Papa revela que
carrega sempre a cruz que 'roubou' de um sacerdote Cruz pertencia a padre
argentino que morreu em Buenos Aires. Ele a leva sempre consigo em um bolso de
sua batina na altura do peito.
O Papa Francisco
revelou em uma audiência aos párocos de Roma um episódio de sua vida em que
roubou do caixão de um amigo argentino padre a cruz do rosário que ele segurava
entre as mãos e que desde então a leva sempre consigo.
Em uma audiência
aos párocos de sua diocese, já que o Papa é bispo de Roma, Francisco destacou a
importância da "misericórdia" entre os sacerdotes. Para isso, contou
a história de Aristide, um padre idoso da paróquia do Santíssimo Sacramento de
Buenos Aires, que era muito conhecido por ser um grande confessor e que
inclusive foi ordenado para confessar João Paulo II durante sua visita à
Argentina.
Francisco explicou que naquela época era
vigário geral e que, quando soube da morte do sacerdote, foi ao funeral se
surpreendeu porque não havia quase ninguém, apenas duas idosas o velando.
Então, explicou, foi comprar flores e as colocou ao lado do caixão, e não
resistiu ao ver a cruz do terço que o sacerdote estreitava entre suas mãos e
"pouco a pouco" e sem ser visto a arrancou e a introduziu no bolso.
"Espero só ter metade da misericórdia
que tu tiveste", teria dito o papa no momento. Francisco acrescentou que
"o papa não tem uma camisa com bolsos", por isso revelou que carrega
um bolsinho em sua batina na altura do peito para levar sempre consigo essa
cruz. "Quando me vem um mal pensamento sobre alguém levo sempre a mão ao
peito para tocar essa cruz", afirmou.
Comentário:
É meu dever gritar enquanto tantos silenciam:
Misericórdia é somente para quem se humilha e se arrepende de fato, pede perdão
antes aos homens, depois se confessa a um sacerdote, implorando o perdão de
Deus e cumpre a penitência. A quem minimiza o pecado, apoiado na misericórdia
sem a confissão, a lição deve ser a da justiça! É isso que deveria ser
explicado aos párocos de Roma. Também aos padres do mundo inteiro. E destes aos
leigos!
Tudo é proposto num ar de doce tolerância,
de cândida inocência, o que confere ao pecado a face de um bem, porque faz uso
de uma Cruz que ficaria num caixão e sem uso. E se ele tem maus pensamentos
contra pessoas, não é pondo a mão numa cruz que ele os combate, como fosse um
amuleto. É lutando e expulsando da mente tais pensamentos! Assim fica a ideia
de que se pode pecar, basta passar a mão num Crucifixo - mesmo roubado - e o
perdão cai do Céu.
Deus disse: NÃO FURTAR, eis o Sétimo
Mandamento! Não roubar! Nenhuma autoridade da Igreja pode ignorar isso! Nem
pode ignorar os caminhos a serem percorridos para se obter o perdão, dos homens
e de Deus e somente assim sanar tudo limpando a alma. Temos aqui uma confissão
pública e gravíssima, daquele que foi feito pela igreja - notem o minúsculo, e
a falta da outra parte do título - o Papa, ou seja, por aquele que é dela sua
autoridade máxima. Das duas uma ou ele deveria ter escondido e amado este
pecado para sempre, ou seria obrigado a usar dele para uma catequese mundial
sobre o Sacramento da Confissão, assumindo a culpa, que na pessoa dele se torna
gravíssima. Fugir disso só aumenta o peso do ato!
Vamos
primeiro aos elementos agravantes que encontramos na atitude do Papa:
01 - Roubo de um objeto de um cadáver:
Falta gravíssima e acentuada pela impossibilidade de defesa da pessoa lesada, o
que seria quase como violar um túmulo! Não importa o valor material da Cruz nem
o tamanho!
02 – Intenção livre: Tirar um objeto, com
o livre desejo, consciência plena e a maliciosa intenção de se apropriar
indevidamente do que não lhe pertence, não importa que o desejo dele fosse
usá-la para exorcizar seus maus pensamentos. Não seria que ele pensa mal é dos
que discordam dele?
