Papa Francisco, Falso Profeta?

É difícil encontrar quem não goste do Papa Francisco. Ele é bonachão, gente boa, humilde, amigo dos pobres, não gosta de riquezas e opulências, não implica com os homossexuais e nem com os abortistas. Dizem até que ele vai andar de fusca, e como se pode ver na foto acima, gosta de coisas simples. Maravilha, não é mesmo?

E se eu lhe disser que o Papa Francisco veio para destruir a igreja católica e blasfemar contra Cristo, você acreditaria? É verdade, e é como católico que eu lhe digo isso.

Francisco é o representante da maçonaria infiltrada na igreja, que finalmente conseguiu eleger o seu papa. É duro dizer, mas o demônio chegou ao papado. Ele é a besta do Apocalipse 13-11 ”que se veste como um cordeiro (símbolo de Cristo), mas fala como um dragão” (blasfema contra Deus).

Você lembra o que Paulo VI disse? “A fumaça de satanás de infiltrou na igreja”. E agora chegou ao seu vértice.

João Paulo I foi assassinado com apenas trinta dias de pontificado, lembra? Tentaram matar João Paulo II logo no início de seu pontificado com um tiro à queima roupa, lembra? E Bento XVI, coitado, foi tão perseguido que acabou tendo que renunciar, como se fosse um incompetente. Escândalos e mais escândalos estouraram em seu pontificado. Até seus documentos pessoais foram roubados, para poder chantageá-lo.

E agora com Francisco não existem mais escândalos sexuais nem financeiros. A mídia, controlada pela maçonaria o está endeusando, fazendo dele um ídolo, um líder inovador, um mito. Reis, rainhas e governantes têm vindo beijar o seu anel, em reverência a “sua santidade”. Que mudança brusca, não é mesmo?

Mas o que deseja Francisco? É simples: a luta entre Deus e o diabo continua. Como o diabo sabe que nada pode contra Deus, passar um tempinho sentado na cadeira de Pedro já está bom, pois de lá ele pode “abrir a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar o seu nome, o seu tabernáculo e os habitantes do céu” (Apoc. 13-6).

Outra missão de Francisco é facilitar o surgimento do anticristo, pois ele trabalha segundo as ordens deste, pois está sob sua vigilância, como vemos em Apocalipse 13-12. Foi primeiro preciso “ferir o pastor” (Zacarias 13,7), ou seja tirar Bento XVI, para que as ovelhas fossem dispersas (os fies). A partir de agora haverá uma grande confusão e divisão dentro da igreja católica e no mundo todo, e no meio desta confusão surge o anticristo apoiado por Francisco, que aliás já declarou que o microchip (marca da besta) é benéfico para a humanidade, não existindo na Bíblia nada que impeça o seu uso (será que Francisco já leu o Apocalipse alguma vez?)

Outra missão suja de Francisco: promover o aborto e o homossexualismo no mundo. Estes dois pecados são abominações e dão poder à satanás. É por isso que tem dinheiro à vontade para promover parada gay no mundo todo e para praticar o aborto. No Brasil o próprio governo paga o médico para a mulher que queira abortar. Recentemente Francisco afirmou que os católicos são “obcecados” com o aborto e o homossexualismo. Sublimarmente ele disse: “esqueçam aborto e homossexualismo”. Aliás, quando esteve no Brasil Francisco não fez nada para evitar o aborto, cuja lei já estava pronta, e que agora foi assinada por Dilma.

Francisco está usando mensagens sublimares, para blasfemar contra a igreja, para ser mais claro, para avacalhar mesmo com ela.

Quando perguntado pela repórter o que achava do lobby gay dentro do vaticano, Francisco respondeu: “ser gay não tem problema”. E deu uma grande pausa. E depois continuou: “o problema é o lobby gay”.

A mensagem sublimarmente passada: o homossexualismo está liberado. Resultado: explosão do homossexualismo no mundo, tendo sido Francisco eleito o “homem do ano”, pela maior revista gay dos estados unidos. Eu já vi, na missa, vários casais gays se acariciando como se fosse a coisa mais normal do mundo. E ninguém pode falar nada, pois Francisco liberou, mesmo que sublimarmente.

Mas o pior de tudo é que Francisco está atentando contra o sacrifício de Cristo na Cruz. A blasfêmia maior de todas é a de negar o culto devido só a Deus para dá-lo às criaturas e ao próprio satanás.

Cristo derramou seu sangue na cruz para nos salvar. Foi para pagar o pecado de Adão e nos reconduzir ao Pai que Cristo se sacrificou por nós.

Agora, Francisco está anulando o sacrifício de Cristo. Recentemente ele disse: “não é preciso converter ninguém. Ajude o pobre e vá embora”.

Esta afirmação pode parecer bonita e caridosa, porém, ela elimina o sacrifício de Cristo.

Ajudar o pobre, o menor abandonado, o doente, a viúva desamparada e todos aqueles que precisam, é uma conseqüência do amor à Deus. Se amo à Deus, também amo ao meu próximo, e consequentemente o ajudo naquilo que ele precisa. Enquanto esteve na terra, Cristo ajudou intensamente os necessitados. Ajudar ao próximo é uma excelente atitude, que vai ajudar no nosso julgamento diante do Pai, pois “seremos julgados pelas nossas obras” (Rom 2-6).

Mas veja bem, o que salva não é a caridade. Jesus quando enviou os doze apóstolos disse: “Ide ao mundo e pregai o evangelho à toda criatura da terra. Aquele que crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer será condenado” (Marcos 16-16).

Cuidado, você pode passar a vida toda fazendo caridade e ir para o inferno.

E é isso que o papa Francisco quer, lhe levar para o inferno. Ele quer tirar Cristo do centro e colocar os pobres, mas pobre não salva ninguém, quem salva é Cristo.

Outra armação pesada de Francisco: “todas as religiões levam a Deus”. Parece bonito não é mesmo? Assim sendo, você pode ir na macumba, que lá você irá encontrar a Deus também.

Mas pense nisto: só Cristo morreu na cruz, logo, o caminho para o céu, é somente através dele. Você já viu algum Buda crucificado? Maomé foi pra cruz? E Alan Kardec, passou por lá? Veja o que disse o próprio Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida;ninguém vem ao Pai senão por mim (João 14,6).

Repetindo o que disse Jesus:” Ninguém vem ao pai senão por mim”.

Cuidado: quando Francisco anunciar a criação da igreja ecumênica mundial, unindo todas as religiões, não caia na lábia dele. O que ele quer é lhe afastar de Cristo e levá-lo à Satanás.

Aqui novamente Francisco está querendo lhe levar para o inferno. Siga um caminho diferente ao de Cristo e você vai ver onde vai parar.

Aliás, recentemente Francisco disse que o inferno não existe mais. O que ele quer, é que você não creia mais na existência do inferno, para lhe mandar para lá.

“Roma perderá a fé, e converter-se-á na sede do anticristo". Sabe quem disse isto? Parece coisa de fanático, não é mesmo? Mas esta afirmação é de Maria, mãe de Jesus e nossa, em La salette, França em 1846, aparição reconhecida pela igreja. Veja a mensagem completa (http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/366/Os-Segredos-de-La-Salette), você vai se surpreender.

Na verdade, a partir de La Salette, Maria antecipou o que iria acontecer no mundo. Em Fátima, Portugal, em 1917, Maria disse que o demônio se infiltraria até o vértice na igreja, além de ter previsto o fim da primeira guerra, a expansão do comunismo e o início da segunda guerra. Acredita-se que o fato do demônio ter chegado ao papado, faça parte do terceiro segredo de Fátima, que na verdade não foi divulgado.

Em Akita, Japão em 1973 Nossa Senhora disse: "O Diabo se infiltrará até mesmo na Igreja de tal um modo que haverá cardeais contra cardeais, e bispos contra bispos. Serão desprezados os padres que me veneram e terão opositores em todos os lugares. Haverá vandalismo nas Igrejas e altares. A Igreja estará cercada de asseclas do demônio que conduzirá muitos padres a lhe consagrar a alma e abandonar o serviço do Senhor".

Eu já vi dois padres, em uma emissora católica, em rede nacional, incentivar o casamento civil gay, e ainda citam as encíclicas do papa Francisco para justificar tal abominação. O que os padres não dizem, é que os afeminados vão para o inferno, pois “não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus” (1Cor 6, 9-10), e também Apoc 21.8: Os tíbios, os infiéis, os depravados, os homicidas, os impuros, os maléficos, os idólatras e todos os mentirosos terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte. Se você ler as mensagens marianas como La Salette, Akita, Fátima, Lourdes e outras, vai se surpreender com o que Maria tem dito. O problema é que Deus e sua mãe foram esquecidos por esta geração.

Assim sendo, o aviso foi dado. Muita coisa ainda vai acontecer daqui para frente. Fique atento pois Cristo realmente está voltando para instalar seu definitivo reino de amor. Não fique de fora.

Movimento de Resistência Católica Viva Bento XVI

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quarta-feira, 23 de julho de 2014

UNIÃO COM OUTRAS RELIGIÕES: CRISTO FEZ ISTO? CRISTO MANDOU FAZER ISTO?




