Papa Francisco, Falso Profeta?

É difícil encontrar quem não goste do Papa Francisco. Ele é bonachão, gente boa, humilde, amigo dos pobres, não gosta de riquezas e opulências, não implica com os homossexuais e nem com os abortistas. Dizem até que ele vai andar de fusca, e como se pode ver na foto acima, gosta de coisas simples. Maravilha, não é mesmo?

E se eu lhe disser que o Papa Francisco veio para destruir a igreja católica e blasfemar contra Cristo, você acreditaria? É verdade, e é como católico que eu lhe digo isso.

Francisco é o representante da maçonaria infiltrada na igreja, que finalmente conseguiu eleger o seu papa. É duro dizer, mas o demônio chegou ao papado. Ele é a besta do Apocalipse 13-11 ”que se veste como um cordeiro (símbolo de Cristo), mas fala como um dragão” (blasfema contra Deus).

Você lembra o que Paulo VI disse? “A fumaça de satanás de infiltrou na igreja”. E agora chegou ao seu vértice.

João Paulo I foi assassinado com apenas trinta dias de pontificado, lembra? Tentaram matar João Paulo II logo no início de seu pontificado com um tiro à queima roupa, lembra? E Bento XVI, coitado, foi tão perseguido que acabou tendo que renunciar, como se fosse um incompetente. Escândalos e mais escândalos estouraram em seu pontificado. Até seus documentos pessoais foram roubados, para poder chantageá-lo.

E agora com Francisco não existem mais escândalos sexuais nem financeiros. A mídia, controlada pela maçonaria o está endeusando, fazendo dele um ídolo, um líder inovador, um mito. Reis, rainhas e governantes têm vindo beijar o seu anel, em reverência a “sua santidade”. Que mudança brusca, não é mesmo?

Mas o que deseja Francisco? É simples: a luta entre Deus e o diabo continua. Como o diabo sabe que nada pode contra Deus, passar um tempinho sentado na cadeira de Pedro já está bom, pois de lá ele pode “abrir a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar o seu nome, o seu tabernáculo e os habitantes do céu” (Apoc. 13-6).

Outra missão de Francisco é facilitar o surgimento do anticristo, pois ele trabalha segundo as ordens deste, pois está sob sua vigilância, como vemos em Apocalipse 13-12. Foi primeiro preciso “ferir o pastor” (Zacarias 13,7), ou seja tirar Bento XVI, para que as ovelhas fossem dispersas (os fies). A partir de agora haverá uma grande confusão e divisão dentro da igreja católica e no mundo todo, e no meio desta confusão surge o anticristo apoiado por Francisco, que aliás já declarou que o microchip (marca da besta) é benéfico para a humanidade, não existindo na Bíblia nada que impeça o seu uso (será que Francisco já leu o Apocalipse alguma vez?)

Outra missão suja de Francisco: promover o aborto e o homossexualismo no mundo. Estes dois pecados são abominações e dão poder à satanás. É por isso que tem dinheiro à vontade para promover parada gay no mundo todo e para praticar o aborto. No Brasil o próprio governo paga o médico para a mulher que queira abortar. Recentemente Francisco afirmou que os católicos são “obcecados” com o aborto e o homossexualismo. Sublimarmente ele disse: “esqueçam aborto e homossexualismo”. Aliás, quando esteve no Brasil Francisco não fez nada para evitar o aborto, cuja lei já estava pronta, e que agora foi assinada por Dilma.

Francisco está usando mensagens sublimares, para blasfemar contra a igreja, para ser mais claro, para avacalhar mesmo com ela.

Quando perguntado pela repórter o que achava do lobby gay dentro do vaticano, Francisco respondeu: “ser gay não tem problema”. E deu uma grande pausa. E depois continuou: “o problema é o lobby gay”.

