Papa Francisco, Falso Profeta?

É difícil encontrar quem não goste do Papa Francisco. Ele é bonachão, gente boa, humilde, amigo dos pobres, não gosta de riquezas e opulências, não implica com os homossexuais e nem com os abortistas. Dizem até que ele vai andar de fusca, e como se pode ver na foto acima, gosta de coisas simples. Maravilha, não é mesmo?

E se eu lhe disser que o Papa Francisco veio para destruir a igreja católica e blasfemar contra Cristo, você acreditaria? É verdade, e é como católico que eu lhe digo isso.

Francisco é o representante da maçonaria infiltrada na igreja, que finalmente conseguiu eleger o seu papa. É duro dizer, mas o demônio chegou ao papado. Ele é a besta do Apocalipse 13-11 ”que se veste como um cordeiro (símbolo de Cristo), mas fala como um dragão” (blasfema contra Deus).

Você lembra o que Paulo VI disse? “A fumaça de satanás de infiltrou na igreja”. E agora chegou ao seu vértice.

João Paulo I foi assassinado com apenas trinta dias de pontificado, lembra? Tentaram matar João Paulo II logo no início de seu pontificado com um tiro à queima roupa, lembra? E Bento XVI, coitado, foi tão perseguido que acabou tendo que renunciar, como se fosse um incompetente. Escândalos e mais escândalos estouraram em seu pontificado. Até seus documentos pessoais foram roubados, para poder chantageá-lo.

E agora com Francisco não existem mais escândalos sexuais nem financeiros. A mídia, controlada pela maçonaria o está endeusando, fazendo dele um ídolo, um líder inovador, um mito. Reis, rainhas e governantes têm vindo beijar o seu anel, em reverência a “sua santidade”. Que mudança brusca, não é mesmo?

Mas o que deseja Francisco? É simples: a luta entre Deus e o diabo continua. Como o diabo sabe que nada pode contra Deus, passar um tempinho sentado na cadeira de Pedro já está bom, pois de lá ele pode “abrir a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar o seu nome, o seu tabernáculo e os habitantes do céu” (Apoc. 13-6).

Outra missão de Francisco é facilitar o surgimento do anticristo, pois ele trabalha segundo as ordens deste, pois está sob sua vigilância, como vemos em Apocalipse 13-12. Foi primeiro preciso “ferir o pastor” (Zacarias 13,7), ou seja tirar Bento XVI, para que as ovelhas fossem dispersas (os fies). A partir de agora haverá uma grande confusão e divisão dentro da igreja católica e no mundo todo, e no meio desta confusão surge o anticristo apoiado por Francisco, que aliás já declarou que o microchip (marca da besta) é benéfico para a humanidade, não existindo na Bíblia nada que impeça o seu uso (será que Francisco já leu o Apocalipse alguma vez?)

Outra missão suja de Francisco: promover o aborto e o homossexualismo no mundo. Estes dois pecados são abominações e dão poder à satanás. É por isso que tem dinheiro à vontade para promover parada gay no mundo todo e para praticar o aborto. No Brasil o próprio governo paga o médico para a mulher que queira abortar. Recentemente Francisco afirmou que os católicos são “obcecados” com o aborto e o homossexualismo. Sublimarmente ele disse: “esqueçam aborto e homossexualismo”. Aliás, quando esteve no Brasil Francisco não fez nada para evitar o aborto, cuja lei já estava pronta, e que agora foi assinada por Dilma.

Francisco está usando mensagens sublimares, para blasfemar contra a igreja, para ser mais claro, para avacalhar mesmo com ela.

Quando perguntado pela repórter o que achava do lobby gay dentro do vaticano, Francisco respondeu: “ser gay não tem problema”. E deu uma grande pausa. E depois continuou: “o problema é o lobby gay”.

A mensagem sublimarmente passada: o homossexualismo está liberado. Resultado: explosão do homossexualismo no mundo, tendo sido Francisco eleito o “homem do ano”, pela maior revista gay dos estados unidos. Eu já vi, na missa, vários casais gays se acariciando como se fosse a coisa mais normal do mundo. E ninguém pode falar nada, pois Francisco liberou, mesmo que sublimarmente.

Mas o pior de tudo é que Francisco está atentando contra o sacrifício de Cristo na Cruz. A blasfêmia maior de todas é a de negar o culto devido só a Deus para dá-lo às criaturas e ao próprio satanás.

Cristo derramou seu sangue na cruz para nos salvar. Foi para pagar o pecado de Adão e nos reconduzir ao Pai que Cristo se sacrificou por nós.

Agora, Francisco está anulando o sacrifício de Cristo. Recentemente ele disse: “não é preciso converter ninguém. Ajude o pobre e vá embora”.

Esta afirmação pode parecer bonita e caridosa, porém, ela elimina o sacrifício de Cristo.

Ajudar o pobre, o menor abandonado, o doente, a viúva desamparada e todos aqueles que precisam, é uma conseqüência do amor à Deus. Se amo à Deus, também amo ao meu próximo, e consequentemente o ajudo naquilo que ele precisa. Enquanto esteve na terra, Cristo ajudou intensamente os necessitados. Ajudar ao próximo é uma excelente atitude, que vai ajudar no nosso julgamento diante do Pai, pois “seremos julgados pelas nossas obras” (Rom 2-6).

Mas veja bem, o que salva não é a caridade. Jesus quando enviou os doze apóstolos disse: “Ide ao mundo e pregai o evangelho à toda criatura da terra. Aquele que crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer será condenado” (Marcos 16-16).

Cuidado, você pode passar a vida toda fazendo caridade e ir para o inferno.

E é isso que o papa Francisco quer, lhe levar para o inferno. Ele quer tirar Cristo do centro e colocar os pobres, mas pobre não salva ninguém, quem salva é Cristo.

Outra armação pesada de Francisco: “todas as religiões levam a Deus”. Parece bonito não é mesmo? Assim sendo, você pode ir na macumba, que lá você irá encontrar a Deus também.

Mas pense nisto: só Cristo morreu na cruz, logo, o caminho para o céu, é somente através dele. Você já viu algum Buda crucificado? Maomé foi pra cruz? E Alan Kardec, passou por lá? Veja o que disse o próprio Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida;ninguém vem ao Pai senão por mim (João 14,6).

Repetindo o que disse Jesus:” Ninguém vem ao pai senão por mim”.

Cuidado: quando Francisco anunciar a criação da igreja ecumênica mundial, unindo todas as religiões, não caia na lábia dele. O que ele quer é lhe afastar de Cristo e levá-lo à Satanás.

Aqui novamente Francisco está querendo lhe levar para o inferno. Siga um caminho diferente ao de Cristo e você vai ver onde vai parar.

Aliás, recentemente Francisco disse que o inferno não existe mais. O que ele quer, é que você não creia mais na existência do inferno, para lhe mandar para lá.

“Roma perderá a fé, e converter-se-á na sede do anticristo". Sabe quem disse isto? Parece coisa de fanático, não é mesmo? Mas esta afirmação é de Maria, mãe de Jesus e nossa, em La salette, França em 1846, aparição reconhecida pela igreja. Veja a mensagem completa (http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/366/Os-Segredos-de-La-Salette), você vai se surpreender.

Na verdade, a partir de La Salette, Maria antecipou o que iria acontecer no mundo. Em Fátima, Portugal, em 1917, Maria disse que o demônio se infiltraria até o vértice na igreja, além de ter previsto o fim da primeira guerra, a expansão do comunismo e o início da segunda guerra. Acredita-se que o fato do demônio ter chegado ao papado, faça parte do terceiro segredo de Fátima, que na verdade não foi divulgado.

Em Akita, Japão em 1973 Nossa Senhora disse: "O Diabo se infiltrará até mesmo na Igreja de tal um modo que haverá cardeais contra cardeais, e bispos contra bispos. Serão desprezados os padres que me veneram e terão opositores em todos os lugares. Haverá vandalismo nas Igrejas e altares. A Igreja estará cercada de asseclas do demônio que conduzirá muitos padres a lhe consagrar a alma e abandonar o serviço do Senhor".

Eu já vi dois padres, em uma emissora católica, em rede nacional, incentivar o casamento civil gay, e ainda citam as encíclicas do papa Francisco para justificar tal abominação. O que os padres não dizem, é que os afeminados vão para o inferno, pois “não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus” (1Cor 6, 9-10), e também Apoc 21.8: Os tíbios, os infiéis, os depravados, os homicidas, os impuros, os maléficos, os idólatras e todos os mentirosos terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte. Se você ler as mensagens marianas como La Salette, Akita, Fátima, Lourdes e outras, vai se surpreender com o que Maria tem dito. O problema é que Deus e sua mãe foram esquecidos por esta geração.