CARTA HERÉTICA - Se possível, leiam também os comentários sobre este absurdo! (Deve estar no site do Vaticano)
      PONTIFÍCIO CONSELHO PARA O DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO
      MENSAGEM AOS BUDISTAS PARA O VESAKH / HANAMATSURI 2014
      Estimados amigos budistas
      1. Em nome do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-Religioso, desejamos transmitir a todos vós mais uma vez, em todas as partes do mundo, os bons votos mais cordiais por ocasião da festa de Vesakh.
      2. Este ano os nossos votos inspiram-se na Mensagem do Papa Francisco por ocasião do Dia Mundial da Paz de 2014, intitulada «Fraternidade, fundamento e caminho para a paz», na qual ele observa que: «A fraternidade é uma dimensão essencial do homem, dado que ele é um ser relacional. A consciência viva desta dimensão relacional leva-nos a ver e tratar cada pessoa como uma verdadeira irmã e um verdadeiro irmão; sem tal consciência, torna-se impossível a construção de uma sociedade justa, de uma paz firme e duradoura» (n. 1).
      3. Caros amigos, a vossa tradição religiosa inspira a convicção de que as relações de amizade, o diálogo, a troca de dons e o intercâmbio respeitador e harmonioso de pontos de vista levam a uma atitude de amabilidade e de amor que, por sua vez, gera relacionamentos autênticos e fraternais. Estais, outrossim, persuadidos de que as raízes de todo o mal são a ignorância e a incompreensão, as quais derivam da avidez e do ódio que por sua vez destroem os vínculos de fraternidade. Infelizmente, «o egoísmo diário, que está na base de muitas guerras e injustiças» impede que vejamos os outros «seres feitos para a reciprocidade, para a comunhão e para a doação» (Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2014, n. 2).
      4. Nós, budistas e cristãos, vivemos num mundo demasiadas vezes dilacerado pela opressão, egoísmo, tribalismo, rivalidades étnicas, violência e fundamentalismo religioso, um mundo onde «o outro» é tratado como um ser inferior, uma não-pessoa, ou alguém que deve ser temido e, se possível, eliminado. Contudo somos chamados, em espírito de colaboração com outros peregrinos e com pessoas de boa vontade, a respeitar e defender a nossa comum humanidade na variedade dos contextos socioeconómicos, políticos e religiosos. Haurindo das nossas diferentes convicções religiosas, somos chamados de modo particular a ser francos ao denunciar todos os males sociais que prejudicam a fraternidade; a ser curadores, que ajudam os outros a crescer numa generosidade abnegada; e a ser reconciliadores, que derrubam os muros de divisão e promovem na sociedade uma fraternidade autêntica entre indivíduos e grupos.
      5. No mundo contemporâneo assistimos a um aumento do sentido da nossa comum humanidade e a uma busca global de um mundo mais justo, pacífico e fraterno. Mas a realização destas esperanças depende do reconhecimento de valores universais. Esperamos que o diálogo inter-religioso, reconhecendo os princípios fundamentais da ética universal, possa contribuir para promover um renovado e profundo sentido de unidade e de fraternidade entre todos os membros da família humana. Verdadeiramente, «cada um de nós é chamado a ser um artífice da paz, unindo e não dividindo, extinguindo o ódio em vez de o conservar, abrindo caminhos de diálogo em vez de erguer novos muros! Dialogar, encontrar-se para instaurar no mundo a cultura do diálogo, a cultura do encontro» (Papa Francisco, Discurso aos participantes no Encontro internacional para a Paz, promovido pela Comunidade de Santo Egídio, 30 de Setembro de 2013).
      6. Prezados amigos, para construir um mundo fraterno, é de importância vital que unamos as nossas forças para educar as pessoas, de modo especial os jovens, a fim de que procurem a fraternidade, vivam na fraternidade e tenham a coragem de construir a fraternidade. Oremos para que a celebração de Vesakh seja uma ocasião para voltar a descobrir e promover novamente a fraternidade, de maneira particular nas nossas sociedades divididas.
      Permiti que vos manifeste mais uma vez as nossas mais cordiais felicitações e que deseje a todos vós uma Feliz festa de Vesakh!
      Cardeal Jean-Louis Tauran - Presidente
      Padre Miguel Ángel Ayuso Guixot, MCCJ - Secretário
      ++++++++
      OBS> São palavras doces, não são? São palavras bonitas, não são? Uma mensagem maravilhosa, não é? Cheia de afeto, de ternura, de carinho, de mútua aceitação, concórdia, alegria, felicidade, felicitação, festividade, amizade, respeito, humanidade, pacifismo, diálogo, ética, compreensão, colaboração, cultura, reconciliação... e a tão falada "fraternidade", que resume tudo! O leitor gostou desta mensagem?
      Mas eu tenho a lhe dizer que, olhando não pela frente, mas pelo outro lado da montanha, e para onde levam estes doces eflúvios verbais, tudo isso o diabo também sabe dizer, e como ele é mestre refinado em fraternidade! Observe que há também o termo "religioso", ou "inter-religioso". E é aqui que o diabo planta o joio.
      Ora, o que é que a Igreja Católica tem a ver com Buda, ou ele com nós? Nada, absolutamente nada! Segundo o Wikipedia, Vesak é uma data celebrada pelos budistas e declarada como feriado em diversos países. É comum ser referido como o aniversário de Buda conforme decisão tomada entre os budistas em 1950 no Sri Lanka. Ora, se for para ser assim a Igreja está cometendo uma grande injustiça e lhes explico.
      Budismo na verdade, em si não é uma religião, nem Buda Gautama algum dia, ao que parece, quis ser um deus ou algum enviado dele. Quem poderá proibir milhões de pessoas a viverem esta filosofia de vida? Ninguém! Mas a Igreja Católica Apostólica Roma, pelos documentos dos santos padres, está proibida de se manifestar a favor deles, porque não se trata apenas de afetos filosóficos, mas de Doutrina, do nosso Deus Único e esta fraternidade, em síntese, visa nivelar todos os credos e deuses!
      Sim, nivelar por baixo! E misturar o nosso Deus, único e Verdadeiro, com este panteão astronômico de divindades que os homens inventaram. Buda era um homem! Maomé também! Zoroastro idem! Como também eram e são homens todos os fundadores de religiões e seitas que hoje pululam por este planeta, sempre com miríades de seguidores, prosélitos e até belicosos soldados assassinos. Entre outros!
      Este cardeal então, usando o nome da Igreja, comete uma tremenda injustiça! Sim, porque se ele manda cartinhas de afetos pelo aniversário de Maomé e de Buda, deve também mandar cartinha fraterna para todos os fundadores de seitas e religiões, nos dias dos seus natalícios! Ou não?
      Comece pelo Japão, onde estão registradas em Cartório mais de 100 mil deuses ou religiões diferentes! Adentre a Índia, onde são adorados mais de 2.500 deuses diferentes, entre eles vacas, cobras, macacos, ratos e sapos! Mande-lhes cartinhas amorosas e fraternas! Siga pelas seitas ditas cristãs, e não duvidaria que ele precisa de mais 100 mil cartas fraternas! Precisa antes montar uma gráfica para emitir tantos papéis, e com carimbo de assinatura, porque nem num ano ele assinaria todas.
      Pensam que é tudo? Não, somente nos Estados Unidos são mais de 6 mil igrejas de satanás, na Itália idem, mais de 6.500, e assim em todos os países há adoradores de satã! Mande-lhes cartinhas fraternas e doces! Unam-se a eles, porque afinal, este grupo que hoje domina a Igreja anda dizendo que Deus é o mesmo em todos os credos, e que sendo homens de boa vontade, procuram o deus que é o mesmo! Mas não é o nosso, o dos católicos, que é o Único que existe!
      Mandem então, também, felicitações aos adoradores de Lúcifer, porque, afinal, deus é o mesmo e não pode haver discriminação. Quem sabe estarão sujeitos a processo nos tribunais internacionais da besta, por haverem preterido alguns credos, ou esquecido de algum fundador de seita? E não esqueçam de mandar cartinhas para todos os ateus, que são deuses deles mesmos ou do deus nenhum! Ateísmo é também uma religião!
      Mas a Igreja está caindo numa esparrela. Essa tal de ética universal proclamada pelo pérfido herege e cismático Padre Hans Kung, que já tantos males causou e ainda causa a Igreja. É de gente como ele que parte a ideia sórdida de juntar todos os credos numa salada, imaginando que esta união se dará sem conflitos, apenas entre abraços e beijos! Ora, ela não resiste a nem um só minuto de paz!
      Ao contrário, provocará uma guerra já no primeiro minuto, porque a Torre de Babel foi fichinha perto do que aconteceria se se juntassem num só "conciliábulo" todos estes deuses. Penso que somente no inferno existem mais berros e gritos do que os que se levantariam deste encontro! E correria sangue em poucos minutos!
      Enfim: a verdadeira Igreja de Cristo proíbe tudo isso! Mas eles passam por cima dos documentos dos Santos Padres anteriores, com a mesma volúpia cega com que os demônios se atiram contra a Igreja. O próprio juramento do Papa, contém uma parte onde ele se compromete a cumprir todas as disposições deixadas pelos Papas anteriores, o que indica perjúrio, portanto pecado gravíssimo, contra a Igreja e contra Deus!
      A nenhum padre, bispo, cardeal, Papa ou leigo católico é permitido ajoelhar-se diante de um pastor protestante e lhe pedir a bênção, é regra da Igreja! Mas estão fazendo isso! Estão deixando muçulmanos fazer homilias nas Santas Missas - já nem santas - porque dizem que assim lhes ensinou Francisco. Pastores protestantes são vistos nas igrejas católicas, falando - mal - de Maria, a quem muitos destes credos odeiam e conspurcam. Nem o Papa pode lavar os pés de maometanos! Ser abençoado por bispas!
      É nisso que dá o chamado FALSO ECUMENISMO, que se aprofunda quando o Bispo de Roma diz que "não está interessado na conversão dos protestantes", no que declina da principal obrigação de todo aquele católico que ama a Deus sobre todas as coisas. Isso porque o maior amor que se pode ter para com o próximo é, exata e unicamente o de convertê-lo, em salvar a sua alma. E o protestantismo não salva ninguém! Só faz perder!
      Isso é cuspir na Carta Dominus Iesus, de Sua Santidade o Papa Bento XVI, que afirma categoricamente que somente a Igreja Católica salva! Só por meio dos Sete Sacramentos dela é que se consegue a salvação, não existe uma oitava via. E se nem os protestantes, ditos evangélicos e crentes, os que falam ainda no nome de Jesus - mas chegam diante do Juiz e Ele lhes diz: não vos conheço - imagine "ecumenizar" com os adoradores de sapos! Que deixem Buda e Maomé com seus seguidores, porque nada temos a ver com eles. A não ser convertê-los para a Verdade!
      O absurdo não fica somente nisso, pois já se pode encontrar na programação de muitas paróquias, a obrigatoriedade de se cumprir as festas dos muçulmanos, até mesmo aquelas em que eles festejam a "revelação" de Maomé, de que para se entrar no Nirvana, é preciso MATAR os cristãos e os judeus! Há paróquias respeitando estas festividades! Coisas que também no inferno se festeja, porque são vitórias parciais deles contra a Santa Igreja!
      Ou seja: são falsos católicos, dirigidos por maus e falsos pastores, que festejam a própria ruína, a destruição de sua Igreja! Como não achar que também os inimigos do báratro nefando festejam junto com estes demolidores? E todos eles muito fraternalmente abraçados, e com orgasmos de felicidade! Ó Céus, até onde chegaremos?
      Chegaremos até onde o Senhor permitir! E como Ele está no controle de tudo, não nos deixemos desanimar, nem intimidar. O Senhor ri deles, diz a Sagrada Escritura! São ridículos, e lamentarão profundamente o fato de terem se deixado enganar pelos demônios desta forma tão ingênua. Como podem ser tão estúpidos? Tem explicação?
      Ainda a pouco, no almoço, minha esposa preparou uma corvina assada, muito deliciosa por sinal. Ao final eu abri a cabeça deste peixe, que diferente dos outros tem duas pedras no lugar do cérebro, e então minha cunhada perguntou: como é que um bicho destes "pensa"! Eu lhe disse: não pensa! É exatamente o que se dá com estes cardeais fraternos! Não pensam! Têm pedras no lugar do cérebro, e pedras no lugar do coração! (Aarão)

NO SÉCULO XVIII PAPA FRANCISCO JÁ ERA DENUNCIADO COMO FALSO PAPA.