A mensagem sublimarmente passada: o homossexualismo está liberado. Resultado: explosão do homossexualismo no mundo, tendo sido Francisco eleito o “homem do ano”, pela maior revista gay dos estados unidos. Eu já vi, na missa, vários casais gays se acariciando como se fosse a coisa mais normal do mundo. E ninguém pode falar nada, pois Francisco liberou, mesmo que sublimarmente.

Mas o pior de tudo é que Francisco está atentando contra o sacrifício de Cristo na Cruz. A blasfêmia maior de todas é a de negar o culto devido só a Deus para dá-lo às criaturas e ao próprio satanás.

Cristo derramou seu sangue na cruz para nos salvar. Foi para pagar o pecado de Adão e nos reconduzir ao Pai que Cristo se sacrificou por nós.

Agora, Francisco está anulando o sacrifício de Cristo. Recentemente ele disse: “não é preciso converter ninguém. Ajude o pobre e vá embora”.

Esta afirmação pode parecer bonita e caridosa, porém, ela elimina o sacrifício de Cristo.

Ajudar o pobre, o menor abandonado, o doente, a viúva desamparada e todos aqueles que precisam, é uma conseqüência do amor à Deus. Se amo à Deus, também amo ao meu próximo, e consequentemente o ajudo naquilo que ele precisa. Enquanto esteve na terra, Cristo ajudou intensamente os necessitados. Ajudar ao próximo é uma excelente atitude, que vai ajudar no nosso julgamento diante do Pai, pois “seremos julgados pelas nossas obras” (Rom 2-6).

Mas veja bem, o que salva não é a caridade. Jesus quando enviou os doze apóstolos disse: “Ide ao mundo e pregai o evangelho à toda criatura da terra. Aquele que crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer será condenado” (Marcos 16-16).

Cuidado, você pode passar a vida toda fazendo caridade e ir para o inferno.

E é isso que o papa Francisco quer, lhe levar para o inferno. Ele quer tirar Cristo do centro e colocar os pobres, mas pobre não salva ninguém, quem salva é Cristo.

Outra armação pesada de Francisco: “todas as religiões levam a Deus”. Parece bonito não é mesmo? Assim sendo, você pode ir na macumba, que lá você irá encontrar a Deus também.

Mas pense nisto: só Cristo morreu na cruz, logo, o caminho para o céu, é somente através dele. Você já viu algum Buda crucificado? Maomé foi pra cruz? E Alan Kardec, passou por lá? Veja o que disse o próprio Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida;ninguém vem ao Pai senão por mim (João 14,6).

Repetindo o que disse Jesus:” Ninguém vem ao pai senão por mim”.

Cuidado: quando Francisco anunciar a criação da igreja ecumênica mundial, unindo todas as religiões, não caia na lábia dele. O que ele quer é lhe afastar de Cristo e levá-lo à Satanás.

Aqui novamente Francisco está querendo lhe levar para o inferno. Siga um caminho diferente ao de Cristo e você vai ver onde vai parar.

Aliás, recentemente Francisco disse que o inferno não existe mais. O que ele quer, é que você não creia mais na existência do inferno, para lhe mandar para lá.

“Roma perderá a fé, e converter-se-á na sede do anticristo". Sabe quem disse isto? Parece coisa de fanático, não é mesmo? Mas esta afirmação é de Maria, mãe de Jesus e nossa, em La salette, França em 1846, aparição reconhecida pela igreja. Veja a mensagem completa (http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/366/Os-Segredos-de-La-Salette), você vai se surpreender.

Na verdade, a partir de La Salette, Maria antecipou o que iria acontecer no mundo. Em Fátima, Portugal, em 1917, Maria disse que o demônio se infiltraria até o vértice na igreja, além de ter previsto o fim da primeira guerra, a expansão do comunismo e o início da segunda guerra. Acredita-se que o fato do demônio ter chegado ao papado, faça parte do terceiro segredo de Fátima, que na verdade não foi divulgado.