03 - Astúcia: Devagar, pouco ao pouco,
silenciosa e ocultamente como faz um ladrão profissional, sem fazer barulho se
possível, retirar furtivamente o objeto, pedindo desculpas ao cadáver. “Espero
receber apenas metade da misericórdia que tiveste”, disse ele ao morto. Isso em
nada o justifica, nem perdoa, nem esta confissão pública!
04 - Descaramento: Pedir desculpas ao
defunto, se não fosse altamente pecaminoso, seria no mínimo ridículo. Não seria
o caso de se imaginar que ele cometeu outros ilícitos iguais? Se tivesse bolsos
maiores?
05 – Logro e malícia: Aproveitar-se de que
havia apenas duas pobres velhinhas no local, e que certamente não perceberam.
Mas se perceberam serão seus juízes no juízo particular, e no final. Deus viu e
está anotado!
06 - Não arrependimento: Ele não demonstra
ter se arrependido do que fez prova que continua carregando o produto do furto,
se orgulhando como se vangloriando dele, usando de algo roubado para invocar a
proteção divina.
07 - Não devolução do objeto: Ele deveria,
impreterivelmente, devolver a Cruz ao caixão ou ao túmulo do Padre Aristide, e
rezar pedindo perdão a ele da falta cometida. Roubar objetos dos túmulos,
sabemos aqui, tem dado grandes purgatórios aos que assim agem, mesmo que seja
uma simples flor, ou uma letra da lápide.
08 - Não confissão: A reportagem não
revela se ele confessou-se ou não, mas mesmo que a tivesse feito, mantida a
malícia, mantida a posse do produto do roubo, e sem expressar arrependimento, a
confissão dele seria sacrílega. Ele, no mínimo, deveria ter revelado que se
confessou, mas tudo indica que não fez isso! Ou seja: vive em pecado grave e
assim celebra, sacrilegamente!
09 - Pleno conhecimento da doutrina: Como
bispo ou cardeal, e agora como Bispo de Roma, ele deveria mencionar todos estes
itens que apontei, e aproveitar para uma doutrina, uma santa catequese mundial,
mas ele não fez isso, o que continua aumentando o peso da culpa.
10 - Acusação falsa e grave: Em outra
reportagem sobre o mesmo assunto ele abre o assunto dizendo: Vi o rosário e
imediatamente o ladrão que todos temos dentro de nós veio à minha mente. E
enquanto eu colocava as flores, peguei a cruz - Epa lá, existem milhões de
católicos não cegos nestes "todos" onde ele se inclui, que não
merecem esta pecha de ladrão. Assim ele macula 1.2 bilhões de católicos que não
são ladrões!
11 - Cinismo: a solerte intenção de se
auto-justificar diante do mundo, não demonstrando nenhum sinal de
arrependimento ou de conversão. Fica parecendo um ato de criança realizado
antes da idade da razão.
12 - Uso de objeto sagrado, fruto de
roubo: indubitável aumento da culpa, primeiro porque ele tem conhecimento da
falta, segundo pelo uso malicioso do poder da Cruz roubada, para invocar Deus
em seu favor. Eu lhe digo: Deus jamais o atenderá neste caso, mesmo que ele
tenha mil maus pensamentos deste por dia.
13 - Consequências negativas da confissão
pública: O ato continua se agravando, porque isso relativiza o pecado, e sem as
instruções de conversão e confissão acaba justificando o pecado de milhões.
Agora podemos roubar que não é pecado, porque Papa também rouba? Se hoje rouba
coisas pequenas, amanhã justificará também as grandes, pois não importa o valor
ou o volume e sim a malícia do ato, a consciência plena dele. Isso é uma
anti-doutrina, e uma indução ao pecado. Teria alguém ainda a coragem de
chamá-lo de santo? Teria ainda alguém coragem de endeusá-lo como estão fazendo?