REVELAÇÕES TERRÍVEIS

     Soror de La Natividade – 1731-1798 – Ele viu uma falsa religião e um falso papa e fala sobre a crise na Igreja em nosso tempo!
     Fonte: 
http://almavictima.blogspot.com.br/2013/07/sor-de-la-nativite-ve-un-falso-papa-y.html - Publicado 8th July 2013 por Edison Kazekage
     Deus me fez ver a malícia de Lúcifer e a intenção diabólica e perversa dos seus agentes contra a Santa Igreja de Jesus Cristo. Às ordens de seu chefe, estes malvados têm percorrido a terra como furiosos, com os desígnios de preparar as vias e os caminhos do Anticristo. Pelo hálito corrompido deste espírito soberbo, eles têm envenenado os homens, que como outros empestados, comunicam este mal uns aos outros, e o contágio se tornou geral. Que transtorno! Que escândalo!
     Veja então, Padre, o que tenho visto passar diante dos meus olhos. Vi Satanás em pessoa que distribuía os seus satélites, que formava cúmplices de suas criminosas disposições, com certa matéria infecta com a qual lhes tocava a fronte ou sobre qualquer outro ponto da pele, como que para lhes imprimir caráter. Estes satélites, assim tocados, me pareciam imediatamente cobertos de uma lepra, com a qual eles iam infectar todas as pessoas que se deixavam tocar por eles.
     Esta figura, Padre, tem relação com o interior e o exterior da Igreja; e embora ela deva ter o seu perfeito cumprimento na Revolução que começa e expressa bem as disposições e os eventos que eles prepararam para ela por um longo tempo. São os esforços do inferno para destruir nas almas do Reino de Jesus Cristo, e perturbar os fiéis no exercício de sua religião. Estes emissários do demônio, estes precursores do anticristo, assim me foi dado conhecer, são os escritores ímpios que, por seus sistemas licenciosos e sedutores, desde muito tempo têm lançado os fundamentos de uma religião onde domina esta matéria infecta, que por todos os lados espalha seu contágio, e que não é outra coisa que esta impura composição, da impiedade com a libertinagem, que campeia por todas as partes e que causa todo o mal, tudo sob o nome de “filosofia”, nome este que ela não merece jamais.
     Mas, Padre, passo aqui as palavras que eu escutei muito claramente, e das quais eu lhes peço nada mudar; elas me parecem vir diretamente da parte de Deus: As sentinelas estão dormindo! Os inimigos forçaram as barreiras e entraram no coração da cidade. Eles chegaram até estas cidadelas, onde colocaram a sua sede. A potência das trevas estendeu seu império, e se tornou uma sinagoga. Ela ergueu para si altares onde colocou seus ídolos para se fazer adorar! Satã acaba de entrar em sua sinagoga! E se revestiu com os poderes de um Papa!
     Eu tenho visto uma grande potência se elevar contra a Santa Igreja! Ele tem arrancado, pilhado e devastado a vinha do Senhor. Tem-na feito servir de escabelo aos transeuntes e a tem exposto aos insultos de todas as nações. Depois de haver injuriado o celibato e oprimido o estado religioso, este soberbo audaz se revestiu dos poderes do nosso Santo Padre o Papa, do qual tem menosprezado a pessoa e a autoridade. Tenho visto cambalearem as colunas da Igreja, tenho visto, inclusive, cair um grande número daqueles que se teria motivo de esperar mais fidelidade. Sim, Padre, entre aqueles que deveriam sustentá-la, se encontram os covardes, os indignos, os falsos pastores, os lobos vestidos de pele de cordeiros, que penetraram no rebanho para seduzirem as almas simples e degolar o aprisco de Jesus Cristo. Isso quando deveriam livrar a herdade do Senhor, da depredação dos ladrões e os templos e os altares da profanação.
     Desgraça aos traidores e aos apóstatas! Desgraça aos usurpadores dos bens da Minha Igreja, foi o que disse o Senhor em Sua cólera, e em Sua justa indignação: Desgraça aos traidores e aos apóstatas! Desgraça aos usurpadores dos bens da Minha Igreja, bem como a todos aqueles que desprezam a sua autoridade! Eles incorrem na Minha indignação! Eu os fulminarei nesta soberba audaz, ela desaparecerá como o fumo que se evapora nos ares, em punição pelos seus crimes. Eu voltarei a lhes pedir de volta a Minha Herdade, essencialmente destinada à manutenção dos Meus templos e dos Meus ministros, assim como alívio para os Meus pobres. Eu endurecerei os seus corações! Eu cegarei os seus espíritos! Eles cometerão pecado sobre pecados,  fazendo o mal crendo ser o bem. E a queda de todos aqueles que eles embriagam, será tanto mais profunda e tanto mais funesta, quanto mais alto eles tiverem elevado o seu orgulho. (Pg 260-265)
     Nosso Senhor Jesus Cristo chorava: Nosso Senhor Se queixava dos escândalos dos eclesiásticos: “Os crimes dos quais Ele mais parecia tocado, e dos quais Ele chorava com maior amargura, eram as infidelidades, as prevaricações, os escândalos dos maus sacerdotes e dos eclesiásticos que, por suas desordens e sua vida escandalosa, profanam os Sacramentos, desonram o seu sacerdócio, no que fazem blasfemar contra o seu Santo Nome. (Pg 271)
     Mais adiante Ele me disse: Jesus Cristo chorava então pelas ofensas contra Deus, pela desolação da Sua Igreja, pela extinção da fé e da caridade, pela perda as almas e pela desgraça dos réprobos, dos quais o inferno está cheio, apesar de tudo o que Ele tem feito pela sua perseverança.
     Nosso Senhor me disse: Filha Minha, crerás tu? Que eles encontraram em Minha Igreja um Judas, que me tem traído e Me vendido? Eu fui abandonado, Eu fui renegado novamente! Eles livraram Barrabás e mais uma vez Me condenaram a morte. Eu tenho sido cruelmente flagelado e coroado de espinhos. Eles Me cobriram de vergonha e de opróbrios. Eles Me conduziram ao suplício para ser crucificado uma segunda vez. Que castigo merecem tantos e tão sangrentos ultrajes? Sem dúvida Eu tenho escutado as preces e os gemidos da Minha Igreja, seus gemidos e os seus suspiros, pelo que Me têm feito de violência, e por isso resolvi abreviar o tempo do seu exílio. (272-273)
     Soror da Natividade exclama:  Quantas vezes tenho escutado as queixas de Jesus Cristo, por diferentes motivos, relativos à Sua Igreja! Pela extinção da fé nos católicos Ele iria aos pagãos, mesmo não sendo batizados, porque se sentiam atraídos a conhecê-Lo e amá-Lo, por uma crescente admiração. Ele disse assim: Minha graça e Minhas luzes são afastadas daquele que delas abusa, para passarem para aquele que se faz mais digno e, pela mesma situação, Minha religião passa de uma para outra. Esta heresia deles terá um ar magnífico, cheio de bondade, de humanidade, de beneficência, não de religião. Nos últimos tempos se levantará uma falsa religião contra a unidade da Igreja.
     Disse Soror Natividade: Esta heresia fará tal devastação, que acredito nunca tenha havido algo tão funesto. Ela será acreditada, encontrará partidários por todos os lados, terá grandes sucessos, estenderá suas conquistas e parecerá envolver todos os países e todos os estados, nos quais apresentará este ar magnífico  e muito importante, cheio de bondade, de humanidade, e de beneficência, não de religião, no que se transformará numa armadilha sedutora para um grande número de fiéis.
     Seus sectários, para obter maiores resultados, afetarão de início um grande respeito pelo Evangelho e pela catolicidade. Aparecerão livros sobre espiritualidade, que serão escritos por eles com cara de devoção, que irão levar as almas a um ponto de perfeição tal que parecerá levá-las ao terceiro céu. Tampouco se duvidará da “santidade” das suas autoridades, nem da dos seus partidários, que serão tidos acima até dos grandes santos, os quais, segundo eles, nada mais têm feito do que devastar o caminho da virtude.
     Eles terão altares e templos onde os seus sacerdotes tentarão imitar os mistérios, as cerimônias, o sacerdócio e a religião, nas quais eles mesclarão uma quantidade de circunstâncias extravagantes e supersticiosas, invocando – ou melhor – profanando assim o Nome de Deus. Eles remendarão os Sacramentos! No princípio batizarão em nome das Três Pessoas Divinas, porém, depois mudarão a ordem das pessoas, e em seguida tratarão de substituí-las por alguns dos seus santos.
     Estando a tal religião fundamentada sobre o prazer dos sentidos, eles desprezarão interiormente a vida crucificada, a mortificação e o sofrimento. Este ridículo eles tratarão de lançar sobre os cristãos, o que infelizmente fará apostatar um grande número deles. Porque esta espécie de perseguição é tanto mais terrível quanto ela é baseada no respeito humano, no amor próprio, numa falsa vergonha, e, sobretudo devido às paixões que levam sempre para o lado que mais lhes favorece.
     Eles terão suas religiosas (mulheres)! E exercerão por elas prodígios que fascinarão! Para melhor fingir as santas instituições da Igreja, eles estabelecerão candidatas religiosas, que se consagrarão de palavra à continência, e que se mostrarão por excelência como as esposas dos Cânticos ou as esposas do Espírito Santo. Elas serão um grande socorro para a obra do demônio. Ele as tornará de uma beleza arrebatadora, exercendo através delas prodígios que fascinarão a todos os olhos, e farão ver a estas vestais como divindades.
     As revelações, as predições do futuro, os êxtases, os arrebatamentos de corpos e almas
 elas os terão com frequência, diante dos olhares de todos. Ouvir-se-á falar de prodígios e de milagres destes ministros do erro que, por seu lado, nem farão esforços para enganar o povo com coisas surpreendentes, porque o demônio estará nisso. E até depois de mortos ele os elevará pelos ares, em globos de fogo, a fim de fazê-los adorar como deuses imortais. Também serão pintadas imagens nos templos, e se dirá que uma igreja que produz semelhantes milagres é muito mais santa do que a anterior.
     Soror Natividade disse que esta nova religião aparecerá próximo do fim do mundo, e bem nas vésperas do aparecimento do anticristo, que ele nascerá de uma “religiosa” desta seita que apresentará muitas semelhanças com uma “igreja renovada”, por novos “grupos proféticos”.
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     OBS> Infelizmente estes trabalhos quase não se encontram traduzidos na língua portuguesa para que os possamos divulgar. Na língua espanhola, mais do que noutra qualquer, elas se encontram aos milhares, porém é espantoso que justamente na Espanha, onde elas circulam, é que temos um país dos mais contaminados pelo mal. O que esta religiosa deixou escrito, trás uma precisão inimitável sobre o nosso tempo. É tão real a descrição dela, que os tempos do verbo e os textos parecem escritos por uma pessoa de agora, para hoje, para a situação atual da Igreja e do mundo. E observem como estas revelações dela batem também com as que colocamos antes, de Madre Mariana de Jesus Torres.
     Também ela, assim como outros profetas nos fala de um falso Papa que usurpará o trono de Pedro e que fará, com seu grupo, preparado por satanás, uma grande destruição na Igreja. As denúncias dos profetas, desde os séculos passados, são inúmeras, entretanto, como já expliquei: o grande mal da Igreja foi nunca ter dado atenção a estas revelações, e é espantoso que tenha até canonizado alguns destes profetas. Impensável é que ela tenha canonizado mentirosos! Mais impensável é que, tendo então canonizado um santo, não prestem atenção ao que este santo deixou escrito! Óbvio, que isso se dá, porque a besta que domina a Igreja esconde tais revelações e luta furiosamente para que elas não sejam conhecidas dos católicos. Nisso se mostra o poder que ela já detém!
     Assim, não há como contestar agora os escritos acima, porque eles são manifestos, acontecem nas nossas barbas e é cinismo puro ou conivência calhorda negar que sejam verdadeiros.  Uma coisa que me deixa um pouco preocupado é que para eles imporem todas estas coisas, precisarão de certo tempo. Por outro lado, em todas estas mensagens e profecias de Jesus, Ele continua afirmando que encurtará os tempos de ação deles, de modo que se pode esperar que grande parte do plano de destruição da Igreja que eles já colocaram em prática, ficará sem ser concretizado, até porque, na pressa, o diabo acabará por cometer tantos erros que se destruirá a si mesmo.
     Então, nada a temer! Temos um Deus, e temos um protetor! Com Ele nós venceremos no final! (Aarão)

terça-feira, 22 de julho de 2014


ABERTA TEMPORADA DE CAÇA AOS CONSERVADORES...


segunda-feira, 21 de julho de 2014
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A eleição de um pontífice argentino colocou os bispos do país numa situação muito complicada. Ninguém nega que este país é o que vem sofrendo mais com o novo estilo de gestão adotada pelo Papa Francisco e não poderia ser diferente. Jorge Mario Bergoglio, antes de ser Francisco, foi arcebispo e cardeal da maior e mais importante arquidiocese do país, onde se localiza a sede do governo e da nunciatura apostólica e foi presidente por anos da Conferência Episcopal.

Se no âmbito internacional já possível visualizar alguma mudança de rumo nas nomeações, sobretudo na Cúria Romana e na Conferência Episcopal Italiana, com a instalação de prelados "mais pastorais", o que quer que isso signifique, é na Argentina que isso se nota de forma clara, concreta e violenta. Muitos vaticanistas afirmam que Francisco faz nomeações para seu país natal sem consultar a Congregação para os Bispos ou qualquer outro dicastério, dada a velocidade anormal no processo.

A mão de Bergoglio pode ser sentida de uma forma dupla pairando sobre a cabeça dos bispos e sacerdotes argentinos. De forma carinhosa, ele afaga alguns mais alinhados ao bergoglianismo praticado por anos em Buenos Aires. Foi o caso de Marco Aurelio Poli, hoje cardeal da capital, e de Víctor Manuel Fernández, a quem o então arcebispo Jorge Mario Bergoglio tentou por anos fazer bispo, mas seu nome era sempre rejeitado pelo Vaticano; Francisco o fez arcebispo (titular) em alguns dias depois de eleito Papa.

Mas se aqueles que professam o bergoglianismo estão "sentados à direita do Papa", os que lhe oferecem resistência encontram a sua outra mão - a mão de ferro.

Recentemente se viu a remoção do arcebispo de Rosário, baseada em motivos até o momento tão esdrúxulos e sem o menor cabimento que beiram o ridículo. Agora é a vez de mais duas dioceses - Zárate-Campana e Puerto Iguazu.
Em Zárate-Campana...

A acusação contra o bispo de Zárate-Campana, Dom Oscar Domingo Sarlinga, é a mesma feita ao arcebispo de Rosário - mau uso do dinheiro e abuso de poder. Só que em Zárate-Campana se fala de somas mais vultuosas de pesos, com acusações de desvio de fundos de origem pública destinados às cantinas escolares administradas pela diocese. Outra acusação é a de lavagem de dinheiro (!) no seminário São Pedro e São Paulo.

Contra o bispo de Sarlinga, segundo os periódicos argentinos, pesa a demissão sem justa causa da diretora da Cáritas na diocese, Sra. Silvana Betancourt. Segundo a ex-diretora, a sua demissão se deu por ela se negar a ser "cúmplice de situações indecentes e imorais e fora dos sacramentos da nossa fé que comecei a viver cotidianamente no meu âmbito de trabalho".

