignidade da vida humana nunca deve ser tirada, mesmo no caso de alguém que fez um grande mal. A sociedade moderna tem os meios de se proteger, sem negar definitivamente aos criminosos a chance de se reformarem. Renovo o apelo que fiz recentemente no Natal de um consenso para acabar com a pena de morte, que é cruel e desnecessária. "[5]
5. A motivação para se comprometer com a abolição da pena de morte foi continuada com os posteriores Pontífices. Bento XVI recordou "a atenção dos líderes da sociedade para a necessidade de fazer todos os esforços para eliminar a pena de morte." [6] Mais tarde, ele desejou um grupo de fiéis que "suas deliberações irá incentivar as iniciativas políticas e legislativas sendo promovido em um crescimento número de países para eliminar a pena de morte e para continuar o progresso substancial feito em conformidade com a lei penal tanto para a dignidade humana dos prisioneiros quanto para a manutenção efetiva da ordem pública. "[7]
6. Nesta mesma perspectiva, o Papa Francis reafirmou que "hoje a pena de morte é inaceitável, por mais grave o crime de Condemned pode ter sido." [8] A pena de morte, independentemente dos meios de execução, "implica cruéis, desumanos e tratamento degradante. "[9] Além disso, deve ser rejeitada" devido à seletividade defeituosa do sistema de justiça criminal e em face da possibilidade de aborto de justiça. "[10] é nesta perspectiva que o Papa Francisco vem questionando para uma revisão da formulação do Catecismo da Igreja Católica sobre a pena de morte em uma maneira que afirma que "não importa o quão sério o crime que foi cometido, a pena de morte é inadmissível, pois é um ataque contra a inviolabilidade eo dignidade da pessoa. "[11]
7. A nova revisão do número 2267 do Catecismo da Igreja Católica, aprovado pelo papa Francis, situa-se em continuidade com o Magistério ANTERIOR, enquanto trazendo um desenvolvimento coerente da doutrina católica. [12] O novo texto, seguindo as pegadas do ensinamento de João Paulo II na Evangelium Vitae, afirma que acabar com a vida de uma punição como crime por um crime é inadmissível porque ataca a dignidade da pessoa, uma dignidade que não está perdido, mesmo depois tendo cometido os crimes mais graves Esta conclusão é alcançada tendo em conta o novo entendimento das sanções penais aplicadas pelo Estado moderno, que deve ser orientado sobretudo para a reabilitação e reintegração social do criminoso. Finalmente, dado que a sociedade moderna possui sistemas de detenção mais eficientes, a pena de morte torna-se desnecessária como proteção para a vida de pessoas inocentes. Certamente, continua a ser o dever do Poder Público para defender a vida dos cidadãos, as've sempre foi ensinada pelo Magistério e é confirmado pelo Catecismo da Igreja Católica em 2265 e 2266 números.
8. Tudo isso mostra que a nova formulação do número 2267 do Catecismo expressa um autêntico desenvolvimento de doutrina que não está em contradição com os ensinamentos anteriores do Magistério. Esses ensinamentos, de fato, podem ser explicadas à luz da responsabilidade primária da autoridade pública para proteger o bem comum em um contexto social no qual criminoso as sanções foram entendidas de forma diferente, e ADH desenvolvido em um ambiente em que era mais difícil para garantir que o criminoso não pudesse repetir o crime.
9. A nova revisão afirma que o entendimento da inadmissibilidade da pena de morte cresceu "à luz do Evangelho." [13] O Evangelho, de fato, ajuda a compreender melhor a ordem da criação que o Filho de Deus assumiu, purificado e levado ao cumprimento. Também nos convida à misericórdia e paciência do Senhor que dá a cada pessoa o tempo para se converter.
10. A nova formulação do número 2267 do Catecismo da Igreja Católica deseja dar energia a um movimento no sentido de um compromisso decisivo para favorecer mentalidade que reconhece a dignidade de cada vida humana e, em diálogo respeitoso com as autoridades civis, para incentivar a criação de condições que permitam a eliminação da pena de morte quando esta ainda estiver em vigor.