Assim sendo, o aviso foi dado. Muita coisa ainda vai acontecer daqui para frente. Fique atento pois Cristo realmente está voltando para instalar seu definitivo reino de amor. Não fique de fora.

Movimento de Resistência Católica Viva Bento XVI

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sábado, 27 de fevereiro de 2016

Papa Francisco só gosta de comunistas: Recebe Macri com gestos frios num encontro de só 22 minutos


Francisco confirma que não visitará a Argentina em 2016 e evidencia a distância com o novo presidente do seu país
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O presidente argentino, Mauricio Macri, junto ao Papa Francisco, durante sua visita no Vaticano.
Roma / Buenos Aires 27 FEV 2016 - 12:22 BRT
Os dois argentinos mais importantes e poderosos, o papa Francisco e o presidente Mauricio Macri, enfim celebraram seu primeiro encontro no Vaticano. Macri viajou a Roma para aplainar uma relação com o Papa que parecia complexa já antes de sua chegada ao Governo. Mas os gestos indicam que as coisas saíram pior que o esperado. O encontro durou apenas 22 minutos, o rosto de Francisco era muito sério, frio. Segundo o presidente, o Papa confirmou que também não viajará à Argentina em 2016, mas garante que o fará “o mais breve possível”. Francisco está percorrendo o continente desde que é Papa – Brasil, Paraguai, Bolívia, México –, mas até agora evitou seu país.
Existem dois fatores que medem o índice de cordialidade dos encontros do papa Francisco com os mandatários estrangeiros. Um é seu rosto durante o tradicional intercâmbio de presentes. O outro, a duração do encontro privado. E, nesta ocasião, os dois fatores falam de um encontro frio, especialmente em se tratando de um Papa argentino e o presidente de seu país. Comparem-se o rosto e as brincadeiras de Jorge Mario Bergoglio com Barack Obama, Raúl Castro ou mesmo na última audiência com o rei Juan Carlos, e sua atitude diante de Mauricio Macri. Um rosto sério, comedido, sem nenhum indício de cumplicidade ou as brincadeiras que já fazem parte da estratégia do primeiro Papa latino-americano para propiciar o diálogo até com quem – do ponto de vista religioso, cultural ou político – está mais distante de suas convicções.
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Os argentinos veem, há três anos, uma cara de Jorge Bergoglio que não conheciam. Um Francisco risonho, entusiasta, sempre sorridente, feliz. Quando era arcebispo de Buenos Aires, o Papa aparecia em público quase sempre mal-humorado, duro, em combate permanente para defender suas ideias. O comentário mais recorrente na Argentina assim que começaram a ser divulgadas imagens do encontro do Papa com Macri é que havia voltado aquela expressão dura, séria, distante. O presidente argentino insistiu que a reunião tinha sido “muito boa”, mas ele e seu principal assessor, o equatoriano Jaime Durán Barba, sabem melhor que ninguém que a política moderna é feita com imagens e a que ficará é esse gesto de Francisco.
“Bom dia, senhor presidente”, foi o cumprimento do Papa, ao que Macri respondeu: “Como vai, Francisco? É um prazer”. A seguir se dirigiram à biblioteca do Palácio Apostólico, onde permaneceram 22 minutos. O verdadeiro conteúdo da conversa não costuma ser revelado, mas alguns mandatários – como no caso de Macri – costumam comentar alguns detalhes com a imprensa. O presidente argentino disse que Bergoglio pediu que tivesse “paciência” à frente do Governo da nação, e que não hesitasse na hora de enfrentar os dois principais problemas da Argentina: “O narcotráfico e a corrupção”.
Segundo a sala de imprensa do Vaticano, que em geral não dá muitos detalhes sobre esse tipo de encontro, durante o transcurso da conversa, qualificada como “cordial”, foram abordados temas “de mútuo interesse”, entre eles “a ajuda ao desenvolvimento integral, o respeito aos direitos humanos, o combate à pobreza e ao narcotráfico, a justiça, a paz e a reconciliação social”. Temas talvez muito numerosos e graves para serem tratados em 22 minutos.
Entre as pessoas próximas ao Papa se insiste muito nas últimas semanas que Bergoglio está farto de ser utilizado politicamente na Argentina, como fez Cristina Kirchner, que o visitava com qualquer desculpa porque as fotos com ele caíam bem, e quer ter com Macri uma relação mais profissional, de chefe de Estado a chefe de Estado, sem mais. Portanto já se sabia que seria um encontro mais protocolar. Mas ninguém esperava uma frieza tão evidente.
Os kirchneristas não tardaram em usar as imagens para apontar que o Papa mandou uma mensagem crítica ou de desconfiança em relação a Macri, que vem adotando medidas duras como um forte aumento da energia elétrica e, ao mesmo tempo, tenta limitar os aumentos salariais para controlar a inflação, o que tem gerado uma enorme inquietação entre as classes popular e média pela perda de poder aquisitivo ante uma inflação disparada.
Macri descartou implicitamente este tipo de interpretação e insistiu que o Papa e ele concordam em alguns pontos da agenda básica. “Francisco insistiu na unidade”, afirmou. O macrismo tenta convencer o Papa a apoiá-lo porque os três eixos que definiu como objetivos estratégicos são os mesmos que Bergoglio sempre defendeu: pobreza zero, combate ao narcotráfico e unidade. Macri queria que a viagem a Roma servisse para desfazer o mito de sua má relação com o Papa, que ele desmente toda vez que lhe perguntam. Mas as imagens que chegaram a todos os argentinos servirão, sobretudo, para consolidar essa ideia.
 
Fonte:http://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/27/internacional/1456574797_501627.html
O PAPA FRANCISCO E SEU APOIO AO COMUNISMO

Destaque Internacional, agência de notícias e análises especializada em Cuba, critica os elogios à ditadura comunista e comenta as repercussões, na Ucrânia, da declaração conjunta entre o Vaticano e o Patriarcado de Moscou.Os artigos abaixo foram publicados em espanhol e reproduzidos pela ABIM (Agência Boa Imprensa) em português

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O Papa Francisco e Kirill, patriarca da igreja cismática ortodoxa russa, assinaram no dia 12 p.p. uma declaração conjunta em Havana. À direita, alguns agentes de tal igreja russa e o ditador de Cuba, Raul Castro (à esq. da bandeira da ilha-presídio).
1. O Papa Francisco e Kirill, patriarca ortodoxo de Moscou, em documento conjunto assinado em Havana [foto acima], tentam justificar o local escolhido alegando, entre outras coisas, que Cuba seria“um símbolo de esperança no Novo Mundo”.
2. Sinceramente, não se compreende em que sentido uma ilha-prisão comunista, com quase 60 anos de sinistra existência, poderia ser considerada como símbolo de “esperança”.
3. Com efeito, trata-se de uma prisão subjugada pelos mesmos carcereiros que perseguiram os anticomunistas com centros de “reeducação”, cárceres, e até mesmo com o famoso “paredón” de fuzilamento para se livrar de jovens católicos, muitos dos quais — é de justiça lembrá-los — morriam bradando “Viva Cristo Rei! Abaixo o comunismo!” É a mesma prisão que, com o consentimento de bispos submissos aos carcereiros e o silêncio da própria diplomacia vaticana, continua perseguindo os católicos por meio de torniquetes legais e constitucionais iníquos, que qualificam como “punível” (Constituição, art . 62) o simples fato de se opor em nome da fé, ainda que verbalmente, aos objetivos do comunismo. Uma prisão que atualmente combina repressão institucional com sofisticados métodos policialescos de repressão física e psicológica.
Francisco-e-Kirill-3-247x3004. Francisco, em posterior conversa com os jornalistas, disse que o texto assinado por ambos não é uma “declaração política”. Entretanto, pelo menos no que se refere à Cuba comunista, a própria declaração se encarregou de politizar esse delicado tema.
5. O pontífice disse ainda aos jornalistas que não queria sair do país sem antes manifestar um “sentimento de agradecimento” ao ditador Castro, elogiando sua suposta“disponibilidade ativa”. E concluiu afirmando que, “se continuar assim, Cuba será a capital da unidade”. Trata-se de uma conclusão particularmente incompreensível, pelo fato de a ilha-presídio ter sido e continuar sendo a capital da desunião e da discórdia no seio das Américas, mediante a constante difusão de germes revolucionários.
6. No tocante à Cuba comunista, tanto a declaração conjunta quanto as mencionadas palavras de Francisco não fazem senão aumentar e prolongar o sofrimento dos desditosos habitantes da ilha-prisão, que presenciam a incompreensível benevolência dos Pastores para com os lobos cubanos. Os defensores da liberdade no mundo inteiro têm o direito e até o dever de apontar publicamente essa situação paradoxal, de modo invariavelmente respeitoso, mas firme.
*   *   *