Aqui é importante destacar como a Cáritas Argentina parece estar no meio de todos os escândalos envolvendo bispos - o ex-bispo de Merlo-Moreno, então presidente nacional da Cáritas, foi removido porBento XVI depois de ser flagrado num luxuoso resort no Caribe com uma mulher casada que mais tarde confessou ser sua amante há anos (e o então Cardeal Bergoglio o defendeu com todas as forças! Como Papa deu o título de emérito ao bispo prevaricador); o arcebispo de Rosário, como disse, foi removido por problemas financeiros que foram causados pelo mau uso de dinheiro numa rádio diocesana administrada pelo padre da Cáritas de Rosário. E agora temos também problemas em Zárate-Campana envolvendo de alguma forma a Cáritas.

Não seria hora de se investigar a Cáritas? Só uma sugestão...

Em Puerto Iguazu...
A remoção de Dom Marcelo Raúl Martorell, bispo de Puerto Iguazú, é dada como iminente pelos periódicos argentinos.

O crime de dom Marcelo seriam supostos "erros e desvios doutrinais internos", segundo informações doDyN, periódico de notícias argentino reproduzido pelo blog espanhol Secretum Meu Mihi e por vários outros jornais de Buenos Aires. O desvios se dariam no recebimento de alguns jovens no seminário e na ordenação desses jovens ao sacerdócio.

O periódico DyN traz um relato do livro biográfico oficial de Jorge Mario Bergoglio (título: El Jesuita), onde o então cardeal alertava para um controle dos candidatos ao ingresso no seminário, sobretudo porque alguns clérigos escondem no celibato suas perversões prévias. Bergoglio pedia que se fizesse um pente fino nos candidatos para evitar os pervertidos, mas estranhamente não aplicava essa regra ao seu próprio seminário arquidiocesano, com muitos candidatos fugindo escandalizados dessa casa de formação...
Segundo o DyN, foram fontes eclesiásticas internas da própria diocese que afirmaram que os problemas na diocese, e que estão sendo investigados ainda informalmente pelo Vaticano, são de ordem doutrinal. A alusão ao livro de Bergoglio e a insinuação de "pervertidos" no seminário partem do próprio DyN.

Entretanto...
O que o DyN esqueceu de afirmar e que nós, não nos furtamos em observar é que Puerto Iguazu não tem seminário!
Os candidatos à ordem não se formam em Puerto Iguazu, que é uma diocese muito pequena com aproximadamente 200 mil católicos. Os seminaristas de Puerto Iguazu recebem a sua formação no seminário São José da arquidiocese de La Plata.

E quem comanda a arquidiocese de La Plata é dom Héctor Rubén Aguer, um dos maiores oponentes de Bergoglio dentro da Argentina e um nome que vem circulando ha meses como um candidato a receber a mão e ferro de Francisco. Já falamos disso neste blog, quando abordamos a situação e a remoção do arcebispo de Rosário.

Se o problema está realmente nos candidatos e nos neo-sacerdotes ordenados por Dom Marcelo Raúl Martorell, nada mais natural do que investigar o seminário, afinal de contas é dever dos formadores perceber os desvios e a inaptidão dos candidatos.

seminário São José oferece formação mais, digamos, conservadora do que outras casas de formação na Argentina. Para se ter uma ideia, a diocese de Gregorio de Laferrere, que faz parte da província metropolitana de Buenos Aires e fica a poucos km da capital, envia seus seminaristas para estudarem em La Plata. Puerto Iguazu fica a 1396 km de La Plata.

Pelo que pesquisei, não encontrei nenhuma notícia ou relato sobre padres pedófilos na diocese de Puerto Iguazu, portanto não creio que a diocese seja afetada por pervertidos. Mas é bom lembrar que 2% do clero é composto por pedófilos, segundo o Papa, então todo cuidado é pouco!

Dom Marcelo Raúl Martorell, entretanto, faz parte daqueles bispos nomeados sem o beneplácito de Jorge Mario Bergoglio, que inclui o próprio Dom Héctor Aguer e o já removido José Luis Mollaghan. Esses bispos foram nomeados pelo Núncio da época, Dom Adriano Bernardini, e pela Secretaria de Estado, então comandada por Sodano. Eram e são bispos de linha claramente conservadora, que agora são caçados.
Então...

A cada nova notícia vemos ser fiável aquilo que os vaticanistas, mesmo aqueles mais entusiasmados com esse pontificado, vem constatando e que se traduz muito bem pelo título dado a um recente artigo deTosatti ao jornal La Stampa - Aberta a temporada de caça aos conservadores. Alguns blogueiros brasileiros podem achar Tosatti um paranoico e, além dos vários anos e da seriedade do jornalista, podem considerá-lo um mau comentarista.

O caso que mais chama a atenção aqui não é de Zárate-Campana, que se trata apenas de problemas administrativos, mas o de Puerto Iguazu. A diocese de Puerto Iguazu faz divisa com a cidade paraguaia deCiudad del Este que, a partir de hoje, encontra-se oficialmente em visitação apostólica por dois prelados enviados especialmente por Francisco para investigar o seminário diocesano que mais vocações tem na América do Sul, proporcionalmente falando. Alie-se a isso a intervenção direta aos Franciscanos e 

Franciscanas da Imaculada.
Parece que hoje a fofoca dentro da Igreja - aquela que Francisco condenou de forma tão categórica nos primeiros meses do pontificado - ganhou alguma cidadania e se transformou em "instrumentum laboris" do Vaticano franciscano. Tudo vem sendo feito de forma oficiosa, nas sombras, com acusações anônimas e informais levadas a consequências reais.

O que vemos - e somos obrigados a comentar - são bispos e padres conservadores caindo como moscas. Outros tantos, que despontavam publicamente na época de Bento XVI, se encolhem e rogam aos céus para que passem despercebidos.
Bispos, padres e religiosos, que até fevereiro de 2013 escreviam publicamente sobre tudo, colocando-se contra a heterodoxia e a favor da ortodoxia, hoje são mais comedidos, falam e escrevem menos, muito menos. Alguns até pararam de escrever ou falar.

Com alguns Francisco beija as mãos ou acaricia as bochechas, para outros, entretanto, o pontífice se reserva o direito a dar umas boas palmadas.
É a Igreja da Misericórdia!
Fonte:http://blogonicus.blogspot.com.br/

Sacerdote punido pelo Bispo: Seu crime? Ensino da verdadeira e sã doutrina católica

22.07.2014 -
n/d
A imprensa internacional – incluindo a italiana  – divulgou com certa relevância, uma notícia relacionada a Dom Thomas Ladner, um padre austríaco suspenso de seu magistério por falar aos seus alunos sobre o Inferno e o Purgatório. Contudo ninguém questionou o que havia por trás dessa dura medida aplicada pelo bispo de Innsbruck, Mons. Manfred Scheuer, contra este jovem padre de apenas 36 anos e muito apreciado como professor de religião pelos pais das crianças matriculadas na escola primária de Stans, no Tirol, uma cidade de 1.500 habitantes.
n/d
A decisão da Diocese os surpreendeu. E de forma amarga. Ao ponto de forçá-los a organizar rapidamente um abaixo-assinado, para recuperarem, no próximo ano letivo, as aulas de Dom Thomas. O próprio prefeito, Michael Huber, enviou uma dura carta de protesto à Cúria, definindo essa decisão de revogar o ensino como “inaceitável”, unilateral e de causar confusão na comunidade local, e que, de acordo com o jornal Tiroler Tageszeitung, não haviam sido ao menos consultados para uma escolha com graves consequências para crianças em idade escolar e suas famílias.
A “culpa” do sacerdote não seria apenas de ter falado sobre os Novíssimos em sala de aula e sobre a família, em uma linguagem julgada pela Diocese como “retórica” e “desatualizada”, “improprio para as crianças em sua faixa etária.” Não, outra grande falta de Dom Thomas, auxiliar da paróquia local, no entanto, seria de querer levar a sua vocação a sério, a ponto de usar batina habitualmente. Comportamentos evidentemente indesejáveis ​​da diocese. Mas porquê?
O Bispo, Mons. Scheuer, na Conferência Episcopal Austríaca, é responsável pelos setores da Cáritas e da Pax Christi. Sendo, desta última, o Presidente Nacional. E a Pax Christi, na Áustria, prega o ambientalismo, o pacifismo, o antimilitarismo, o antinuclearismo, o igualitarismo, o ecumenismo, o Conciliarismo – com base nos “sinais dos tempos”. Em suma, todos os “ismos” ideologicamente possíveis. Mas não é só. Basta visitar o site da Pax Christi Áustria para ver como e quantos pontos há sobre o espírito de Assis, sobre a emancipação das mulheres e sobre a teologia feminista. O bispo de Innsbruck está a cargo de tudo isso.
No que diz respeito à moral sexual e acesso aos sacramentos aos divorciados recasados, em uma entrevista concedida em 30 de janeiro no Die Presse, Mons. Scheuer disse que espera um “processo dinâmico” por parte da Igreja e vê neste sentido, um sinal de esperança, pelo fato do Papa  ter nomeado o cardeal Kasper para o relatório de abertura do Consistório.
Recebeu-se com alegria o convite do Papa para “aproximar-se das pessoas feridas por uma abertura maior”, admitindo também “o direito à vida por outras pessoas”. Desde que o outro não seja o bispo de Limburg, Mons. Franz-Peter Tebartz-van Elst, acusado – segundo muitos, injustamente – de excessivos gastos na construção da nova sede episcopal e, sendo assim, suspenso do cargo. De acordo com Mons. Scheuer, o comportamento de seu confrade não teria sido “sábio” …
Se a condução da diocese é essa, como esperar, com toda a honestidade, um tratamento diferente para um sacerdote, cujo único “crime” é ser um padre sério e coerente no ensino da verdadeira e sã doutrina católica? Com a retirada do ensinamento, cada vez mais se assume um sabor da emboscada.
Dom Ladner saiu de férias, está desaparecido e evita dessa forma a tempestade midiática atingida sobre ele, contra a sua vontade. Mas não é de estranhar que o Instituto para a Pastoral da Educação e o próprio Bispo não tenham enviado qualquer resposta às muitas vozes de protesto depois que a “limpeza” foi consumada: sua esperança é que, opondo-se pela conspiração do silêncio, mais cedo ou mais tarde os ânimos se acalmem e as críticas cessem.
Fonte: http://catolicosribeiraopreto.com
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
VEJA BEM: Um Bispo pune um padre tradicional por este falar aos seus alunos sobre o Inferno e o Purgatório, mostrando e orientando seu "rebanho" ao caminho "SANTO" e correto, que leva ao BOM PASTOR JESUS, que conduz SUAS ovelhas para longe das"garras dos lobos, das feras, bestas...enfim do demônio" que querem devorar todo o rebanho. (padre muito apreciado como professor de religião pelos pais das crianças matriculadas naquela escola primária)
O crime deste padre para ser punido, foi ser um sacerdote zeloso e coerente no ensino da verdadeira e sã doutrina católica, zelando também pelo traje eclesial (batina) e pelas tradições da Santa Igreja Católica.
Este corajoso e zeloso sacerdote foi punido por seus superiores eclesiásticos, que por livre escolha e vontade, preferem fazer alianças com as modas e novidades do mundo,agradando aos homens e não mais a DEUS.
Cada vez que leio essas passagens da Sagrada Escritura, mais me convenço totalmente, que realmente são profecias anunciadas do comportamento apóstata de muitos eclesiásticos neste Fim dos Tempos.
"Eles saíram dentre nós, mas não eram dos nossos. Se tivessem sido dos nossos, ficariam certamente conosco. Mas isto se dá para que se conheça que nem todos são dos nossos". (I São João 2, 19)
Muitos sacerdotes estão amando as coisas do mundo. (estão comprometidos com o mundo)
"Não ameis o mundo nem as coisas do mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai.
Porque tudo o que há no mundo - a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida - não procede do Pai, mas do mundo.
O mundo passa com as suas concupiscências, mas quem cumpre a vontade de Deus permanece eternamente". (I São João 2, 15-17)
Em uma entrevista de 1991, o Padre Malachi Martin, conselheiro do cardeal Augustin Bea e do Papa Paulo VI. afirmou: “Dentro da Igreja, há um corpo substancial de bispos e cardeais que são completamente contrários a duas coisas. Eles são contrários à Missa Romana da maneira que a conhecemos antes do Vaticano II e eles são contrários a qualquer coisa relacionada à Nossa Senhora. Eles não querem quaisquer notícias sobre Fátima. Eles não querem quaisquer notícias sobre Akita. Eles não querem nem mesmo quaisquer notícias sobre Lourdes. Este é um sinal da atividade de Satanás. A coisa mais patética e assustadora para mim é me deparar com paróquias inteiras que nunca ouvem que a Missa é o sacrifício do Calvário. Sob a liderança do pároco e sob as ordens do bispo, os catecismos paroquiais, livros religiosos e sermões refletem todos um abandono da Fé. As crianças não conhecem o seu catecismo. Elas não conhecem as doutrinas básicas da Igreja. Elas não são mais católicas, mas elas não sabem disso. Essa é a devastação da Igreja de Cristo. Se você me perguntar qual é realmente a causa fundamental da derrocada da Igreja, minha resposta é que esta é a interrupção e destruição da Missa.”
Em uma entrevista de 1991, o Pe. Malachi Martin afirmou ainda: “Hoje em dia, muitos bispos e padres são apóstatas. Eles não são mais católicos. Católico significa alguém que sabe que a Missa é o sacrifício do Calvário, tem devoção à Nossa Senhora, reza e cumpre as leis da Igreja. Hoje em dia, não temos esse tipo de clero católico em muitos lugares. Há centenas de bispos que estão fora da Igreja em sua doutrina e ensinamento.
Nossa Senhora nos anos 60 já havia alertado...
No início dos anos 60, durante a época do Concílio Vaticano II, nossa Mãe Santíssima apareceu em Garabandal, uma pequena aldeia nas montanhas a nordeste da Espanha. Ela apareceu a quatro moças: María Loli, Conchita, Jacinta, e María Cruz. Apesar das aparições não serem formalmente aprovadas pela Igreja, o Santo Padre Pio as apoiou 100%, e o bispo local confirmou que não havia nada na mensagem que fosse contrária à Fé Católica. Nossa Senhora de Garabandal disse: “muitos cardeais, bispos e sacerdotes estão na estrada para o inferno e arrastam muito mais almas junto consigo.”
Não é sem razão que São João Crisóstomo, Doutor da Igreja, declarou: “Os corredores do inferno estão pavimentados com crânios de bispos.”
No 56º aniversário do “Milagre do Sol,” em 13 de outubro de 1973, no Japão, Nossa Senhora de Akita disse à Ir. Agnes Sasagawa: “O trabalho do demônio se infiltrará na Igreja de tal maneira que se verá cardeais se opondo a cardeais, bispos contra bispos. Os padres que me venerarem serão escarnecidos e sofrerão a oposição de seus confrades…  igrejas e altares serão saqueados; a Igreja estará repleta daqueles que aceitam concessões e o demônio pressionará muitos padres e almas consagradas a deixarem o serviço do Senhor.”
No sexagésimo aniversário do “Milagre do Sol,” em 13 de outubro de 1977, o Papa Paulo VI exclamou: “A cauda do demônio está funcionando na desintegração do mundo católico. A escuridão de Satanás entrou e se espalhou por toda a Igreja Católica até mesmo ao cume. A apostasia, a perda da fé, está se espalhando por todo o mundo e nos mais elevados níveis dentro da Igreja.”
No nono aniversário de sua coroação como Papa, na Festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, em 29 de junho de 1972, o Papa Paulo VI pregava:  “Acreditamos que após o Concílio  viria um dia de sol brilhante para a história da Igreja. Porém, invés disso veio nuvens de tempestades e de escuridão… e como foi que isso aconteceu? Há um poder, um poder adversário. Chamemo-nos pelo nome: o demônio. Parece que por alguma rachadura misteriosa a fumaça de Satanás entrou no templo de Deus.”
NOVAMENTE VOU CITAR TAMBÉM A SEGUINTE DECLARAÇÃO:
Disse São Gregório Magno: "A Igreja, nos últimos tempos, será espoliada da sua virtude. O espírito profético esconder-se-á, não mais terá a graça de curar, terá diminuta a graça da abstinência, o ensino esvair-se-á, reduzir-se-á – senão desaparecerá de todo – o poder dos prodígios e dos milagres. Para o anticristo está se preparando um exército de sacerdotes apóstatas".
A Profecia do Arcebispo Fulton J. Sheen.
(Atualmente está em curso o processo para sua canonização)
n/d
Sua Santidade Papa Pio XII e o Arcebispo Fulton J. Sheen.
"Ele (Satanás) criará uma contra-igreja que será o macaco da Igreja, porque ele, o Diabo, é o macaco de DeusEla terá todas as notas e as características da Igreja, mas no sentido inverso e esvaziada de seu divino conteúdoSerá um corpo místico do anticristo que vai em todas as aparências assemelhando-se ao corpo místico de Cristo. .Em seguida, será verificado um paradoxo - as muitas acusações com que os homens no século passado, rejeitaram na Igreja, serão as razões pelas quais passarão a aceitar a contra-igreja." (...) Fonte: Arcebispo Fulton J. Sheen, Communism and the Conscience of the West, (Bobbs-Merrill, 1948), pp. 24 – 25.]
No Santo Evangelho Segundo São Mateus, Capítulo 10, o Rei Jesus diz a seus doze discípulos: “Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Vim trazer não a paz, mas a espada. Eu vim trazer a divisão entre o filho e o pai, entre a filha e a mãe, entre a nora e a sogra e os inimigos do homem serão as pessoas de sua própria casa.”
E OS INIMIGOS DE DEUS SERÃO IGUALMENTE E INFELIZMENTE...
MUITOS SERVIDORES DE SUA PRÓPRIA SAGRADA CASA , A SANTA IGREJA CATÓLICA.
Fica a pergunta: (para muitos Bispos)
Ensino da verdadeira e sã doutrina católica não pode??
Mas dançar (quase) nu dentro da Casa de DEUS, diante do Sagrado Altar pode??