O Sumo Pontífice Francisco, na audiência concedida ao secretário-assinado da Congregação para a Doutrina da Fé em 28 de junho de 2018, aprovou a presente Carta, decidida na Sessão Ordinária da Congregação this em 13 de Junho de 2018, e ordenou a sua publicação .
Roma, do Escritório da Congregação para a Doutrina da Fé, 1º de agosto de 2018, Memorial de Santo Afonso de Ligório.
Luis F. Card. Ladaria, S.I.
Prefeito
X Giacomo Morandi
Manchete Arcebispo de Cerveteri
Secretário
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[1] Ver Francis, Discurso aos participantes do encontro promovido pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização (11 de Outubro 2017) ORE (13 de outubro de 2017), 4.
[2] João Paulo II, Carta Encíclica Evangelium vitæ (25 de março de 1995), n. 9: AAS 87 (1995), 411.
[3] Ibid., N. 27: AAS 87 (1995), 432.
[4] João Paulo II, Urbi et Orbi Mensagem de Sua Santidade o Papa João Paulo II: Natal 1998 (25 de dezembro de 1998), n. 5: Insegnamenti XXI, 2 (1998), 1348.
[5] Id., Homilia no Domo Trans World de St. Louis (27 de janeiro de 1999): Insegnamenti XXII, 1 (1999), 269; cf. Homilia para a Missa na Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe na Cidade do México (23 de janeiro 1999): "Deve haver um fim para o desnecessário recurso à pena de morte": Insegnamenti XXII, 1 (1999), 123.
[6] Bento XVI, Exortação Apostólica Postsynodal Africæ munus (19 de novembro de 2011), n. 83: AAS 104 (2012), 276.
[7] Id., Audiência Geral (30 de novembro de 2011): Insegnamenti VII, 2 (2011), 813.
[8] Francis, Carta ao Presidente da Comissão Internacional Contra a Pena de Morte (20 de março de 2015) ORE (20-21 de março 2015), 7.
[9] Ibid.
[10] Ibid.
[11] Francis, Discurso aos participantes no encontro promovido pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização (11 de Outubro 2017) ORE (13 de outubro 2017), 5.
[12] Cf. Vicente de Lérins, Commonitorium, cap. 23: PL 50, 667-669. Em referência à pena de morte, tratando as estipulações dos preceitos do Decálogo, a Pontifícia Comissão Bíblica falou da "refinamento" da moral as posições da Igreja: "No curso da história e do desenvolvimento da civilização, a Igreja também, meditando nas Escrituras, você refinou sua posição moral sobre a pena de morte e sobre a guerra, que agora está se tornando mais e mais absoluta. Subjacente postura ESTA, que podem radical parece, é a mesma base antropológica, a dignidade essencial da pessoa humana, criada à imagem de Deus "(The Bible and Morality: raízes bíblicas de Conduta Cristã, 2008, n 98.) ..
[13] Concílio Ecuménico Vaticano II, A Constituição Pastoral Gaudium et spes, n. 4
Fonte: http://www.ncregister.com/blog/edward-pentin/pope-francis-changes-catechism-to-declare-death-penalty-inadmissible

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

 O LOBO DO PAPA FRANCISCO VOLTA A ATACAR


Assim como a última rodada de alegações de abuso sexual e de rede homossexual na Igreja está chegando ao limite, o papa Francisco - que tem estado estranhamente quieto ultimamente – caiu como uma bomba teológica nuclear em nosso meio.

https://onepeterfive.com/wp-content/uploads/2018/08/wolf-1-1400x864.jpg
por Steve Skojec
De Crux:
Segundo o Catecismo da Igreja Católica, a pena de morte não é mais admissível sob nenhuma circunstância.
O Vaticano anunciou na quinta-feira que o Papa Francisco aprovou mudanças no compêndio do ensino católico publicado sob o Papa João Paulo II.
"A pena de morte é inadmissível, pois é um ataque contra a inviolabilidade e a dignidade da pessoa," é o que o Catecismo da Igreja Católica diz agora sobre a pena de morte, acrescentando que a Igreja "Funciona com determinação para a sua abolição em todo o mundo."