14 – O peso da autoridade: Se qualquer
pessoa comum fizesse a mesma revelação pública de um roubo, o efeito disso seria
ridículo, ninguém ligaria, mas dito por aquele que é posto hoje autoridade
máxima da Igreja, sem a complementação dos dispositivos que levam à contrição
profunda, sem a promessa de não cometer mais, sem a necessária e para ele
obrigatória confissão a um sacerdote e sem o cumprimento da penitência – depois
da devolução do objeto roubado – isso macula mais uma vez os 1,2 bilhões de
católicos do mundo inteiro.
15 – Mau exemplo: A palavra convence o
exemplo arrasta! Se um Papa pode subtrair objetos dos outros e ficar por isso,
sem confissão e sem perdão, todos estarão livres para fazer o mesmo? Quem será
então o juiz para julgar se o roubo é grande ou não, se têm agravantes ou não?
Quem mais precisará confessar roubos? Quem mais precisará devolver o produto
subtraído? E se ele tivesse um bolso maior, o que aconteceria? Já fez mais
vezes? Tudo isso nós podemos imaginar, sem incorrermos em falta, porque não se
trata da pessoa, mas do pecado.
Eu conversava à tarde com um professor e
praticamente juntos, nos fizemos a mesma pergunta: qual a intenção oculta do
Bispo de Roma, ao fazer esta confissão pública de um roubo? Isso não pode
provir de um momentâneo arrependimento, ou de dar uma boa catequese, porque
faltaram os componentes que são rebatidos pelos 15 itens acima. Que necessidade
teria ele de revelar este ato diante de todo mundo, algo de que deveria se
envergonhar e não expor assim? Qual o estudado e solerte objetivo dele e de seu
grupo?
01 - Ostentar diante do mundo que o Papa é
uma pessoa comum, um pecador como qualquer um de nós? Mas então ele deveria
acrescentar os meios de corrigir esta falta e de reconciliar-se com Deus, caso
contrário a lição será outra: A de que se pode roubar impunemente, mesmo
pequenas coisas, sem necessidade de devolução e de confissão. Se ele não se
arrependeu nem se confessou, isso prega exatamente contra a humildade que ele
tenta passar ao mundo.
02 – Dizer exatamente que não precisa de
confissão, porque a intenção foi boa, e então se justifica o roubo? Mas não
seria o mesmo pecado de invadir as terras do outros, pelo fato de não se ter a
sua?
03 -
Dizer que o Papa é agora quem manda, e que sua moderna Igreja não condena
furtos pequenos, uma vez que "os fins justificam os meios"? Mas quem
terá então para condenar os grandes roubos? Não seria aprovar também as ações
de quem tem grandes bolsos?
04 - Justificar todos os roubos, desde que
a intenção de aplicar o produto dele seja justa? Mas isso não seria o mesmo que
invadir uma fazenda, para dá-la aos pobres?
05 – Justificar o procedimento protestante
da confissão direta com Deus? Mas isso seria destruir de imediato com o
Sacramento da Confissão, e mudar completamente a Doutrina da Igreja.
06 – Justificar e aprovar a maligna e
destrutiva fórmula de confissão pública dos pecados, usada no neo-catecumenato,
que tem recebido dele apoios fortes, isso quando era combatido por Bento XVI?
07 – Uma vez que ele tratava da questão da
misericórdia com os sacerdotes, acaso não estará querendo dizer que a
misericórdia divina passa por cima do arrependimento e do pedido de perdão? Não
estará querendo aprovar que a Misericórdia Divina condescende, mesmo no caso de
um grave erro, sem necessidade da Confissão?
O GRANDE MAL ESTÁ AQUI... Vamos a outros
exemplos de atitudes e palavras do Bispo de Roma, que confundem e relativizam o
pecado e podem levar multidões ao pecado e enganar a todos. Exemplos?
