Papa Francisco, Falso Profeta?

É difícil encontrar quem não goste do Papa Francisco. Ele é bonachão, gente boa, humilde, amigo dos pobres, não gosta de riquezas e opulências, não implica com os homossexuais e nem com os abortistas. Dizem até que ele vai andar de fusca, e como se pode ver na foto acima, gosta de coisas simples. Maravilha, não é mesmo?

E se eu lhe disser que o Papa Francisco veio para destruir a igreja católica e blasfemar contra Cristo, você acreditaria? É verdade, e é como católico que eu lhe digo isso.

Francisco é o representante da maçonaria infiltrada na igreja, que finalmente conseguiu eleger o seu papa. É duro dizer, mas o demônio chegou ao papado. Ele é a besta do Apocalipse 13-11 ”que se veste como um cordeiro (símbolo de Cristo), mas fala como um dragão” (blasfema contra Deus).

Você lembra o que Paulo VI disse? “A fumaça de satanás de infiltrou na igreja”. E agora chegou ao seu vértice.

João Paulo I foi assassinado com apenas trinta dias de pontificado, lembra? Tentaram matar João Paulo II logo no início de seu pontificado com um tiro à queima roupa, lembra? E Bento XVI, coitado, foi tão perseguido que acabou tendo que renunciar, como se fosse um incompetente. Escândalos e mais escândalos estouraram em seu pontificado. Até seus documentos pessoais foram roubados, para poder chantageá-lo.

E agora com Francisco não existem mais escândalos sexuais nem financeiros. A mídia, controlada pela maçonaria o está endeusando, fazendo dele um ídolo, um líder inovador, um mito. Reis, rainhas e governantes têm vindo beijar o seu anel, em reverência a “sua santidade”. Que mudança brusca, não é mesmo?

Mas o que deseja Francisco? É simples: a luta entre Deus e o diabo continua. Como o diabo sabe que nada pode contra Deus, passar um tempinho sentado na cadeira de Pedro já está bom, pois de lá ele pode “abrir a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar o seu nome, o seu tabernáculo e os habitantes do céu” (Apoc. 13-6).

Outra missão de Francisco é facilitar o surgimento do anticristo, pois ele trabalha segundo as ordens deste, pois está sob sua vigilância, como vemos em Apocalipse 13-12. Foi primeiro preciso “ferir o pastor” (Zacarias 13,7), ou seja tirar Bento XVI, para que as ovelhas fossem dispersas (os fies). A partir de agora haverá uma grande confusão e divisão dentro da igreja católica e no mundo todo, e no meio desta confusão surge o anticristo apoiado por Francisco, que aliás já declarou que o microchip (marca da besta) é benéfico para a humanidade, não existindo na Bíblia nada que impeça o seu uso (será que Francisco já leu o Apocalipse alguma vez?)

Outra missão suja de Francisco: promover o aborto e o homossexualismo no mundo. Estes dois pecados são abominações e dão poder à satanás. É por isso que tem dinheiro à vontade para promover parada gay no mundo todo e para praticar o aborto. No Brasil o próprio governo paga o médico para a mulher que queira abortar. Recentemente Francisco afirmou que os católicos são “obcecados” com o aborto e o homossexualismo. Sublimarmente ele disse: “esqueçam aborto e homossexualismo”. Aliás, quando esteve no Brasil Francisco não fez nada para evitar o aborto, cuja lei já estava pronta, e que agora foi assinada por Dilma.

Francisco está usando mensagens sublimares, para blasfemar contra a igreja, para ser mais claro, para avacalhar mesmo com ela.

Quando perguntado pela repórter o que achava do lobby gay dentro do vaticano, Francisco respondeu: “ser gay não tem problema”. E deu uma grande pausa. E depois continuou: “o problema é o lobby gay”.