Dilson Kutscher - www.rainhamaria.com.br

terça-feira, 15 de julho de 2014

Jornalista católico Sosa Laprida: Ensaio sobre a primavera do Papa Francisco

15.07.2014 -
n/d
O Estranho Pontificado do Papa Francisco.
Como católico, é sumamente doloroso ver-me obrigado por minha consciência a emitir críticas ao papa. E a verdade é que seria muito bom se a situação da Igreja estivesse normal e eu não encontrasse, por conseguinte, nenhum motivo para formulá-las.Desafortunadamente, somos confrontados com o fato incontestável de que Francisco, em apenas um ano de pontificado, realizou incontáveis gestos atípicos e efetuou um sem-número de declarações cheias de novidades e por demais preocupantes. Os fatos em questão são tão abundantes que não é possível tratá-los todos no marco necessariamente restringido deste artigo. Ao mesmo tempo, não é tarefa simples limitar-se a escolher só alguns deles, já que todos são portadores de uma carga simbólica que os torna inauditos aos olhos do observador atento, indicando uma situação eclesial sem precedentes na história. Depois de árduas reflexões, retive cinco que me parecem ser os melhores indicadores da tonalidade geral que é possível observar neste novo pontificado.
Esses fatos se agrupam em temas diferentes: o islã, o judaísmo, a laicidade, o homossexualismo e a maçonaria. Depois de havê-los expostos nessa ordem, na intenção de destacar em que medida são indicadores de uma inquietante anomalia no exercício do magistério e da pastoral eclesiais, apresentarei de maneira mais sucinta outra série de ditos e feitos que permitirão ilustrar ainda mais, se acaso fosse possível, a heterodoxia radical que resume os princípios e a práxis bergoglianos.
A questão do islã
Em 10 de julho de 2013, Francisco enviou aos muçulmanos de todo o mundo uma mensagem de felicitações pelo fim do ramadã. Devemos deixar claro que se trata de um gesto jamais produzido na Igreja Católica antes do Concílio Vaticano II. E devemos acrescentar que nenhum papa havia dirigido semelhantes saudações aos maometanos antes do pontificado de Francisco. A razão é muito simples, e certamente manifesta para qualquer católico que não perdeu completamente o sensus fidei: os atos das outras religiões carecem de valor sobrenatural e, objetivamente considerados, não podem senão privar os seus adeptos do único caminho de salvação: Nosso Senhor Jesus Cristo. Como não estremecer-se de espanto ao escutar Francisco dizer aos adoradores de “allah” que “somos chamados a respeitar a religião do outro, seus ensinamentos, seus símbolos e seus valores”? É impossível deixar de comprovar a distância intransponível que existe entre esta declaração e o que nos ensinam os Atos dos Apóstolos e as epístolas de São Paulo... Que se deva respeitar as pessoas que se encontram nos falsos cultos, isso não se discute, mas que se promova o respeito às falsas crenças que negam a Santíssima Trindade das Pessoas Divinas e a Encarnação do Verbo de Deus é algo insustentável do ponto de vista do magistério eclesiástico e da revelação divina. No entanto, é mister reconhecer que neste ponto não se pode atribuir a Francisco o título de inovador, já que não fez mais que continuar com a linha revolucionária introduzida pelo Concílio Vaticano II, o qual pretende, na declaração Nostra Aetate sobre a relação da Igreja com as religiões não cristãs (hinduísmo, budismo, islã e judaísmo), que “a Igreja Católica não rejeite nada do que é verdadeiro e santo nessas religiões. Olha com sincero respeito esses modos de agir e viver, esses preceitos e doutrinas (...). Exorta os seus filhos a que (...) através do diálogo e da colaboração com os sequazes de outras religiões (...) reconheçam, conservem e promovam os bens espirituais e morais e os valores socioculturais que entre eles se encontram”. Palavras que provocam estupor, já que é algo manifestamente absurdo pretender que se deva “colaborar” com gente que trabalha ativamente para instaurar credos e muitas vezes costumes que são contrários aos do Evangelho. Como não ver nesse “diálogo” tão mentado uma profunda desnaturalização da única atitude evangélica, que é a de anunciar ao mundo a Boa Nova de Jesus Cristo, que nos disse claramente o que devemos fazer como discípulos: “É-me dado todo o poder no céu e na terra. Ide, pois, e ensinai a todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado” (Mt. 28, 18-20)? Esta noção de “diálogo” com as demais religiões carece de todo fundamento bíblico, patrístico e magisterial, e de fato não é mais que uma impostura tendente a desvirtuar o autêntico espírito missionário, que consiste em anunciar aos homens a salvação em Jesus Cristo, e de nenhuma maneira em um utópico “diálogo” entre interlocutores situados em pé de igualdade, enriquecendo-se reciprocamente e pretendendo buscar juntos a verdade. Essa pastoral conciliar inovadora fundada em um “diálogo” inscrito em um contexto de “legítimo pluralismo”, de “respeito” às falsas religiões e de “colaboração” com os infiéis não é mais que uma pérfida emboscada armada pelo inimigo do gênero humano para neutralizar a obra redentora da Igreja. A esse respeito, basta citar a única situação de autêntico “diálogo” que as Escrituras nos relatam, logo no início, a fim de alertar prévia e definitivamente sobre seu caráter intrinsecamente contaminado: trata-se do “diálogo” que Eva travou no jardim do Éden com a serpente, que haveria de desembocar na queda do gênero humano (cf. Gen. 3, 1-6). Poderíamos dar uma lista interminável de citações do Novo Testamento, dos Santos Padres e do magistério da Igreja para refutar a patranha segundo a qual os falsos cultos devem ser objeto de um “respeito sincero” às suas “maneiras de agir e viver, seus preceitos e suas doutrinas”, e para provar que, diferentemente das pessoas que os professam e que naturalmente devem ser objeto de nosso respeito, de nossa caridade e de nossa misericórdia, de nenhum modo as falsas doutrinas religiosas merecem “respeito”, que em ditas religiões não se encontra nenhum elemento de “santidade” e que os elementos de verdade que podem conter estão subordinados ao serviço do erro.
Deve-se reconhecer que Francisco é perfeitamente coerente em sua mensagem com o que o documento conciliar disse acerca dos muçulmanos, a saber, que “a Igreja olha também com estima para os muçulmanos, que adoram ao Deus único, vivo e subsistente, misericordioso e onipotente, criador do céu e da terra, que falou aos homens e a cujos decretos, mesmo ocultos, procuram submeter-se de todo o coração”. Pois bem, qualquer que seja a sinceridade dos maometanos na crença e na prática de sua religião, não por isso é menos falso sustentar que “adoram ao único Deus”, “que falou aos homens” e que “a cujos decretos procuram submeter-se de todo o coração”, pela simples razão de que “allah” não é o Deus verdadeiro, que Deus não falou aos homens através do Alcorão e que seus decretos não são os do islã. Trata-se de uma linguagem inédita na história da Igreja e que contradiz vinte séculos de magistério e de pastoral eclesiais. Essa prática heterodoxa conduziu aos múltiplos encontros inter-religiosos de Assis, onde se alentou aos membros dos diferentes cultos idolátricos a rezar às suas respectivas “divindades” para obter “a paz no mundo”. Falsa paz, naturalmente, uma vez que se persegue com injúrias o único Senhor da Paz e Redentor do gênero humano, assim como a sua Igreja, única Arca de Salvação. E esta noção enganosa de “diálogo” conduziu igualmente aos últimos pontífices a mesquitas, sinagogas e templos protestantes, nos quais, pelo gesto e pela palavra, deram destaque a esses falsos cultos e não hesitaram em denegrir publicamente à Igreja de Deus criticando a atitude “intolerante” da que Ela havia dado mostras no passado. Vejamos um exemplo recente desta nova mentalidade ecumênica malsã, sincretista e relativista, condenada solenemente por Pio XI em sua encíclica Mortalium Animos de 1928: em 19 de janeiro, por ocasião da Jornada mundial dos migrantes e refugiados, Francisco se dirigiu a uma centena de jovens refugiados em uma sala da paróquia do Sagrado Coração, em Roma, dizendo-lhes que é necessário compartilhar a experiência do sofrimento, para logo acrescentar: “que aqueles que são cristãos o façam com a Bíblia, e que aqueles que são muçulmanos o façam com o Alcorão. A fé que vossos pais vos inculcaram vos ajudará sempre a avançar”. Esta nova práxis conciliar é efetiva e plenamente escandalosa, por um duplo motivo: por um lado, mina a fé dos fiéis confrontados com essas falsas religiões valorizadas por seus pastores; por outro lado, compromete as possibilidades de conversão dos infiéis, que se veem confortados em seus erros precisamente por aqueles que deveriam ajudá-los a livrar-se deles anunciando-lhes a Boa Nova da salvação, recebida dAquele que dissera ser “o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo. 14, 6).