Em Akita, Japão em 1973 Nossa Senhora disse: "O Diabo se infiltrará até mesmo na Igreja de tal um modo que haverá cardeais contra cardeais, e bispos contra bispos. Serão desprezados os padres que me veneram e terão opositores em todos os lugares. Haverá vandalismo nas Igrejas e altares. A Igreja estará cercada de asseclas do demônio que conduzirá muitos padres a lhe consagrar a alma e abandonar o serviço do Senhor".

Eu já vi dois padres, em uma emissora católica, em rede nacional, incentivar o casamento civil gay, e ainda citam as encíclicas do papa Francisco para justificar tal abominação. O que os padres não dizem, é que os afeminados vão para o inferno, pois “não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus” (1Cor 6, 9-10), e também Apoc 21.8: Os tíbios, os infiéis, os depravados, os homicidas, os impuros, os maléficos, os idólatras e todos os mentirosos terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte. Se você ler as mensagens marianas como La Salette, Akita, Fátima, Lourdes e outras, vai se surpreender com o que Maria tem dito. O problema é que Deus e sua mãe foram esquecidos por esta geração.

Assim sendo, o aviso foi dado. Muita coisa ainda vai acontecer daqui para frente. Fique atento pois Cristo realmente está voltando para instalar seu definitivo reino de amor. Não fique de fora.

Movimento de Resistência Católica Viva Bento XVI

Obs: Leia as postagens anteriores clicando em "Postagens Mais Antigas", no final do Blog ou "LEIA ARTIGOS ANTERIORES" e escolha o mês, abaixo.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

O QUE ESTÁ POR TRÁS DO ENCONTRO ENTRE O PAPA FRANCISCO E KIRILL?




