Papa Francisco, Falso Profeta?

É difícil encontrar quem não goste do Papa Francisco. Ele é bonachão, gente boa, humilde, amigo dos pobres, não gosta de riquezas e opulências, não implica com os homossexuais e nem com os abortistas. Dizem até que ele vai andar de fusca, e como se pode ver na foto acima, gosta de coisas simples. Maravilha, não é mesmo?

E se eu lhe disser que o Papa Francisco veio para destruir a igreja católica e blasfemar contra Cristo, você acreditaria? É verdade, e é como católico que eu lhe digo isso.

Francisco é o representante da maçonaria infiltrada na igreja, que finalmente conseguiu eleger o seu papa. É duro dizer, mas o demônio chegou ao papado. Ele é a besta do Apocalipse 13-11 ”que se veste como um cordeiro (símbolo de Cristo), mas fala como um dragão” (blasfema contra Deus).

Você lembra o que Paulo VI disse? “A fumaça de satanás de infiltrou na igreja”. E agora chegou ao seu vértice.

João Paulo I foi assassinado com apenas trinta dias de pontificado, lembra? Tentaram matar João Paulo II logo no início de seu pontificado com um tiro à queima roupa, lembra? E Bento XVI, coitado, foi tão perseguido que acabou tendo que renunciar, como se fosse um incompetente. Escândalos e mais escândalos estouraram em seu pontificado. Até seus documentos pessoais foram roubados, para poder chantageá-lo.

E agora com Francisco não existem mais escândalos sexuais nem financeiros. A mídia, controlada pela maçonaria o está endeusando, fazendo dele um ídolo, um líder inovador, um mito. Reis, rainhas e governantes têm vindo beijar o seu anel, em reverência a “sua santidade”. Que mudança brusca, não é mesmo?

Mas o que deseja Francisco? É simples: a luta entre Deus e o diabo continua. Como o diabo sabe que nada pode contra Deus, passar um tempinho sentado na cadeira de Pedro já está bom, pois de lá ele pode “abrir a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar o seu nome, o seu tabernáculo e os habitantes do céu” (Apoc. 13-6).

Outra missão de Francisco é facilitar o surgimento do anticristo, pois ele trabalha segundo as ordens deste, pois está sob sua vigilância, como vemos em Apocalipse 13-12. Foi primeiro preciso “ferir o pastor” (Zacarias 13,7), ou seja tirar Bento XVI, para que as ovelhas fossem dispersas (os fies). A partir de agora haverá uma grande confusão e divisão dentro da igreja católica e no mundo todo, e no meio desta confusão surge o anticristo apoiado por Francisco, que aliás já declarou que o microchip (marca da besta) é benéfico para a humanidade, não existindo na Bíblia nada que impeça o seu uso (será que Francisco já leu o Apocalipse alguma vez?)

Outra missão suja de Francisco: promover o aborto e o homossexualismo no mundo. Estes dois pecados são abominações e dão poder à satanás. É por isso que tem dinheiro à vontade para promover parada gay no mundo todo e para praticar o aborto. No Brasil o próprio governo paga o médico para a mulher que queira abortar. Recentemente Francisco afirmou que os católicos são “obcecados” com o aborto e o homossexualismo. Sublimarmente ele disse: “esqueçam aborto e homossexualismo”. Aliás, quando esteve no Brasil Francisco não fez nada para evitar o aborto, cuja lei já estava pronta, e que agora foi assinada por Dilma.

Francisco está usando mensagens sublimares, para blasfemar contra a igreja, para ser mais claro, para avacalhar mesmo com ela.

Quando perguntado pela repórter o que achava do lobby gay dentro do vaticano, Francisco respondeu: “ser gay não tem problema”. E deu uma grande pausa. E depois continuou: “o problema é o lobby gay”.

A mensagem sublimarmente passada: o homossexualismo está liberado. Resultado: explosão do homossexualismo no mundo, tendo sido Francisco eleito o “homem do ano”, pela maior revista gay dos estados unidos. Eu já vi, na missa, vários casais gays se acariciando como se fosse a coisa mais normal do mundo. E ninguém pode falar nada, pois Francisco liberou, mesmo que sublimarmente.

