Papa Francisco, Falso Profeta?

É difícil encontrar quem não goste do Papa Francisco. Ele é bonachão, gente boa, humilde, amigo dos pobres, não gosta de riquezas e opulências, não implica com os homossexuais e nem com os abortistas. Dizem até que ele vai andar de fusca, e como se pode ver na foto acima, gosta de coisas simples. Maravilha, não é mesmo?

E se eu lhe disser que o Papa Francisco veio para destruir a igreja católica e blasfemar contra Cristo, você acreditaria? É verdade, e é como católico que eu lhe digo isso.

Francisco é o representante da maçonaria infiltrada na igreja, que finalmente conseguiu eleger o seu papa. É duro dizer, mas o demônio chegou ao papado. Ele é a besta do Apocalipse 13-11 ”que se veste como um cordeiro (símbolo de Cristo), mas fala como um dragão” (blasfema contra Deus).

Você lembra o que Paulo VI disse? “A fumaça de satanás de infiltrou na igreja”. E agora chegou ao seu vértice.

João Paulo I foi assassinado com apenas trinta dias de pontificado, lembra? Tentaram matar João Paulo II logo no início de seu pontificado com um tiro à queima roupa, lembra? E Bento XVI, coitado, foi tão perseguido que acabou tendo que renunciar, como se fosse um incompetente. Escândalos e mais escândalos estouraram em seu pontificado. Até seus documentos pessoais foram roubados, para poder chantageá-lo.

E agora com Francisco não existem mais escândalos sexuais nem financeiros. A mídia, controlada pela maçonaria o está endeusando, fazendo dele um ídolo, um líder inovador, um mito. Reis, rainhas e governantes têm vindo beijar o seu anel, em reverência a “sua santidade”. Que mudança brusca, não é mesmo?

Mas o que deseja Francisco? É simples: a luta entre Deus e o diabo continua. Como o diabo sabe que nada pode contra Deus, passar um tempinho sentado na cadeira de Pedro já está bom, pois de lá ele pode “abrir a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar o seu nome, o seu tabernáculo e os habitantes do céu” (Apoc. 13-6).

Outra missão de Francisco é facilitar o surgimento do anticristo, pois ele trabalha segundo as ordens deste, pois está sob sua vigilância, como vemos em Apocalipse 13-12. Foi primeiro preciso “ferir o pastor” (Zacarias 13,7), ou seja tirar Bento XVI, para que as ovelhas fossem dispersas (os fies). A partir de agora haverá uma grande confusão e divisão dentro da igreja católica e no mundo todo, e no meio desta confusão surge o anticristo apoiado por Francisco, que aliás já declarou que o microchip (marca da besta) é benéfico para a humanidade, não existindo na Bíblia nada que impeça o seu uso (será que Francisco já leu o Apocalipse alguma vez?)

Outra missão suja de Francisco: promover o aborto e o homossexualismo no mundo. Estes dois pecados são abominações e dão poder à satanás. É por isso que tem dinheiro à vontade para promover parada gay no mundo todo e para praticar o aborto. No Brasil o próprio governo paga o médico para a mulher que queira abortar. Recentemente Francisco afirmou que os católicos são “obcecados” com o aborto e o homossexualismo. Sublimarmente ele disse: “esqueçam aborto e homossexualismo”. Aliás, quando esteve no Brasil Francisco não fez nada para evitar o aborto, cuja lei já estava pronta, e que agora foi assinada por Dilma.

Francisco está usando mensagens sublimares, para blasfemar contra a igreja, para ser mais claro, para avacalhar mesmo com ela.

Quando perguntado pela repórter o que achava do lobby gay dentro do vaticano, Francisco respondeu: “ser gay não tem problema”. E deu uma grande pausa. E depois continuou: “o problema é o lobby gay”.

A mensagem sublimarmente passada: o homossexualismo está liberado. Resultado: explosão do homossexualismo no mundo, tendo sido Francisco eleito o “homem do ano”, pela maior revista gay dos estados unidos. Eu já vi, na missa, vários casais gays se acariciando como se fosse a coisa mais normal do mundo. E ninguém pode falar nada, pois Francisco liberou, mesmo que sublimarmente.

Mas o pior de tudo é que Francisco está atentando contra o sacrifício de Cristo na Cruz. A blasfêmia maior de todas é a de negar o culto devido só a Deus para dá-lo às criaturas e ao próprio satanás.

Cristo derramou seu sangue na cruz para nos salvar. Foi para pagar o pecado de Adão e nos reconduzir ao Pai que Cristo se sacrificou por nós.

Agora, Francisco está anulando o sacrifício de Cristo. Recentemente ele disse: “não é preciso converter ninguém. Ajude o pobre e vá embora”.

Esta afirmação pode parecer bonita e caridosa, porém, ela elimina o sacrifício de Cristo.

Ajudar o pobre, o menor abandonado, o doente, a viúva desamparada e todos aqueles que precisam, é uma conseqüência do amor à Deus. Se amo à Deus, também amo ao meu próximo, e consequentemente o ajudo naquilo que ele precisa. Enquanto esteve na terra, Cristo ajudou intensamente os necessitados. Ajudar ao próximo é uma excelente atitude, que vai ajudar no nosso julgamento diante do Pai, pois “seremos julgados pelas nossas obras” (Rom 2-6).

Mas veja bem, o que salva não é a caridade. Jesus quando enviou os doze apóstolos disse: “Ide ao mundo e pregai o evangelho à toda criatura da terra. Aquele que crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer será condenado” (Marcos 16-16).

Cuidado, você pode passar a vida toda fazendo caridade e ir para o inferno.

E é isso que o papa Francisco quer, lhe levar para o inferno. Ele quer tirar Cristo do centro e colocar os pobres, mas pobre não salva ninguém, quem salva é Cristo.

Outra armação pesada de Francisco: “todas as religiões levam a Deus”. Parece bonito não é mesmo? Assim sendo, você pode ir na macumba, que lá você irá encontrar a Deus também.

Mas pense nisto: só Cristo morreu na cruz, logo, o caminho para o céu, é somente através dele. Você já viu algum Buda crucificado? Maomé foi pra cruz? E Alan Kardec, passou por lá? Veja o que disse o próprio Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida;ninguém vem ao Pai senão por mim (João 14,6).

Repetindo o que disse Jesus:” Ninguém vem ao pai senão por mim”.

Cuidado: quando Francisco anunciar a criação da igreja ecumênica mundial, unindo todas as religiões, não caia na lábia dele. O que ele quer é lhe afastar de Cristo e levá-lo à Satanás.

Aqui novamente Francisco está querendo lhe levar para o inferno. Siga um caminho diferente ao de Cristo e você vai ver onde vai parar.

Aliás, recentemente Francisco disse que o inferno não existe mais. O que ele quer, é que você não creia mais na existência do inferno, para lhe mandar para lá.

“Roma perderá a fé, e converter-se-á na sede do anticristo". Sabe quem disse isto? Parece coisa de fanático, não é mesmo? Mas esta afirmação é de Maria, mãe de Jesus e nossa, em La salette, França em 1846, aparição reconhecida pela igreja. Veja a mensagem completa (http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/366/Os-Segredos-de-La-Salette), você vai se surpreender.

Na verdade, a partir de La Salette, Maria antecipou o que iria acontecer no mundo. Em Fátima, Portugal, em 1917, Maria disse que o demônio se infiltraria até o vértice na igreja, além de ter previsto o fim da primeira guerra, a expansão do comunismo e o início da segunda guerra. Acredita-se que o fato do demônio ter chegado ao papado, faça parte do terceiro segredo de Fátima, que na verdade não foi divulgado.

Em Akita, Japão em 1973 Nossa Senhora disse: "O Diabo se infiltrará até mesmo na Igreja de tal um modo que haverá cardeais contra cardeais, e bispos contra bispos. Serão desprezados os padres que me veneram e terão opositores em todos os lugares. Haverá vandalismo nas Igrejas e altares. A Igreja estará cercada de asseclas do demônio que conduzirá muitos padres a lhe consagrar a alma e abandonar o serviço do Senhor".

Eu já vi dois padres, em uma emissora católica, em rede nacional, incentivar o casamento civil gay, e ainda citam as encíclicas do papa Francisco para justificar tal abominação. O que os padres não dizem, é que os afeminados vão para o inferno, pois “não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus” (1Cor 6, 9-10), e também Apoc 21.8: Os tíbios, os infiéis, os depravados, os homicidas, os impuros, os maléficos, os idólatras e todos os mentirosos terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte. Se você ler as mensagens marianas como La Salette, Akita, Fátima, Lourdes e outras, vai se surpreender com o que Maria tem dito. O problema é que Deus e sua mãe foram esquecidos por esta geração.

Assim sendo, o aviso foi dado. Muita coisa ainda vai acontecer daqui para frente. Fique atento pois Cristo realmente está voltando para instalar seu definitivo reino de amor. Não fique de fora.

Movimento de Resistência Católica Viva Bento XVI

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quarta-feira, 30 de março de 2016

CARDEAL CONTESTA O PAPA FRANCISCO: DIVISÃO NA IGREJA SE TORNANDO A CADA DIA MAIS CLARA. PROFECIAS MARIANAS SE CUMPRINDO


Ponto a ponto, a exegese que o prefeito da Doutrina da Fé faz das palavras de Francisco que mais serviram a equívocos. Sobre a homossexualidade, comunhão aos divorciados em segunda união, Lutero, sacerdócio feminino, celibato do clero.


http://i65.tinypic.com/1zmkw41.png
A reportagem é de Sandro Magister, publicada por Chiesa.it, 29-03-2016. A tradução é do Cepat.