Declaração Francisco-Kiril: ucranianos sentem-se “traídos” pelo Vaticano

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1. Na sexta-feira, 12 de fevereiro 12 último, em Havana, o Papa Francisco e Kirill, o patriarca ortodoxo de Moscou, assinaram uma extensa declaração [foto acima] com pontos delicados e complexos concernentes à Ucrânia.
2. Numa afirmação muito do agrado do patriarca de Moscou, qualifica-se como “inaceitável” o uso de supostos “meios desleais” ou “incorretos” que, segundo os signatários, teriam sido utilizados na Ucrânia para incentivar os fiéis a mudarem da Igreja Ortodoxa dependente do Kremlin para a Igreja Católica dependente de Roma (cf. edições oficiais vaticanas em português, inglês e italiano; a edição oficial em espanhol usa a expressão “meios incorretos”).3. A acusação de alegada “deslealdade” ou “incorreção” é de inusitada gravidade e inclusive injusta, porque censura os católicos ucranianos “uniatas” [unidos novamente a Roma] que durante décadas resistiram espiritualmente à influência pró-comunista do Patriarcado de Moscou e que aderiram ao Catolicismo após a queda do império soviético. Poucas linhas mais abaixo, a declaração conjunta repisa a dura e injusta censura, condenando com todas as letras o “método do ‘uniatismo’ do passado”.
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No centro, Dom Sviatoslav Shevchuk, Arcebispo de Kiev, numa procissão do rito da Igreja Greco-católica da Ucrânia, unida a Roma
4. Não é de estranhar que em muitos católicos ucranianos a declaração conjunta tenha causado comoção. É o que reconheceu Dom Sviatoslav Shevchuk [foto ao lado], Arcebispo de Kiev e Primaz da Igreja Greco-católica da Ucrânia, unida a Roma: “Sem dúvida, o texto da declaração conjunta causou uma profunda decepção em muitos fiéis da nossa Igreja e em cidadãos conceituados da Ucrânia”. O Arcebispo Shevchuk acrescentou que muitos desses ucranianos entraram em contato com ele para lhe manifestar que “se sentem traídos pelo Vaticano”, que ficaram decepcionados com o sistema de “meias verdades” do documento e até mesmo veem nesse texto conjunto “um respaldo indireto da Santa Sé à agressão russa contra a Ucrânia”.
5. “De acordo com nossa experiência, acumulada ao longo de muitos anos, pode-se dizer que quando o Vaticano e Moscou organizam encontros, ou assinam textos conjuntos, é difícil esperar algo de bom”, afirmou o Arcebispo católico de Kiev. E acrescentou, entre outros conceitos:“Desejaria fazer notar que, na minha condição de Primaz de nossa Igreja, eu sou membro oficial do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, nomeado por Bento XVI. Entretanto, ninguém me convidou para manifestar meu pensamento, com o qual, basicamente, como já ocorreu em outras ocasiões, eles falam sem nos representar, sem nos dar oportunidade de falar”.
6. A seguir, links para acessar o texto completo em inglês de duas entrevistas concedidas pelo Arcebispo católico Sviatoslav Shevchuk. A primeira delas foi concedida poucos dias antes da assinatura em Havana do documento conjunto, e a segunda, um dia depois. Devido à importância do tema, recomendamos vivamente a leitura de ambas as entrevistas.
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Francisco, México e Cuba: dois pesos e duas medidas

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1. O Papa Francisco, em suas viagens a Cuba (setembro/2015 e fevereiro/ 2016), e na realizada ao México (também neste mesmo mês), parece ter empregado dois pesos e duas medidas para avaliar as situações políticas, religiosas e sociais nos dois países. [à esq. em Cuba com o ditador Raul Castro; à dir. no México com o presidente Enrique Peña Nieto].
2. A respeito, é suficiente comparar, ainda que brevemente, suas atitudes nos quatro seguintes níveis: ante os respectivos líderes políticos e religiosos, os trabalhadores e os prisioneiros.
* Com os ditadores cubanos, o Pontífice manteve as maiores amabilidades e fez os maiores elogios, como foi analisado em vários editoriais de “Destaque Internacional” — que podem ser lidos no sitewww.cubdest.org. Com os líderes políticos mexicanos, no entanto, manifestou frieza e censura, direta ou indiretamente. Em seu último discurso no México, ele chegou a se referir a Nínive, “uma grande cidade que estava se autodestruindo, fruto da opressão e da degradação, da violência e da injustiça.”Por mais que esses adjetivos possam ser aplicados a aspectos importantes da vida da sociedade mexicana, esse país pelo menos possui um sistema democrático, onde se respeita a propriedade privada e a livre iniciativa, a liberdade de expressão, a liberdade religiosa, a liberdade de circulação etc. Em Cuba, pelo contrário, a autodestruição, a opressão, a violência e a injustiça que havia em Nínive, são intrínsecas a uma sociedade comunista; e não existe nenhuma das liberdades mencionadas que vigoram no México, porque se encarregou de sufocá-las um poder central omnímodo a serviço de uma ideologia intrinsecamente perversa.
* Na ilha-prisão, o Pontífice elogiou e solidarizou-se com os bispos católicos cubanos que, como se sabe, têm uma lamentável trajetória de colaboração com o regime castrista. No México, pelo contrário, ele chegou a fazer críticas públicas àqueles que denominou “bispos de Estado”, devido a sua aproximação com o governo.
* Em Cuba, inexplicavelmente, ele deixou os prisioneiros à espera, especialmente os presos políticos e de consciência, o que criou profunda dor e consternação. No México, em sentido contrário, ele visitou uma prisão e cumprimentou presidiários e presidiárias.
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Nas fotos de duas cidades, seria desnecessário indicar qual é a capital mexicana e qual a capital cubana…
* Na ilha-cárcere não disse nenhuma palavra, sequer tangencialmente, sobre o trabalho escravo e a miséria social, que são frutos intrínsecos do sistema comunista. No México, em sentido oposto, em reunião com empresários, condenou severamente a “escravidão” e censurou duramente, pela enésima vez, os sistemas econômicos baseados na propriedade privada.
* Especialmente simbólico foi o episódio de sua repreensão, com uma violência verbal sem precedentes em um Pontífice, dirigida a um jovem que, certamente de modo imprudente, ansioso em cumprimentá-lo, puxou seu braço. Mas além da censurável atitude juvenil, chamou a atenção, e inclusive causou espanto em muitos, a desproporcionada reação papal contra o jovem mexicano [foto]. Francisco, enquanto gesticulava e pronunciava suas palavras de censura, parecia descontrolado. O jovem imprudente foi esmagado e estigmatizado pelo Papa Francisco talvez para o resto de sua vida por um ato juvenil irrefletido, enquanto os líderes comunistas cubanos, que pisoteiam voluntária e sistematicamente os valores católicos, somente ganharam sorrisos e elogios.
3. Os dois pesos e duas medidas de Francisco em Cuba e no México constituíram novos exemplos de lamentáveis conotações políticas de seu pontificado.

Este texto, traduzido do original espanhol por Paulo Roberto Campo

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

AS TÉCNICAS DO PAPA FRANCISCO PARA DESTRUIR A DOUTRINA CATÓLICA


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Por Hermes Rodrigues Nery | FratresInUnum.com

Uma das estratégias de manipulação midiática apresentadas por Noam Chomsky é a da gradação, que “para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas”, pois as medidas para uma revolução não podem ser “aplicadas de uma só vez”. De alguma forma, as declarações informais do papa Francisco, a bordo do avião de volta de suas viagens, fazem lembrar a estratégia de Chomksy. Nunca foi preciso sacerdotes e leigos comprometidos com a Igreja terem de sair nas redes sociais explicando aos fiéis atônitos diante de uma declaração ambígua e desconcertante, de que não era bem isso que o papa queria dizer, que a mídia deturpou suas palavras, de que jamais ele contrariou a doutrina católica, de que é preciso entender o contexto, etc. Desde o impacto da declaração “quem sou eu para julgar?”, quando indagado sobre o homossexualismo, essa parece ser uma tônica, enquanto estratégia, não apenas em entrevistas informais a bordo do avião, mas até nas concedidas para a imprensa, como, por exemplo, as que ele deu para Antonio Spadaro, em La Cività Cattolica.