Mas o pior de tudo é que Francisco está atentando contra o sacrifício de Cristo na Cruz. A blasfêmia maior de todas é a de negar o culto devido só a Deus para dá-lo às criaturas e ao próprio satanás.

Cristo derramou seu sangue na cruz para nos salvar. Foi para pagar o pecado de Adão e nos reconduzir ao Pai que Cristo se sacrificou por nós.

Agora, Francisco está anulando o sacrifício de Cristo. Recentemente ele disse: “não é preciso converter ninguém. Ajude o pobre e vá embora”.

Esta afirmação pode parecer bonita e caridosa, porém, ela elimina o sacrifício de Cristo.

Ajudar o pobre, o menor abandonado, o doente, a viúva desamparada e todos aqueles que precisam, é uma conseqüência do amor à Deus. Se amo à Deus, também amo ao meu próximo, e consequentemente o ajudo naquilo que ele precisa. Enquanto esteve na terra, Cristo ajudou intensamente os necessitados. Ajudar ao próximo é uma excelente atitude, que vai ajudar no nosso julgamento diante do Pai, pois “seremos julgados pelas nossas obras” (Rom 2-6).

Mas veja bem, o que salva não é a caridade. Jesus quando enviou os doze apóstolos disse: “Ide ao mundo e pregai o evangelho à toda criatura da terra. Aquele que crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer será condenado” (Marcos 16-16).

Cuidado, você pode passar a vida toda fazendo caridade e ir para o inferno.

E é isso que o papa Francisco quer, lhe levar para o inferno. Ele quer tirar Cristo do centro e colocar os pobres, mas pobre não salva ninguém, quem salva é Cristo.

Outra armação pesada de Francisco: “todas as religiões levam a Deus”. Parece bonito não é mesmo? Assim sendo, você pode ir na macumba, que lá você irá encontrar a Deus também.

Mas pense nisto: só Cristo morreu na cruz, logo, o caminho para o céu, é somente através dele. Você já viu algum Buda crucificado? Maomé foi pra cruz? E Alan Kardec, passou por lá? Veja o que disse o próprio Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida;ninguém vem ao Pai senão por mim (João 14,6).

Repetindo o que disse Jesus:” Ninguém vem ao pai senão por mim”.

Cuidado: quando Francisco anunciar a criação da igreja ecumênica mundial, unindo todas as religiões, não caia na lábia dele. O que ele quer é lhe afastar de Cristo e levá-lo à Satanás.

Aqui novamente Francisco está querendo lhe levar para o inferno. Siga um caminho diferente ao de Cristo e você vai ver onde vai parar.

Aliás, recentemente Francisco disse que o inferno não existe mais. O que ele quer, é que você não creia mais na existência do inferno, para lhe mandar para lá.

“Roma perderá a fé, e converter-se-á na sede do anticristo". Sabe quem disse isto? Parece coisa de fanático, não é mesmo? Mas esta afirmação é de Maria, mãe de Jesus e nossa, em La salette, França em 1846, aparição reconhecida pela igreja. Veja a mensagem completa (http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/366/Os-Segredos-de-La-Salette), você vai se surpreender.

Na verdade, a partir de La Salette, Maria antecipou o que iria acontecer no mundo. Em Fátima, Portugal, em 1917, Maria disse que o demônio se infiltraria até o vértice na igreja, além de ter previsto o fim da primeira guerra, a expansão do comunismo e o início da segunda guerra. Acredita-se que o fato do demônio ter chegado ao papado, faça parte do terceiro segredo de Fátima, que na verdade não foi divulgado.

Em Akita, Japão em 1973 Nossa Senhora disse: "O Diabo se infiltrará até mesmo na Igreja de tal um modo que haverá cardeais contra cardeais, e bispos contra bispos. Serão desprezados os padres que me veneram e terão opositores em todos os lugares. Haverá vandalismo nas Igrejas e altares. A Igreja estará cercada de asseclas do demônio que conduzirá muitos padres a lhe consagrar a alma e abandonar o serviço do Senhor".