Por Roberto de Mattei| Tradução: Hélio Dias Viana – FratresInUnum.com: Entre os muitos sucessos atribuídos pela mídia ao Papa Francisco, está o “histórico encontro” realizado no dia 12 de fevereiro em Havana com o patriarca de Moscou, Kirill. Um acontecimento, escreveu-se, que viu cair o muro que há mil anos dividia a Igreja de Roma daquela do Oriente. A importância do encontro, nas palavras do próprio Francisco, não está no documento, de caráter meramente “pastoral”, senão no fato de uma convergência rumo a uma meta comum, não política ou moral, mas religiosa. O Papa Francisco parece querer substituir o Magistério tradicional da Igreja, expresso através de documentos, por um neomagistério transmitido por eventos simbólicos. A mensagem que o Papa pretende dar é de um giro na história da Igreja. Mas é precisamente através da história da Igreja que devemos começar a compreender o significado do evento. As imprecisões históricas, entretanto são muitas e devem ser corrigidas, porque é justamente sobre falsificações históricas que muitas vezes se constroem os desvios doutrinários.
Em primeiro lugar, não é verdade que mil anos de história dividiam a Igreja de Roma do Patriarcado de Moscou, uma vez que este nasceu apenas em 1589. Nos cinco séculos precedentes, e ainda antes, o interlocutor oriental de Roma era o Patriarcado de Constantinopla.
Durante o Concílio Vaticano II, em 6 de janeiro de 1964, Paulo VI reuniu-se em Jerusalém com o patriarca Atenágoras, para iniciar um “diálogo ecumênico” entre o mundo católico e o mundo ortodoxo. Esse diálogo não pôde ir adiante por causa da milenar oposição dos ortodoxos ao Primado de Roma. O próprio Paulo VI admitiu-o em um discurso ao Secretariado para a Unidade dos Cristãos de 28 de abril de 1967, afirmando: “O Papa, sabemo-lo bem, é sem dúvida o maior obstáculo no caminho do ecumenismo” (Paulo VI , Insegnamenti, VI, pp. 192-193).
O Patriarcado de Constantinopla constituía uma das cinco sedes principais da Cristandade estabelecidas pelo Concílio de Calcedônia de 451. Os patriarcas bizantinos sustentavam, no entanto, que após a queda do Império Romano, Constantinopla, sede do renascido Império Romano do Oriente, deveria tornar-se a “capital”  religiosa do mundo. O cânon 28 do Concílio de Calcedônia, revogado por São Leão Magno, contém em germe todo o cisma bizantino, porque atribui à supremacia do Romano Pontífice um fundamento político, e não divino. Por isso, em 515, o Papa Santo Hormisdas (514-523) fez os bispos orientais subscrever uma Fórmula de União, com a qual reconheciam a sua submissão à Cátedra de Pedro (Denz-H, n. 363).
Entre os séculos V e X, enquanto no Ocidente se afirmava a distinção entre a autoridade espiritual e o poder temporal, nascia entrementes no Oriente o chamado “cesaropapismo”, no qual a Igreja era de fato subordinada ao Imperador, que se considerava o chefe, como delegado de Deus, tanto no campo eclesiástico quanto no secular. Os patriarcas de Constantinopla foram na verdade reduzidos a funcionários do Império Bizantino e continuaram a alimentar uma aversão radical à Igreja de Roma.
Depois de uma primeira ruptura, causada pelo patriarca Fócio no século IX, o cisma oficial ocorreu em 16 de julho de 1054, quando o patriarca Miguel Cerulário declarou que Roma caiu em heresia, devido ao Filioque no Credo e outros pretextos. Os legados romanos depuseram então contra ele, no altar da igreja de Santa Sofia em Constantinopla, a sentença de excomunhão. Os príncipes de Kiev e de Moscou, convertidos ao Cristianismo em 988 por São Vladimir, seguiram os patriarcas de Constantinopla no cisma, reconhecendo sua jurisdição religiosa.
As discórdias pareciam insuperáveis, mas um fato extraordinário ocorreu em 6 de julho de 1439 na catedral florentina de Santa Maria del Fiore, quando o Papa Eugênio IV anunciou solenemente, com a bula Laetentur Coeli (“que os céus se rejubilem”), a bem-sucedida recomposição do cisma entre as Igrejas do Oriente e do Ocidente.
Durante o Concílio de Florença (1439), do qual haviam participado o Imperador do Oriente João VIII Paleólogo e o Patriarca de Constantinopla José II, chegou-se a um acordo sobre todos os problemas, do Filioque ao Primado de Roma. A Bula pontifícia concluía com esta solene definição dogmática, assinada pelos Padres gregos: “Definimos que a Santa Sé Apostólica e o Romano Pontífice possuem o primado sobre todo o universo; que o mesmo Romano Pontífice é o sucessor do bem-aventurado Pedro, Príncipe dos Apóstolos, e autêntico Vigário de Cristo, chefe de toda a Igreja, pai e doutor de todos os cristãos; que Nosso Senhor Jesus Cristo transmitiu a ele, na pessoa do bem-aventurado Pedro, o pleno poder de apascentar, reger e governar a Igreja universal, como é atestado nos atos dos concílios ecumênicos e nos cânones sagrados” (Conciliorum Oecumenicorum Decreta, Centro Editorial Dehoniano, Bolonha, 2013, pp. 523-528). Este foi o único abraço histórico verdadeiro entre as duas igrejas durante o último milênio.