http://www.nocturnar.com/imagenes/las-mejores-frases-del-papa-francisco-filecdn.jpeg

As questões polêmicas não causaram inquietação nos que estão fora da Igreja, pelo contrário, seus conhecidos adversários ficaram satisfeitíssimos com a abordagem de tais declarações, comemoram até, e imediatamente publicaram em seus blogs, jornais e demais periódicos, editoriais elogiosos. A devastação é causada dentro da Igreja, em que, por durante dias consecutivos permanece a discussão sobre o que ele quis dizer exatamente com isso ou aquilo, até que a maioria dos jornais e sites católicos acomodam a situação, buscando de todas as formas dar razão ao que, em certos casos, fica muito difícil defender, especialmente por nós, católicos apostólicos romanos que amamos a Igreja. E então, foi doloroso ter visto a sua declaração, no retorno do México à Itália, quando afirmou uma imprecisão histórica ao falar sobre contraceptivos, dando a entender que Paulo VI havia aprovado o uso de anticoncepcionais, no caso das freiras violentadas no Congo Belga, quando, na verdade, o papa Montini jamais fizera aquilo e, pelo contrário, foi categórico em condenar os contraceptivos na Humanae Vitae, alguns anos depois. O engano histórico, tantos dias depois, ainda não foi reparado pela sempre ágil (quando convém) Sala de Imprensa da Santa Sé. E mais: de ter feito questão de se encontrar com o Patriarca Ortodoxo Russo (dias depois, a presidente Dilma Roussef disse ter se sentido honrada com a sua presença no Palácio do Planalto), em que, juntamente com Kiril, reforçou a estratégia geopolítica de Putin (o eixo russo-chinês, do qual a “Pátria Grande” está alinhada, com o internacionalismo de esquerda), isolando ainda mais os greco-católicos ucranianos, e mesmo os católicos russos, afirmando ainda na mesma entrevista que agora seu maior sonho é visitar a China.


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Não foram poucas as mensagens recebidas in box do facebook, de muitas pessoas indagando sobre o que dizer aos catequizandos sobre essa ou aquela declaração, e como se defender daqueles que dizem que estamos querendo ser mais católicos que o próprio papa, quando queremos apenas ensinar o que realmente está no Catecismo da Igreja Católica. E então os rótulos de conservadores, restauracionistas e tudo mais são atirados para todos os cantos, no intuito de frear ou neutralizar os que apenas querem ser fiéis à sã doutrina católica, nesses tempos cada vez mais difíceis, de muita provação. Outro dia, numa visita a uma paróquia, um padre pedindo uma opinião minha sincera sobre determinadas declarações e até atitudes, como aquela de ter aceitado o abominável presente de Evo Morales, com Cristo crucificado numa foice e martelo, a resposta que podemos dizer é da nossa convicção da promessa de Nosso Senhor Jesus Cristo de que a Igreja sempre terá a proteção do Espírito Santo, e de que rezamos por Francisco e nos empenhamos em compreender tudo o que está acontecendo. E mesmo assim vieram tantos outros questionamentos. O sacerdote confidenciou que tem sido muito difícil explicar aos fiéis sobre tantas coisas, e que os próprios fiéis, muitos deles bastante simples, sentem que alguma coisa não bate, não encaixa, mas eles não sabem dizer o que afinal acontece. “O fato é – disse-me ele – que a revolução em curso é inevitável, e não sabemos que efeitos terá”. E as declarações dadas “em contas gotas” vão diluindo toda e qualquer resistência, porque esta e outras estratégias, como as apresentadas por Chomsky, dão “mais tempo ao público para acostumar-se com a ideia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.” E prosseguiu: “Pois mudanças estão sendo preparadas, desde o primeiro dia, e muitos trabalhando com afoiteza, para que no momento oportuno, os próprios católicos estejam prontos para aceitá-las. Por isso, as declarações ambíguas não parecem ser tão espontâneas assim, mas calculadas, como uma estratégia de gradação, a preparar a revolução, que ninguém  sabe exatamente para onde irá levar a Igreja.”
Enquanto isso, continuaremos rezando pelo papa Francisco, como ele nos pediu, desde o primeiro instante.
Fonte:http://fratresinunum.com/2016/02/26/das-declaracoes-ambiguas-e-polemicas/

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

"Papa Francisco nada fez contra a pedofilia", afirma Peter Saunders, ex-membro do organismo Vaticano antiabuso.


O Papa Francisco escolheu-o para a comissão vaticana contra os padres pedófilos. Dois anos mais tarde, Peter Saunders lança contra Jorge Bergoglio uma feroz acusação: "Durante o papado de Francisco a Igreja Católica nada fez para combater o abuso de menores pelo clero", disse à BBC numa entrevista contundente. "E ele é parte do problema".


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A reportagem é de Laura Eduati, publicada por O Huffington Post, 23-02-2016. A tradução é de Ramiro Mincato.
Saunders, britânico, vítima de assédio sexual da parte de um padre, foi formalmente suspenso da Pontifícia Comissão para a Proteção de Menores, nos primeiros dias de fevereiro. O organismo, por explícita vontade do Papa Francisco, que sempre julgou publicamente "uma monstruosidade" as atenções pedófilas dos membros do clero, foi instalado em 2014.
Agora explica sua decepção: "Sempre fui uma pedra no sapato, desde o primeiro momento em que entrei na Comissão". "Pensava que nosso trabalho seria tomar medidas contra os padres abusadores, mas, ao invés disso, o objetivo era criar políticas e diretrizes em vista de determinar quais seriam as melhores práticas de prevenção para o abuso". Enquanto isso, continua Saunders, "todos os dias ouvimos histórias de abusos praticados por padres. É horrível".
Nenhuma ação concreta, muito mais um órgão político que, segundo Saunders, não levará a lugar nenhum, mesmo problemas formais, pois quatro membros da secretaria da Comissão, "muito próximos do Vaticano", sempre segundo declaração de Saunders à BBC, são pouco independentes.
Além disso, "o organismo encontra-se no Vaticano, mas ao contrário, teria que trabalhar em Roma". Saunders não poupa em nada nem mesmo o papa: a Comissão "é apenas um organismo de relações públicas", criado depois dos escândalos de pedofilia do clero que abalaram os fiéis. Um trabalho perfeito "para o melhor relações públicas que a Igreja poderia ter", ou seja, Bergoglio.
Saunders lembra o diálogo com o Papa: "Disse-lhe da necessidade de expulsar todos os abusadores Naquele momento parecia que me levava a sério. Hoje sei que nem me ouvia..."
A Comissão antiabusos, continua destemido o ex-membro, nem era uma ideia do Papa, mas do arcebispo de Boston, Sean Patrick O 'Malley, que se encontrava no olho de uma tempestade midiática, exatamente pelos numerosos casos de abuso sexual nas dioceses americanas, objeto do recente filme "Spotlight, segredos revelados".
Às acusações de Saunders, o Vaticano responde sem entrar no mérito, mas lembrando que a Comissão não foi criada para perseguir individualmente os padres culpados de pedofilia e abuso sexual, mas para encontrar soluções gerais ao problema que toca profundamente a Igreja. Em dois anos, escreve sempre o Vaticano, 880 sacerdotes foram expulsos.
Entre eles, no entanto, não figura Juan Barros, bispo da diocese de Osorno, no Chile, que segundo as vítimas, acobertou os abusos do padre Fernando Karadima Fariña, suspenso exatamente por esses crimes. Em entrevista ao Daily Beast, Saunders fala também do escândalo envolvendo um cardeal muito próximo ao Papa, Francisco Javier Erràruriz, chileno.
Erràruriz chamara de "serpente" a um dos ativistas mais famosos na luta contra a pedofilia no Chile, Juan Carlos Cruz, num e-mail para outro cardeal publicado, em seguida, pela mídia chilena. Cruz era, naquele tempo, forte candidato para a Comissão papal, mas sua nomeação não foi adiante. "O que o Papa e os cardeais disseram foi terrível", disse Saunders ao Daily Beast.
Saunders contou ao Daily Beast também porque foi literalmente expulso da Comissão: "Um dia antes de minha expulsão (5 de Fevereiro), eles falavam da necessidade dos bispos reportarem (os casos de abuso) e O'Malley dizia ser isso de dever moral", continua Saunders. "Apresentei, então, para discutir, um programa com maior abertura e transparência. Foi rejeitado. No entanto, o segredo é a maior razão para a existência desta chaga".
O escândalo da pedofilia está tocando um dos representantes mais altos do Vaticano, o cardeal Pell. O chefe das finanças deverá depor, dia 29 de fevereiro, à Royal Commission australiana que investiga a suposta cobertura dada pelo cardeal para proteger os padres da diocese de Ballarat e Melbourne, acusados e, em alguns casos, condenados por abuso sexual contínuo de menores.
Pell alegou razões de saúde para não viajar à Austrália, seu país natal. A Royal Commission, por isso, programou uma videoconferência, com a presença em Roma, na mesma sala do depoimento do Cardeal, de um grupo de vítimas de pedofilia de Ballarat.
O jornal Herald Sun, nestes dias, noticiou uma investigação da Polícia Victoria implicando o próprio Pell, indagado por abuso sexual. O cardeal respondeu com veemência: "Mentiras".
Fonte:http://www.ihu.unisinos.br/noticias/551963-qpapa-francisco-nada-fez-nada-contra-a-pedofiliaq-afirma-peter-saunders-ex-membro-do-organismo-vaticano-antiabuso

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

O QUE ESTÁ POR TRÁS DO ENCONTRO ENTRE O PAPA FRANCISCO E KIRILL?