Eu já vi dois padres, em uma emissora católica, em rede nacional, incentivar o casamento civil gay, e ainda citam as encíclicas do papa Francisco para justificar tal abominação. O que os padres não dizem, é que os afeminados vão para o inferno, pois “não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus” (1Cor 6, 9-10), e também Apoc 21.8: Os tíbios, os infiéis, os depravados, os homicidas, os impuros, os maléficos, os idólatras e todos os mentirosos terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte. Se você ler as mensagens marianas como La Salette, Akita, Fátima, Lourdes e outras, vai se surpreender com o que Maria tem dito. O problema é que Deus e sua mãe foram esquecidos por esta geração.

Assim sendo, o aviso foi dado. Muita coisa ainda vai acontecer daqui para frente. Fique atento pois Cristo realmente está voltando para instalar seu definitivo reino de amor. Não fique de fora.

Movimento de Resistência Católica Viva Bento XVI

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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Papa Francisco trai os católicos chineses: Reconhece a legitimidade de bispos nomeados pelo governo comunista chinês


25.09.2018 -
Por Paulo Roberto Campos
No acordo (dito provisório) assinado no último dia 22 entre a China vermelha e o Vaticano, o Papa Francisco reconhece a legitimidade de bispos nomeados pelo governo comunista chinês…
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Entretanto, “bispos” semelhantes aos assim “nomeados” foram excomungados pelo Papa Pio XII. Na ocasião, definiu-se na China a separação entre aqueles que pertenciam à “Igreja clandestina” (fiéis à Santa Sé, perseguida pelo comunismo) e à “Igreja patriótica” — também conhecida como Associação dos Católicos Patrióticos, fundada pelo Partido Comunista Chinês (PCC) e fiel a ele.
Nesse momento de mais um “acordo” auto-demolidor da igreja, convém relembrar o ensinamento do Papa Pio XI sobre a seita comunista: “Velai, Veneráveis Irmãos, por que se não deixem iludir os fiéis. Intrinsecamente mau é o comunismo, e não se pode admitir, em campo algum, a colaboração recíproca, por parte de quem quer que pretenda salvar a civilização cristã. E se alguém, induzido em erro, cooperasse para a vitória do comunismo em seu país, seria o primeiro a cair como vítima do próprio erro” (Carta Encíclica Divini Redemptoris, 19 de março de 1937).
O governo totalitário da China tem recrudescido nos últimos anos sua perseguição aos católicos fiéis a Roma, inclusive destruindo suas igrejas e as cruzes que eles erigem em suas cidades, além de encarcerar bispos católicos que não aceitam o controle do PCC.
Esses católicos estão percebendo que o Vaticano os está abandonando — para não dizer vendendo-os — em troca de um “acordo” que só favorece as exigências dos comunistas, uma vez que passa a reconhecer a igreja excomungada e cismática criada pelo tirânico PCC e separada de Roma. O cardeal Joseph Zen Ze-kiun, Arcebispo emérito de Hong-Kong [foto abaixo], declarou que tal “acordo” representa uma “traição”: “Qual é a mensagem que se dá aos fiéis católicos? O governo [comunista] pode dizer aos católicos: ‘Obedeçam-me! Estamos de acordo com o seu Papa’”.
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Numa entrevista à “Reuters”, o cardeal Zen chegou a pedir a renúncia do Cardeal Pietro Parolin [foto abaixo, junto com o Papa Francisco], Secretario de Estado do Vaticano e um dos articuladores do infame conluio com os comunistas chineses: “Não creio que ele tenha fé […]. Estão entregando aos lobos o rebanho católico chinês. É uma incrível traição”.
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A esse propósito, transcrevemos a seguir uma excelente entrevista que o Sr. Joseph Kung — sobrinho do cardeal Inácio Kung (1901–2000), prelado-símbolo da resistência católica ao comunismo na China — concedeu à revista Catolicismo em fevereiro de 2001 sobre o verdadeiro calvário dos autênticos católicos chineses.