No site La Verdad, li como se pode
nitidamente perceber, o grupo – porque ele não está sozinho – está agindo
estrategicamente, com uma psicologia refinada, e todo aquele que e não estiver
bem desperto será arrastado. Estão usando técnicas de dupla proposta: primeiro
criam um problema, lançam uma frase dúbia, incompleta, e propõem a seguir uma
solução. Ou seja: plantam uma mudança que eles pretendem realizar – que eles
sabem que é maligna – e deixam no ar esperando a reação do povo católico e até
daquele não católico – para que as pessoas se acostumem e se cansem de debater
sobre ela. Depois, a partir da reação ou da inércia do povo, são enviados
membros do mesmo grupo, suavizando a proposta, e até quase se opondo a ela,
para que todos acreditem que nada está fora do controle, ou seja errado.
Entretanto, tudo esta sendo astuciosamente planejado.... E assim será
consumado! Para destruir a Igreja Católica!
Vejam que nenhuma mudança é feita bruscamente.
Lançam uma proposta que vai contra a doutrina da Igreja e os Papas anteriores,
mas se apressam em dizer que aquilo nunca será feito. Desta forma os católicos
passam a serem joguetes de informações e de contra informações, e como não se
aprofundam no estudo e na análise do que está acontecendo, ou acham confuso
demais, preferem sempre acreditar que, de fato, nada será mudado, isso quando
tudo está em curso.
Como a mídia a serviço do inimigo está
sempre com câmeras e textos destacando humildades e bondades, é muito fácil
cair na cilada. Como se pode ver, este jogo de cena produz uma verdadeira
lavagem cerebral nas ovelhas, que acabarão aceitando o erro, devagar, de
maneira suave. É desta forma que podem SIM, por exemplo, acabar aprovando a comunhão
para casais em adultério. E este seria o primeiro dos rombos letais na Santa
Doutrina da nossa Santa Igreja. Assim vamos a mais exemplos...
Quando um Papa diz: quem sou eu para
julgar os homossexuais!... Estes entenderam com todas as letras o recado às
avessas: julgar o ato homossexual, não a pessoa que o pratica. Ou seja, ficou
tacitamente dito que o Papa não condena o pecado dos homossexuais, e então eles
agora podem dizer: se o Papa não nos condena, quem outro poderá condenar? E
assim continuam no pecado, justificados por uma palavra insensata. Isso quando
o papa deveria ater-se à Nova Escritura, onde está dito que pederastas e
efeminados não entrarão no reino dos céus, caso não se convertam, se arrependam
e se confessem antes de morrer.
Quando o Papa disse: quem sou eu para
julgar uma mulher que aborta!... Logo os abortistas, do mundo inteiro, e as
mulheres que já cometeram o aborto e ainda as que tencionam abortar, sentem-se
uns livres da culpa antiga, outras livres para cometer o crime novo. Porque
elas dirão também: se o Papa não condena quem aborta, então ninguém no mundo
tem autoridade para condenar. Vejam que ele diretamente falou uma coisa certa:
Não condeneis para não serdes condenados! Ou seja: quem é ele para condenar a
pessoa da mulher, não o ato do assassínio, entretanto é este que interessa e
que favorece aos abortistas.
Quando o Papa diz: não acredito num Deus
católico!... De uma tacada ele nega a VERDADE da nossa Igreja, ao tempo em que
dá força ao falso jesus das seitas. Porque SÓ EXISTE o Deus conforme os
Católicos o adoram e seguem e somente através da Igreja Católica e dos seus
sete Sacramentos se pode obter a salvação. Nega também a Carta Dominus Iesus de
Sua Santidade o Papa Bento XVI, que disse: não há salvação fora da Igreja
Católica!
Quando um Papa diz muito candidamente que
cometeu um roubo – pequeno ou grande, não importa – mas não completa dando uma
lição para apagar este pecado, ele relativiza o roubo, que passa a ser algo
normal e uma atitude não condenável, e acobertável pela Misericórdia, sem o
Sacramento da Confissão. O que ele deveria fazer é propor a mundo um grande
momento de cura de perdão.