A expectativa a respeito da exortação apostólica na qual Francisco resumirá o duplo Sínodo sobre a Família é cada vez mais febril. Já estão tomando posição nas respectivas frentes as expectativas que concernem ao documento papal, o que faz prever desde agora as divisões que surgirão após sua publicação.
Por um lado, um triunfante cardeal Walter Kasper, chefe das fileiras dos reformadores, segundo o qual a exortação “será o primeiro passo de uma reforma que fará a Igreja virar a página após um período de 1700 anos” (com uma suposta referência ao Concílio de Niceia, do ano 325, cujo cânon 8, segundo uma atrevida exegese, autorizaria a comunhão aos divorciados em segunda união).
Ao passo que na frente oposta está, por exemplo, o arcebispo Georg Gänswein, prefeito da Casa Pontifícia e secretário do Papa emérito Bento XVI, segundo o qual a exortação dirá “o que sempre disse o magistério da Igreja”, sem desvios na doutrina ou na prática pastoral.
A sensação difundida é que as duas frentes têm suas razões, em razão da invencível ambiguidade que caracteriza as declarações do Papa Francisco. É fácil prever que qualquer um que desejar poderá descobrir nas mais de 200 páginas do documento a passagem que mais gostar e, como consequência, atuar.
O texto prévio da exortação também foi examinado pela Congregação para a Doutrina da Fé que, segundo algumas indiscrições, foi devolvido ao Papa com muitas propostas de modificação. Não se sabe se e em que medida Francisco levou em consideração as observações da Congregação.
No entanto, sabe-se o que pensa a esse respeito o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, cardeal alemão Gerhard L. Müller, que também é um dos treze cardeais que, no início do último sínodo, colocaram em guarda o Papa, com uma carta, acerca do perigo de “resultados predeterminados sobre importantes questões controvertidas”, em ruptura com a tradição, sobretudo no que diz respeito à comunhão aos divorciados em segunda união.
E agora Müller, justamente quando é iminente a publicação da exortação apostólica,  veio novamente à arena pública com um livro-entrevista de amplo alcance, não só a respeito da família, como também sobre outras questões candentes.
O livro saiu há alguns dias, na Espanha, publicado pela Biblioteca de Autores Cristãos, e logo também estará disponível em italiano, inglês, francês e alemão.
O título do livro lembra o do livro-entrevista que o então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Joseph Ratzinger, publicou em 1985 e que teve um imenso eco em todo o mundo: “Informe sobre a fé”. Ratzinger não é somente o mestre de Müller, também o sucedeu no mesmo cargo na Doutrina da Fé e, além disso, é a pessoa a quem o Papa emérito confiou a publicação de toda a sua obra teológica.
Na sequência, cinco passagens do livro a respeito de um número igual de questões controvertidas.
Do “Informe sobre a esperança”, por Gerhard L. Müller
“Quem sou eu para julgar”
Justamente aqueles que até agora não mostraram nenhum respeito pela doutrina da Igreja, no momento, servem-se de uma frase solta do Santo Padre, “Quem sou eu para julgar?”, retirada do contexto, para apresentar ideias desviadas sobre a moral sexual sob uma suposta interpretação do “autêntico” pensamento do Papa.
A questão homossexual que abriu margem à pergunta realizada ao Santo Padre, já aparece na Bíblia, tanto no Antigo Testamento (cf. Gn 19; Dt 23, 18s; Lv 18, 22; 20, 13; Sb 13-15), como nas cartas Paulinas (cf. Rm 1, 26s; 1Co 6, 9s), tratada como um assunto teológico (com os condicionamentos próprios que comporta a historicidade da Revelação).
Da Sagrada Escritura se deriva a intrínseca desordem dos atos homossexuais, por não proceder de uma verdadeira complementaridade afetiva e sexual. Trata-se de uma questão muito complexa em razão das muitas implicações que emergiram fortemente nos últimos anos. De qualquer modo, a concepção antropológica que é derivada da Bíblia comporta algumas inescapáveis exigências morais e, por sua vez, um escrupuloso respeito à pessoa homossexual. Tal pessoa, chamada à castidade e à perfeição cristã mediante o domínio de si mesmo e, às vezes, com o apoio de uma amizade desinteressada, vive “uma autêntica prova, devendo ser acolhida com respeito, compaixão e delicadeza, evitando-se qualquer sinal de discriminação injusta” (Catecismo da Igreja Católica, n. 2357-2359).
No entanto, para além do problema suscitado com a descontextualização da mencionada frase do Papa Francisco, pronunciada como um sinal de respeito à dignidade da pessoa, parece-me evidente que a Igreja, com seu Magistério, está capacitada para julgar a moralidade de determinadas situações. Esta é uma verdade indiscutível: Deus é o único Juiz que nos julgará no final dos tempos e o Papa e os bispos têm a obrigação de apresentar os critérios revelados para este Juízo Final, que agora já se antecipa em nossa consciência moral.
A Igreja sempre diz “isto é verdadeiro, isto é falso” e ninguém pode interpretar de modo subjetivista os Mandamentos de Deus, as Bem-aventuranças, os Concílios, segundo seus próprios critérios, seu interesse ou inclusive segundo suas necessidades, como se Deus fosse apenas um fundo para a sua autonomia. A relação entre a consciência pessoal e Deus é concreta e real, iluminada pelo Magistério da Igreja. A Igreja goza do direito e da obrigação de declarar que uma doutrina é falsa, exatamente porque essa doutrina desvia as pessoas simples do caminho que conduz a Deus.
Desde a Revolução Francesa, dos sucessivos regimes liberais e dos sistemas totalitários do século XX, o objeto dos principais ataques sempre foi a concepção cristã da existência humana e seu destino.
Quando não se pôde vencer sua resistência, permitiu-se a manutenção de alguns de seus elementos, mas não do cristianismo em sua substância, sendo que este deixou de ser o critério de toda a realidade e foram favorecidas as mencionadas posições subjetivistas. Estas se originam em uma nova antropologia não cristã relativista que prescinde do conceito de verdade: o homem de hoje se vê obrigado a viver perenemente na dúvida. Mais ainda: a afirmação de que a Igreja não pode julgar situações pessoais se assenta sobre uma falsa soteriologia, ou seja, que o homem é seu próprio salvador e redentor.
Submetendo a antropologia cristã a este reducionismo brutal, a hermenêutica da realidade que dela deriva só adota aqueles elementos que interessam ou convêm ao indivíduo: alguns elementos das parábolas, certos gestos bondosos de Cristo ou aquelas passagens que o apresentariam como um simples profeta do social ou um mestre em humanidade.
Por outro lado, censura-se o Senhor da história, ao Filho de Deus que chama à conversão ou ao Filho do Homem que virá para julgar os vivos e mortos. Na realidade, este cristianismo simplesmente tolerado fica vazio de sua mensagem, esquecendo que a relação com Cristo, sem a conversão pessoal, é impossível.
Quem pode receber a Eucaristia
O Papa Francisco diz na “Evangelii Gaudium” (n. 47) que a Eucaristia “não é um prêmio para os perfeitos, mas, sim, um generoso remédio e um alimento para os fracos”. Vale a pena analisar esta frase com profundidade, para não confundir o seu sentido.
Em primeiro lugar, é preciso destacar que esta afirmação expressa a primazia da graça: a conversão não é um ato autônomo do homem, mas, ao contrário, em si, é uma ação da graça. Porém, disso não se pode deduzir que a conversão seja uma resposta externa de agradecimento pelo que Deus fez em mim, ainda que por sua conta, sem mim. Tampouco posso concluir que qualquer um pode se aproximar para receber a Eucaristia, mesmo que não esteja em graça e não tenha as devidas disposições, só porque é um alimento para os fracos.
Antes de tudo, deveríamos nos perguntar, o que é a conversão? É um ato livre do homem e, ao mesmo tempo, é um ato motivado pela graça de Deus que sempre prevê os atos do homem. É por isso um ato integral, incompreensível se a ação de Deus se separa da ação do homem. [...].
No sacramento da penitência, por exemplo, observa-se com toda clareza a necessidade de uma resposta livre por parte do penitente, expressada em sua contrição do coração, seu propósito de reparação, sua confissão dos pecados, sua satisfação. Por isso, a teologia católica nega que Deus faça tudo e que o homem seja puro recipiente das graças divinas. A conversão é a nova vida que nos é dada pela graça e também, ao mesmo tempo, é uma tarefa que nos é oferecida a modo de condição da perseverança na graça. [...].
Só há dois sacramentos que constituem o estado da graça: o Batismo e o sacramento da Reconciliação. Quando se perdeu a graça santificante, necessita-se do sacramento da Reconciliação para recuperar esse estado, não como mérito próprio, mas como presente, como um dom que Deus oferece na forma sacramental. O acesso à comunhão eucarística pressupõe certamente a vida de graça, pressupõe a comunhão no corpo eclesial, pressupõe também uma vida ordenada conforme o corpo eclesial para poder dizer “Amém”. São Paulo insiste em que aquele que come o pão e bebe o vinho do Senhor indignamente, será réu do corpo e sangue do Senhor (1Co 11, 27).