A mensagem sublimarmente passada: o homossexualismo está liberado. Resultado: explosão do homossexualismo no mundo, tendo sido Francisco eleito o “homem do ano”, pela maior revista gay dos estados unidos. Eu já vi, na missa, vários casais gays se acariciando como se fosse a coisa mais normal do mundo. E ninguém pode falar nada, pois Francisco liberou, mesmo que sublimarmente.

Mas o pior de tudo é que Francisco está atentando contra o sacrifício de Cristo na Cruz. A blasfêmia maior de todas é a de negar o culto devido só a Deus para dá-lo às criaturas e ao próprio satanás.

Cristo derramou seu sangue na cruz para nos salvar. Foi para pagar o pecado de Adão e nos reconduzir ao Pai que Cristo se sacrificou por nós.

Agora, Francisco está anulando o sacrifício de Cristo. Recentemente ele disse: “não é preciso converter ninguém. Ajude o pobre e vá embora”.

Esta afirmação pode parecer bonita e caridosa, porém, ela elimina o sacrifício de Cristo.

Ajudar o pobre, o menor abandonado, o doente, a viúva desamparada e todos aqueles que precisam, é uma conseqüência do amor à Deus. Se amo à Deus, também amo ao meu próximo, e consequentemente o ajudo naquilo que ele precisa. Enquanto esteve na terra, Cristo ajudou intensamente os necessitados. Ajudar ao próximo é uma excelente atitude, que vai ajudar no nosso julgamento diante do Pai, pois “seremos julgados pelas nossas obras” (Rom 2-6).

Mas veja bem, o que salva não é a caridade. Jesus quando enviou os doze apóstolos disse: “Ide ao mundo e pregai o evangelho à toda criatura da terra. Aquele que crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer será condenado” (Marcos 16-16).

Cuidado, você pode passar a vida toda fazendo caridade e ir para o inferno.

E é isso que o papa Francisco quer, lhe levar para o inferno. Ele quer tirar Cristo do centro e colocar os pobres, mas pobre não salva ninguém, quem salva é Cristo.

Outra armação pesada de Francisco: “todas as religiões levam a Deus”. Parece bonito não é mesmo? Assim sendo, você pode ir na macumba, que lá você irá encontrar a Deus também.

Mas pense nisto: só Cristo morreu na cruz, logo, o caminho para o céu, é somente através dele. Você já viu algum Buda crucificado? Maomé foi pra cruz? E Alan Kardec, passou por lá? Veja o que disse o próprio Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida;ninguém vem ao Pai senão por mim (João 14,6).

Repetindo o que disse Jesus:” Ninguém vem ao pai senão por mim”.

Cuidado: quando Francisco anunciar a criação da igreja ecumênica mundial, unindo todas as religiões, não caia na lábia dele. O que ele quer é lhe afastar de Cristo e levá-lo à Satanás.

Aqui novamente Francisco está querendo lhe levar para o inferno. Siga um caminho diferente ao de Cristo e você vai ver onde vai parar.

Aliás, recentemente Francisco disse que o inferno não existe mais. O que ele quer, é que você não creia mais na existência do inferno, para lhe mandar para lá.

“Roma perderá a fé, e converter-se-á na sede do anticristo". Sabe quem disse isto? Parece coisa de fanático, não é mesmo? Mas esta afirmação é de Maria, mãe de Jesus e nossa, em La salette, França em 1846, aparição reconhecida pela igreja. Veja a mensagem completa (http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/366/Os-Segredos-de-La-Salette), você vai se surpreender.

Na verdade, a partir de La Salette, Maria antecipou o que iria acontecer no mundo. Em Fátima, Portugal, em 1917, Maria disse que o demônio se infiltraria até o vértice na igreja, além de ter previsto o fim da primeira guerra, a expansão do comunismo e o início da segunda guerra. Acredita-se que o fato do demônio ter chegado ao papado, faça parte do terceiro segredo de Fátima, que na verdade não foi divulgado.