Ele denuncia a constante e implacável perseguição aos católicos. Fala também do heroísmo do cardeal Kung, que era grande devoto de Nossa Senhora. Em 1952, quando era Bispo de Xangai [foto abaixo]...
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...ele consagrou sua diocese ao Imaculado Coração de Maria. Ele esteve prisioneiro durante 30 anos, devido à sua firme recusa às tentativas do governo comunista chinês de controlar a Igreja Católica.
O Sr. Joseph Kung criou em 1991, a pedido de seu tio, a Fundação Cardeal Kung. Ele participa com frequência de transmissões televisivas e radiofônicas, e pronuncia conferências em organizações católicas e organismos internacionais. Por exemplo, deu testemunho de sua própria experiência sobre a perseguição religiosa na China diante do Subcomitê dos Direitos Humanos do Congresso dos Estados Unidos, em 1994 e 1996; do Parlamento inglês, em 1996; do Conselho da Cidade de Nova York e do Senado da Califórnia, em 1997.
De passagem por Roma, o Sr. Kung, proferiu uma importante conferência no dia 5 de dezembro de 2000. Na manhã seguinte, no hotel da rede Jolly, onde se hospedara na Cidade Eterna, concedeu ao enviado especial de Catolicismo, Nestor Fonseca, a entrevista que segue.
Importante denúncia da perseguição aos verdadeiros católicos chineses
Catolicismo — O governo comunista de Pequim não admite que tenham sido ordenadas prisões por razões religiosas na República Popular da China. Afirma que esses prisioneiros estão cativos por “motivos políticos”. Ao mesmo tempo, a autorizada agência de notícias “Fides”, do Vaticano, tem relatado algumas das vicissitudes pelas quais os católicos estão passando naquele país. O que o senhor diz sobre a transparência dos acontecimentos na República Popular da China e as informações que o governo comunista dissemina no Ocidente?
Joseph Kung — Dou-lhe um exemplo. Há três anos, quando o Presidente chinês Jiang Chi-Ming visitou os Estados Unidos, o Ministério das Relações Exteriores da China informou ao Departamento de Estado norte-americano que o Bispo Su Chi Ming havia sido libertado da prisão, como gesto de boa-vontade pela visita do Presidente Jiang. O Bispo Su havia sido preso várias vezes pelo governo, cumprindo uma pena total de aproximadamente 25 anos. Infelizmente, ficou claro que essa boa notícia não passava de uma grande mentira do governo chinês. Na verdade, o Bispo Su nunca foi solto e ninguém sabe onde se encontra.
Catolicismo — Como evoluiu a perseguição da Igreja na China?
Joseph Kung — Mao Tsé-Tung tinha um conhecimento muito preciso do poder da religião. No começo do regime comunista, ele disse que não seria possível destruí-la pela força. O único modo de destruir a Igreja seria deixá-la apodrecer por dentro. Mao sabia bem que quando um galho se destaca da árvore, ele morre. Se a Igreja na China pudesse ser separada da Santa Madre Igreja, ela também feneceria.
Então, em 1957, após sete anos de perseguição, e fracassando em sua tentativa de erradicar a Igreja Católica, o governo comunista criou sua própria igreja, denominada Associação dos Católicos Patrióticos, visando substituir a Igreja Católica Romana na China e controlá-la inteiramente. Essa igreja da Associação Patriótica recebe seu mandato do Congresso Popular da China, e não do Papa.
O mais importante artigo dos estatutos da Associação Patriótica é a autonomia em relação ao Papa. Eles não reconhecem a suprema autoridade administrativa, legislativa e judicial do Sumo Pontífice. Um conhecimento básico de teologia nos mostra que ninguém pode alegar comunhão com o Papa e simultaneamente negar a suprema autoridade do Romano Pontífice. Até hoje a Associação Patriótica continua a propugnar abertamente autonomia em relação à Santa Sé. Portanto, essa Associação NÃO está em comunhão com o Papa.