Santo Agostinho afirma que “aquele que te criou sem ti, não te salvará sem ti” (Sermão 169). Deus pede minha colaboração. Uma colaboração que é também presente seu, mas que implica a minha acolhida desse dom.
Se as coisas fossem de outra forma, poderíamos cair na tentação de conceber a vida cristã ao estilo das realidades automáticas. O perdão, por exemplo, seria convertido em algo mecânico, quase em uma exigência, não em um pedido que também depende de mim, pois eu o devo fazer. Eu iria, então, à comunhão sem o estado de graça requerido e sem me aproximar do sacramento da Reconciliação. Inclusive, daria por certo, sem nenhuma evidência para isso a partir da Palavra de Deus, que este me concede privadamente o perdão de meus pecados para essa mesma comunhão. Este é um conceito falso de Deus, é tentar a Deus. Acarreta também um conceito falso de homem, ao desvalorizar o que Deus pode suscitar nele.
Protestantização da Igreja
Estritamente falando, nós, católicos, não temos nenhum motivo para celebrar o dia 31 de outubro de 1517, data que se considera o início da Reforma que conduz à ruptura da cristandade ocidental.
Se estamos convencidos de que a Revelação se conservou íntegra e inalterada através da Escritura e da tradição na doutrina da Fé, nos Sacramentos, na constituição hierárquica da Igreja por direito divino, fundada sobre o sacramento da Ordem sagrado, não podemos aceitar que existam motivos suficientes para se separar da Igreja.
Os membros das comunidades eclesiais protestantes consideram este acontecimento a partir de outra ótica, pois pensam que é a oportunidade adequada para celebrar a redescoberta da “palavra pura de Deus”, supostamente desfigurada através da história por tradições meramente humanas. Os Reformadores protestantes concluíram, há quinhentos anos, que alguns hierarcas da Igreja não só eram moralmente corruptos, como também haviam distorcido o Evangelho e, como consequência, haviam bloqueado o caminho de Salvação dos crentes para Jesus Cristo. Para justificar a separação, acusaram o Papa, supostamente a cabeça deste sistema, de ser o Anticristo.
Como progredir hoje, com realismo, no diálogo ecumênico com as comunidades evangélicas? O teólogo Karl-Heinz Menke está certo quando afirma que a relativização da verdade e a adoção acrítica das ideologias modernas são o principal obstáculo para a unidade na verdade.
Neste sentido, uma protestantização da Igreja Católica a partir de um pensamento secular sem referência à transcendência não nos pode reconciliar com os protestantes, nem sequer pode permitir um encontro com o Mistério de Cristo, pois Nele somos depositários de uma Revelação sobrenatural a qual todos nós devemos, desde a completa obediência do intelecto e da vontade (cf. “Dei Verbum”, 5).
Acredito que os princípios católicos do ecumenismo, tal como foram propostos e desenvolvidos pelo decreto do Concílio Vaticano II, continuam sendo plenamente válidos (cf. “Unitatis Redintegratio”, 2-4). Por outra parte, o documento da Congregação para a Doutrina da Fé “Dominus Iesus”, do Ano Santo de 2000, incompreendido por muitos e injustamente rejeitado por outros, acredito que é, sem nenhum gênero de dúvidas, a carta magna contra o relativismo cristológico e eclesiológico deste momento de tanta confusão.
Sacerdócio Feminino
A pergunta se o sacerdócio feminino é uma questão disciplinar que a Igreja poderia simplesmente mudar não é procedente, porque toca em um tema já decidido.
O Papa Francisco também deixou isto claro, assim como seus predecessores. A esse respeito, recordo que São João Paulo II, no n. 4 da Exortação Apostólica “Ordinatio Sacerdotalis”, de 1994, reforçou com o plural majestático (“declaramus”), no único documento em que este Papa usa esta forma verbal, que é doutrina definitiva ensinada infalivelmente pelo magistério ordinário universal (can. 750 § 2 CIC) que a Igreja não tem a autoridade para admitir as mulheres no sacerdócio.
É competência do Magistério decidir se uma questão é dogmática ou disciplinar. Neste caso, a Igreja já decidiu que esta proposta é dogmática e que, sendo de direito divino, não pode ser mudada, nem sequer pode ser revisada. Poderia ser justificada com muitas razões, como a fidelidade ao exemplo do Senhor ou o caráter normativo da práxis multissecular da Igreja, mas não acredito que este tema deva ser profundamente tratado aqui, pois os documentos que o mencionam expõem suficientemente os motivos para rejeitar esta possibilidade.
Não gostaria de deixar de destacar que há uma igualdade essencial entre o varão e a mulher no plano da natureza e também na relação com Deus pela graça (cf. Gl 3, 28). No entanto, o sacerdócio implica uma simbolização sacramental da relação de Cristo, cabeça ou esposo, com a Igreja, corpo ou esposa. As mulheres podem exercer cargos na Igreja sem mais, sem problema algum. A este respeito, sempre que posso torno público meu agradecimento ao numeroso grupo de mulheres leigas e religiosas, algumas delas com qualificada titulação universitária, que prestam sua indispensável colaboração à Congregação para a Doutrina da Fé.
Contudo, por outro lado, não seria sério realizar propostas a partir de simples cálculos humanos, dizendo, por exemplo, “se abrirmos o sacerdócio às mulheres, superaremos o problema vocacional” ou “se aceitássemos o sacerdócio feminino, apresentaríamos uma imagem mais moderna ao mundo”.
Acredito que esta maneira de conceber o debate é muito superficial, ideológica e, sobretudo, antieclesial, pois é óbvio que se trata de uma questão dogmática já definida por quem tem a responsabilidade por isto e não de um tema meramente disciplinar.
Celibato Sacerdotal
O celibato sacerdotal, tão contestado em certos ambientes eclesiásticos atuais, encontra sua raiz nos Evangelhos como conselho evangélico, mas também tem uma relação intrínseca com o ministério do sacerdote.
O sacerdote é mais que um funcionário religioso ao qual se atribui uma missão independente de sua vida. Sua vida tem a ver com sua missão apostólica e, por isso, claramente, na reflexão paulina e também nos mesmos evangelhos, o conselho evangélico aparece relacionado à figura dos ministros eleitos por Jesus. Os apóstolos, por seguir a Cristo, deixaram todas as seguranças humanas para trás e, em particular, sua esposa. A este respeito, São Paulo nos fala de sua própria experiência em 1Co 7, 7, onde parece considerar o celibato como um carisma singular que ele recebeu.
Atualmente, o vínculo entre celibato e sacerdócio como dom peculiar de Deus mediante o qual os ministros sagrados podem se unir mais facilmente a Cristo, com um coração inteiro (can. 277 & 1 CIC; “Pastores dabo vobis”, 29), acontece em toda a Igreja aniversal, ainda que de forma diversa. Na Igreja oriental, como sabemos, atinge apenas o sacerdócio dos bispos, mas o próprio fato de que se exija destes nos indica que tal Igreja não o concebe como uma disciplina externa.
No antes mencionado ambiente de contestação ao celibato, está muito difundida a seguinte analogia: há alguns anos, teria sido inimaginável que uma mulher pudesse ser soldada e hoje, ao contrário, os exércitos modernos contam com muitas mulheres soldada, plenamente capacitadas para um trabalho considerado tradicionalmente como exclusivamente masculino. Não acontecerá o mesmo com o celibato? Não será um inveterado costume do passado que é necessário revisar?
No entanto, a substância do ofício militar, independentemente de algumas questões de tipo prático, não reivindica um determinado sexo em quem o exercita, enquanto que o sacerdócio está em íntima conexão com o celibato.
O Concílio Vaticano II e outros documentos magisteriais mais recentes ensinam uma conformidade ou adequação interna entre celibato e sacerdócio tal, que a Igreja de rito latino não se sente capacitada para mudar tal doutrina com uma decisão arbitrária que rompa com um desenvolvimento progressivo da regulação canônica que durou longos séculos, a partir de um reconhecimento de tal vínculo interno que é anterior a tal legislação. Nós não podemos romper unilateralmente com toda uma série de declarações de papas e concílios e com a firme e continuada adesão da Igreja Católica à imagem do sacerdote celibatário.
As crises do celibato na Igreja Católica latina foi um tema recorrente em momentos especialmente difíceis na Igreja. Para citar um exemplo, podemos evocar os tempos da Reforma Protestante, os da Revolução Francesa e, mais recentemente, os anos da Revolução Sexual, nos anos 1960 e 1970 do século passado. Porém, se algo podemos aprender do estudo da história da Igreja e de suas instituições é que tais crises sempre demonstraram e consolidaram a bondade da doutrina sobre o celibato.
Fonte:http://www.ihu.unisinos.br/noticias/552935-como-o-cardeal-mueller-rele-o-papa