Em Akita, Japão em 1973 Nossa Senhora disse: "O Diabo se infiltrará até mesmo na Igreja de tal um modo que haverá cardeais contra cardeais, e bispos contra bispos. Serão desprezados os padres que me veneram e terão opositores em todos os lugares. Haverá vandalismo nas Igrejas e altares. A Igreja estará cercada de asseclas do demônio que conduzirá muitos padres a lhe consagrar a alma e abandonar o serviço do Senhor".

Eu já vi dois padres, em uma emissora católica, em rede nacional, incentivar o casamento civil gay, e ainda citam as encíclicas do papa Francisco para justificar tal abominação. O que os padres não dizem, é que os afeminados vão para o inferno, pois “não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus” (1Cor 6, 9-10), e também Apoc 21.8: Os tíbios, os infiéis, os depravados, os homicidas, os impuros, os maléficos, os idólatras e todos os mentirosos terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte. Se você ler as mensagens marianas como La Salette, Akita, Fátima, Lourdes e outras, vai se surpreender com o que Maria tem dito. O problema é que Deus e sua mãe foram esquecidos por esta geração.

Assim sendo, o aviso foi dado. Muita coisa ainda vai acontecer daqui para frente. Fique atento pois Cristo realmente está voltando para instalar seu definitivo reino de amor. Não fique de fora.

Movimento de Resistência Católica Viva Bento XVI

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sexta-feira, 4 de novembro de 2016