Como percebem, devido ao peso da
autoridade, um furto que poderia ser pequeno se cometido por uma pessoa humilde
e sem instrução, passa a ter peso mil vezes multiplicado, porque implica não
somente no ato em si, no pecado de furto, mas sim nos agravantes que vão, desde
o peso da autoridade, ao conhecimento da Lei Divina, o descumprimento das
condições para sanar a falta, e o fato terrível de não aproveitar este ato para
uma catequese e sim deixando aberto para julgamentos, que devido ao peso do
nome dele, podem até causar perdas de almas. Ai dele se isso acontecer para
alguém! De fato por um centavo roubado, se a pessoa se apropriar dele, tendo
plena consciência do ato, nunca se confessar e obstinar-se diante de Deus em
não pedir perdão, o inferno será seu fim.
RESULTADO, colocando estas frases
estudadas, estes comportamentos anormais para uma autoridade máxima e emitindo
estes juízos confusos e incompletos, ele acaba por agradar exatamente a todos
aqueles que combatiam tenazmente a Sua Santidade o Papa Bento XVI, que foi
perseguido pelos movimentos gays, pelos movimentos abortistas, pelos ateus e
quem sabe agora todos os pecadores. O grande problema é que isso causa
transtornos para toda a Igreja, porque parece ensinar uma doutrina diferente,
que leva a um relaxamento na fé, no combate tenaz que se deve ter contra qualquer
tipo de pecado, não importa o seu alcance ou a sua gravidade.
Tudo isso tem o objetivo de “acabar” com o
pecado, ou seja, dizer que ele não existe, que são até direitos das pessoas, ou
que são algo pesado demais para se combater, porque são próprios da natureza
humana. Dizer que é impossível combater o pecado, que está além do esforço
humano, e que devemos então deixar que a misericórdia divina cubra tudo, sem
pedir perdão. Peca, passa a mão na cruz, e tudo está bem! Desta forma, o
adultério, o aborto, o pecado do ato homossexual e lésbico, e agora também o
roubo, passam a figurar entre os pecados que estão fora de condenação, quando
eles ferem gravemente o quinto, o sexto e o sétimo mandamentos: não matar, não
cometer adultério, não furtar. E por quebra ferem o primeiro Mandamento,
descumprindo a lei divina.
No dia de hoje, a primeira leitura da
liturgia dominical trás passagem do Gênesis sobre a queda dos nossos primeiros
pais. Daqui se pode tirar um exemplo clássico, no ardil que Lúcifer empregou
para enganar a Eva, e ela depois a Adão. Primeiro a serpente pergunta: é
verdade que não podereis de todos os frutos do Jardim?... E Eva diz: apenas não
da árvore que está no meio do paraíso, porque então morreremos. E a serpente:
não é bem assim, porque no dia em que dela comerdes sereis como deuses... E Eva
levou para Adão, que também traiu a Deus.
Ou seja: a tática enganadora do dragão continua a mesma, refinada,
envolta em proposta de bem, entretanto sempre o que ele diz, leva para o mal.
Vamos a um exemplo prático: o Cardeal
alemão e modernista chamado Walter Kasper que é presidente emérito do
Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, assim falou: “Uma
pastoral de tolerância, clemência e indulgência, afirmaria que os sacramentos
não são um prêmio para aqueles que se comportam bem, ou para uma elite,
excluindo aqueles que mais necessitam”.
Veja, ele não diz expressamente que eles farão isso, mas uma “pastoral”
indulgente poderia sim. Mas, indulgência com quem é inconfesso e se mantém no
pecado?
Vejam as palavras soam atraentes, mas são
venenosas: tolerância, clemência, e indulgência, os carros chefes do
relativismo moral comunista. As pessoas devem praticar sim, tudo isso, mas
somente entre elas em si, JAMAIS com os pecados que elas comentem. Se eu sou
tolerante com um casal adúltero, me obrigo também, por coerência a ser
indulgente com quem furta. Ora, não se podem invocar estes termos diante de um
erro doutrinal, menos ainda como uma fórmula mágica para resolver, por exemplo,
dar a comunhão aos divorciados, sem que eles cumpram o processo da Declaração
de Nulidade, que é o único caminho legal. Ou seja: você não pode anular um
pecado continuado, cometendo uma comunhão sacrílega, simplesmente porque, nem a
Igreja nem o Papa, receberam poder de Deus para anular um pecado citado
expressamente por Jesus: o adultério!