terça-feira, 29 de março de 2016

PADRE PIO E O PURGATÓRIO


Nota de www.rainhamaria.com.br
Frei Daniele foi companheiro inseparável do Padre Pio durante longos anos e passou por uma experiência sobrenatural extraordinária, narrada em detalhes no livro “Omaggio a Fra’ Daniele, capuchino”, escrito pelo Pe. Remigio Fiore, cujo excerto é traduzido abaixo, a partir da versão em espanhol publicada na revista Sol de Fátima, número 188, página 26-27 (Novembro-Dezembro de 1999). Os eventos descritos abaixo, com inúmeros depoimentos confirmatórios, constituem mais uma prova da vida singular do Santo Pio de Pietrelcina.
n/d
Sou um simples irmão capuchinho. Passei toda a minha vida fazendo o trabalho que me correspondia: porteiro, sacristão, pedinte de esmolas, cozinheiro. Frequentemente ia com a minha mochila para pedir esmolas de porta em porta. Fazia as compras diariamente para o convento. Todo mundo me conhecia e me queriam bem. Sempre que comprava alguma coisa, davam-me descontos e aquelas poucas liras que recolhia, em vez de entregá-las ao meu superior, as conservava para as despesas com as correspondências, para as minhas pequenas necessidades e também para ajudar os soldados que vinham bater à porta do convento.
Imediatamente após a guerra, eu estava em San Giovanni Rotondo, minha cidade natal, no mesmo convento do Padre Pio. Pouco tempo depois, eu comecei com algumas dores no sistema digestivo e, após me consultar, o médico me diagnosticou uma doença incurável: eu tinha um grave tumor.
Pensando na iminência da morte, eu me dirigi ao Padre Pio para lhe fazer a comunicação e ele, depois de me ouvir, falou de pronto: "você tem de operar". Confuso, repliquei: “Padre, não vale a pena. O médico não me deu nenhuma esperança. Agora eu sei que vou morrer."
"Não importa o que o médico disse: você deve operar, mas em Roma em tal clínica e com tal cirurgião."
O Padre Pio falou com tanta segurança e convicção, que eu simplesmente concordei:
"Sim, Padre, eu vou." Então ele olhou para mim com grande ternura e acrescentou comovido:
"Não tema, eu estarei sempre com você."
Na manhã seguinte, viajei para Roma e, sentado no trem, sentia uma presença misteriosa ao meu lado: era Padre Pio cumprindo a promessa de estar comigo.
Quando cheguei a Roma, soube que a clínica tinha o nome de ‘Regina Elena’ e que o cirurgião chamava-se Ricardo Moretti. Internei-me ao entardecer. Parecia que todos me esperavam, como se alguém tivesse anunciado a minha chegada e me receberam imediatamente.
Às 7 horas da manhã já estava na sala de cirurgia. Prepararam-me para a operação. Apesar da anestesia, permanecia consciente e orava ao Senhor com as mesmas palavras que Ele se dirigira ao Pai antes de morrer: "Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito".
A operação teve início e eu percebia tudo o que diziam. Sofria dores atrozes, mas não me lamentava; ao contrário, estava feliz de suportar tanta dor que oferecia a Jesus, uma vez que todos aqueles sofrimentos purificavam a minha alma dos meus pecados. Pouco tempo depois, eu adormeci.
Quando recuperei a consciência, disseram-me que eu havia estado três dias em coma antes de morrer. Apresentei-me diante do Trono de Deus. Via Deus não como um juiz severo, mas como um Pai afetuoso e cheio de amor. Então compreendi que o Senhor havia sido amor puro por mim desde o primeiro até o último momento da minha vida, amando-me como se eu fosse a única criatura existente sobre a terra.
Mas percebi também que eu, não somente não tinha correspondido àquele imenso amor divino, mas que o tinha totalmente negligenciado.
Eu fui condenado a duas / três horas no Purgatório.
"Mas como?” - eu me perguntava - somente duas / três horas? E depois posso ficar junto de Deus, amor eterno? Dei um salto de alegria e me senti um filho predileto. A visão desapareceu e eu me vi então no Purgatório.
n/d
As duas / três horas de Purgatório me foram dadas principalmente por ter faltado com o voto de pobreza, ou seja, por ter conservado para mim umas poucas liras, como havia dito antes.
As dores eram terríveis e não sei de onde vinham, porém eu as sentia intensamente. Nos sentidos com os quais eu havia ofendido mais a Deus neste mundo: os olhos, a língua ... experimentava dores tremendas e era espantoso porque, no Purgatório, cada um se sente como se tivesse corpo e conhece / reconhece os demais como ocorre no mundo.
Ainda assim, embora não tivesse passado mais que alguns momentos com tais penas, me parecia ter sido uma eternidade. O que mais faz sofrer no Purgatório não é tanto o fogo - que é muito intenso, mas o sentimento de se estar alijado de Deus, e o que é mais angustiante é saber que se teve todos os meios disponíveis para a salvação e não se utilizou deles com sabedoria.
Foi então que eu pensei ir a um irmão do meu convento para lhe pedir para rezar por mim que estava no Purgatório. Aquele irmão ficou espantado porque percebia a minha voz, mas não podia me ver e me perguntou:
"Onde você está, por que eu não lhe vejo?"
Eu insistia, vendo que não era possível chegar até ele, porque meus braços não o alcançavam. Só então me dei conta que não tinha um corpo. Contentei-me, então, em insistir com ele para que rezasse muito por mim e, assim, me tirar do Purgatório.
"Mas como?” - dizia a mim mesmo. “Não deveria estar eu somente duas / três horas no Purgatório? E já se passaram trezentos anos?” Pelo menos, assim me parecia. De repente, surgiu diante de mim a Bem-Aventurada Virgem Maria; ao vê-la, roguei insistentemente, supliquei, dizendo-lhe: "Ó Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, alcançai-me a graça do Senhor de retornar à terra para viver e trabalhar apenas por amor a Deus."
Corri também diante o Padre Pio e igualmente implorei: "Por suas dores excruciantes, por suas benditas chagas, Padre Pio, rogai por mim a Deus para me livrar dessas chamas e conceder-me a graça de continuar meu Purgatório na terra."
Depois, não vi mais nada, mas dei-me conta que o Padre Pio falava com a Virgem.
n/d
Momentos depois, apareceu-me de novo a Bem-aventurada Virgem Maria: era Nossa Senhora das Graças, porém vinha sem o menino Jesus; acenou com a cabeça e sorriu. Naquele mesmo momento, tomei posse do meu corpo, abri meus olhos e estendi meus braços. Então, com um movimento brusco, me libertei do manto que me cobria. Estava feliz, eu tinha recebido a graça. A Santíssima Virgem havia me escutado.
Imediatamente a seguir, os que me assistiam e velavam, com grande susto, correram para fora da sala a chamar médicos e enfermeiras. Em poucos minutos, a clínica ficou lotada de pessoas. Todos achavam que eu era um fantasma e decidiram fechar as portas e ir embora, com grande temor a espíritos.
Na manhã seguinte, levantei-me muito bem disposto e sentei-me em uma poltrona. Apesar da porta ser cuidadosamente controlada, algumas pessoas conseguiram entrar e me pediam para lhes explicar o que tinha acontecido. Para tranquilizá-los, disse-lhes que estava para chegar o médico de plantão, o qual diria a eles o que havia acontecido comigo. Normalmente os médicos não chegariam antes das dez horas mas, esta manhã, embora não fosse ainda sete horas, disse aos presentes:
"Olhe, o médico está chegando, e agora está estacionando o carro em tal posição."
Mas ninguém acreditava em mim. E eu continuava a dizer-lhes:
"Agora está atravessando a rua, levando o casaco sobre o braço e passando a mão sobre a cabeça como se estivesse preocupado, não sei o que será ...”
Porém, ninguém dava crédito às minhas palavras. Então eu disse: "Para que vocês creiam que eu não estou mentindo, eu afirmo que o médico está subindo pelo elevador e está prestes a chegar à porta." Mal terminara de falar, abriu-se a porta e entrou o médico surpreendendo todos os presentes. Com lágrimas nos olhos, o médico disse:
"Sim, agora eu creio em Deus, creio na Igreja e creio no Padre Pio ...".
Aquele médico que antes não acreditava e cuja fé era como água de rosas, confessou que, naquela noite, não tinha conseguido pregar os olhos pensando na minha morte, que ele havia comprovado antes, sem dar mais detalhes. Disse que, apesar do atestado de óbito que tinha escrito, tinha voltado para se certificar de que era aquilo mesmo que tinha acontecido já que tivera tantos pesadelos à noite, com base no fato de que aquele falecido (que era eu) não era como os demais, o que agora se confirmava efetivamente.
Conclusão: Após esta experiência, Frei Daniele realmente viveu o Purgatório nesta terra, purificando-se por meio de enfermidades, sofrimentos e dores, conformando-se sempre e em tudo com a vontade de Deus. Recordo aqui algumas operações que passou posteriormente: próstata, coliciste, aneurisma da veia abdominal com uso de prótese, operação após um  acidente de rua perto de Bolonha, além de outras dores, não somente físicas, mas também morais.
Á irmã Felicetta, que lhe perguntou como se sentia de saúde, Frei Daniele lhe confidenciou: "Minha irmã, há mais de 40 anos que não me recordo o que significa ‘estar bem’.”
Para terminar, poder-se-ia dizer que este relato de Frei Daniele é mais um episódio que prova o seu grande amor pela Virgem Maria. Frei Daniele morreu em 6 de julho de 1994. Seus restos mortais foram dispostos na capela da enfermaria do Convento dos Capuchinhos em San Giovanni Rotondo e, ao se recitar o rosário em sufrágio de sua alma, pareceu a muitos dos presentes que Frei Daniele movia os lábios para acompanhar as ave-marias do Rosário. A voz se difundiu tão claramente que o superior, Padre Livio de Matteo, quis ter certeza de que não se tratava de morte aparente. Por tal motivo, fez trazer ao local  o Dr. Nicholas Silvestri, assistente de Medicina Legal, e o Dr. José Pasanella, também assistente de Medicina Legal, que procederam à realização de um eletrocardiograma a Frei Daniele, tomando também a temperatura do corpo, pelo que confirmaram indubitavelmente sua morte.
Frei Daniele certamente goza agora da visão beatífica de Deus e, do céu, nos sorri, abençoa e nos protege a todos.
Fonte: Sendarium
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Lembrando o artigo publicado em 10.05.2015
O Purgatório existe: é uma fornalha, e não um salão de beleza
n/d
Realmente o modernismo católico vai aos poucos minando a fé dos católicos, embora em muitos destes haja ainda reservas morais que os preservam. Conversando com uma senhora, ela me disse que acreditava na existência do Purgatório, o que para mim foi uma surpresa, pois os católicos modernistas negam veemente sua existência e a do Inferno com um argumento falso sobre a Misericórdia de Deus.
Pois bem, essa senhora me contou que um padre (modernista, é claro) lhe havia dito que o Purgatório era como um salão de beleza para onde as pessoas vão após a morte, a fim de irem em seguida para o mais belo Paraíso. De fato devemos concordar que as almas chegam imundas ao purgatório, pois embora tenham se salvado pelo arrependimento de seus pecados, têm que pagar a pena devida. Daí a importância das indulgências e a correta devoção ao Escapulário de Nossa Senhora do Carmo, hoje esquecidas da imensa maioria dos católicos.
Ocorre que o padre que falou tal leviandade dá a entender que o Purgatório seria um lugar onde as pessoas lavam e escovam seus cabelos, fazem suas unhas e passam um perfume. Ainda bem que não é assim, pois do contrário não haveria ali lugar para os homens. Só as mulheres é que passariam por lá.
Mas poderíamos dizer que o Purgatório é um lugar onde as almas se lavam dos pecados cometidos na vida terrena, mas nele o que lava não é a água, e sim um fogo, comparado ao do Inferno, com a diferença de que as penas do Inferno são eternas, enquanto as do Purgatório são temporárias.
De qualquer jeito, se há um lugar pelo qual eu não gostaria de passar após a morte é o Purgatório, e em vida, um “salão de beleza”.
Vejamos então o que diz Santa Faustina em seu diário:
n/d
“Em determinado momento, à noite, veio ter comigo uma das nossas irmãs, que morreu há dois meses. Era uma irmã do primeiro coro. Eu a vi num estado terrível. Toda em chamas, o rosto retorcido de dores. Isso durou um breve momento e logo desapareceu. Um tremor atravessou a minha alma, porque não sabia onde sofria, se no Purgatório ou no Inferno; contudo dobrei as minhas orações por ela. Na noite seguinte veio novamente, mas a vi em estado mais terrível, em chamas ainda mais intensas; no seu rosto estampava-se o desespero.
n/d
Fiquei muito admirada porque, depois das orações que por ela ofereci, vi-a em pior estado e perguntei: “Não lhe ajudaram as minhas orações?” Respondeu-me que nada lhe ajudaram as minhas orações e nada ajudariam. Perguntei: “As orações que toda a Congregação lhe tinha oferecido, também essas não lhe trouxeram nenhuma ajuda?” – Respondeu-me que nenhuma. “Essas orações beneficiaram outras almas”. Disse-lhe então: “Se as minhas orações nada ajudaram à Irmã, peço que não volte mais a mim.” E desapareceu imediatamente. No entanto, não cessava de rezar. Depois de algum tempo, veio visitar-me novamente à noite, mas num estado diferente. Já não estava em chamas, como antes, e o seu rosto estava radiante, os olhos brilhavam de alegria e disse-me que eu de fato possuía verdadeiro amor ao próximo, que muitas outras almas tiraram proveito de minhas orações e encorajara-me a não deixar de rezar pelas almas que sofrem no Purgatório e disse-me que ela já não ficaria muito tempo no Purgatório.”
Em outra parte do seu diário encontramos:
“Vi o Anjo da Guarda que me mandou acompanhá-lo. Imediatamente encontrei-me num lugar enevoado, cheio de fogo, e, dentro deste, uma multidão de almas sofredoras. Essas almas rezavam com muito fervor, mas sem nenhum resultado para si mesmas; apenas nós podemos ajudá-las. As chamas que as queimavam não me tocavam.
n/d
O meu Anjo da Guarda não se afastava de mim nem por um momento. E perguntei a essas almas qual era o seu maior sofrimento. Responderam-me, unânimes, que o maior sofrimento delas era a saudade de Deus. Vi Nossa Senhora que visitava as almas no Purgatório. As almas chamam a Maria ‘Estrela do Mar’. Ela lhes traz alívio. Queria conversar mais com elas, mas o meu Anjo da Guarda fez-me sinal para sair. Saímos pela porta dessa prisão de sofrimento. Ouvi então uma voz interior que me dizia: A Minha misericórdia não deseja isto, mas a justiça o exige. A partir deste momento, me encontro mais unida às almas sofredoras.
Para quem quiser conhecer mais testemunhos de Santa Faustina Kowalska sobre a existência do Purgatório, recomendo que deixe de lado a preguiça e comece a leitura de seu Diário.
Por Lucas Janusckiewicz Coletta
Fonte: http://devotosdamisericordiadivina.blogspot.com.br