O SUICÍDIO DE MARTINHO LUTERO, DIANTE DO QUAL O PAPA FRANCISCO QUE QUE OS CATÓLICOS SE CURVEM



A vida do apóstata se tornara um verdadeiro inferno. Ele temia a morte ao lembrar de seus votos. “O mundo está cansado de mim e eu estou cansado dele, declarava. O divórcio logo acontecerá…Ah, se houvesse um turco para me matar!…”
Cahiers Barruel nº 21, 1992 – Étienne Couvert | Tradução Permanência: Em 20 de maio de 1505, Lutero iniciara seus estudos de Direito na Universidade de Erfurt. Pouco tempo depois, porém, uma desgraça ocorreu. Tendo encontrado seu amigo Jerônimo Buntz, desentenderam-se, travaram um duelo e Lutero acabou por matar seu companheiro. Em junho daquele mesmo ano, preocupado com as consequências da morte, Martinho buscou seu protetor e amigo, João Braun, vigário colegial em Eisenach, para lhe pedir conselho. Este o estimulou a tornar-se religioso, a fim de evitar as consequências judiciais do caso. Lutero acatou a sugestão e em 17 de julho de 1505 entrou para o convento dos Eremitas de Santo Agostinho, em Erfurt. Beneficiou-se assim do direito de asilo, então reconhecido pela justiça civil. Seu primeiro tratado, redigido por ele mesmo, intitula-se: “Sobre aqueles que se refugiam nas igrejas, muito útil para os juízes seculares e para os reitores de uma igreja e os prelados de mosteiros”. (“De his qui ad ecclesiam confugiunt tam judicibus secularibus quam Ecclesiae Rectoribus et Monasterioum Praelatis perutilis”). A obra foi publicada anonimamente em 1517, e depois em 1520 com o nome de Lutero. Nela, é lembrado que quem mata sem ter sido inimigo, por erro ou sem premeditação, não é culpado segundo a lei de Moisés.
Lutero, porém, não encontrou paz de espírito. Sua vocação, bastante questionável, foi resultado mais de medo que de um chamado divino ou amor à oração e à solidão.
Devido a seu temperamento hereditário, em acréscimo à sua educação familiar, Martinho era dotado de um caráter violento e explosivo, de tipo primário, que no primeiro impulso age sem refletir, além de uma alma escrupulosa que depois de ter agido, rumina bastante sobre o erro ou a falta cometida desnecessariamente e que podia ter sido evitada com um pouco de reflexão. É um tipo de humanidade bastante comum neste mundo e que não deveria, de modo algum, provocar uma angústia suicida.
Uma morte cometida durante uma rixa, certamente mais acidental que premeditada, não deveria jamais provocar essa crise, que não fez senão acentuar-se ao longo de sua existência, até o suicídio final. A isso é preciso acrescentar outro fator.
Roland Dalbiez, psicanalista freudiano, recentemente publicou um estudo sobre “A angústia de Lutero”, no qual defende uma tese bastante estranha. Ele atribui a Lutero “uma neurose de angústia gravíssima, tão grave que é razoável questionar se não foi a do estado limite entre a fronteira da neurose de uma parte, e o raptus suicida ou o automatismo teleológico anti-suicida de outra parte. Ele não escolheu nem uma nem outra dessas soluções; a solução à qual foi conduzido, sai de seu inconsciente e impõe-se a ele de modo necessitante…”. Destacamos as expressões que tendem a negar a liberdade humana nesse texto de um psicanalista, o que está plenamente de acordo com o pensamento de Freud.
Para escapar da voz de sua consciência, para abafar a angústia que ali nascia, Lutero retomou uma tese, atribuída falsamente a Santo Agostinho, sobre a justificação somente pela fé, sem as obras, graças ao sacrifício do Cristo que tomou para si os pecados dos homens. Eis o texto de Lutero:
“É preciso olhar o Cristo em quem, quando vires que teus pecados estão ligados, estarás seguro em face dos pecados, da morte e do inferno. Com efeito, dirás: meus pecados não são meus, porque não estão em mim, mas em outro, a saber, no Cristo, portanto não poderão me prejudicar. É preciso, de fato, um esforço extremo para poder compreender essas coisas pela fé e nelas crer a ponto de dizer: pequei e não pequei, a fim de que a consciência seja vencida, essa dominadora poderosíssima que amiúde conduziu os homens ao desespero, à faca ou à corda. (Est autem maximus labor posse haec ita fide apprehendere et credere ut dicas: peccavi et non peccavi, ut sic vincatur conscientia, potentissima domina quae saepe ad desperationem, ad glaudium et ad laqueum homines adigit). É conhecido o exemplo do homem, que, tentado por sua consciência, dizia: não pequei. Com efeito, a consciência só pode estar tranquila quando afasta os pecados da sua vista. É mister, assim, que tua vista os afaste, de tal modo que vejas não o que fizeste, não a tua vida, não a tua consciência, mas o Cristo…” (In Esaiam prophetam scholia, cap. 53.)