Este clamor mundial, parte efetivamente de um efeito, que eu julgo foi
realmente intencional da parte da besta que visa à destruição da família. Foi
de propósito que a falsa igreja deixou de bem catequizar as pessoas, de bem
preparar os casais para o matrimônio, que se tornou como hoje, em sua imensa
maioria, numa falsa cerimônia de enfeites e flores, de vestidos e ternos caros,
de etiquetas e de fotos, e não mais união de duas pessoas, um homem e uma
mulher. Isso para uma vida de profunda união e a formação de um lar bem firmado
sobre a rocha da fé, da oração em comum, no verdadeiro amor que não é sexo, mas
renúncia e da formação dos filhos, enfim na vivência da verdadeira e única
Igreja de Jesus Cristo.
Destruídas então milhares de famílias,
agora o clamor é para que a Igreja verdadeira de Pedro aceite uma solução
paliativa, que pode ser tanto “passar a borracha por cima” de todo os casos e
começar tudo de novo, quanto pode ser aceitar que todos recebam a Comunhão
mesmo em pecado, o que significaria em primeira mão que, ninguém mais se
casaria. Para que casar de papel passado, se posso ir à Missa e comungar sem
ser pecado? Há quem fale em “aceitar em certos casos”, isso quando é muito
difícil reunir meios de provar que aquele é um caso aceitável, e também porque
continuaria o problema, exatamente para os “outros casos”. Mas meu grande medo
é que, tendo em vista que não se pode burlar a palavra de Jesus: “o que Deus
uniu que o homem não separe”, então a saída seria transformar a Santa Missa
numa ceia, onde todos podem participar indistintamente, pecadores ou não, até
criminosos, ladrões, corruptos, membros de sociedades condenadas pela Igreja,
além de outras religiões.
O grande problema, assim, não será
resolvido jamais com soluções paliativas, nem com discursos cheios de
tolerância e indulgência, porque ele somente será resolvido, no curto prazo,
para os casos atuais simplesmente agilizando os tribunais eclesiásticos, que às
vezes demoram décadas, ampliando determinadas circunstâncias reais que hoje não
são contempladas no direito canônico. Isso poderia ser feito por advogados
especialmente contratados para isso, e assinadas posteriormente pelos bispos.
No longo prazo, e no definitivo, seria voltar à santa Catequese, desde as
crianças, até adolescentes e jovens, também dos pais. Somente aceitar a União
Sacramental, depois que os pares tivessem pleno conhecimento da realidade do
Matrimônio, e soubesse a esposa tratar das lides do lar e do cuidado com os
filhos e sua educação na fé, e os esposos de como prover um lar. Mas isso nem
se fala!
Aponto isso, para que o leitor amigo
mantenha o foco na questão primordial do texto: não se deixar iludir por
qualquer palavra de efeito, nem por qualquer pretensão de reforma na Igreja,
que venha a destruir aquilo que a Igreja construiu nestes dois milênios, até
Bento XVI. E certamente, depois da Igreja em si, a instituição mais sagrada é
sem dúvida a Família Católica, que na realidade é a base da salvação. Esta
família foi definida por Deus desde Jesus até os nossos dias, como a união de
um homem e uma mulher. Mas hoje se podem ver reportagens, com declarações de um
Cardeal americano, alegando que o Vaticano pretende “estudar as uniões entre
pessoas do mesmo sexo”, isso quando a palavra “estudar”, já carrega em si uma
espécie de capitulação. Óbvio que o Papa não fará, nem dirá isso abertamente,
mas podem ter certeza de que logo virá gente grande do lado dele a desmentir
tudo isso. Mas eles discutirão sim!