segunda-feira, 28 de março de 2016

PAPA FRANCISCO MAIS UMA VEZ DESTRÓI A LITURGIA CATÓLICA



DESPREZAM A JESUS!
O lava-pés põe agora um cone de sombras sobre a Missa da Última Ceia. O papa tem admitido que as mulheres participem do rito, com a condição de que pertençam à Igreja. Porém, ele vai mais além e lava os pés também de muçulmanos.
Por Sandro Magister
Fonte > http://denzingerbergoglio.com/2016/03/22/lavado-para-todos-el-jueves-santo-de-francisco/
ROMA, 22 de março de 2016 - Como reformador o papa Francisco se distingue também no campo litúrgico. Conforme aconteceu ontem na Quinta Feira Santa, nas igrejas de todo o mundo foram visíveis para todos, as inovações que ele introduziu na cerimônia do lava-pés, à qual se admite agora também as mulheres.
Como teatro do rito celebrado por ele, Francisco elegeu desta vez um centro de refugiados, enquanto nos anos passados havia escolhido em 2013 um cárcere de menores, em 2014 a um hospital para incapacitados e ano passado uma grande prisão. Em consequência, sempre em lugares onde havia uma humanidade sofredora.
O que aconteceu ontem então será a primeira Quinta Feira Santa posterior à reforma. Porém Jorge Mário Bergoglio colocou isso em prática já desde o seu primeiro ano de pontificado, lavando então os pés também das mulheres. Desta vez o papa foi inclusive mais além do que aquilo que está permitido em sua própria reforma, lavando os pés - como já fez mais de uma vez - também de pessoas que não pertencem à Igreja.
Porém, vamos por partes. O critério geral no qual o papa Francisco se inspira para inovar no campo litúrgico ele o anunciou em 2013 em sua entrevista programática em "La Civilitá Cattólica" e em outras doze revistas da Companhia de Jesus: "O Vaticano II foi uma releitura do Evangelho à luz da cultura contemporânea. Os frutos são enormes. Basta recordar a liturgia. O trabalho da reforma litúrgica tem sido um serviço ao povo, como releitura do Evangelho, a partir de uma situação histórica concreta". (nota de Denziguer-Bergoglio: sobre esta afirmação absurda ver este artigo > http://denzingerbergoglio.com/relectural-evangelio/
A concepção da liturgia como ato pedagógico ditado pela atualidade é um empobrecimento que compreensivelmente tem deixado desconcertados os experts nesta matéria. Entre eles está o Cardeal Robert Sarah, que inclusive foi promovido por Francisco em 2014 a Prefeito da Congregação Vaticana para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.
E aconteceu que, depois desta nomeação, rapidamente o papa disse ao Cardeal Sarah que levava em conta uma mudança no rito do lava-pés. Mudança que ele explicitou e impôs em uma carta ao Cardeal Sarah, em 20 de dezembro de 2014.
"Disponho que se modifique a rubrica segundo a qual as pessoas previamente eleitas para receber o lava-pés devem ser apenas homens ou jovens, de tal modo que doravante os pastores da Igreja possam eleger como participantes no rito entre todos os membros do povo de Deus".
Porém teve que passar mais de um ano, até a Epifania de 2016, para que Sarah emitisse o respectivo decreto. Evidentemente não convencido da bondade da reforma, o Cardeal pediu e obteve que se publicasse junto com o decreto, firmado por ele, também uma carta com a qual Francisco lhe havia ordenado esta inovação, para que fosse manifesto que fora do papa a paternidade desta mudança.
O decreto dispõe justamente que não sejam escolhidos unicamente homens para o lava-pés e sim genericamente os "previamente eleitos entre o povo de Deus". Vale dizer, na prática, "homens e mulheres, jovens e anciãos, sadios e enfermos, clérigos, consagrados e leigos".
O resultado disso é uma mudança na simbologia do rito. Enquanto que tradicionalmente o lava-pés reproduzia o gesto feito por Jesus com os seus apóstolos, a razão pela qual era celebrado somente com os homens, em número de doze, agora este gesto deve representar algo totalmente distinto: "a variedade da unidade de cada parte do povo de Deus".
É curioso que uma eliminação tão grave do gesto executado por Jesus com os doze apóstolos tenha sido querido precisamente por um papa jesuíta, para dizer, por um seguidor de Santo Inácio de Loyola, que era muito sensível à "composição precisa de lugar" - encenação, palavras, personagens - de todos os gestos levados a cabo por Jesus e os incitava a imaginá-los e revivê-los como haviam acontecido aplicando-lhes os cinco sentidos em sua totalidade.
Não somente isso! Com a modificação do rito se fez presente também um elemento que se havia esperado que fosse muito querido por Francisco e por sua pregação da misericórdia, para dizer, o feito entre os doze apóstolos dos quais, Jesus lavou os pés, estava também Judas, a quem ofereceu o perdão e a amizade até o fim, também depois que o diabo já havia entrado no coração daquele que O haveria de trair.
É certo que a inovação pretendida por Francisco não é obrigatória para todos e sim somente permitida a quem o deseja. Consultado sobre o tema - depois que um comentário oficial do decreto, o secretário da Congregação para o Culto Divino, Artur Roche, havia sido levado a pensar em uma obrigação, mas o Cardeal Sarah, confirmou que na Quinta Feira Santa não "se deve" lavar os pés também das mulheres e sim simplesmente que "se pode".
Porém os atos se impõem com força própria, tanto mais quando têm um papa como protagonista. Assim, na Missa "in Cene Domini", da Quinta Feira Santa, entra o facho de sombras - e com ela a recordação da Instituição da Eucaristia e da Ordem Sagrada - enquanto que rompe o primeiro plano do gesto do lava-pés, que entre outras coisas desde 1955 tem sido celebrado sempre fora da Missa.
Um gesto cujo caráter "inclusivo" domina atualmente qualquer outro. Porque se é verdade que consta na Carta do Decreto da reforma, se permite que no lava-pés sejam admitidos só os pertencentes ao "povo de Deus", melhor dizendo da Igreja Católica, o espírito com que Francisco o coloca em prática não conhece limites.
Na Quinta Feira Santa de 2013, no cárcere romano de menores de Casal del Marmo, o papa lavou os pés também de cristãos ortodoxos e de muçulmanos, entre estes últimos uma jovem de nacionalidade da Sérvia.
Na Quinta Feira Santa de 2014, no centro "Santa Maria della Provvidenza", para incapacitados de todas as idades, propriedade de Fundação Gnocchi, Francisco lavou os pés de quatro mulheres, e de um líbio de religião muçulmana.
Enquanto na Quinta Feira Santa de 2015, no cárcere romano de Rebibbia, entre os seis homens e as seis mulheres aos quais o papa lavou os pés estava presente a show-girl congoleza Silvy Lubamba e, sobretudo o transexual brasileiro Isabel.
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OBS > As múltiplas questões que se colocam aqui, não se limitam apenas a uma simples mudança de rito, mas acima de tudo chamam atenção para o campo oculto dos gestos. Em primeiríssimo lugar, sempre, a Igreja plasmou por cumprir na mais perfeita ordem dos fatos, e na essência dos gestos, aquilo que Jesus fez. Não se trata então de inovar ou de se fixar apenas naquilo que cada sacerdote do mundo que pratica o lava-pés, mas de tentar imaginar o que Jesus fez, e fez com seus doze apóstolos, com Judas inclusive. O fato é que a Igreja deve IMITAR o que Jesus fez, deve tentar FAZER O MESMO, procurando o máximo se aproximar do Mestre, ainda que tenha feito isso 2 mil anos atrás. É Nele que está a perfeição, e a eternidade dos gestos, práticas e Palavras.
Veja-se bem: Jesus lavou os pés dos Seus discípulos, ou seja, dos Seus seguidores! Ela não escolheu pagãos de todos os vertentes para esta notável cerimônia. Em tese os pagãos estão excluídos da salvação. Podem ser salvos, mas Jesus não tem obrigação direta alguma com os não batizados em nome da Trindade. E o gesto de lavar os pés dos doze, nada mais era do que formalidade ainda do rito antigo, intermédia do Sacramento da Confissão e uma preparação para a Eucaristia. Ou seja: ele lavando os pés deles, os estava preparando para, a seguir, receberem o Seu Corpo e beberem do Seu Sangue. E quanto a Judas, Jesus foi bem claro ao dizer: todos vós estais limpos, menos um. E Bergoglio não diz para os pagãos a mesma coisa: não estais preparados para receber o Senhor! Antes diz: sede benvindos!
Bem ao contrário, ao lavar os pés de pagãos, e ao designar em seu documento que os doze sejam escolhidos entre o “povo de Deus”, ele mesmo quebra seu princípio, porque os muçulmanos não pertencem ao povo de Deus, porque não seguem a Jesus Cristo, a quem consideram minimamente um profeta menor. Eles seguem um homem – Maomé – que inventou uma divindade chamada de Alá, e este nada tem a ver com Jesus. Os muçulmanos não têm nada a ver com a Igreja Católica, nem nós com eles. São, aliás, religiões antagônicas, não de nossa parte, mas na parte deles, porque enquanto nós pregamos o Evangelho do Amor eles pregam a religião do ódio.  E quem odeia não pode ser aprovado num lava-pés, nem pode participar dos Sacramentos da Igreja, pois sequer é batizado.
A simbologia máxima deste gesto de Jesus está no fato de que, todo aquele que lava e beija os pés dos outros, não somente pratica um gesto de humildade - que pode ser muito fingido - mas atesta uma aprovação aos atos dele. Se Bergoglio lava e beija os pés de um transexual ele intrinsicamente pratica um gesto de aprovação do pecado daquela pessoa, o que o faz como que aprovar também o pecado de Judas, contrariando ao que Jesus fez. A simbologia é então gravemente ofendida aqui, porque subverte totalmente o sentido da cerimônia, além de quebrar uma prática milenar da Igreja. E isso realmente coloca uma sombra sobre a própria Eucaristia. Mostra que o alvo a ser atingido é Jesus!