Por esse texto, Dalbiez pretende demonstrar que Lutero tentou fugir de sua angústia graças ao que ele chama um “automatismo teleológico anti-suicida“. Apesar de termos relido esse texto, nele não encontramos nada de automático, mas um raciocínio muito ardiloso; uma recusa da verdade que, todavia, salta aos olhos: eu pequei, mas não quero reconhecê-lo. É preciso um esforço extremo, um “maximus labor” para afirmar o contrário do que sabemos muito bem ser verdadeiro. É uma maneira de atolar-se na mentira, e, apesar da autossugestão para considerar-se puro de toda falta ou erro, a consciência permanece a mesma, tal como o olho que Caim enxergava no fundo do túmulo que ele mesmo havia cavado. Fixada em nosso espírito, essa consciência não é outra coisa senão a voz do bom senso e da razão. Ademais, Dalbiez reconhece que “sua adesão à doutrina da justificação somente pela fé não o tranquilizou totalmente; em certo sentido, pode-se dizer que ele nunca conseguiu aderir a ela completamente”. Destacamos os advérbios “totalmente” e “completamente”. Eles mostram bem as dificuldades da tese freudiana.
Se Lutero fabricou seu próprio sistema religioso e moral, ele sabia bem que é uma mentira, e que não poderia aderir inteiramente a ele. É a atitude de um menino que, corado, diz à mãe: “Não fui eu!”, preocupadíssimo em saber se sua mentira irá “colar”.
Esse ódio contra a consciência não pode ser de origem divina nem humana; supõe uma tentação demoníaca. Satã sabe muito bem que erguendo uma alma contra a voz racional de sua consciência, torna-se mestre dela. Dalbiez prossegue: “É preciso lutar incessantemente contra ela (a consciência), pois ela ameaçasempre encurralar ao desespero, empurrar o homem a cortar sua garganta ou se enforcar”. A ameaça não vem da consciência, mas de uma atitude de recusa contra o seu ditame: “A todo pecado misericórdia. Uma falta confessada está já perdoada”. A paz de consciência se segue ao reconhecimento da falta. Mas quem se nega a ser culpado deixa-se cair num orgulho absurdo. De modo que a falta não confessada, portanto não perdoada, persegue-nos implacavelmente, torna-se uma ideia fixa, depois uma fonte de neurose, não restando senão o suicídio para escapar à visão da consciência, isto é, escapar de Deus. Chama-se isso uma fuga antecipada.
Examinemos essa descida ao abismo que foi a vida de Lutero. Sobre suas crises de angústia temos o testemunho de Melanchton: “Com frequência, quando refletia atentamente na ira de Deus ou nos impressionantes exemplos dos castigos divinos, era ele tomado por um terror tão grande que quase perdia a consciência (Subito tanti terrores concutiebant, ut paene exanimaretur). Eu mesmo o vi tomar parte numa discussão doutrinal, consternado com a sua aplicação, deitar-se em uma cama num quarto vizinho onde entremeava a uma invocação este verso, amiúde repetido: ‘Deus encerrou todos os homens no pecado para fazer misericórdia a todos’ (Conclusit omnes sub peccatum ut omnium misereatur)’”. Lutero se esforça aqui para lançar sobre Deus a responsabilidade de suas faltas. Ora, os homens não estão encerrados no pecado; eles têm a liberdade de recusar as tentações; eles não são prisioneiros de um “arbítrio pessoal”, como afirmou Lutero. Cochlaeus nos conta sobre uma crise pela qual Lutero passara quando era monge. Assistindo ao coro, na leitura do evangelho do possesso, em São Marcos, ele prostrou-se ao chão clamando: “Esse não sou eu, não sou eu!”
Em um fragmento de Conversas à mesa, conta-se sobre um diálogo de Lutero com Léonardt, pastor de Guben, em 1551: “Ele nos contou-nos que, enquanto fora prisioneiro, o diabo o havia cruelmente atormentado e riu prazeroso quando ele havia pegado uma faca em sua mão, pois dissera: ‘Pois bem! Mata-te!’ Foi-lhe também preciso muitas vezes jogar a faca para longe de si. Igualmente, quando viu uma linha no chão, ele a recolheu e a havia unido de tal modo que poderia fazer uma corda para enforcar-se. O diabo o havia perturbado tanto que ele não era mais capaz de recitar o Pai Nosso nem ler os Salmos que, habitualmente, eram-lhe bem conhecidos. Então o Doutor Lutero respondia-lhe: Aconteceu-me também muitas vezes de, quando tinha uma faca na mão, meu espírito ser tomado de pensamentos tão negativos que frequentemente não pude rezar e o diabo então expulsou-me de meu quarto…”
“É impossível, conclui Dalbiez, contestar que Lutero foi torturado pela ideia de suicidar-se… Uma vez submergido o livre-arbítrio, não se trata mais de uma tentação, mas de uma impulsão mórbida…” Afirmar que o livre-arbítrio foi submergido equivale a dizer que a graça de Deus não pode salvar o pecador, pois essa graça se dirige sempre à nossa liberdade. É, portanto, uma blasfêmia contra Deus.