Alegam que se poderiam estudar estas uniões,
que se validariam apenas no sentido dos planos de saúde, também da partilha de
bens e heranças. Alegam que se poderiam estudar estas uniões “caso a caso” e
que “eles não devem ser discriminados, mas integrados à sociedade”. Também não
querem que “a nossa defesa do casamento tradicional, se resuma num ataque aos
casais gays”. E ainda “não desejam que a Igreja seja anti-ninguém”. E mais: “
que somente desejam ver os gays felizes”. Mais uma vez aqui o relativismo
modernista, que usa da artimanha da falsa ligação entre o comportamento e a
pessoa física do indivíduo. Uma coisa é o pecado, outra o pecador, porque Deus
sim, ama a pessoa do pecador, mas ODEIA o seu pecado, a sua falta. Acaso alguém
poderá ser feliz vivendo em pecado gravíssimo uma abominação diante de Deus?
Ou seja: quem foi que aceitou as uniões
entre pessoas do mesmo sexo? Foram os estados podres, que sob a pressão e a
condução do inimigo as aprovaram, eles criaram leis dizendo sim. Mas que tem a
Igreja Católica a ver com tais governos, uma vez que eles mesmos pregam um
estado totalmente laico, divorciado completamente das leis de Deus? A Igreja
nada tem a ver com o que o Estado decidiu, mas como guardiã da moral tem o
direito sim de denunciar tais atos de rebeldia, que são condenados entre os
seus. E todas as pessoas sabem, inclusive os gays, que a regra da Igreja é
clara, que é inviolável e eterna: Deus os fez homem e mulher! O resto vem de
satanás, e a Igreja nunca aprovará! Esta é mais uma forma solerte de pressão,
que visa fazer a Igreja de Pedro – embora conduzida pela falsa igreja – a
cometer um primeiro deslize grave, com algum pecado, para que por esta abertura
eles derrubem todos os outros.
Tudo nos parece conduzir a um processo
agressivo de destruição do próprio papado, em troca de uma espécie de “governo
horizontal” da Igreja, onde seriam ampliados os poderes das malsinadas
conferências episcopais, também dos leigos, especialmente das mulheres.
Na realidade, o simples fato de descartar
o papado, seria um golpe tão perfeito do demônio contra a Igreja de Cristo, que
isso prepararia de uma tacada o trono de Pedro para a chegada do anticristo.
Tudo em nome da humildade, da pobreza, da tolerância, da indulgência e da
misericórdia. Isso somente não acontecerá, porque pode até desaparecer a figura
do Bispo de Roma, nunca a de Sua Santidade o Papa, que é um só. Ninguém pode
servir a dois senhores!
Se Bispos estão confusos, se sacerdotes
estão confusos, se os leigos estão confusos diante da forma como os incautos
demolidores estão aplicando as regras de destruição da Igreja, então temos que
redobrar nossas orações porque será muito difícil passar pela tempestade que se
arma. Há perplexidade no ar! Pessoas que inicialmente ficaram eufóricas com o
novo eleito, agora já se encolhem e meditam. Especialmente os sacerdotes, com
alguma santidade de vida, estes estão confusos, enquanto velhos sacerdotes
santos acabam sendo quase os únicos com coragem de denunciar o que está
acontecendo no Vaticano. Eis por que
afirmo meu direito de desconfiar de tudo o que vem de lá, mesmo que tenha
aparência santa. Afinal o diabo é mestre no uso de enganos, mentiras e
fantasias!
Eu
vos dei o exemplo, disse Jesus! Se me mostrarem nas Escrituras que Jesus também
subtraiu indevidamente um objeto de uma pessoa falecida, e disse que assim
poderia ser, ou mesmo algum dos seus apóstolos, então quem sabe deveremos rever
os 15 itens acima. Até lá tenho o direito de pensar que apenas Judas era
propenso a roubar a bolsa comum das ofertas, e por isso teve o destino que
merecia. Ele vendeu Jesus por trinta dinheiros, há quem venda a Igreja por bem
menos que isso.
Mas atenção: Assim está escrito em Isaías
5 20, Ai dos que dizem que o mal é um bem, dos que transformam as trevas em
luz, e dos que mudam o amargo em doce e o doce em amargo. É o que estão
fazendo! Ou em Apocalipse 22, 18: se alguém mudar alguma coisa das Escrituras,
Deus mesmo lhe juntará todas as pragas descritas neste livro! (Aarão)
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