Entre os participantes mais ativos do Concílio de Florença estava Isidoro, metropolita de Kiev e de toda a Rússia. Assim que ele retornou a Moscou, anunciou de público a reconciliação ocorrida sob a autoridade do Romano Pontífice. Mas o príncipe de Moscou, Basílio o Cego, declarou-o herege e o substituiu por um bispo submisso a ele. Esse gesto marcou o início da autocefalia da igreja moscovita, independente não só de Roma, mas também de Constantinopla.
Pouco depois, em 1453, o Império Bizantino foi conquistado pelos turcos, e arrastou em seu colapso o Patriarcado de Constantinopla. Nasceu então a ideia de que Moscou deveria assumir o legado de Bizâncio e tornar-se o novo centro da Igreja cristã ortodoxa. Após o casamento com Zoe Paleólogo, sobrinha do último Imperador do Oriente, o Príncipe de Moscou Ivan III deu-se a si mesmo o título de Czar e introduziu o símbolo da águia bicéfala. Em 1589 foi estabelecido o Patriarcado de Moscou e de toda a Rússia. Os russos se tornaram os novos defensores da “ortodoxia”, anunciando o advento de uma “Terceira Roma”, após a católica e a bizantina.
Face a esses acontecimentos, os bispos daquela área, que então se chamava Rutênia e que hoje corresponde à Ucrânia e a uma parte da Bielorrússia, reuniram-se, em outubro de 1596, no Sínodo de Brest e proclamaram a união com a Sé Romana. Eles são conhecidos como uniatas, por causa de sua união com Roma, ou greco-católicos, porque, embora submetidos ao Primado romano, conservaram a liturgia bizantina. Os czares russos empreenderam uma perseguição sistemática à Igreja uniata que, entre os muitos mártires, contou com João (Josafá) Kuncevitz (1580-1623), arcebispo de Polotzk, e o jesuíta Andrea Bobola (1592-1657), apóstolo da Lituânia. Ambos foram torturados e mortos por ódio à fé católica e hoje são venerados como santos. A perseguição tornou-se ainda mais cruenta sob o império soviético. O cardeal Josyp Slipyj (1892-1984), deportado por 18 anos nos campos de concentração comunistas, foi o último intrépido defensor da Igreja Católica ucraniana. Hoje os uniatas constituem o maior grupo de católicos de rito oriental e são um testemunho vivo da universalidade da Igreja Católica. É mesquinho afirmar, como o faz o documento de Francisco e Kirill, que o “método do uniatismo”, se entendido “como a união de uma comunidade à outra separando-a da sua Igreja [originária]”, “não é uma forma que permita restabelecer a unidade”, e que “por isso, é inaceitável o uso de meios desleais para incitar os crentes a passar de uma Igreja para outra, negando a sua liberdade religiosa ou as suas tradições”.
O preço que o Papa Francisco teve que pagar por essas palavras exigidas por Kirill é muito alto: a acusação de “traição” lançada aos católicos uniatas, sempre fidelíssimos a Roma. Mas o encontro de Francisco com o patriarca de Moscou vai muito além daquele de Paulo VI com Atenágoras. O abraço de Kirill tende sobretudo a acolher o princípio ortodoxo da sinodalidade, necessário para “democratizar” a Igreja Romana. No que diz respeito não à estrutura da Igreja, mas à substância da sua fé, o evento simbólico mais importante do ano será, contudo a comemoração por Francisco do 500º aniversário da Revolução protestante, prevista para outubro próximo em Lund, Suécia. (Roberto de Mattei)
++++++++++++++
OBS. Coloquei o título “o Urso e o Peixe”, para este texto, para poder citar um exemplo bem claro de qual o caminho que Francis está dando para a igreja, a bergogliana, que ele está criando, e dizendo que é católica. O Urso é o símbolo da Rússia – e é um urso vermelho e comunista – e o Peixe é um dos símbolos dos cristãos, digamos, agora dos católicos. Quem já não assistiu um documentário sobre a subida anual dos salmões para as cabeceiras de águas puras dos rios onde nasceram, e lá são aguardados por centenas de ursos famintos?
Pois o encontro entre o Patriarca Kiril e Francis, realizado precisamente na Cuba comunista, foi nada mais do que o encontro do “urso” com o “peixe”.  E não foi um encontro de boas vindas, mas de morte. Consta que Francis solicitou muito amigavelmente ao “irmão” urso, que marcasse o local do encontro “onde o irmão decidir eu vou”, e ele decidiu se encontrarem nas águas comunistas de Cuba, para muitos abraços e beijos fraternos, frente a um sem número de câmeras. O que elas testemunharam não foi algo benéfico para as duas igrejas – notem o minúsculo – mas exatamente a entrega do peixe, na bocarra do urso.
A insistência pertinaz e acintosa de Francis em criar a religião do anticristo, unindo todos os credos, o leva ao desatino de ceder tudo, até mesmo o impossível e o inegociável, para formar esta fraterna religião maçônica, onde não se confirma a volta daqueles que se separaram da Verdade, para o verdadeiro redil que salva, mas para que se realizem encontros fraternos entre as religiões, onde dialoguem, troquem experiências, conversem como irmãos, se abracem, se beijem, bebam juntos um champanhe brindando o nascimento desta religião panaceia para todos os males e fim de todas as guerras. É esta a base do falso ecumenismo bergogliano.