Por Roberto de Mattei| Tradução: Hélio Dias Viana – FratresInUnum.com: Entre os muitos sucessos atribuídos pela mídia ao Papa Francisco, está o “histórico encontro” realizado no dia 12 de fevereiro em Havana com o patriarca de Moscou, Kirill. Um acontecimento, escreveu-se, que viu cair o muro que há mil anos dividia a Igreja de Roma daquela do Oriente. A importância do encontro, nas palavras do próprio Francisco, não está no documento, de caráter meramente “pastoral”, senão no fato de uma convergência rumo a uma meta comum, não política ou moral, mas religiosa. O Papa Francisco parece querer substituir o Magistério tradicional da Igreja, expresso através de documentos, por um neomagistério transmitido por eventos simbólicos. A mensagem que o Papa pretende dar é de um giro na história da Igreja. Mas é precisamente através da história da Igreja que devemos começar a compreender o significado do evento. As imprecisões históricas, entretanto são muitas e devem ser corrigidas, porque é justamente sobre falsificações históricas que muitas vezes se constroem os desvios doutrinários.
Em primeiro lugar, não é verdade que mil anos de história dividiam a Igreja de Roma do Patriarcado de Moscou, uma vez que este nasceu apenas em 1589. Nos cinco séculos precedentes, e ainda antes, o interlocutor oriental de Roma era o Patriarcado de Constantinopla.
Durante o Concílio Vaticano II, em 6 de janeiro de 1964, Paulo VI reuniu-se em Jerusalém com o patriarca Atenágoras, para iniciar um “diálogo ecumênico” entre o mundo católico e o mundo ortodoxo. Esse diálogo não pôde ir adiante por causa da milenar oposição dos ortodoxos ao Primado de Roma. O próprio Paulo VI admitiu-o em um discurso ao Secretariado para a Unidade dos Cristãos de 28 de abril de 1967, afirmando: “O Papa, sabemo-lo bem, é sem dúvida o maior obstáculo no caminho do ecumenismo” (Paulo VI , Insegnamenti, VI, pp. 192-193).
O Patriarcado de Constantinopla constituía uma das cinco sedes principais da Cristandade estabelecidas pelo Concílio de Calcedônia de 451. Os patriarcas bizantinos sustentavam, no entanto, que após a queda do Império Romano, Constantinopla, sede do renascido Império Romano do Oriente, deveria tornar-se a “capital”  religiosa do mundo. O cânon 28 do Concílio de Calcedônia, revogado por São Leão Magno, contém em germe todo o cisma bizantino, porque atribui à supremacia do Romano Pontífice um fundamento político, e não divino. Por isso, em 515, o Papa Santo Hormisdas (514-523) fez os bispos orientais subscrever uma Fórmula de União, com a qual reconheciam a sua submissão à Cátedra de Pedro (Denz-H, n. 363).
Entre os séculos V e X, enquanto no Ocidente se afirmava a distinção entre a autoridade espiritual e o poder temporal, nascia entrementes no Oriente o chamado “cesaropapismo”, no qual a Igreja era de fato subordinada ao Imperador, que se considerava o chefe, como delegado de Deus, tanto no campo eclesiástico quanto no secular. Os patriarcas de Constantinopla foram na verdade reduzidos a funcionários do Império Bizantino e continuaram a alimentar uma aversão radical à Igreja de Roma.
Depois de uma primeira ruptura, causada pelo patriarca Fócio no século IX, o cisma oficial ocorreu em 16 de julho de 1054, quando o patriarca Miguel Cerulário declarou que Roma caiu em heresia, devido ao Filioque no Credo e outros pretextos. Os legados romanos depuseram então contra ele, no altar da igreja de Santa Sofia em Constantinopla, a sentença de excomunhão. Os príncipes de Kiev e de Moscou, convertidos ao Cristianismo em 988 por São Vladimir, seguiram os patriarcas de Constantinopla no cisma, reconhecendo sua jurisdição religiosa.
As discórdias pareciam insuperáveis, mas um fato extraordinário ocorreu em 6 de julho de 1439 na catedral florentina de Santa Maria del Fiore, quando o Papa Eugênio IV anunciou solenemente, com a bula Laetentur Coeli (“que os céus se rejubilem”), a bem-sucedida recomposição do cisma entre as Igrejas do Oriente e do Ocidente.
Durante o Concílio de Florença (1439), do qual haviam participado o Imperador do Oriente João VIII Paleólogo e o Patriarca de Constantinopla José II, chegou-se a um acordo sobre todos os problemas, do Filioque ao Primado de Roma. A Bula pontifícia concluía com esta solene definição dogmática, assinada pelos Padres gregos: “Definimos que a Santa Sé Apostólica e o Romano Pontífice possuem o primado sobre todo o universo; que o mesmo Romano Pontífice é o sucessor do bem-aventurado Pedro, Príncipe dos Apóstolos, e autêntico Vigário de Cristo, chefe de toda a Igreja, pai e doutor de todos os cristãos; que Nosso Senhor Jesus Cristo transmitiu a ele, na pessoa do bem-aventurado Pedro, o pleno poder de apascentar, reger e governar a Igreja universal, como é atestado nos atos dos concílios ecumênicos e nos cânones sagrados” (Conciliorum Oecumenicorum Decreta, Centro Editorial Dehoniano, Bolonha, 2013, pp. 523-528). Este foi o único abraço histórico verdadeiro entre as duas igrejas durante o último milênio.
Entre os participantes mais ativos do Concílio de Florença estava Isidoro, metropolita de Kiev e de toda a Rússia. Assim que ele retornou a Moscou, anunciou de público a reconciliação ocorrida sob a autoridade do Romano Pontífice. Mas o príncipe de Moscou, Basílio o Cego, declarou-o herege e o substituiu por um bispo submisso a ele. Esse gesto marcou o início da autocefalia da igreja moscovita, independente não só de Roma, mas também de Constantinopla.
Pouco depois, em 1453, o Império Bizantino foi conquistado pelos turcos, e arrastou em seu colapso o Patriarcado de Constantinopla. Nasceu então a ideia de que Moscou deveria assumir o legado de Bizâncio e tornar-se o novo centro da Igreja cristã ortodoxa. Após o casamento com Zoe Paleólogo, sobrinha do último Imperador do Oriente, o Príncipe de Moscou Ivan III deu-se a si mesmo o título de Czar e introduziu o símbolo da águia bicéfala. Em 1589 foi estabelecido o Patriarcado de Moscou e de toda a Rússia. Os russos se tornaram os novos defensores da “ortodoxia”, anunciando o advento de uma “Terceira Roma”, após a católica e a bizantina.
Face a esses acontecimentos, os bispos daquela área, que então se chamava Rutênia e que hoje corresponde à Ucrânia e a uma parte da Bielorrússia, reuniram-se, em outubro de 1596, no Sínodo de Brest e proclamaram a união com a Sé Romana. Eles são conhecidos como uniatas, por causa de sua união com Roma, ou greco-católicos, porque, embora submetidos ao Primado romano, conservaram a liturgia bizantina. Os czares russos empreenderam uma perseguição sistemática à Igreja uniata que, entre os muitos mártires, contou com João (Josafá) Kuncevitz (1580-1623), arcebispo de Polotzk, e o jesuíta Andrea Bobola (1592-1657), apóstolo da Lituânia. Ambos foram torturados e mortos por ódio à fé católica e hoje são venerados como santos. A perseguição tornou-se ainda mais cruenta sob o império soviético. O cardeal Josyp Slipyj (1892-1984), deportado por 18 anos nos campos de concentração comunistas, foi o último intrépido defensor da Igreja Católica ucraniana. Hoje os uniatas constituem o maior grupo de católicos de rito oriental e são um testemunho vivo da universalidade da Igreja Católica. É mesquinho afirmar, como o faz o documento de Francisco e Kirill, que o “método do uniatismo”, se entendido “como a união de uma comunidade à outra separando-a da sua Igreja [originária]”, “não é uma forma que permita restabelecer a unidade”, e que “por isso, é inaceitável o uso de meios desleais para incitar os crentes a passar de uma Igreja para outra, negando a sua liberdade religiosa ou as suas tradições”.