Como tentei anteriormente demonstrar, isso é simplesmente teologicamente errado. Não há como evitar isso. Mas eu queria a revisão de um especialista - o que eu não sou - Então, eu cheguei esta manhã para um teólogo de confiança, que é bem versado nas distinções mais refinadas de autoridade magisterial e seus limites. Esta foi a resposta que recebi:
O ensinamento tradicional da Igreja Católica sobre a moralidade intrínseca da pena de morte é um dogma irreformável. Negar isso ou afirmar o contrário é formalmente herético. Os católicos continuam obrigados a acreditar e aceitar essa doutrina, independentemente de quaisquer mudanças no Catecismo.
O que significa dizer que isso é "formalmente herético"?
1. Material formal versus heresia. Esta é uma distinção relativa ao status objetivo das proposições doutrinárias. Uma heresia é qualquer proposição que se oponha a qualquer dogma. Duas coisas são necessárias para que uma doutrina seja dogma: (1) ele deve estar contido na revelação divina e (2) deve ser proposto pela Igreja como tal (seja por juízo solene ou pelo Magistério ordinário e universal). Se ambos os requisitos forem cumpridos, então a doutrina é um dogma formal, e a negação de tal dogma é uma heresia formal. Se uma doutrina está contida na revelação divina, mas não foi proposta como tal pela Igreja, então ela pode ser chamada de "dogma material". Tal foi o caso da doutrina da Imaculada Conceição de Maria nos períodos patrístico e medieval. A heresia material é a negação de um dogma material.
2. Material formal versus herético. Esta é uma distinção relativa à culpabilidade subjetiva das pessoas. Um herege é uma pessoa que acredita ou ensina heresia. Um herege material é uma pessoa que acredita ou ensina algo que é objetivamente uma heresia; um herege formal é aquele que continua a fazê-lo obstinadamente após ter sido devidamente corrigido.
Assim, no caso do dogma da moralidade intrínseca da pena de morte, a negação deste dogma é formalmente herética, uma vez que contradiz a doutrina que está contido na revelação divina e que foi proposto como tal pelo Magistério ordinário e universal da Igreja. A pessoa que nega esse dogma é um herege material simplesmente em virtude de sua negação; mas ele não é formalmente um herege a menos que ele tenha persistido em sua negação depois de ter sido devidamente corrigido.
O que é tão absurdo sobre este momento na Igreja é simplesmente reiterar que o ensinamento da Igreja em face do que ser contrariada a partir do mais alto cargo é tão perigoso para um teólogo em plena comunhão que sou obrigado a proteger a identidade desta  pessoa.
Eu não sei o que adicionar ao acima. Estamos longe do mapa neste ponto em águas agitadas e desconhecidas. Comecei a argumentar que o momento de Gálatas 2 havia chegado quando Francisco havia dado luz verde para a contracepção eugênica em 2016. As coisas só pioraram desde então.
Bispos do mundo, se você é ortodoxo e você se importa em tudo sobre a fé ou as almas sendo perdidas devido à barragem implacável de escândalo e de erro vindo de Roma, você tem o dever moral de corrigir esse papa.
Cardeal Burke, cardeal Sarah, cardeal Brandmüller, cardeal Müller, bispo Schneider - seus nomes vêm em primeiro lugar, mas há outros. Escondendo-se e fazendo referências oblíquas ao que seus erros acontecem e condenando sem discutir sua fonte, não é suficiente aos olhos dos fiéis. O escândalo deste papa é apenas agravado pela absoluta falta de confronto por parte de nossos bispos que não vão recuperar este desastre pelo nome, no rosto, como São Paulo fez a São Pedro em Gálatas 2:11.
Dom Prosper Guéranger escreveu que "quando o pastor se torna um lobo, o primeiro dever do rebanho é se defender".
Vão mesmo nos forçar a fazer isso sozinho?
Fonte: https://onepeterfive.com/heresy-in-the-catechism-wolf-in-the-vatican-no-shepherds-in-sight/?