A ideologia homossexual
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Durante uma coletiva de imprensa dada em 29 de julho de 2013 no voo entre Rio de Janeiro e Roma, de regresso das JMJ, Francisco pronunciou a seguinte frase: “Se uma pessoa é gay, busca Deus e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?”. Frase extremamente ambígua e perturbadora, já que o termo “gay” não designa genericamente aos homossexuais, mas especialmente àqueles que reivindicam publicamente a “cultura” e o estilo de vida da impureza contranatural. Por que utilizou uma palavra que gera confusão, totalmente estranha ao vocabulário católico e tomada justamente do jargão do lobby gay, endossando deste modo, indiretamente, sua linguagem subversiva e manipuladora? Por que não se apressou a acrescentar, para evitar mal-entendidos, que embora não se deve julgar moralmente a pessoa que padece nesta tendência, a passagem ao ato, no entanto, constitui um comportamento gravemente desordenado no plano moral? Surpreendentemente, não o fez, e naturalmente, no dia seguinte, a esmagadora maioria da imprensa mundial intitulou o artigo dedicado à atípica coletiva de imprensa pontifical retomando textualmente a pergunta formulada por Francisco (“Quem sou eu para julgar?”). Poderá falar-se de imperícia vinda de alguém que domina com perfeição a arte da comunicação mediática? É difícil de acreditar... E ainda se assim fosse, o contexto exigia eliminar todo risco de ambiguidade, indicando imediatamente os detalhes do caso. Mas os detalhes jamais chegaram. Nem durante a coletiva de imprensa, nem depois. Nem de sua boca, nem da do serviço de imprensa do Vaticano. Enquanto isso, a imprensa mundial se regozijava impudicamente com a infeliz saída bergogliana...
Na extensa entrevista concedida por Francisco às revistas culturais jesuítas nos dias 19, 23 e 29 de agosto e publicada no L'Osservatore Romano em 21 de setembro, poderia ter sido suposto que Francisco não deixaria passar a oportunidade para esclarecer esta espinhosa questão, dando fim às polêmicas que suas desafortunadas declarações haviam suscitado e dissipando drasticamente a confusão e a inquietude generalizada que haviam provocado. Vejamos se aproveitou a ocasião para fazê-lo: “Em Buenos Aires, recebi cartas de pessoas homossexuais que estavam ‘socialmente feridas’ porque me diziam que a Igreja sempre os tinha rejeitado. Mas essa não é a intenção da Igreja. No avião de regresso do Rio de Janeiro, disse: ‘Se um gay busca Deus, quem sou eu para julgá-lo’. Ao dizer isso, disse o que indica o Catecismo [da Igreja Católica]. A religião tem o direito de expressar suas próprias opiniões a serviço das pessoas, mas Deus na criação nos fez livres: não é possível uma ingerência espiritual na vida pessoal. Uma vez uma pessoa, para me provocar, me perguntou se eu aprovava a homossexualidade. Eu então lhe respondi com outra pergunta: ‘Diga-me, Deus, quando olha para uma pessoa homossexual, aprova a sua existência com afeto ou a rechaça e a condena?’. Sempre é preciso ter em conta a pessoa. E aqui entramos no mistério do ser humano. Nesta vida, Deus acompanha as pessoas e é nosso dever acompanhá-las a partir de sua condição. É preciso acompanhar com misericórdia. Quando isto acontece, o Espírito Santo inspira ao sacerdote a palavra oportuna”. Há muito que dizer sobre estas declarações. Muito, para utilizar um eufemismo, exceto que se destaquem por sua claridade. Por uma questão de concisão, só farei algumas observações:
1. Contrariamente ao que afirma, seus ditos brilham por sua ausência no Catecismo. Neste se encontra claramente exposta a doutrina da Igreja (§ 2357 a 2359), precisamente o que Francisco não fez na entrevista, durante a qual cultivou a ambiguidade, usou uma linguagem demagógica e acrescentou ainda mais confusão.
2. É inconcebível escutá-lo dizer que “a religião tem o direito de expressar suas próprias opiniões a serviço das pessoas”. Perdão: A religião? Qual? Ou acaso trata-se das religiões em geral, isto é, das “grandes tradições religiosas, que desempenham um papel fecundo de fermento da vida social e de animação da democracia”? Linguagem surpreendente na boca de quem se encontra sentado no trono de São Pedro... Por que não dizer simplesmente “a Igreja”? E, sobretudo, corresponde proclamar de forma inequívoca que a Igreja não expressa de nenhuma maneira “sua opinião”; Ela instrui as nações, em conformidade com a ordem que recebera de seu Divino Mestre: “Ide e ensinai a todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a observar tudo o que vos prescrevi” (Mt. 28, 19-20).
3. E logo a seguir acrescenta: “mas Deus na criação nos fez livres: não é possível uma ingerência espiritual na vida pessoal”. Ambiguidade sibilina, característica detestável vinda de quem recebeu a missão de “ensinar às nações”, mas que já é clássica nos lábios de Francisco... Porque se o homem pode, em virtude de seu livre arbítrio, negar-se a obedecer à Igreja, não é, no entanto, moralmente livre para fazê-lo: a Igreja recebeu de Jesus Cristo o poder de obrigar as consciências de seus fiéis (cf. Mt. 18, 15-19). Pretender que “não é possível uma ingerência espiritual na vida pessoal” equivale a divinizar a consciência individual e a fazer dela um absoluto: estamos diante do princípio fundamental da religião humanista e maçônica de 1789: “Ninguém deve ser inquietado por suas opiniões, inclusive religiosas” (Declaração dos direitos do homem e do cidadão, artigo X). Esta liberdade de consciência falaz e revolucionária foi condenada pelo magistério da Igreja: Gregório XVI afirmou que pretender “garantir a cada um a liberdade de consciência” não só é absurdo como também “um delírio” (Mirari Vos, 1832).
4. Finalmente, o fato de responder a uma pergunta (aprovava a homossexualidade?) com outra pergunta – o que é, aliás, de um hermetismo pouco comum – é indigno daquele a quem foi confiada a tarefa de ensinar à universalidade dos fiéis. Resposta na qual se encontra novamente esta ambiguidade exasperante que o caracteriza, aqui ao não distinguir entre a condenação do pecado e a do pecador, e dando a entender que o fato de “aprovar a existência” (sic!) do pecador tornaria inútil a reprovação que seu ato pecaminoso exige. No entanto, Nosso Senhor nos ensinou a falar de outro modo: “Que vossa linguagem seja sim, sim; não, não; todo o resto provém do Maligno” (Mt. 5, 37).

Francisco e a Maçonaria
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Francisco recebe o Grão-Mestre maçom da Ordem de Malta que o saúda.
No dia da eleição pontifical do cardeal Bergoglio, em 13 de março de 2013, o grão-mestre da franco-maçonaria argentina, Ángel Jorge Clavero, rendeu tributo ao novo pontífice saudando-o calorosamente.
No dia seguinte à sua eleição, o Grande Oriente da Itália emitiu um comunicado no qual o grão-mestre Gustavo Raffi dizia que “com o Papa Francisco, nunca mais nada será como antes. Esta eleição foi uma aposta indiscutível da fraternidade por uma Igreja de diálogo, não contaminada pela lógica nem pelas tentações do poder temporal (...). Nossa esperança é a de que o pontificado de Francisco marque o regresso da Igreja-Palavra no lugar da Igreja-Instituição, e que ele promova o diálogo com o mundo contemporâneo (...) seguindo os princípios do Vaticano II (...). Tem a grande oportunidade de mostrar ao mundo o rosto de uma Igreja que deve recuperar o anúncio de uma nova humanidade, não o peso de uma instituição que defende seus privilégios”.
A límpida homenagem tributada a Francisco pelo grão-mestre do Grande Oriente da Itália é um testemunho por demais inquietante em relação a seu pontificado. Como prova disso, e limitando-nos a tão somente um dos abundantes textos pontificais sobre a maçonaria, eis aqui o que dizia Leão XIII em sua encíclica Humanum Genus, de 20 de abril de 1884: “Nesta época, os partisans (guerrilheiros) do mal parecem estar se reunindo e combatendo com veemência unida, liderados ou auxiliados por aquela sociedade fortemente organizada e difundida, a sociedade dos franco-maçons. Não mais fazendo qualquer segredo de seus propósitos, eles estão agora abruptamente levantando-se contra o próprio Deus. Eles estão planejando a destruição da santa Igreja pública e abertamente, e isso com o propósito estabelecido de despojar completamente as nações da Cristandade, se isso fosse possível, das bênçãos obtidas para nós através de Jesus Cristo nosso Salvador”.