O preço que o Papa Francisco teve que pagar por essas palavras exigidas por Kirill é muito alto: a acusação de “traição” lançada aos católicos uniatas, sempre fidelíssimos a Roma. Mas o encontro de Francisco com o patriarca de Moscou vai muito além daquele de Paulo VI com Atenágoras. O abraço de Kirill tende sobretudo a acolher o princípio ortodoxo da sinodalidade, necessário para “democratizar” a Igreja Romana. No que diz respeito não à estrutura da Igreja, mas à substância da sua fé, o evento simbólico mais importante do ano será, contudo a comemoração por Francisco do 500º aniversário da Revolução protestante, prevista para outubro próximo em Lund, Suécia. (Roberto de Mattei)
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OBS. Coloquei o título “o Urso e o Peixe”, para este texto, para poder citar um exemplo bem claro de qual o caminho que Francis está dando para a igreja, a bergogliana, que ele está criando, e dizendo que é católica. O Urso é o símbolo da Rússia – e é um urso vermelho e comunista – e o Peixe é um dos símbolos dos cristãos, digamos, agora dos católicos. Quem já não assistiu um documentário sobre a subida anual dos salmões para as cabeceiras de águas puras dos rios onde nasceram, e lá são aguardados por centenas de ursos famintos?
Pois o encontro entre o Patriarca Kiril e Francis, realizado precisamente na Cuba comunista, foi nada mais do que o encontro do “urso” com o “peixe”.  E não foi um encontro de boas vindas, mas de morte. Consta que Francis solicitou muito amigavelmente ao “irmão” urso, que marcasse o local do encontro “onde o irmão decidir eu vou”, e ele decidiu se encontrarem nas águas comunistas de Cuba, para muitos abraços e beijos fraternos, frente a um sem número de câmeras. O que elas testemunharam não foi algo benéfico para as duas igrejas – notem o minúsculo – mas exatamente a entrega do peixe, na bocarra do urso.
A insistência pertinaz e acintosa de Francis em criar a religião do anticristo, unindo todos os credos, o leva ao desatino de ceder tudo, até mesmo o impossível e o inegociável, para formar esta fraterna religião maçônica, onde não se confirma a volta daqueles que se separaram da Verdade, para o verdadeiro redil que salva, mas para que se realizem encontros fraternos entre as religiões, onde dialoguem, troquem experiências, conversem como irmãos, se abracem, se beijem, bebam juntos um champanhe brindando o nascimento desta religião panaceia para todos os males e fim de todas as guerras. É esta a base do falso ecumenismo bergogliano.
Sim desde que não se fale em Jesus Cristo, em Papado sob Pedro, em dogmas de fé inegociáveis, nem de Sacramentos, nem de Maria, nem de imagens de santos – os ortodoxos usam ícones – e que se deixe de uma vez por todas de se falar em inferno, em demônio, em pecado e em condenação eterna.  Tudo deve se firmar na “tolerância” e na fraternidade, deve ser submisso à deusa misericórdia, e ter por base esta lei maior: viva e deixa viver, este que é o primeiro mandamento do decálogo da felicidade de Francis. No mais, todos devem continuar vivendo a “própria verdade” – não a revelação Divina – todos vivem no erro, fica proibido o proselitismo, será crime buscar a conversão de alguém. É isso que eles chamam de unidade, e garantem que acabará com todas as guerras.
Se isso acontecer o “peixe” será dilacerado em engolido pelo urso vermelho, até porque o riquíssimo Kiril, o bilionário “patriarca do tabaco” como ele é conhecido na Rússia, jamais aceitará que não seja ele o chefe desta nova e falsa igreja, porque, como viram o maior de todos os obstáculos para a união verdadeira e querida por Deus, entre os católicos e os ortodoxos que dela se separaram está na figura do papado. De fato lá se vão nove séculos de uma separação eivada de ódios recíprocos – o Papa Leão IX, da época do cisma, permaneceu no Purgatório até depois do ano 2000, em grande parte por causa da sua imperícia em resolver aquela questão; ele pagou na carne os séculos de guerras e obstinadas teimosias – e não será agora, e jamais será em torno deste compromisso recíproco atual, que esta questão se resolverá.
E como bem observa De Mattei, bem como outros autores experientes já o fizeram, comete-se com isso uma alta traição contra os cristãos uniatas, que obedecem ao Pontífice Romano, mas seguem o rito Oriental em suas celebrações. Neste caso, sua Missa e seus Sacramentos são válidos, o que já não se pode garantir em relação aos aplicados pelo patriarcado russo, isso só Deus é que sabe. Pessoalmente eu imagino que os verdadeiros Sacramentos só podem alcançar seu efeito pleno, dentro da Unidade Perfeita em Cristo, unidade esta que somente pode ser considerada se for feita em torno do Papa da Igreja Católica. Mundo confuso este que nós criamos, onde não é mais a verdadeira teologia que demarca os caminhos da fé, mas a teimosia aberrante daqueles que odeiam a Verdade.
A consagração da Rússia não foi feita, e Nossa Senhora em Fátima previu que se isso não fosse feito, ela espalharia seus erros pelo mundo, e seria usada por Deus como flagelo para castigar toda a humanidade. Em grande parte esta consagração não foi feita, exatamente por culpa dos ortodoxos, que se sentiam atingidos com isso e tudo fizeram para evitar a consagração, aquela de 1986, feita por João Paulo II. Que ficou sem efeito! Ele deveria ser feita pelo Papa, a partir de Moscou, em união com os bispos do mundo. Isso significa que estamos chegando próximos dos grandes castigos que serão infligidos ao mundo, a partir da Rússia. Afinal o comunismo é a “cabeça ferida de morte” da fera que parecia ter sido extinta, mas voltou a vida. Kiril é tão comunista como Putin! E Putin se sente no direito de ser este flagelo do mundo, na medida em que se arvora como baluarte da moral.
Quando Kiril pede para “democratizar” a igreja romana, não no sentido da estrutura e sim da fé e da moral, ele está dizendo apenas “junte-se a nós”. Ora, nossa Igreja Verdadeira não é democrática, mas “teocrática”, e então o Francis, se fosse um verdadeiro Papa, deveria responder ao Kiril: Jesus não veio ao mundo para ensinar a vender tabaco, e sim para salvar almas. E isso só se consegue através da Igreja Católica Apostólica Romana, na integridade plena de sua Doutrina.
E afinal, sua igreja Kiril, não está erguida sobre a Rocha. E a tempestade que vem, e vem por causa destes conciliábulos acabará por encher o rio: os peixes se viram, o urso morrerá de fome! E o grande inverno chega sobre a terra. Quem não estiver sob o manto de Maria, morrerá de fome e frio. Nossas imagens de Maria têm mantos, os ícones não têm. Ó sim, os “peixes” gordos e vermelhos acabarão por ser esmagados, junto com a serpente, ela que gosta destes muito ecumênicos encontros, em torno da farsa, da mentira e da demolição da Santa  Igreja.
Que falta para que os castigos divinos nos atinjam? Falta o Vaticano destruir a Eucaristia para agradar também aos protestantes, e celebra com eles, muito proximamente, os 500 anos da revolta de Lutero... Ao invés de celebrar os 100 anos de Fátima. Não restam dúvidas de que a partir destas diretrizes, o Braço do Eterno se sentirá livre para esmagar as duas bestas, que tramam esta farsa. Passado isso, restará um pequeno resto fiel, e dentre eles não haverá um só que vende tabaco, nem quem vende uma Igreja ao preço de um beijo... Já vimos isso antes! (Aarão)
PAPA FRANCISCO SE METENDO ONDE NÃO DEVE: POLÍTICA