Ora, os que estão acostumados aos procedimentos erráticos do vaticano atual, sabem perfeitamente que, por trás dos seus gestos e de seus atos de “reforma” sempre estão escondidos seus pérfidos desejos de demolição da Igreja. Tudo o que ele deseja, com seu grupo é justamente trazer para a Mesa Santa da Eucaristia aos pecadores de todos os quilates, também os praticantes de outras religiões, credos e seitas. Disso ele tem dado sobejas provas, a começar pela insistência em dar a comunhão aos divorciados, e a união de pessoas do mesmo sexo, a qual deseja equiparar como um “matrimônio” católico, desde que “se amem”, e quanto a isso, vade retro satana!
Observa-se, também, certa discriminação e também uma burla dos próprios atos, quando ele diz que “também podem ser admitidas mulheres, desde que pertençam à Igreja” isso enquanto ele quebra sua palavra lavando os pés de mulheres de outros credos. Isso mostra a arrogância com a qual ele rege a sua igreja – não a de Jesus – quando quebra os protocolos e a sua própria palavra, como se dissesse, e mesmo diz: a lei sou eu! Ora, se somente mulheres católicas podem ser admitidas, por que ele admite muçulmanas? E por que as mulheres precisam ser católicas, e os homens não? Há um contrassenso e uma injustiça aqui! Uma discriminação!
Percebam que o Cardeal Robert Sarah, relutou muito em editar a exigência de Bergoglio e naturalmente só o fez sob pressão, e ainda exigindo que junto fosse apensa a carta do papa na qual ele anunciava a mudança. Este Cardeal é dos bons, e sente-se que ele permanece ainda nesta função, porque sabe que, se ele deixar o cargo, vai entrar em seu lugar um mau, então ele fica, e assim cumpre certas ordens muito a contragosto.  Qualquer católico – não precisa ser um bom Cardeal – percebe que a mudança do Vaticano tem sentido perverso!
Na verdade, tudo isso é uma preparação para o advento da “abominação desoladora” predita pelo profeta Daniel, e confirmada por Jesus no capítulo 24 de Mateus. A abominação, com absoluta certeza, tem a ver com a Missa e com Jesus Eucaristia, e ela tanto pode se confirmar por alguma alteração na Missa que retire ou mude a fórmula da Consagração quanto também se pode confirmar na participação da Eucaristia, por pessoas não somente indignas e mal preparadas, como por pagãos que sequer acreditam na presença real de Jesus na Hóstia Consagrada. Como isso o Santo é dado ao imundo! Nosso corpo é templo do Espírito Santo, e se todos os pecadores forem admitidos ao Banquete Santo, terá entrado neste templo a abominação.
Ora, as notícias vaticanas dão conta de que está sendo preparada uma “reforma litúrgica”, e partindo de quem parte, podem ter certeza de que não será coisa boa. Já Kasper anunciou que o documento pós-sinodal irá produzir uma reviravolta na Igreja, como não houve outra igual em 1500 anos e isso – partindo de um herege contumaz e maldito – nos avisa da proximidade de um desastre. Com alguma reforma na Missa, e com a introdução de uma falsa bíblia ecumênica que está sendo projetada no Vaticano – para agradar protestantes e judeus – e ainda um “novo catecismo”, também em gestão no Vaticano, quem sabe então acorde o mundo católico para a realidade de que o inominado é um destruidor e não um reformador.
Por outro lado, já antes, embora não permitido, já os padres inovavam admitindo mulheres no lava-pés. Não se trata de discriminar, mas de seguir o exemplo de Jesus. Ele lavou os pés dos apóstolos! Se fôssemos imitar com perfeição os gestos de Jesus teríamos que ter doze Bispos da Igreja em cada cerimônia, porque além de estarem sendo ordenados como sacerdotes naquele momento, também Jesus os elevava à uma condição superior, a de Bispos, porque foram eles que começaram a ordenar os novos sacerdotes. Isso reveste esta cerimônia de um caráter ainda mais profundo, e pelo qual devemos ter o maior respeito.
De fato, se fosse por questão de dignidade, ou até por mérito, quem precisaria estar ali naquele ato seria a Mãe de Jesus, Maria, não porque ela tivesse pecados a serem perdoados, mas por questão de merecimento. E assim, em cada paróquia do mundo, sempre existem santas mulheres que, por mérito, deveriam estar no lava-pés. Mas não se trata de merecer, nem de discriminar, mas de observar os atos e gestos de Jesus, de imitar o que Ele fez, porque, sendo Deus, sabe o que faz, e faz tudo sempre em perfeição. Isso quando os homens, quando inovam, sempre hão de cometer absurdos, que no fundo deturpam o sentido que Jesus quis dar.
Mas, em qualquer caso, jamais admitir pagãos aos atos litúrgicos da Igreja Católica, porque aqui não temos nada a ver com eles. A Igreja é Católica – no sentido de ser universal, de estar em todo mundo – mas não no sentido de ser a igreja de todos, uma “casa da mãe joana” onde todos entram saem conforme suas vontades, sem terem a obrigação de acreditar em Jesus Cristo, exatamente conforme a Igreja Católica Apostólica Romana nos ensina. A começar pelo Batismo, e seguindo pela obrigação de CRER na presença real de Jesus, a Eucaristia viva, quem não se adequar a estas regras simplesmente não pode participar do Banquete da Vida.
Mas o malsinado time do Vaticano tem dado reiterados sinais de que a “Eucaristia é viático para os doentes” sem definir claramente que ela é viático apenas para aqueles que estão dignamente preparados para receber, ao tempo em que pode ser causa de condenação eterna para os que indignamente dela se aproximam. Isso está bem claro na Carta aos Coríntios. Sim, Jesus Eucaristia, Deus vivo em nosso meio e assim até o final dos Séculos, pode ser também cura para o corpo, mas somente do corpo daqueles que O recebem com a alma dignamente preparadas. Pois o mesmo São Paulo afirma que, no mundo só existem católicos doentes, porque recebem Jesus indignamente. Então Deus Se obriga a permitir que sejam atacados por doenças, poque destas dores pode surgir a sua salvação.
Por outro lado, já antes das determinações de Francis – nego-me terminantemente a citá-lo como “Papa” – muitos padres aceitavam mulheres no lava-pés, e até somente mulheres, mesmo contrariando a regra. Mas o problema está na imitação, e se Francis lava os pés de mulheres e de muçulmanos e budistas, então justifica os atos de todos os padres rebeldes. O mesmo está acontecendo, malignamente, em relação a comunhão aos divorciados. Interpretando o “desejo” de Bergoglio de dar a comunhão a eles, já os padres estão permitindo que tais casais comunguem  normalmente, sem poderem se Confessar antes, o que significa dar a comunhão aos adúlteros, em estado de pecado grave.
E como temos dito isso está sendo generalizado na Igreja, e quando porventura Bergoglio emitir o seu documento pós-sinodal, mesmo que apenas contemplando alguns casos especiais, ou dando qualquer abertura para permitir a comunhão aos adúlteros, imediatamente estará aberta a porta para admissão de todos os pecadores, corruptos, ladrões, assassinos, pedófilos e mentirosos, até porque estão de “não discriminação”. O adultério foi escolhido pela besta, exatamente por ser definido como pecado abominável diante de Deus, então se este for aprovado, nenhum outro poderá ser discriminado.
Ou seja, tanto o gesto de Francis de lavar os pés de pagãos, quanto o seu desejo de distribuir a Comunhão aos divorciados, têm como alvo destruir o Sacramento da Eucaristia, não somente banalizando Aquilo que nós temos de mais Santo e mais Sagrado, como realmente instalando a abominação desoladora no Templo Santo. A verdadeira Igreja de Pedro, JAMAIS aprovará, nem uma nem outra coisa. Eis por que, dias atrás, Sua Santidade o Papa Bento XVI já se manifestou neste sentido: se a Eucaristia é para todos indistintamente como Sacramento de Salvação, ou seja, se todos são salvos indistintamente, então estamos falando de um jesus que nem é deus, e sim um tolo, que se deixou matar inutilmente.
De fato se o pecado de todos e de cada um, não importa a sua gravidade, permite que a pessoa seja admitida no Reino dos Céus indistintamente, então não haveria necessidade do Sacrifício Redentor, pois Deus acolheria a todos no Céu, compulsoriamente.  Não importaria então que as pessoas adorassem outros deuses, que vivessem outras doutrinas e credos, crendices e aberrações doutrinárias, e sim que o nosso Deus, Único e Verdadeiro, teria de aceitar em seu convívio eterno, mesmo aqueles que O combateram e odiaram em vida.
Enfim, Jesus Cristo pediu assim: “sejam um só, como o Pai e Eu somos um”. Ut unum sint! Ora esta unidade deve sernão a dos homens e suas doutrinas entre si, e sim exclusivamente todos em torno da verdadeira doutrina Santa que brota da Trindade. Não se pode subverter o sentido do Evangelho, mas é isso que eles fazem. E é assim, de mordida em mordida, de dentada em dentada, que eles vão preparando o grande cisma. Tremo só em imaginar o que está por vir. Se as três coisas que acima apontei se concretizarem, podem ter certeza de que não demorará e o Dedo do Pai apontará para a terra fulminando-a: Basta! Chega! É infinito o poder deste Braço! (Aarão)
CATÓLICO PODE SE FILIAR EM QUALQUER PARTIDO?