Um ano de pontificado, um ano de confusão
n/d
1. Na noite de sua eleição, Francisco apresentou-se como o “Bispo de Roma”, sem pronunciar a palavra “Papa”. Esse proceder, reiterado depois em várias ocasiões, foi confirmado pela nova edição do Anuário Pontifício, publicada em maio. Qualificando-se a si mesmo exclusivamente com o título de Bispo de Roma, e já não de Papa, Soberano Pontífice ou Vigário de Cristo, Francisco realiza um gesto inédito na história da Igreja, claramente revolucionário, que desfalca de maneira brutal a autoridade da Sé Romana.
2. Por ocasião das JMJ celebradas em julho de 2013 no Rio de Janeiro, Francisco declarou, durante uma entrevista concedida à televisão brasileira, que “se uma criança recebe sua educação dos católicos, dos protestantes, dos ortodoxos ou dos judeus, não importa. O que me importa é que a eduquem e saciem a sua fome”. Tais palavras não requerem comentário. Desde que, é claro, não se tenha perdido a Fé.
3. Em 16 de março de 2013, no fim da audiência outorgada aos jornalistas do mundo inteiro na sala Paulo VI do Vaticano, Francisco lhes deu uma bênção totalmente atípica, uma “bênção silenciosa, respeitando a consciência de cada um”. Não se dignou a fazer o sinal da Cruz sobre a multidão de jornalistas nem a pronunciar o santo nome das Três Pessoas Divinas. O que Jesus nos ensinou situa-se nas antípodas dessa falsa noção de respeito: “É-me dado todo o poder no céu e na terra. Ide, pois, e ensinai a todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado” (Mt 28, 18-20). Nosso Divino Mestre nos disse também: “Qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei também diante de meu Pai, que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus” (Mt. 10, 32-33). Falemos claramente: o “respeito da consciência” alegado por Francisco para dispensar-se de exercer sua suprema autoridade apostólica carece de todo fundamento bíblico, patrístico e magisterial. Trata-se de uma noção cuja origem se encontra nos “filósofos” do Iluminismo e que faz parte do ensinamento dado nas lojas maçônicas. Na encíclica Mirari Vos (1832), Gregório XVI afirma que da “fonte lodosa do indiferentismo promana aquela sentença absurda e errônea, digo melhor aquele disparate, que afirma e defende a liberdade de consciência, erro do mais contagioso (...) que certos homens, por um excesso de impudência, não hesitam em apresentar como vantajoso para a religião”.
4. Durante essa mesma audiência, Francisco disse que desejava “uma Igreja pobre para os pobres”. É um desejo inovador e completamente estranho ao ensinamento e à prática bimilenar da Igreja. “Maria, tomando um arrátel de unguento de nardo puro, de muito preço, ungiu os pés de Jesus, e lhe enxugou os pés com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do unguento. Então, um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de Simão, o que havia de traí-lo, disse: – Por que não se vendeu este unguento por trezentos dinheiros e não se deu aos pobres?” (Jo. 12, 3-5).
5. Em 11 de setembro, Francisco recebeu em audiência privada o religioso peruano Gustavo Gutiérrez, sacerdote modernista, esquerdista e subversivo, quem deu origem ao nome “teologia da libertação” graças a seu livro homônimo publicado em 1971. Este “teólogo”, cúmplice dos movimentos marxistas e terceiro-mundistas latino-americanos comprometidos com a luta armada revolucionária, considera que a salvação cristã passa pela emancipação das servidões terrenas: “A criação de uma sociedade justa e fraterna é a salvação dos seres humanos, se por salvação entendemos o passo do menos humano ao mais humano. Não se pode ser cristão hoje sem um compromisso de libertação”, isto é, sem recorrer a uma práxis histórica marxista ordenada à emancipação revolucionária das massas “oprimidas” socialmente, no seio de uma “igreja popular” que, graças a sua “consciência de classe”, toma partido na luta dos pobres contra a classe opressora e contra a hierarquia eclesiástica. É interessante notar que na semana anterior o L'Osservatore Romano lhe havia consagrado um longo artigo por ocasião da publicação de um livro que havia co-escrito com Monsenhor Gerhard Müller, atual prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, intitulado “Da parte dos pobres, teologia da libertação, teologia da Igreja”.
6. No dia de sua eleição, antes de transmitir a bênção apostólica aos fiéis congregados na Praça São Pedro, Francisco pediu à multidão que rezasse primeiro por ele para que Deus o abençoasse. O simbolismo do gesto é claro: a bênção já não procede do alto, através do papa que recebeu sua investidura de direito divino, e que ele faz descer depois diretamente sobre os fiéis: encontramo-nos diante de um gesto que evoca os princípios democráticos revolucionários, segundo os quais o poder emana do povo, única fonte de legitimidade para o exercício da autoridade.
7. Durante sua homilia na Casa Santa Marta, no Vaticano, em 22 de maio de 2013, Francisco disse que o Senhor salvou “todos os homens” pelo Sangue de Cristo, e que deste modo se convertem em “filhos de Deus não só os católicos, mas todos, inclusive os ateus”. Gregório XVI, na encíclica citada anteriormente, censurava “o indiferentismo, essa perversa teoria espalhada por toda parte, graças aos enganos dos ímpios, e que ensina poder-se conseguir a vida eterna em qualquer religião, contanto que se amolde à norma do reto e honesto”.
8. Francisco organizou uma jornada de oração e jejum pela paz na Síria, o que é em si mesmo algo louvável. Desgraçadamente, este evento foi convocado seguindo o espírito do falso ecumenismo conciliar da Nostra Aetate e de Assis, uma vez que estende o convite “a todos os cristãos de outras confissões, aos homens e mulheres de cada religião, assim como aos irmãos e irmãs não crentes”. Isto se opõe diametralmente tanto à doutrina como à prática constante da Igreja até o Vaticano II. Eis aqui o que dizia Pio XI a respeito: “(...) Convocam, promiscuamente, a todos: pagãos de todas as espécies, fiéis de Cristo (...). Estes esforços não podem, de nenhum modo, ser aprovados pelos católicos, pois eles se fundamentam na falsa opinião dos que julgam que quaisquer religiões são, mais ou menos, boas e louváveis, pois, embora não de uma única maneira, elas alargam e significam de modo igual aquele sentido ingênito e nativo em nós, pelo qual somos levados para Deus e reconhecemos obsequiosamente o seu império. Erram e estão enganados, portanto, os que possuem essa opinião: pervertendo o conceito da verdadeira religião, eles repudiam-na (...). Daí segue-se claramente que quem concorda com os que pensam e empreendem tais coisas afasta-se inteiramente da religião divinamente revelada” (Mortalium Animos, 1928). Francisco prossegue dizendo que “a cultura do diálogo é o único caminho para a paz”. Pois bem, isto supõe uma concepção errônea da paz, fundada numa visão naturalista da vida e no relativismo religioso: estamos diante de uma utopia humanista e de um desconhecimento caracterizado da natureza humana real, decaída e redimida pelo Sangue de Cristo, redenção que se comunica aos homens através de seu Corpo Místico, a Igreja, fora da qual a humanidade, individual e socialmente considerada, permanece cativa do pecado e submetida ao império de Satanás. Em tais condições, falar de “diálogo” como o “único caminho para a paz” é um embuste grotesco e repulsivo. Perdoem-me a extensa citação que me vejo forçado a reproduzir para provar o que digo: “No dia em que Estados e governos considerarem ser um dever sagrado o atinar-se aos ensinamentos e às prescrições de Jesus Cristo em suas relações interiores e exteriores, só assim chegarão a gozar de uma paz proveitosa; manterão relações de confiança recíproca e resolverão pacificamente os conflitos que possam surgir. (...) Segue-se então que não poderá existir nenhuma paz verdadeira, a saber, a tão desejada paz de Cristo, se os homens insistirem em não seguir na vida pública e privada, com fidelidade, os ensinamentos, os preceitos e os exemplos de Cristo. Uma vez assim constituída ordenadamente a sociedade, possa por fim a Igreja, desempenhando sua divina missão, fazer valer todos e cada um dos direitos de Deus tanto sobre os indivíduos como sobre as sociedades. Nisto consiste a breve formula: o reino de Cristo (...). Tudo isso deixa claro que não há paz de Cristo sem o reino de Cristo” (Ubi Arcano, Pio XI, 1922). E também: “Se os homens reconhecessem a autoridade real de Cristo em sua vida particular e pública, imensos benefícios – uma justa liberdade, a ordem e a tranquilidade – se propagariam infalivelmente sobre toda a sociedade” (Quas Primas, Pio XI, 1925).
9. Por ocasião da cerimônia do lava-pés da Quinta-feira Santa, celebrada em um centro de detenção de menores de Roma, entre as pessoas que representavam os doze apóstolos havia mulheres e muçulmanos, o que infringe gravemente a tradição litúrgica, que sempre recorreu a homens batizados, já que as mulheres não são admitidas no sacerdócio cristão nem os infiéis nas cerimônias litúrgicas. A menos que se pretenda utilizar o culto divino como uma oportunidade de promover o feminismo e buscar transformar a santa liturgia em um espaço consagrado ao relativismo e ao indiferentismo religioso; a menos que se procure converter a Santa Missa em uma vulgar representação de humanitarismo miserabilista e demagógico, através de uma indigna operação de comunicação destinada ao serviço mediático planetário, sempre ávido do menor gesto “humanista” e “progressista” de Francisco... A Missa da Santa Ceia do Senhor não foi, pois, celebrada na basílica de São Pedro, nem na basílica de São João de Latrão, na presença do clero e dos fiéis romanos e dos peregrinos procedentes do mundo inteiro para assistir às festividades da Semana Santa, mas nada menos que num cárcere, lugar completamente inconveniente para uma ação litúrgica, na presença de uma maioria de não católicos, em uma cerimônia confidencial, inacessível para os fiéis... E como por casualidade, esse gesto insólito de ruptura com a tradição litúrgica teve lugar no dia em que a Igreja celebrava solenemente a instituição da Santa Eucaristia e do Sacerdócio por Nosso Senhor Jesus Cristo... Visitar os prisioneiros é certamente uma ação mui louvável, uma vez que é uma obra de misericórdia. No entanto, servir-se dela como pretexto para rebaixar o culto divino celebrando a Missa in Coena Domini em uma prisão, sem clero nem assembleia, sem pregação sobre a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio cristão por Nosso Senhor, convidando a participar os infiéis na cerimônia, está muito longe de ser uma ação louvável: trata-se simplesmente de um sacrilégio. Fiéis, quase não havia. Fotos e imagens para a televisão, sim. E deram a volta ao mundo. Ao que tudo indica, a operação foi um sucesso.
10. Em 28 de agosto, Francisco recebeu na basílica de São Pedro um grupo de 500 jovens peregrinos da diocese de Piacenza-Bobbio. Ao final, pediu-lhes: “rezem por mim, porque este trabalho é insalubre, não faz bem”. A missão de pastor universal das almas, de vigário de Nosso Senhor Jesus Cristo na terra para “apascentar as suas ovelhas” (Jo. 21, 17) e para “confirmar seus irmãos na fé” (Lc. 22, 32) não constitui para ele mais que um trabalho, e ainda por cima, insalubre... Jamais se escutou um papa expressar-se nesses termos, nos quais a vulgaridade e o ridículo concorrem a uma dessacralização notória do ministério petrino.
11. Assim como a primeira missiva oficial de Francisco não teve por destinatários os católicos, mas os judeus de Roma, assim também sua primeira viagem oficial teve por beneficiários os adeptos de outra religião, optando por um deslocamento altamente simbólico e extremamente mediático, com sinais de manifesto ideológico. Com efeito, em 8 de julho foi a Lampedusa, em memória dos imigrantes clandestinos muçulmanos que se afogaram tentando alcançar essa ilha italiana vindos da África, no decorrer dos últimos quinze anos. E isso no mesmo instante em que a Europa, inteiramente descristianizada, observa como o islã se torna de maneira irresistível a religião preponderante, especialmente graças à imigração massiva de muçulmanos procedentes da África.
12. Na reportagem concedida às revistas culturais jesuítas no mês de agosto, organizada pelo padre Antonio Spadaro S.J., diretor da La Civiltà Cattolica, publicada no L'Osservatore Romano em 21 de setembro, Francisco expressou um ponto de vista totalmente inovador no que concerne a natureza da virtude teologal da Fé, asseverando que a dúvida e a incerteza deveriam fazer parte dela, sob pena de cair na “arrogância”, de encontrar um Deus que seria “à nossa medida”, de ter sobre Ele uma visão “estática e não evolutiva”, de ter de um modo exagerado a “segurança doutrinal”... Pode-se considerar honestamente que se trata, como de costume, da nossa parte, de uma enésima citação mal-intencionada, de caráter tendencioso e tomada fora de seu contexto? Eis aqui as declarações incriminadas: “Neste procurar e encontrar Deus em todas as coisas fica sempre uma zona de incertezas. Tem de ser assim. Se uma pessoa diz que encontrou Deus com certeza total e não aflora uma margem de incerteza, então não está bem (...). O risco no procurar e encontrar Deus em todas as coisas é, pois, a vontade de explicar demasiado, de dizer com certeza humana e arrogância: ‘Deus está aqui’. Encontraremos somente um Deus à nossa medida (...). Quem hoje procura sempre soluções disciplinares, quem tende de modo exagerado à ‘segurança’ doutrinal, quem procura obstinadamente recuperar o passado perdido, tem uma visão estática e não evolutiva. E deste modo a fé torna-se uma ideologia entre tantas”. Francisco reiterou a mesma ideia em sua Mensagem para a Jornada das comunicações sociais, apresentada em 24 de janeiro, na qual sustenta que “dialogar significa estar convencido de que o outro tem algo de bom para dizer, dar espaço ao seu ponto de vista, às suas propostas. Dialogar não significa renunciar às próprias ideias e tradições, mas à pretensão de que sejam únicas e absolutas”. Observar-se-á a contradictio in terminis flagrante da última frase, e forçoso é comprovar que com tais princípios se firma, nem mais nem menos, a sentença de morte da Fé, para naufragar nos abismos do subjetivismo e do relativismo modernistas mais explícitos.