Sim desde que não se fale em Jesus Cristo, em Papado sob Pedro, em dogmas de fé inegociáveis, nem de Sacramentos, nem de Maria, nem de imagens de santos – os ortodoxos usam ícones – e que se deixe de uma vez por todas de se falar em inferno, em demônio, em pecado e em condenação eterna.  Tudo deve se firmar na “tolerância” e na fraternidade, deve ser submisso à deusa misericórdia, e ter por base esta lei maior: viva e deixa viver, este que é o primeiro mandamento do decálogo da felicidade de Francis. No mais, todos devem continuar vivendo a “própria verdade” – não a revelação Divina – todos vivem no erro, fica proibido o proselitismo, será crime buscar a conversão de alguém. É isso que eles chamam de unidade, e garantem que acabará com todas as guerras.
Se isso acontecer o “peixe” será dilacerado em engolido pelo urso vermelho, até porque o riquíssimo Kiril, o bilionário “patriarca do tabaco” como ele é conhecido na Rússia, jamais aceitará que não seja ele o chefe desta nova e falsa igreja, porque, como viram o maior de todos os obstáculos para a união verdadeira e querida por Deus, entre os católicos e os ortodoxos que dela se separaram está na figura do papado. De fato lá se vão nove séculos de uma separação eivada de ódios recíprocos – o Papa Leão IX, da época do cisma, permaneceu no Purgatório até depois do ano 2000, em grande parte por causa da sua imperícia em resolver aquela questão; ele pagou na carne os séculos de guerras e obstinadas teimosias – e não será agora, e jamais será em torno deste compromisso recíproco atual, que esta questão se resolverá.
E como bem observa De Mattei, bem como outros autores experientes já o fizeram, comete-se com isso uma alta traição contra os cristãos uniatas, que obedecem ao Pontífice Romano, mas seguem o rito Oriental em suas celebrações. Neste caso, sua Missa e seus Sacramentos são válidos, o que já não se pode garantir em relação aos aplicados pelo patriarcado russo, isso só Deus é que sabe. Pessoalmente eu imagino que os verdadeiros Sacramentos só podem alcançar seu efeito pleno, dentro da Unidade Perfeita em Cristo, unidade esta que somente pode ser considerada se for feita em torno do Papa da Igreja Católica. Mundo confuso este que nós criamos, onde não é mais a verdadeira teologia que demarca os caminhos da fé, mas a teimosia aberrante daqueles que odeiam a Verdade.
A consagração da Rússia não foi feita, e Nossa Senhora em Fátima previu que se isso não fosse feito, ela espalharia seus erros pelo mundo, e seria usada por Deus como flagelo para castigar toda a humanidade. Em grande parte esta consagração não foi feita, exatamente por culpa dos ortodoxos, que se sentiam atingidos com isso e tudo fizeram para evitar a consagração, aquela de 1986, feita por João Paulo II. Que ficou sem efeito! Ele deveria ser feita pelo Papa, a partir de Moscou, em união com os bispos do mundo. Isso significa que estamos chegando próximos dos grandes castigos que serão infligidos ao mundo, a partir da Rússia. Afinal o comunismo é a “cabeça ferida de morte” da fera que parecia ter sido extinta, mas voltou a vida. Kiril é tão comunista como Putin! E Putin se sente no direito de ser este flagelo do mundo, na medida em que se arvora como baluarte da moral.
Quando Kiril pede para “democratizar” a igreja romana, não no sentido da estrutura e sim da fé e da moral, ele está dizendo apenas “junte-se a nós”. Ora, nossa Igreja Verdadeira não é democrática, mas “teocrática”, e então o Francis, se fosse um verdadeiro Papa, deveria responder ao Kiril: Jesus não veio ao mundo para ensinar a vender tabaco, e sim para salvar almas. E isso só se consegue através da Igreja Católica Apostólica Romana, na integridade plena de sua Doutrina.
E afinal, sua igreja Kiril, não está erguida sobre a Rocha. E a tempestade que vem, e vem por causa destes conciliábulos acabará por encher o rio: os peixes se viram, o urso morrerá de fome! E o grande inverno chega sobre a terra. Quem não estiver sob o manto de Maria, morrerá de fome e frio. Nossas imagens de Maria têm mantos, os ícones não têm. Ó sim, os “peixes” gordos e vermelhos acabarão por ser esmagados, junto com a serpente, ela que gosta destes muito ecumênicos encontros, em torno da farsa, da mentira e da demolição da Santa  Igreja.
Que falta para que os castigos divinos nos atinjam? Falta o Vaticano destruir a Eucaristia para agradar também aos protestantes, e celebra com eles, muito proximamente, os 500 anos da revolta de Lutero... Ao invés de celebrar os 100 anos de Fátima. Não restam dúvidas de que a partir destas diretrizes, o Braço do Eterno se sentirá livre para esmagar as duas bestas, que tramam esta farsa. Passado isso, restará um pequeno resto fiel, e dentre eles não haverá um só que vende tabaco, nem quem vende uma Igreja ao preço de um beijo... Já vimos isso antes! (Aarão)