Trump responde ao Papa. “Vai desejar que eu seja Presidente se o Vaticano for atacado pelo Estado Islâmico”.
Francisco disse que Trump "não é cristão" por defender a construção de um muro na fronteira entre os EUA e o México. O candidato republicano diz que a posição do Papa é "vergonhosa".
Donald Trump já respondeu às duras críticas feitas pelo Papa contra as suas posições anti-imigração. Afirma que Francisco vai "desejar e rezar" que ele seja Presidente dos Estados Unidos se o Vaticano for atacado pelos terroristas do autoproclamado Estado Islâmico.
“Se e quando o Estado Islâmico atacar o Vaticano, que é o principal troféu do Estado Islâmico, toda a gente sabe, posso prometer que o Papa só poderá desejar e rezar que Donald Trump fosse o Presidente”, declarou o candidato à nomeação pelo Partido Republicano, num discurso na Carolina do Sul.
O magnata que quer suceder ao democrata Barack Obama na Casa Branca considera que a posição assumida pelo Papa é "vergonhosa". Os mexicanos devem ficar envergonhados por utilizaram o Papa como um “peão” dos seus interesses em relação aos Estados Unidos, acusa Donald Trump.
O candidato presidencial reage assim às críticas feitas pelo Papa, esta quinta-feira, durante a viagem de regresso de uma visita de cinco dias ao México.
Francisco declarou que Donald Trump "não é cristão" por defender a construção de um muro ao longo de toda a fronteira entre os Estados Unidos e o México para travar a entrada de imigrantes ilegais.
Trump assume-se como cristão, mas o Papa duvida: “Uma pessoa que só pensa em fazer muros, seja onde for, em vez de fazer pontes, não é cristão. Isso não é do Evangelho.”
Via: Renascença.
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OBS > Óbvio que não compete a um Papa - em maiúsculo - se envolver em brigas políticas, mas como se trata de um anti-pontífice, estranhar o que? E observem, quem trás esta notícia ao público é o Instituto Bento XVI; quer fonte mais segura? Vai dizer que Bento está morto e calado? Nada disso: ele está bem consciente de tudo e apenas aguarda o momento certo para voltar.
Todo o trabalho de Francis, todas as manobras, todas as declarações, todas as atitudes, todas as palavras, as falsas encíclicas, todos os documentos que emite, todas as entrevistas que concede, e todas as "homilias" que ele deflagra, são de um líder político, para uma religião política não divina, onde se tornam réus de morte os que discordam dele, e são feitos bem-aventurados todos os inimigos do catolicismo. Só não percebe isso, que é um cego espiritual.
Tudo é conduzido sub-repticiamente, manipulado ardilosamente, camuflado escandalosamente e justificado hereticamente pela mídia e pelos inimigos da Igreja, para manter a ignara turba católica do "santo súbito", cada vez mais alienada e mais cega. A um Papa Verdadeiro não compete criticar um concorrente ao cargo de presidente de uma nação, tal como ao mesmo candidato não compete criticar a escolha de um Papa, mormente se ele for católico.
Francis falou mal do candidato Trump porque este deseja, se eleito for, construir um muro no lado americano, para impedir a entrada clandestina de mexicanos nos Estados Unidos. Disse que ele deveria construir pontes e não muros. Bem, quem está construindo pontes é Francis: ponte do catolicismo para o protestantismo, para o maometismo, para o budismo, e uma ponte muito sangrenta da igreja dele para o Comunismo...
Qual das obras é melhor, o muro do Trump ou as pontes do Bergoglio? Trump tem a seu favor as leis internacionais que estabelecem as cláusulas da emigração entre países e a clandestinidade é proibida entre todas as nações. Já as pontes que Francis está construindo, são diabólicas, porque significam a capitulação do catolicismo, que estará sendo esmagado pelo poderio do inimigo. É a ponte onde ele entrega todos os tesouros católicos, em troca das abominações dos inimigos da Igreja.
Que todos abram os olhos. Nossa missão é denunciar os erros e as heresias, e absolutamente ninguém deve ter medo de defender a Verdadeira Igreja de Bento XVI, pensando erradamente que possa ser excomungado por criticar um "papa", porque os próprios cânones da Igreja nos garantem este direito, e as Sagradas Escrituras nos obrigam a esta ação. E todo combate pela verdade, toda crítica pertinente, sempre será abençoada pela Verdadeira Igreja de Pedro. Quem ameaça com excomunhão simplesmente blefa, mente!
Naturalmente não se deve ir às iras, nem altercações: mostrar o erro, denunciar a heresia, condenar as atitudes perniciosas, defender a Tradição e os Sacramentos, apontar a verdadeira Doutrina do Catecismo, mas tudo sem brigar. Isso é nossa missão, nossa obrigação!
Porque Deus abomina os mornos, mais do que os frios, e os cuspirá de sua boca. Nós estamos chegando, fremindo, no limiar de uma tremenda deflagração. Eu suponho - como um exemplo - que há tempos e durante muito tempo nós descobrimos o ninho da cascavel, sabemos ela está ali, já vimos o suas escamas, mas ela permanecia quieta. Pois acreditem, ela começou a chocalhar o guizo! Penso que até na Páscoa ela dará o bote! Ai, ai, ai... (Aarão)
PROFECIAS SÔBRE A DESTRUIÇÃO DA IGREJA CATÓLICA
“A abertura ao mundo foi uma verdadeira invasão do pensamento mundano dentro da Igreja. Talvez nós fomos por demais fracos e imprudentes” – Papa Paulo VI – 23/11/1973 – OR
“…na Igreja também está reinando uma situação de incerteza. Tem-se a sensação que, por alguma abertura, tenha entrado a fumaça de Satanás no Templo de Deus.” – Papa Paulo VI -30/6/1968 – Osservatore Romano (OR)
n/d
“A Igreja está passando por uma hora inquieta de autocrítica, que melhor se chamaria de autodestruição, como um transtorno agudo e completo, que ninguém teria esperado após o concílio. A Igreja parece suicidar-se, matar-se a si mesma” – Papa Paulo VI – 07/12/1972 – OR
“(…) a divisão e a desagregação que infelizmente entrou em não poucos setores da Igreja” – Papa Paulo VI – 30/08/1973 – OR
“Esperava-se que depois do concílio haveria um período resplandecente de sol para a história da Igreja. Pelo contrário, veio um sopro de nuvens, de tempestades e de trevas!” – Papa Paulo VI – 18/07/1975 – OR
“Neste momento, existe um abalo gravíssimo em questão de fé. Quando o filho do homem voltar, porventura ainda encontrará fé sobre a Terra? (Cf. Lucas 18,8) Está acontecendo que se publicam livros onde a fé é amesquinhada em pontos importantes. E o episcopado cala-se, e não acha nada de estranho nestes livros. Isto é estranho para mim” – Papa Paulo VI – Em entrevista ao filósofo francês, seu amigo, Jean Guitton – 08/09/1977
“Neste momento há na Igreja uma grande inquietação. O que está em questão é a fé! O que me perturba quando considero o mundo católico, é que, dentro do catolicismo, algumas vezes, parece predominar um pensamento não católico; pode acontecer que este pensamento não católico, dentro do catolicismo, amanhã seja a força maior na Igreja, mas nunca será a Igreja” – Papa Paulo VI – Em entrevista ao filósofo francês, seu amigo, Jean Guitton – 08/09/1977
“É necessário admitir com realismo e sensibilidade, dolorosa e profunda, que hoje uma grande maioria dos cristãos, sente-se desnorteada, confusa, perplexa, e desiludida. A mãos cheias estão sendo espalhadas ideias contrárias às verdades reveladas, e ensinadas desde sempre. Estão sendo espalhadas heresias verdadeiras contra o credo e a moral, provocando confusão e revoltas. Vai se solapando a liturgia, afundando num relativismo, intelectual e moral; na permissividade; caindo na tentação do ateísmo, agnosticismo, do iluminismo, de uma moral indeterminada, de um cristianismo sociológico, sem dogmas definidos e moral objetiva”– Papa João Paulo II – 07/02/1981 – OR
PROFECIAS
n/d
“Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas.” II TIMÓTEO 4, 3-4
“40 anos antes do ano 2000, o demônio será deixado solto, por um tempo. Um sinal dos eventos que marcarão o fim dos tempos será: Os sacerdotes deixarão de usar hábito santo e se vestirão como pessoas comuns; as mulheres se vestirão como os homens e os homens como as mulheres”. Revelações de Nosso Senhor a Santa Brígida
“…Esta é a hora de Satanás, que tem a infame intenção de destruir a Minha Criação. Grita, a alta voz, Minha filha, porque esse dia está próximo e Satanás apressa-se a devastar nação a nação. O Meu Coração está despedaçado…” Revelações de Nosso Senhor a Santa Brígida