Prossigamos nessa investigação. Lutero permaneceu até sua morte professor de Sagrada Escritura em Wittenberg. Entre seus alunos, o jovem Jerônimo Weller era seu discípulo predileto. Ele também era dado à melancolia, mergulhado em uma tristeza mórbida da qual tinha dificuldade de sair. Lutero enviou-lhe seus conselhos:
“Todas as vezes em que o demônio te atormentar com esses pensamentos de tristeza, procura logo a sociedade dos teus semelhantes, ou põe-te a beber ou jogar, faz gracejos, procura divertir-te. Às vezes é preciso até cometer um pecado por ódio e desprezo pelo diabo, a fim de não lhe dar a ocasião de criar-nos escrúpulos por nada…”
“E acreditas que tenho outra razão para beber cada vez menos água, ter cada vez menos recato em minhas palavras e amar cada vez mais as boas refeições? Por aí, eu também, quero zombar do diabo e atormentá-lo, ele que se preparava para me atormentar e zombar de mim! Oh! Se eu pudesse encontrar enfim alguns bons pecados para ludibriar o diabo, para fazê-lo compreender que não reconheço nenhum pecado e que minha consciência não me acusa nenhum! Devemos afastar, absolutamente, o decálogo inteiro de nossos olhos e de nosso espírito, nós a quem o diabo ataca e atormenta assim…”
Em um comentário de 1535 à Epístola aos Gálatas, Lutero se pergunta como a lei foi revogada. Trata-se, sabemo-lo bem, da lei mosaica. Eis o que ele responde:
“Ela foi inteiramente revogada, sem reserva, de modo que não pode mais nem acusar, nem atormentar o fiel, doutrina da mais alta importância, que se deve pregar sobre os telhados, pois traz consolação às consciências, sobretudo nos momentos em que o terror nos oprime. Disse-o várias vezes e repito ainda, porque disso nunca se fala o suficiente, o cristão que reter pela fé o benefício do Cristo está absolutamente acima de toda lei. Está liberto de todas as obrigações quanto à lei… Quando Tomás (Santo Tomás de Aquino) e os outros teólogos da Escola falam sobre a lei de Moisés, dizem que as leis judiciárias e cerimoniais dos judeus foram revogadas, mas que isso não ocorreu às leis morais (isto é, o Decálogo). Eles não sabem o que dizem…”
Há em Lutero, portanto, duas afirmações que parecem contraditórias, mas que de fato se complementam. Ele começa afirmando que o homem está encerrado no pecado, que não pode escapar de sua consciência senão transmitindo o pecado para o Cristo. Confissão de impotência humana para com o Bem, negação do livre-arbítrio. Em um segundo momento, reivindica uma libertação a respeito das leis morais. Opõe, portanto, uma recusa a uma ordem natural pensada por Deus e inscrita em nossa natureza, uma recusa a todo ditame da razão expresso pela consciência. Ele deseja poder deixar-se conduzir pelas paixões irracionais e violentas e abafar, ao mesmo tempo, as repreensões da sua consciência, com mentiras e sofismas que não saberiam enganá-lo. É a quadratura do círculo. O que resta é um desespero definitivo do qual não se pode mais escapar.
Certo dia, pouco tempo antes de morrer, Lutero estava sentado para um boa noite de verão num banco solitário, ao fundo do seu jardim em Wittenberg. Sua esposa, Catarina Bora, veio acompanhá-lo. Ele estava imerso num silêncio lúgubre; seu pensamento havia tomado a direção do céu. De repente exclamou: “Ó belo céu, jamais ver-te-ei!” A infeliz Catarina Bora, aterrorizada com o que acabara de ouvir, levantou-se e se aproximou dele: “Mas e se voltássemos atrás?, disse ela com voz trêmula — Não, respondeu Lutero, inútil pensar nisso — Por quê, então? — Porque a charrete adentrou demais na lama”. E o infeliz, para fugir da vista desse céu que excitava em sua alma tantos remorsos, levantou-se e foi se fechar em sua residência. A graça de Deus havia, no entanto, passado naquele momento por uma reflexão de sua esposa. Uma pena!
Loucura obsessiva que não o deixava mais, seu desespero lhe corroía o coração. “O infeliz queria por vezes, escreveu Ed. Drumon, buscar um refúgio na oração, porém não conseguia mais. Sua própria oração era um grito de ódio: ‘Eu não consigo rezar sem maldizer; se digo: Santificado seja o vosso nome, eu recomeço: Maldito, condenado seja o nome de papista! Se digo: Venha a nós o vosso reino! recomeço: Maldito, condenado, aniquilado seja o papado! Se eu digo: Seja feita a vossa vontade, recomeço: Malditos, condenados sejam os intentos dos papistas! Eis a minha oração…’”
A vida do apóstata se tornara um verdadeiro inferno. Ele temia a morte ao lembrar de seus votos. “O mundo está cansado de mim e eu estou cansado dele, declarava. O divórcio logo acontecerá… Ah, se houvesse um turco para me matar!…”