Os bispos da Associação Patriótica nunca deixam de manifestar seu amor pelo Papa, mas, ao mesmo tempo, juram defender a igreja autônoma na China. Não é esta a fé que me foi ensinada.
Bispos e padres dessa mesma Associação Patriótica, fazendo-se passar por clérigos católicos de boa fé, viajam pelo mundo pedindo donativos. Instituições católicas mal informadas, algumas delas possivelmente bem intencionadas, têm doado milhões de dólares à Associação Patriótica, ao mesmo tempo em que os Bispos leais à Santa Sé, na clandestinidade, são deixados quase à míngua.
A Associação Patriótica sempre nomeou bispos sem autorização da Santa Sé. Mas quando S. Excia. Revma. Dominic Tang foi nomeado Arcebispo em 1982, e quando foi anunciada a elevação secreta do Cardeal Kung ao Colégio de Cardeais em 1991, o governo chinês denunciou o Papa com veemência, acusando-o de interferência nos assuntos internos da China.
Por outro lado, em 1º de outubro de 2000, os bispos da Associação Patriótica denunciaram publicamente o Papa, pela canonização de 120 mártires chineses. Infelizmente, as reiteradas condenações ao Papa, feitas pelo governo comunista chinês e pelos bispos da Associação Patriótica, parecem ter sido açodadamente desconsideradas ou mesmo desculpadas por vários membros da Hierarquia da Igreja, devido à desfavorável situação política.
Catolicismo — Qual a receptividade que a Associação Patriótica tem encontrado no Exterior?
Joseph Kung — Algumas dioceses dos Estados Unidos chegaram até a permitir que padres da Associação Patriótica rezassem missas e administrassem sacramentos, inclusive o da penitência, em paróquias católicas. Muitos católicos recebem esses sacramentos a não sabendas, uma vez que não conhecem o padre. Disseram-nos que tais padres patrióticos podem ser considerados católicos, por terem recitado em privado o Credo ao menos uma vez. Não deixa de ser irônico que, em sua ordenação, os bispos da Associação Patriótica chinesa ao mesmo tempo recitam o Credo e juram defender a igreja autônoma.
Essas atitudes são muito confusas e contradizem as orientações emanadas do Vaticano para a China em 1988. Além disso, têm vindo a lume muitos relatórios enganosos e tendenciosos sobre a Igreja Católica na China. Foi o que me levou a escrever uma carta aberta à Santa Sé, em 28 de março p.p., pedindo um esclarecimento, pois tal confusão tem um preço, e este está sendo pago pelo sofrimento da Igreja subterrânea na China. Essa carta aberta não critica ou culpa a Santa Sé, mas visa obter um esclarecimento cabal da política vaticana no tocante ao procedimento da Igreja universal com relação à Igreja das catacumbas, na China.
O Papa Pio XII disse certa vez a um grupo de seminaristas que, além dos quatro sinais bem conhecidos da Igreja verdadeira — una, santa, católica e apostólica —, há um quinto: a perseguição.
Ainda hoje os católicos não têm igrejas abertas ao público na China, por serem estas consideradas ilegais. Missas, orações em comum, ou até rezar junto a agonizantes, tudo é considerado atividade subversiva se feito sem permissão do governo. Os serviços religiosos para a Igreja subterrânea só podem ser realizados secretamente, em casas particulares ou em lugares ermos. O governo chinês considera tais reuniões privadas de católicos como ilegais, não autorizadas e subversivas, puníveis com exorbitantes multas, detenção, prisão domiciliar, cadeias, campos de trabalhos forçados, ou até mesmo com a morte. Muitos Bispos, padres e leigos estão atualmente detidos, ou se encontram em prisão domiciliar, ou escondidos.
Essa lealdade da Igreja subterrânea ao Papa é o ponto mais importante. Caso se perca isso, não há mais Igreja. Essa é a razão da frase de Mao Tsé-Tung: “Para destruir a Igreja, deixemo-la apodrecer por dentro”.