“Haverá um concílio ecumênico no próximo século, após o qual haverá o caos na Igreja.”  Profecias de São João Bosco. Predição de 1862.
“E as igrejas também esperarão com uma forte lamentação, porque nem oblação nem incenso é presente, nem um serviço aceitável para Deus; mas os santuários das igrejas se tornarão como uma cabana num jardim, e os Sagrados Corpo e Sangue de Cristo não serão apresentados naqueles dias.  O serviço público de Deus deverá ser extinto.” – Santo Hipólito – Profecia do Século III
“Os sacerdotes, ministros de meu Filho, os sacerdotes, por sua má vida, por suas irreverências e sua impiedade em celebrar os santos mistérios, por amor do dinheiro, das honras e dos prazeres, os sacerdotes tornaram-se cloacas de impureza. Sim, os padres pedem vingança, e esta está suspensa sobre as suas cabeças. Desgraçados dos padres e das pessoas consagradas a Deus, as quais, por suas infidelidades e sua má vida crucificam novamente o meu Filho! Os pecados das pessoas consagradas a Deus clamam ao Céu e chamam a vingança e ela está às suas portas, pois não se encontra ninguém para implorar misericórdia, e perdão para o povo; não há mais almas generosas não há mais ninguém digno de oferecer a Vítima sem mancha ao Pai Eterno em favor do mundo.” – Aparição da VIRGEM MARIA em LA SALETTE
n/d
“Muitos abandonarão a fé, e o número de sacerdotes e de religiosos que se separarão da verdadeira religião será grande; entre essas pessoas encontrar-se-ão até mesmo bispos.” – Aparição da VIRGEM MARIA em LA SALETTE
“No ano de 1864, Lúcifer, com um grande número de demônios serão soltos do inferno. Eles abolirão a fé pouco a pouco, mesmo nas pessoas consagradas a Deus. Os cegará duma tal maneira que, a não ser por uma graça especial, essas pessoas tomarão o espírito desses anjos maus. Muitas casas religiosas perderão inteiramente a fé e perderão muitas almas.” – Aparição da VIRGEM MARIA em LA SALETTE
“Haverá em todos os lugares prodígios extraordinários, porque a verdadeira fé se extinguiu e a luz falsa ilumina o mundo. Desgraçados dos Príncipes da Igreja que não se ocuparão senão com amontoar riquezas sobre riquezas, salvaguardar a sua autoridade e dominar com orgulho!” – Aparição da VIRGEM MARIA em LA SALETTE
“Os governos civis terão todos um mesmo desígnio, que será o de abolir e de fazer desaparecer qualquer princípio religioso, para dar lugar ao materialismo, ao ateísmo, ao espiritismo e a toda a sorte de vícios.” – Aparição da VIRGEM MARIA em LA SALETTE
n/d
“No ano de 1865, ver-se-á a abominação nos lugares santos, nos conventos apodrecerão as flores da Igreja e o demônio tornar-se-á como o rei dos corações. Aqueles que estão à frente das comunidades religiosas tomem cuidado com a pessoas que eles devem receber, porque o demônio usará de toda a sua malícia para introduzir pessoas entregues ao pecado, pois as desordens e o amor dos prazeres carnais se espalharão por toda a terra.” – Aparição da VIRGEM MARIA em LA SALETTE
“Roma perderá a fé e tornar-se-á a sede do Anticristo.” – Aparição da VIRGEM MARIA em LA SALETTE
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“A Igreja será eclipsada. Em primeiro lugar, nós não saberemos qual é o verdadeiro papa.  Depois, o Santo Sacrifício da Missa cessará de ser ofertado em igrejas e casas; será tal que, por um tempo, não haverá serviços públicos.  Mas eu vejo que o Santo Sacrifício não realmente cessou: ele será oferecido em celeiros, em alcovas, em cavernas e de forma subterrânea”. – MELANIE CALVAT – Vidente de Nossa Senhora em La Salette
“Quase não se encontrará a inocência nas crianças nem pudor nas mulheres, e nessa suprema necessidade da Igreja, calar-se-á aquele a quem competia a tempo falar” – NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO – Aparição em Quito – Equador
“Tempos funestos sobrevirão, nos quais …. aqueles que deveriam defender em justiça os direitos da Igreja, sem temor servil nem respeito humano, darão as mãos aos inimigos da Igreja para fazer o que estes quiserem” – NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO – Aparição em Quito – Equador
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“O pequeno número de almas que guardará o tesouro da Fé e das virtudes sofrerá um cruel, indizível e prolongado martírio.” – NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO – Aparição em Quito – Equador
COMO SE PROTEGER DESSA CRISE?
“Guarda o precioso depósito [da fé], pela virtude do Espírito Santo”  II Timóteo 1, 14
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“Assim, pois, irmãos, ficai firmes e conservai os ensinamentos que de nós aprendestes” II Tessalonicenses, 2,15
“Intimamos-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que eviteis a convivência de todo irmão que leve vida ociosa e contrária à tradição que de nós tendes recebido.” II Tessalonicenses 3, 6
“Rogo-vos, irmãos, que desconfieis daqueles que causam divisões e escândalos, apartando-se da doutrina que recebestes. Evitai-os!” Romanos, 16, 17
” Eu recebi do Senhor o que vos transmiti (…)” I Cor. 11,23
” Eu vos lembro, irmãos, o Evangelho que vos preguei, e que tendes acolhido, no qual estais firmes.” I Cor. 15, 1
” O que aprendestes, recebestes, ouvistes e observastes em mim, isto praticai, e o Deus da paz estará convosco.” Filipenses 4, 9
Lembrando: “Quando o pastor se transforma em lobo, é ao rebanho que, em primeiro lugar, cabe defender-se. Normalmente, sem dúvida, a doutrina desce dos Bispos para o povo fiel, e os súditos, no domínio da Fé, não devem julgar seus chefes. Mas há, no tesouro da revelação, pontos essenciais, que todo cristão, em vista de seu próprio título de cristão, necessariamente conhece e obrigatoriamente há de defender. O princípio não muda, quer se trate de crença ou procedimento, de moral ou de dogma. […]. Os verdadeiros fiéis são os homens que extraem de seu batismo, em tais circunstâncias, a inspiração de uma linha de conduta; não os pusilânimes” – Dom Prosper Guéranger
A REGRA DE SÃO VICENTE DE LERINS
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“Todo cristão que queira desmascarar as intrigas dos hereges que brotam ao nosso redor, evitar suas armadilhas e se manter íntegro e incólume numa fé incontaminada, deve, com a ajuda de Deus, apetrechar sua fé de duas maneiras: com a autoridade da lei divina ante tudo, e com a tradição da Igreja Católica”
Quod ubique, quod semper, quod ab omnibus: O que em toda parte, sempre e por todos foi ensinado – isso é de fé católica.--------------------------------------------------------
Lembrando: “Muitos dos que se dizem católicos ajudam os ‘revolucionários’. São esses, sempre ‘moderados’, que estimam a ‘tranquilidade pública’ como o bem supremo. Esses ‘católicos tolerantes’, condescendentes, brandos, doces, amáveis ao extremo com os maçons e furiosos inimigos de Jesus Cristo, guardam todo seu mal humor para os que gritam «Viva a Religião!» e a defendem sofrendo contínuas penalidades e expondo suas vidas. Para eles, esses últimos são ‘exagerados e imprudentes’, que tudo comprometem com prejuízo dos interesses da Igreja” – Santo Ezequiel Moreno
Compilação gentilmente cedida ao Blog Católicos Resistentes por: União Sacerdotal Marcel Lefebvre – Resistência Católica via Sinais do Reino.
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OBS > Profecias e alertas não falataram através dos séculos, a respeito da crise atual da Igreja. O Paulo VI lembrou bem, que mesmo diante da destruição o episcopádo não reage, não acha errada esta destruição. Ora, talvez o próprio Papa já então estava mal informado sobre a crise que campeava ao seu tempo, e não percebeu a má formação, ou a deformação do claro, espertamente conduzida por satanas, parte de um clero então que exatamente queria o mal que já estava acontecendo. 
E agora, quando vemos um que se diz papa, estendendo a "mão chifrada" diante dos nossos narizes, com outro bispo deformado fazendo o mesmo, já não temos mais dúvidas de quem é que está comandando a atual igreja vaticana, ou bergóglica. Se nas filipinas este gesto quer dizer "eu te amo", no resto do mundo, inclusive no Vaticano, quer dizer "amo satanás", basta que se pesquise um pouco, e se entenderá do que se trata. Inicialmente o gesto era aplicado apenas com o mindinho e o indicador, mas quando se acrescentou o polegar, que indica para si mesmo, o significado se tornou satânico... 
Depois disso, não se precisa dizer mais nada! Só rezar é o que nos resta! (Aarão)