Cúmulo dos absurdos  Explicações e comentários ao final, muito importante ler com atenção para saber.
Arquidiocese apoia reitor e sugere que jovem que pediu sua demissão se auto excomungou.
25/03/2016 19h03  Por Larissa Quixabeira  Edição 2124
Em nota, a unidade representativa da Igreja Católica em Goiânia declarou apoio ao reitor da PUC Goiás, depois que jovem sugeriu que Wolmir Amado fosse demitido cargo.
Professores da PUC Goiás saem em defesa do reitor: “Filiação partidária é direito legítimo”
Católicos exigem a demissão do reitor da PUC Goiás por ser filiado ao PT.
A Arquidiocese de Goiânia publicou na tarde desta sexta-feira (25/3) um comunicado que justifica a excomunhão do estudante Marco Rossi Medeiros, depois que o jovem reivindicou que o reitor da PUC Goiás, Wolmir Amado, fosse demitido do cargo por ser filiado ao PT.
A nota argumenta que “embora se declare católico, Marco Rossi Medeiros não fala e nem age em nome da Igreja Católica”, ao comentar a atitude de um grupo de católicos liderados pelo estudante Marco Rossi Medeiros foi à Arquidiocese de Goiânia exigir a demissão imediata do reitor.
“Somente do arcebispo é a competência para discernir, decidir, nomear, destituir e acompanhar o governo das instituições eclesiais da Arquidiocese de Goiânia. Todo e qualquer católico que se outorga ilegítimos direitos de suscitar rupturas na unidade da Igreja está por isso mesmo atentando contra a comunhão e se colocando fora dela ‘latae sententiae’.”
Ao Jornal Opção, Marco Rossi explicou que está aguardando nota oficial da diocese. O comunicado foi publicado no pefil oficial da PUC Goiás no Facebook.
“Auto Excomunhão Latae Sententitae (sem necessidade de julgamento) pelo crime de Cisma, que é tentar dividir o Corpo Místico de Cristo, fundando uma outra Igreja ou negando a autoridade do Papa” e alfinetou, “vai ver a reitoria da PUC se identifica ao Corpo Místico de Cristo e um atentando contra ao Wolmir é um atentando ao próprio Nosso Senhor”.
Confira na íntegra a nota da arquidiocese divulgada pela universidade
Comunicado da Arquidiocese de Goiânia sobre (auto) excomunhão latae sententiae de Marco Rossi Medeiros da Igreja Católica
Em razão dos posicionamentos públicos de Marco Rossi Medeiros contra a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e vários irmãos no episcopado, bem como, recentemente, contra a Pontifícia Universidade Católica de Goiás, seu reitor, reitoria e corpo docente, no cumprimento da responsabilidade de nosso ministério, tornamos pública nossa reprovação a suas palavras, atitudes e métodos difamatórios, que intentam macular instituições, organizações e vidas de pessoas.
Em suas investidas, embora se declare católico, Marco Rossi Medeiros não fala e nem age em nome da Igreja Católica.
Lembramos oportunamente que ao bispo da Igreja arquidiocesana – e somente a ele, dentro de sua circunscrição eclesiástica -, compete a responsabilidade canônica de promover e garantir a unidade e a retidão da doutrina e da fé. Somente do arcebispo é a competência para discernir, decidir, nomear, destituir e acompanhar o governo das instituições eclesiais da Arquidiocese de Goiânia.
Todo e qualquer católico que se outorga ilegítimos direitos de suscitar rupturas na unidade da Igreja está por isso mesmo atentando contra a comunhão e se colocando fora dela ‘latae sententiae’.
Reiteramos nosso apoio, solidariedade e gratidão à PUC Goiás, ao reitor e à reitoria, aos gestores, professores e funcionários, pelo serviço e pelo bem que prestam à Educação Superior, à nossa querida Pontifícia Universidade Católica e à Arquidiocese de Goiânia.
No Ano da Misericórdia, oremos ardentemente pela paz e pela harmonia do povo brasileiro. Recusemos e reprovemos, com firmeza, qualquer prática acusatória e ofensiva que incite ao ódio e à divisão, na família, na Igreja e na sociedade.
No fiel discipulado missionário, unidos à paixão de Cristo, como Igreja, continuemos perseverantes, rumo ao Reino definitivo. Rezemos por este irmão, para que seja tocado pela ação do Espírito Santo e tenha a proteção da Santa Mãe de Deus.
Dom Washington Cruz, arcebispo de Goiânia e Grão Chanceler da PUC Goiás...
Dom Levi Bonatto, bispo auxiliar da Arquidiocese de Goiânia.
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OBS > Conforme costa deste link > http://www.sacralidade.com/igreja2010/0329.pt.html > da autoria do grande Padre Lodi, de Anápolis, eis as respostas dele quanto a questão de filiar-se a um partido em cujo estatuto ou disposições partidárias consta a aprovação do aborto. Não somente manter-se filiado a um partido destes, mas também votar em candidatos daquele partido. Está tudo bem explicado.
Questão moral – Posso votar no PT?
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
     1. Existe algum partido da Igreja Católica?
     A Igreja, justamente por ser católica, isto é, universal, não pode estar confinada a um partido político. Ela “não se confunde de modo algum com a comunidade política”[1] e admite que os cidadãos tenham “opiniões legítimas, mas discordantes entre si, sobre a organização da realidade temporal”[2].
     2. Então os fiéis católicos podem-se filiar a qualquer partido?
    R - Não. Há partidos que abusam da pluralidade de opinião para defender atentados contra a lei moral, como o aborto e o casamento de pessoas do mesmo sexo. “Faz parte da missão da Igreja emitir juízo moral também sobre as realidades que dizem respeito à ordem política, quando o exijam os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas”[3].
     3. O Partido dos Trabalhadores (PT) defende algum atentado contra a lei moral?
    R - Sim. No 3º Congresso do PT, ocorrido entre agosto e setembro de 2007, foi aprovada a resolução “Por um Brasil de mulheres e homens livres e iguais”, que inclui a “defesa da autodeterminação das mulheres, da descriminalização do aborto e regulamentação do atendimento a todos os casos no serviço público”[4].
     4. Todo político filiado ao PT é obrigado a acatar essa resolução?
    R - Sim. Para ser candidato pelo PT é obrigatória a assinatura do Compromisso do Candidato Petista, que “indicará que o candidato está previamente de acordo com as normas e resoluções do Partido, em relação tanto à campanha como ao exercício do mandato” (Estatuto do PT, art. 128, §1º[5].
     5. Que ocorre se o político contrariar uma resolução do Partido como essa, que apoia o aborto?
    R - Em tal caso, ele “será passível de punição, que poderá ir da simples advertência até o desligamento do Partido com renúncia obrigatória ao mandato” (Estatuto do PT, art. 128, §2º). Em 17 de setembro de 2009, dois deputados foram punidos pelo Diretório Nacional. O motivo alegado é que eles “infringiram a ética-partidária ao ‘militarem’ contra resolução do 3º Congresso Nacional do PT a respeito da descriminalização do aborto”[6].
     6. O PT agiu mal ao punir esses dois deputados?
    R - Agiu mal, mas agiu coerentemente. Sendo um partido abortista, o PT é coerente ao não tolerar defensores da vida em seu meio. A mesma coerência devem ter os cristãos não votando no PT.
     7. Mas eu conheço abortistas que pertencem a outros partidos, como o PSDB, o PMDB, o DEM...
    R - Os políticos que pertencem a esses partidos podem ser abortistas por opção própria, mas não por obrigação partidária. Ao contrário, todo político filiado ao PT está comprometido com o aborto.
     8. Talvez haja algum político que se tenha filiado ao PT sem prestar atenção ao compromisso pró-aborto que estava assinando...
    R - Nesse caso, é dever do político pró-vida desfiliar-se do PT, após ter verificado o engano cometido.
     9. Houve políticos que deixaram o PT e se filiaram ao Partido Verde (PV). Os cristãos podem votar neles?
    R - Infelizmente não. Ao deixarem o PT e se filiarem ao PV, eles trocaram o seis pela meia dúzia. O PV é outro partido que exige de seus filiados a adesão à causa abortista. Seu estatuto diz: “São deveres dos filiados ao PV: obedecer ao Programa e ao Estatuto” (art. 12, a )[7]. E o Programa do PV, ao qual todo filiado deve obedecer, defende a “legalização da interrupção voluntária da gravidez”[8].
     10. Que falta comete um cristão que vota em um candidato de um partido abortista, como o PT?
    R - Se o cristão vota no PT consciente de tudo quanto foi dito acima, comete pecado grave, porque coopera conscientemente com um pecado grave. O Catecismo da Igreja Católica (n. 1868) ensina sobre a cooperação com o pecado de outra pessoa: “O pecado é um ato pessoal. Além disso, temos responsabilidade nos pecados cometidos por outros, quando neles cooperamos: participando neles direta e voluntariamente; mandando, aconselhando, louvando ou aprovando esses pecados; não os revelando ou não os impedindo, quando a isso somos obrigados; protegendo os que fazem o mal.” Ora, quem vota no PT, de fato aprova, ou seja, contribui com seu voto para que possa ser praticado o que constitui um pecado grave.
    NOTAS:
    [1] Concílio Vaticano II, Constituição Pastoral “Gaudium et Spes”, n. 76.
    [2] Concílio Vaticano II, Constituição Pastoral “Gaudium et Spes”, n. 75.
    [3] Catecismo da Igreja Católica, n. 2246, citando “Gaudium et Spes, n. 76.
    [4] Resoluções do 3º Congresso do PT, p. 80, versão em aquivo pdf.
    [5] Estatuto do Partido dos Trabalhadores, Versão II, aprovada pelo Diretório Nacional em 5 out. 2007, versão em aquivo pdf.
    [6] DN suspende direitos partidários de Luiz Bassuma e Henrique Afonso. Notícias. 17 set. 2009.
    [7] Cf. Estatuto do PV.
 Nota de Sacralidade: procurar o Estatuto no menu "Institucional" do novo endereço do site do PV, http://redepv.org.br/2010/.
    [8] Cf. Programa do PV: 7 - Reprodução Humana e Cidadania Feminina.
  Nota de Sacralidade: procurar o Programa no menu "Institucional" do novo endereço do site do PV, http://redepv.org.br/2010/. No Programa de governo do PV, lê-se o seguinte no item 7:
      "g) legalização da interrupção voluntária da gravidez com um esforço permanente para redução cada vez maior da sua prática através de uma campanha educativa de mulheres e homens para evitar a gravidez indesejada. " 
     Fonte: Pró-Vida de Anápolis.
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             Meus comentários:
1 – Não existe lei Católica que sugira a excomunhão, um fiel ou um sacerdote de opor-se a uma autoridade eclesiástica, desde que ele o faça com argumentos válidos e aja com caridade cristã. Mais do que isso, os santos são testemunhas e atestam, que defender a verdade, diante de qual seja a autoridade, não somente é um direito do fiel como a sua obrigação. A excomunhão lançada por esta autoridade não tem validade alguma e tem por base o procedimento de Jesus. Também o sinédrio o excomungava, por Jesus criticar os procedimentos nefandos daqueles celerados, mas isso de forma alguma penalizou ou atingiu a Jesus. A excomunhão deles não se ligava no Céu! Era sem efeito!