Catolicismo — Não se pode falar sobre a perseguição religiosa na China sem mencionar a heróica figura do Cardeal Inácio Kung. Após sua morte, dedicamos um artigo à sua saudosa memória. O senhor poderia dizer-nos onde o Cardeal Kung recebeu sua extraordinária formação católica?
Joseph Kung — No seminário. Ele frequentou um excelente seminário diocesano dirigido, se não me engano, por jesuítas franceses, onde recebeu boa formação. Mas quando criança recebeu instrução diretamente de sua tia Martha, que exerceu grande influência sobre ele. Quando pequeno, ela ensinou-lhe o Catecismo etc. Mais tarde, na idade do curso primário, ele foi muito influenciado por alguns Irmãos Maristas, que lhe deram a formação espiritual. Ele era muito devoto de Nossa Senhora do Rosário. Foi por isso que, ao ser nomeado Bispo, pediu especial permissão para que sua sagração fosse adiada por cinco meses, de maneira a coincidir com a festa do Santo Rosário, no dia 7 de outubro. Ele tinha grande devoção a Nossa Senhora de Fátima e a Nossa Senhora do Rosário.
Catolicismo — Quando foi que o Cardeal tomou conhecimento das aparições de Nossa Senhora de Fátima, e que importância lhes deu?
Joseph Kung — Quando tomou conhecimento, eu não sei, mas ele era grande devoto de Nossa Senhora de Fátima. Em meio à perseguição comunista, dedicou sua diocese ao Imaculado Coração de Maria. Isso foi em 1952, quando era Bispo de Shangai. Ele declarou 1952 Ano Mariano na diocese e consagrou-a ao Imaculado Coração de Maria. Durante todo o ano houve recitação ininterrupta do Rosário por 24 horas diante da imagem de Nossa Senhora de Fátima, que visitou todas as paróquias de Shangai.
A fim de preparar os fiéis para essa consagração, ele publicou uma Carta Pastoral. Nela escreveu: “Recomenda-se que as famílias se unam diariamente na recitação do Rosário e tirem dali uma lição diária de doutrina cristã. Já mostramos como as orações do Rosário lembram as principais verdades de nossa fé. Desejamos que todos os dias, nas famílias de nossa diocese, o pai, a mãe ou um dos filhos explique um para o outro o significado do ‘Sinal da Cruz’, outro explique a ‘Ave Maria’, o “Pai Nosso’ e cada um dos doze artigos do Credo dos Apóstolos”.
E concluiu: “Essa renovação da vida religiosa e da devoção mariana em toda a diocese e em cada uma das famílias certamente se dará pelas mãos de Maria, nossa Mãe e Medianeira, trazendo-vos abundantes graças espirituais e temporais”.
De passagem, é interessante mencionar que na China os agentes alfandegários às vezes permitem a entrada de pequenas imagens de Nossa Senhora, mas nenhuma de Nossa Senhora de Fátima. Eles realmente não gostam d´Ela.
Catolicismo — Qual era o conselho do Cardeal Kung aos católicos chineses?
Joseph Kung — Certa vez, quando ele ainda se encontrava na China, em prisão domiciliar, um seminarista foi visitá-lo. Esse seminarista encontrava-se muito perturbado, porque estava indo para um seminário dirigido pela Associação Patriótica, que não é uma instituição legítima. Então ele queria um conselho sobre o que fazer. O Cardeal Kung respondeu com uma pergunta muito simples: “Você é leal ao Santo Padre e reconhece a supremacia dele na Santa Igreja Católica Romana?” — “Sim”. “A Associação Patriótica reconhece o Papa?” — “Não”. “Então decida por si mesmo”. O seminarista decidiu não ir para o seminário da Associação Patriótica.
Portanto, o que ele fez era muito claro, realmente elementar: “Se você quiser ser católico romano, a primeira condição é que reconheça a supremacia do Papa sobre a Igreja universal; do contrário não se é católico”.      
Catolicismo — Quais foram os maiores sofrimentos do Cardeal Kung?