Em suas Conversas à mesa, havia escrito: “O diabo conduz primeiramente os homens à desobediência e à traição, como Judas, em seguida os força ao desespero, de modo a terminarem por se enforcar ou estrangular”. Porque a voz do diabo tem um “som tão terrível que ocorre aos homens, após um colóquio noturno com o Demônio, serem encontrados mortos no dia seguinte; isso, acrescenta ele, quase me aconteceu muitas vezes”. Essas reflexões mostram como esse homem tinha uma visão justa sobre seu próprio itinerário. É bem verdade que o suicídio não é necessariamente e nem sempre um ato de loucura, ele pode ser também um ato de suprema lucidez na possessão demoníaca.
Eis a exposição de sua morte, feita por seu criado, Kudtfeld, narrativa publicada pelo sensato Sedúlius, em 1606:
“Martinho Lutero, na noite que antecedeu a sua morte, deixou-se vencer por sua habitual intemperança, e com tanto excesso, que fomos obrigados a carregá-lo totalmente embriagado e deitá-lo em seu leito… No dia seguinte retornamos ao dormitório de nosso patrão para ajudá-lo a vestir-se, como de costume. Vimos então, ó dor, nosso patrão Martinho pendurado sobre seu leito e miseramente estrangulado. Logo anunciamos aos príncipes, seus convivas da véspera, o execrável fim de Lutero. Estes, tomados de terror como nós, nos encorajaram por mil promessas e pelas mais solenes súplicas, a guardar sobre aquele acontecimento, um profundo e eterno silêncio, a fim de que nada fosse divulgado; em seguida nos pediram para colocar o horrível cadáver de Lutero em seu leito e dizer ao povo que nosso patrão havia subitamente deixado este mundo”.
O doutor de Coster, chamado, constatou a boca torta, o lado direito do rosto escuro, o pescoço roxo e deformado, como se tivesse sido estrangulado. Pode-se verificar esse diagnóstico em uma gravura feita no dia seguinte de sua morte por Lucas Fortnagel e publicada por Jacques Maritain em sua obra Trois réformateurs, na página 49.
Neste livro, Jacques Maritain dá uma lista impressionante dos amigos, companheiros e primeiros discípulos de Lutero que se suicidaram. Foi uma verdadeira epidemia. Georges Besler, por exemplo, um dos primeiros propagadores do luteranismo em Nuremberg, caiu numa melancolia tão profunda que, em 1536, abandonou sua mulher no meio da noite e cravou um punhal no meio do peito…
Há uma ironia amarga no espetáculo desses pregadores luteranos que escrevem obras de consolação contra o medo da morte e da cólera de Deus, contra a tristeza, contra a dúvida sobre a graça de Deus e a Felicidade eterna. Eles não sabem como exaltar a consolação trazida pelo “Novo Evangelho” contra a angústia que, segundo suas palavras, a doutrina católica causaria, e foram assim obrigados a chamar publicamente atenção para o crescimento da tristeza e dos suicídios.
Eles publicam obras como esta: J. Magdeburgius: “Um bom remédio para adoçar as penas e tristezas dos cristãos que sofrem”. (Lübeck, 1555)
É certo que um ensino religioso que pretende negar ao homem seu livre-arbítrio, retira-lhe assim a própria possibilidade de salvação eterna e o entrega ao desespero e suicídio.
[Fonte: Cahiers Barruel nº 21, 1992]
Tradução: Permanência
Publicado originalmente: Permanência – O suicídio de Lutero
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OBS > Perceberam? Um assassino, fugitivo da justiça, pecador inveterado e auto-justificado, beberrão contumaz e dado a orgias, blasfemo odioso que durante a vida intera só vomitou zangas e mentiras, que culminou sua vida se enforcando, é este homem que está sendo celebrado, comemorado, e até venerado como santo fosse, com estátua exposta no Vaticano. É a doutrina deste homem que desejam que nós sigamos. Dizem que "aquilo que nos une é muito maior do que aquilo que nos divide". É mesmo?
Comparem a este celerado, Jesus, sua Vida Paixão, Morte e Glorificação, com Sua Doutrina, e vejam se existe algo em comum entre ambos. Você que leu este texto, a quem seguiria? Há um abismo intransponível entre um e outro, entre os ensinamentos de um e do outro, até porque neste texto acima não está posto nem uma centelha dos dilúvios de desatinos cometidos por Lutero. Para Bergoglio, Lutero "tinha boas intenções". Bem o ditado diz que o inferno também está asfaltado de boas intenções. Sim, de boas intenções do ponto de vista do diabo! Acaso existe união ecumênica entre Belzebú e Jesus Cristo? Também não pode haver com os filhos de Lutero, sem conversão!  
Mas Bergoglio está induzindo o mundo católico a cair de joelhos diante deste heresiarca. Isso quando já gritam as matracas protestantes: finalmente os papistas reconheceram que Lutero estava certo! (Aarão)