2 – Nesta semana eu comentava com dois sacerdotes exatamente a questão das PUCs, e ambos foram taxativos e dizer que elas não são mais sequer católicas, porque esqueceram os fundamentos da fé católica e pregam hoje uma moral que é contrária aos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo: relativismo, comunismo, modernismo, causa gay e teologia da libertação. De fato elas têm sido tomadas por esquerdistas, que pelo simples fato de terem esta tendência, já automaticamente se excluem da fé católica. Se um reitor ou um professor destas entidades é filiado a um partido como o PT, cujas diretrizes são favoráveis ao aborto e a causa gay, de duas uma, ou este reitor não é mais católico, ou a universidade dele já não é mais. E não importa que Sua Excelência o Bispo seja o Gran Chancler daquela PUC. Isso somente o acusa, não lhe confere direito de ameaça. Bispos são servos da Justiça, não tiranos de sentenças pífias!
3 – Mesmo que o Bispo tenha apenas sugerido a excomunhão automática ou “loatae sententie”, ele está usando de truculência e ameaça, sendo cinismo falar em ano da misericórdia. Ele está fazendo uso do látego, e contra uma pessoa que, além de estar com a verdade, está no seu perfeito direito. Nenhuma excomunhão pode ser sequer evocada quando se defende a verdade, e nem mesmo um papa está imune de ser criticado em suas atitudes erradas e heresias. A prova disso está em Atos 15, quando São Paulo criticou as disposições de São Pedro e venceu a discussão. Não que o jovem universitário seja um São Paulo, mas também Sua Excelência o bispo não é Pedro, menos ainda Deus, no lugar de quem se coloca neste caso. Sim, mesmo que no lugar do Bispo estivesse o Papa, ele não está imune ao erro, nem a crítica. E ademais, o jovem não estava falando em nome da Igreja, mas em nome dele mesmo! É ridículo alegar isso!
4 – Há uma confusão que está sendo difundida muito sorrateiramente quanto a esta questão de criticar uma doutrina ou uma autoridade eclesiástica, seja Bispo ou Papa. Uma coisa é você criticar, outra coisa é bater no Papa, agredir fisicamente. A primeira é permitida, mesmo na suspeita de invalidade de sua eleição, e mesmo na suspeita de que uma pregação esteja eivada de heresias, às quais os cegos tapam. O absurdo foi uma senhora bater no Bispo de São Paulo, acusando-o de ser comunista, como ocorreu nesta semana. Ela poderia até ter razão na classificação – eu não ousaria dizer isso – mas não tem razão na agressão física. Isso sim pode ser causa de exclusão. Sim, a filiação a um partido é livre, mas é vedado a aquele que deseja permanecer na Igreja Católica filiar-se a um partido abortisa. Ele tem que optar por um dos dois, porque ninguém pode servir a Deus e ao diabo. E abortistas servem a este último!
5 – Nem Papas, nem Bispos, nem Padres são Deus, o Único que não erra e quem O ataca e critica se exclui a si mesmo do Seu convívio. Todos os homens estão sujeitos a erros, ainda que sejam Chanceleres de PUCs. E neste caso do jovem e sua defesa da exclusão do Reitor da Universidade por ele ser filiado ao PT, a razão está com ele, porque como viram na explicação do Padre Lodi: Filiar-se a um partido abortistas coloca a pessoa católica em estado de pecado mortal, o que automaticamente o exclui dos Sacramentos, porque já antes ele se auto-exclui da Lei de Deus. Manter-se filiado ao PT, sabendo disso é que é um ato grave de rebeldia contra a Igreja, e contra Deus, e assim quem se auto-exclui, neste caso, não é aquele que, na defesa do seu direito, natural, moral, constitucional e legal, sugere a demissão do de um reitor impróprio, que rege uma Universidade que pertence à Igreja Católica verdadeira,  Igreja que é contra o crime do aborto, mas exatamente quem defende ao que está errado, e ainda o ameaça de maneira errônea e truculenta.
6 – Católico que se filia e se mantém filiado depois de saber desta verdade, e igualmente aquele que, sabendo disso vota num candidato de partidos como o PT e PV que aprovam o crime do aborto, não somente autoriza o candidato – se eleito – a votar nas questões favoráveis a este crime de lesa-a-Deus, como o OBRIGA a votar neste sentido, pois se ele não fizer isso, é expulso do partido. Portanto a matéria é de gravíssimo alcance e a defesa dela significa automaticamente reverter o gravame imposto ao jovem, para aqueles que o emitiram.  Neste caso específico, para além de se tratar de uma disposição pífia e absurda, prega contra a sabedoria de autoridades que foram elevados ao topo da hierarquia da Igreja, mas perderam a noção do ridículo. O mesmo direito que o jovem teve de pedir a demissão do Reitor, tem qualquer um de nós de contradizer uma autoridande, que exorbita do seu cargo, sem ser anatemizado. Até prova em contrário esta é a posição correta.
7 – Nos firmamos então, apenas no que consta dos textos. Não sabemos o que tudo disse ou fez o jovem, se agiu com retidão e no exercício democrático do direito, porque não consta que ele foi protagonista de agressões físicas ou verbais, o que seria reprovável. O que, enfim, nos deixa quase sem palavras é o ridículo absurdo da pendenga. Muito antes de excomungar o jovem, deveria o Bispo excomungar o Padre que dá estas explicações acima. Eu mesmo deveria sofrer a mesma pena por escrever isso, mas estou firmado no direito, no dever e nos documentos da Igreja, também nos escritos dos santos, com os quais encerro estes comentários que servem para bispos e papas: Disse...
São Tomás de Aquino: “havendo perigo próximo para a fé, os prelados devem ser arguidos, até mesmo publicamente, pelos súditos”. (E o jovem nem arguia contra o prelado, e sim contra o comandado dele)
E São Bernardo diz: Todo aquele que, por obediência, se submete ao mal, está aderindo à rebelião contra Deus e não à submissão devida a Ele(Quem defende o mal se rebela contra Deus)
Disse também São Caetano: “Deve-se resistir ao papa que abertamente destrói a Igreja”. (Ou bispo que vai contra a doutrina). Completando...
Assim escreveu Dom Felix Sardá y Salvany: Sem dúvida somente a Igreja possui o Supremo Magistério Doutrinal, de fato e de direito... Porém ao simples fiel lhe é perfeitamente lícito ter tal doutrina como perversa, tê-la em conta para o seu governo, dar o grito de alarme e lhe dar os primeiros golpes. O fiel leigo pode tudo isso, o que fará sempre com o aplauso da Verdadeira Igreja. E isso diz tudo!
Diante destas palavras, que venham as excomunhões, nada a temer, porque elas serão inócuas, não pegam, não valem, e com rebate contrário, voltam para quem arbitrariamente as emitiu. Quem age assim, já não é mais Igreja. Este é o cajado justiceiro e não a vara florida do amor! Eis uma nova sentença de Pilatos! Há dois mil anos aconteceu a mesma sentença iníqua, e a dois dias atrás lembramos disso. (Aarão)
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Adendo: Criticar a CNBB pode ser causa de excomunhão? Mas ela nem pertence à Igreja! Sua Santidade o Papa Bento XVI, bem no início de seu pontificado declarou que, se pudesse extinguiria todas as conferências episcopais, porque elas se tornaram aos poucos em verdadeiros vaticanos em miniatura, desobedientes e criadores de doutrinas, e acumuladores de problemas para o papado. Elas foram criadas exatamente para destruir o papado, isso quando Jesus não fundou Sua Única Igreja sob os seus bispos, mas sob Pedro a única pedra.
O fato é que a figura Hierárquica da Igreja Católica não contempla as CNBs, de modo que se tornam em orgãos apensos, sem nenhuma validade diante de Jesus, que estabeleceu a hierarquia em apenas estes segmentos: Papa, Bispos, Padres, consagrados e leigos. É por isso que desde muitos anos, em nossas Ave Maria nós rezamos pela queda destes pseudo-institiuições, e para isso, neste momento o contador revela 3.005.965.902 Ave Maria, a vamos a 4 bilhões até o fim do ano. 
Hoje, pelo nosso trabalho e revelações ao Movimento Salvai Almas, sabemos que, desde o Céu que ganhou por milagre, Dom Helder Câmara, que foi um dos inventores destas más entidades, é um dos maiores intercessores diante de Deus para que elas sejam extintas. Consta que foi exatamente por pedido dele, que Jesus anexou as CNBs como a oitava das grandes barreiras que atrapalham e mesmo impedem o Segundo Advento. Elas ruirão, e o fragor delas se dará já no Pré-Aviso, que irão receber os Sacerdotes de todo mundo. Ninguém resiste ao Sopro do Espírito Santo.
Continuemos rezando, porque é preciso que desabe tudo aquilo que atrapalha a chegada do Novo Reino. Portanto, criticar e combater os maus atos destas instituições coletivas de bispos, que não fazem parte da hierarquia da Igreja, e para as quais nenhum católico deve obediência - deve sim obediência ao seu bispo, desde que ele seja obediente ao verdadeiro Papa e a Jesus, não à decisão do coletivo - é não somente um direito como um dever de todo batizado.
Quando vi os folhetos de cantos da tal de campanha da fraternidade deste ano e lá a palavra "mantras", finalmente pude testemunhar expressamente aquilo que tenho dito desde muitos anos, que os cantos deles não são católicos mas de origem maligna, são de fato mantras. Antes eles não ousavam colocar tal palavra. Eu sempre percebi que tais cantos como que se impregnam na mente, de uma maneira agressiva, tal que não podemos mais nos livrar daquela sonoridade e daquelas palavras.
Veja o que está no dicionário Aurélio: Mantra, do sânscrito, instrumento para conduzir o pensamento. No tantrismo, fórmula encantatória dotada de poder de materializar a divindade invocada. Perceberam do que se trata? São invocações que visam deturpar a mente e conduzir o espírito. Visam materializar os espíritos invocados. Ora, as orações católicas não são feitas para materializar nosso Deus. Isso significa que são espíritos de demônios os que são invocados por estes invocativos. Até porque a Escritura é bem clara quando diz que os deuses de todas as outras religiões são demônios.
Conversando na quarta feira passada com dois sacerdotes, um deles me disse que no entender dele as letras das músicas da CF deste ano deveriam ser enviadas para enredo das escolas de samba. Elas nada têm de sagrado e no oculto trazem insinuações perversas. De fato, quando falam em "casa comum", não apenas querem expressar uma planeta limpo, mas sim uma "casa comum" de todas as religiões, conforme a ideologia de Bergoglio. Tanto que alguns eclesiásticos quase tiveram um orgasmo quando este utilizou o mesmo termo em suas pregações.
Ainda bem que as campanhas deles passam, os frutos parcos se diluem e os cantos vão ao lixo, pois ninguém mais os canta depois da quaresma. Como sempre tem acontecido!... Ontem, por exemplo, eu não conseguia me livrar daquele repetitivo canto "misericordes sicut pater", e espero que nunca mais seja cantado, porque sendo repetivo como um mantra, torna uma palavra que pode ser tida como sagrada, numa invocação que se torna desvirtuada. 
Rezemos por eles, são exatamente aqueles que não sabem o que fazem. Ou melhor, sabem sim, e não demora verão o quanto isso pesará na hora da justiça!