3 comentários:

  1. Em 2007, o cardeal Giacomo Biffi apresentou ao papa Bento XVI e à Cúria Romana «a advertência profética de Vladimir S. Soloviev» sobre o anticristo, explicando que o anticristo, na verdade, consiste em reduzir o cristianismo a uma ideologia, em vez de ser um encontro pessoal com Cristo salvador.
    Foi citando a obra de Soloviev, «Três diálogos» (1899), o arcebispo emérito de Bolonha recordou que «o anticristo se apresenta como pacifista, ecologista e ecumenista».
    «Convocará um Concílio ecumênico e buscará o consenso de todas as confissões cristãs, concedendo algo a cada um. As massas o seguirão, menos alguns pequenos grupos de católicos, ortodoxos e protestantes»
    O pregador dos exercícios precisou na capela «Redemptoris Mater», do Palácio Apostólico do Vaticano, que, por outro lado, «há valores relativos, como a solidariedade, o amor pela paz e o respeito pela natureza. Se estes se convertem em absolutos, desarraigando ou inclusive opondo-se ao anúncio do fato da salvação, então estes valores se convertem em instigação à idolatria e em obstáculos no caminho da salvação».
    Não é o que tem acontecido de uns tempos para cá com a deusa “Mãe Natureza”, com a Campanha da Fraternidade 2016 focando o tema profano do Saneamento Básico, diluindo a Cruz de Cristo e sua Ressurreição?.
    Ao concluir, o cardeal Biffi afirmou que «se o cristão, para abrir-se ao mundo e dialogar com todos, dilui o fato salvífico, fecha-se à relação pessoal com Jesus e se coloca do lado do anticristo»
    Não é que ele profetizou algo que iria suceder tão em breve, completando nada melhor que com:
    “Haverá um concílio ecumênico no próximo século, após o qual haverá o caos na Igreja.” S João Bosco – 1862.

    ResponderExcluir
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  3. Eu nunca vi uma campanha da fraternidade tão sem rumo, precisa ver os livros da Via Sacra é uma banalização de Jesus, coloca Jesus só nos detalhes, JESUS NÃO É UM DETALHE.
    Triste ver o Papa unindo com os inimigos da igreja.

    ResponderExcluir