Um comentário:

  1. TUDO A VER O POLITICAMENTE CORRETO LUTERO, O QUAL É PAPA DA DITADURA DO RELATIVISMO, VINCULADO AO MATERIAL-ATEÍSMO/MAÇONARIA/IDEOLOGIAS ATUAIS!
    É contrastante de fato celebrar a revolta protestante para dela emergir unidade, em particular por os revoltosos não se disporem em retornar à Igreja-mãe, aceitando-lhe a doutrina; ao contrario, esforçam-se bastante é por nos cooptarem!
    O protestantismo está imerso no mais absoluto relativismo – é-o em potencial – levando-se em conta que jamais em época alguma entenderam-se nem entre si – muito ao contrario, permanecem entre si em infindas disputas, além de estranhamente manterem excelentes relações com a maçonaria!
    Pela experiencia em contatos, conclui-se que os que compartilham do alienante protestantismo o apreciam por ser uma religião que deixa cada um seguir a deusa da razão e suas veleidades, atualmente muito entronizada e incensada, embora saibamos que os que seus adeptos se iludem-se numa crença sem fundamentos teológicos, como aquela de que já estão antecipadamente salvos – no entanto, fiam num potencial ex frade apóstata, desequilibrado, genocida, nesse item se comparando a varios marxistas carniceiros da humanidade!
    Se analisarmos a questão sob o acima, porque não compararmos Lutero a outro conquistador como Maomé, querendo se impor à força?
    Tirar proveito do insensato e sumamente condenável doutrinario protestante se pareceria com a doutrina marxista que do “caos se poderia tirar um bem”!
    O prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o Cardeal Gerhard Müller, disse que os católicos “não têm nenhum motivo para celebrar” o começo da Reforma.
    O cardeal alemão disse em uma extensa entrevista publicada em forma de livro: “Estritamente falando, nós, católicos, não temos nenhum motivo para celebrar o dia 31 de outubro de 1517, data que se considera o início da Reforma que conduz à ruptura da cristandade ocidental”.
    Os varios santos que duramente reprovaram Lutero do lado de lá contemplam a que ponto deixam-se tantos cristãos se subverterem e crerem no satanismo protestante travestido de bons propósitos!
    Com respeito, lamentando, não daria para compartilhar com as ideias e posições pessoais do papa Francisco em favor do revolucionario protestantismo.

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