Joseph Kung — No tocante aos sofrimentos físicos, não temos nenhuma prova de que tenha sido torturado. Estava perfeitamente ciente de que poderia sê-lo. Por causa disso mandou seu dentista arrancar-lhe todos os dentes, a fim de evitar maiores problemas físicos ao ser preso. Suspeitamos que durante seus 30 anos de prisão, algo de mal lhe tenham feito, pois após sua libertação demonstrava grande dificuldade em caminhar. Era muito forte, atlético, e andava muito depressa. Mas, ao sair da prisão, mal podia andar.
Sofreu muito por não lhe terem permitido ler a Bíblia, rezar Missa ou receber visitas. Isolamento total. Surpreendi-me como ele pôde suportar isso por tantos anos, e ele disse: “É o poder do Rosário”. Ele tinha que rezar o Rosário nos dedos. Sua devoção ao Rosário era muito tocante.
Catolicismo — À recomendação que o senhor dá, de que não se devem comprar coisas fabricadas na China, alguns retrucam dizendo que tal atitude não ajuda o povo simples. O que o senhor diz a respeito?
Joseph Kung — O que recomendo aos consumidores é que verifiquem a etiqueta ao comprar. Comércio e finanças são importantes para qualquer país. Seria aceitável através da compra de produtos e serviços, apoiar um país que não tem a menor consideração para com os princípios dos direitos humanos, tão caros a você, a seus filhos e à sua família? Freqüentemente, o baixo preço que se paga pelo made in China deve-se ao sangue e ao labor de prisioneiros condenados a trabalhos pesados por causa de sua religião. Claro está que o governo comunista chinês não compartilha de seus princípios e valores, e portanto importa fazê-lo entender que essa perseguição religiosa lhe causará dano, pelo menos financeiro. Os países que adotam um regime de relações comerciais normais com a China, ignorando a perseguição religiosa, enviam ao governo chinês uma mensagem muito errada.
Catolicismo — O Sr. teria uma última palavra a ser dirigida a nossos leitores?
Joseph Kung — Em 1991, com permissão do Cardeal Kung, lançamos a Cardinal Kung Foundation. Seu objetivo é dar assistência à sofrida Igreja Católica das catacumbas na China. Ela o faz de diferentes modos. Em primeiro lugar, promovendo orações pela China. Temos um Programa de Patrocinador de Orações (Prayer Sponsor Program). Um patrocinador de orações promete rezar diariamente por um determinado membro do Clero clandestino, ou para que um certo membro da Associação Patriótica retorne à Santa Igreja. Em segundo lugar, informar o público a respeito das perseguições à Igreja Católica na China. Em terceiro lugar, ajudar os Bispos clandestinos em seu apostolado e na formação de seminaristas e sacerdotes. O programa Parceiro na Vocação (Partner in Vocation) patrocina um seminarista na China através do envio de 600 dólares anuais. Essa quantia cobre todas as despesas de um seminarista durante um ano. Em quarto lugar, a Fundação patrocina um Orfanato para crianças deficientes abandonadas, dirigido por um Bispo da Igreja das catacumbas. Atualmente são cerca de 100 crianças. Em quinto lugar, nós enviamos as espórtulas de Missa aos padres da Igreja subterrânea. Espórtulas entre 15 e 20 dólares mantêm um padre por quase uma semana. Existem aproximadamente 60 Bispos clandestinos na China, responsáveis por cerca de 120 dioceses com 10 a 12 milhões de almas. Todos eles necessitam de ajuda. A sua será bem-vinda.
Visto em: www.abim.inf.br
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Cumpre-se a profecia de Nossa Senhora do Bom Sucesso, em 1610, sobre padres, bispos, cardeais e principalmente este "antipapa Francisco"... ("enfim o Vaticano") ... dar as "mãos" aos inimigos de Deus.
n/d
Disse Nossa Senhora, em fevereiro de 1610: "Tempos funestos sobrevirão, nos quais...aqueles que deveriam defender em justiça os direitos da Igreja, sem temor servil nem respeito humano, darão as mãos aos inimigos da Igreja (e de Deus) para fazer o que estes quiserem". (II, 98)

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