13. Em sua Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (§ 247 a 249), publicada em 24 de novembro, Francisco afirma que a Antiga Aliança “nunca foi revogada”, que não se deve considerar o judaísmo talmúdico atual, estruturado na oposição a Cristo e à missão evangelizadora da Igreja, como “uma religião alheia”, nem dizer que os judeus são chamados a “deixar os ídolos para se converter ao verdadeiro Deus”, uma vez que juntos cremos “no único Deus que atua na história” e “acolhemos com eles a Palavra revelada comum”. Mas para a infelicidade de Francisco, o cristão verdadeiro sabe bem que seus ensinamentos são falsos e que eles não podem provir senão do pai da mentira, já que aprendeu que “todo aquele que nega o Filho, também não reconhece o Pai; aquele que confessa o Filho, reconhece também o Pai” (1 Jo. 2, 23) e também que “todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne, é de Deus; e todo espírito que divide Jesus, não é de Deus” (1 Jo. 4, 2-3). Francisco prossegue em suas afirmações insensatas, em ruptura total com o magistério e a tradição unânime da Igreja durante vinte séculos, dizendo que “Deus continua a operar no povo da Primeira Aliança e faz nascer tesouros de sabedoria que brotam do seu encontro com a Palavra divina. Por isso, a Igreja também se enriquece quando recolhe os valores do Judaísmo (...). Há uma rica complementaridade que nos permite ler juntos os textos da Bíblia hebraica e ajudar-nos mutuamente a desentranhar as riquezas da Palavra”. Perdão, mas a Palavra de Deus é idêntica ao Verbo de Deus, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, que “se fez carne e habitou entre nós” (Jo. 1, 14) e da qual se diz igualmente que “veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (Jo. 1, 11): os “seus” são os judeus, que em sua grande maioria rejeitaram Jesus Cristo, o Verbo encarnado, a Palavra de Deus feita carne. Atrever-se a sustentar, contra o ensinamento explícito da Sagrada Escritura, que “acolhemos com eles a Palavra revelada comum” e que “tesouros de sabedoria brotam do seu encontro com a Palavra divina” supõe ou uma ignorância supina, ou uma má-fé diabólica. Em qualquer caso, estamos diante de um sério problema, se se me permite o eufemismo... E confesso que não posso deixar de interrogar-me: chegará acaso o dia em que se proibirá os fiéis de rezarem pela conversão dos judeus, por ser considerado um ato de “intolerância religiosa”, “discriminação” e “antissemitismo”? Veremos o dia em que nos será imposta coativamente a nova teologia conciliar a fim de deixar-nos assim “enriquecer com os valores do judaísmo” atual, falso, talmúdico e anticristão? Seremos por fim obrigados a adotar a exegese judaica para “ler juntos os textos bíblicos” e “aprofundar as riquezas” contidas nas Escrituras? Até onde nos conduzirá a loucura desatada pela Nostra Aetate? Não é preciso ser profeta para prever que se a lógica interna desse documento revolucionário for implantada até as suas últimas consequências (e, humanamente falando, é difícil enxergar um resultado diferente), chegar-se-á inelutavelmente à apostasia generalizada dos fiéis, devidamente aclimatados há décadas por lobos despiedados disfarçados de ovelhas a essa mutação radical da Fé que é a imposição do ecumenismo “judaico-cristão”; encontrar-se-iam preparados para acolher o “messias” esperado pela Sinagoga, que não é outro que o Anticristo, como nos adverte claramente Nosso Senhor profetizando diante dos judeus incrédulos de sua época: “Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis” (Jo. 5, 43). Nessas proféticas palavras de Nosso Senhor se encontra a chave interpretativa dos tempos históricos nos quais nos é dado viver, ao lado de 2 Tessalonicenses 2 e Apocalipse 13.
14. Em uma entrevista com o jornalista ateu Eugenio Scalfari em 24 de setembro no Vaticano, publicada pelo jornal esquerdista La Repubblica em 1 de outubro, Francisco fez algumas declarações espantosas. Cabe destacar que esta entrevista foi publicada na página web oficial da Santa Sé, o que lhe conferiu um feixe magisterial. Foi retirada depois de um mês e meio, por causa das incessantes polêmicas e dos numerosos protestos que havia suscitado em ambientes católicos conservadores. Mas a entrevista permanece considerada “confiável em linhas gerais”, conforme garante o padre Federico Lombardi, diretor da sala de imprensa da Santa Sé. Além disso, o texto foi integralmente publicado pelo jornal do Vaticano, L'Osservatore Romano, inclusive em sua versão semanal italiana, de 8 de outubro. Sem essas polêmicas e protestos, a entrevista ainda estaria na página web oficial do Vaticano, entre os documentos oficiais do novo pontificado... Assim, tendo definido o contexto, lemos algumas passagens: “O mais grave dos males que afligem o mundo nestes anos é o desemprego dos jovens e a solidão em que são deixados os idosos”. Diante de semelhante sentença, é impossível não interrogar-se: mais graves inclusive que a legalização da pornografia e do aborto, do divórcio e da contracepção, do “matrimônio” homossexual e da adoção “homoparental”? Mais graves ainda que a apostasia das nações outrora católicas, que a escola sem Deus, que a “cultura” de massa hedonista e que a ignorância religiosa quase absoluta da juventude? Logo em seguida, o jornalista, ao supor que Francisco poderia tentar convertê-lo, recebe uma resposta tranquilizadora em termos inverossímeis: “O proselitismo é uma solene besteira, não tem sentido. É preciso que nos conheçamos, nos escutemos e cresçamos no conhecimento do mundo que nos circunda (...). Parece-me que já disse que o nosso objetivo não é o proselitismo, mas a escuta das necessidades, dos desejos, das desilusões, do desespero, da esperança. Devemos voltar a dar esperança aos jovens, ajudar os idosos, abrir para o futuro, difundir o amor”. Afirmações deste tenor poderiam ser rubricadas sem hesitação por um maçom, um “livre-pensador” ou um filósofo “humanista”... Não é à toa que Scalfari pôde dizer acerca das declarações de Francisco que “uma abertura para a cultura moderna e laica dessa amplitude, uma visão tão profunda entre a consciência e a sua autonomia, nunca tinha sido sentida da cátedra de São Pedro”. Eis aqui outra sentença bergogliana: “Cada um de nós tem uma visão do Bem e também do Mal. Devemos incitar a proceder para aquilo que cada um pensa que seja o Bem (...). E o repito: cada um de nós tem uma ideia do Bem e do Mal e deve fazer a escolha de seguir o Bem e combater o Mal como o concebe”. Isto não é mais que um puro naturalismo, um relativismo moral e um indiferentismo religioso. E pensar que nós acreditávamos, sem dúvida ingenuamente, que a principal tarefa dos clérigos consistia em anunciar aos homens a salvação em Jesus Cristo! Mas retomemos a seriedade: é evidente a todo fiel medianamente instruído que a doutrina católica se situa nas antípodas dessas palavras inauditas e escandalosas, expelidas da boca de quem ocupa a sede de São Pedro... Aqui temos duas das proposições solenemente reprovadas por Pio IX em seu Syllabus de 1864: “As leis morais não carecem da sanção divina, e não é necessário que as leis humanas sejam conformes ao direito natural ou recebam de Deus o poder obrigatório” (nº 56); “A ciência das coisas filosóficas e morais e as leis civis podem e devem ser livres da autoridade divina e eclesiástica” (nº 57). Passemos agora a outro disparate de Francisco: “Eu creio em Deus. Não em um Deus católico, porque não existe um Deus católico, existe Deus (...). De minha parte, vejo que Deus é luz que ilumina as trevas, inclusive se não as dissipa, e que uma chispa desta luz divina se encontra dentro de cada um de nós (...). [Mas] a transcendência permanece, porque esta luz, toda a luz que se encontra em todos, transcende o universo e as espécies que o habitam durante esta fase”. Francisco faz sua a posição teológica de seu amigo e mentor, o cardeal jesuíta Carlo Maria Martini, que em duas oportunidades o cita elogiosamente em sua conversa com Scalfari, consignada em seu último livro, editado em 2008 e intitulado “Diálogos noturnos em Jerusalém: sobre o risco da fé”, no qual este eclesiástico progressista e franco-maçom, reconhecido como tal pelo Grande Oriente da Itália, afirmava que “não se pode converter Deus em católico. Deus está além dos limites e das definições que estabelecemos”. As palavras apavorantes de Francisco eximem de maior comentário: elas correspondem mais a uma gnose naturalista e panteísta à la Teilhard de Chardin (outro jesuíta! Santo Inácio de Loyola deve estar se revirando em sua tumba...) que ao que nos ensina a revelação divina e o magistério da Igreja sobre a natureza de Deus, a criação e a ordem sobrenatural.
15. Durante uma homilia pronunciada na sexta-feira, 20 de dezembro, na capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, Francisco deu a entender que a Santíssima Virgem Maria experimentou sentimentos de rebeldia ao pé da Cruz, que foi tomada de improviso pela Paixão de seu divino Filho, que acreditou que as promessas formuladas pelo anjo Gabriel no dia da Anunciação eram mentiras e que, portanto, havia sido enganada. Cito suas palavras: “Ela estava silenciosa, mas, dentro do coração, quantas coisas ela devia falar com Deus! ‘Tu me disseste que ele ia ser grande; tu me disseste que darias a ele o Trono de Davi, seu pai, que ele reinaria para sempre, e agora ele está aqui [na cruz]!’. Maria era humana! E talvez ela sentisse o desejo de dizer: ‘Era mentira! Eu fui enganada!’”. Essas palavras são simplesmente escandalosas. A tradição nunca atribuiu a Maria sentimentos de revolta diante do sofrimento. Sua disposição permanente em toda circunstância foi assumida no dia da Anunciação: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc. 1, 38). A Igreja venera Maria como Rainha dos Mártires, o que não seria possível se não houvesse consentido em realizar o infinito sacrifício que Deus lhe pedia: entregar a vida de seu divino Filho à salvação da humanidade decaída, coisa da qual ela era plenamente consciente desde a profecia que lhe fizera Simeão no dia da Apresentação do Menino Jesus no Templo: “E uma espada transpassará a tua alma a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações” (Lc. 2, 35). Como explica Santo Afonso Maria de Ligório, Doutor da Igreja, em sua obra As Glórias de Maria: “Com o aumento do amor, mais aumentava também a dor, à só lembrança de perder esse Filho por uma tão cruel morte. E quanto mais se avizinhava o tempo da Paixão, mais cruelmente a espada, predita por Simeão, atravessava o coração materno de Maria” (Segunda parte, Primeira Dor). E também: “(...) Maria, que por amor de nós consentiu em vê-lo imolado à justiça divina pela barbárie dos homens. Os espantosos tormentos que Maria padeceu, tormentos que lhe significaram mais de mil mortes (...). Contemplemos por alguns instantes a amargura desta pena, que fez da divina Mãe a Rainha dos mártires, dado que seu martírio supera o de todos os mártires (...). Como a Paixão de Jesus começou em seu nascimento, segundo São Bernardo, assim Maria, semelhante em tudo a seu divino Filho, sofreu o martírio durante toda sua vida” (Segunda parte, Discurso XI). Nenhum sinal de rebeldia nem de ignorância em Maria, mas uma completa submissão à vontade divina e uma total consciência em seu ato livre e voluntário de consentimento na imolação de seu divino Filho pela salvação dos homens. Assim como Eva foi intimamente associada à falta de Adão, assim também Maria, a nova Eva, foi associada estritamente ao sacrifício redentor de Jesus, o novo Adão, sobre o altar da Cruz. Essa é a doutrina tradicional da Santa Igreja de Deus, em conformidade com a revelação divina, nas antípodas das palavras ímpias e blasfematórias proferidas por quem ocupa a cátedra de São Pedro.
16. Francisco recebeu José Mujica, presidente do Uruguai, no dia 1 de junho para uma longa audiência privada. Logo depois, declarou à imprensa sentir-se “muito contente por ter se reunido com um homem sábio”. Este homem “sábio” foi membro dos Tupamaros, uma das principais organizações terroristas latino-americanas durante as décadas de 60 e 70, cuja atividade criminal começou muito antes do golpe de estado militar de 1973. Passou 15 anos na prisão, condenado por assassinato, sequestro e atos de terrorismo. Foi libertado em 1985, “anistiado” pelo governo de Julio Sanguinetti. Mijuca se negou a assistir à cerimônia de inauguração do novo pontificado, em virtude de seu ateísmo militante. Cabe destacar que seu governo aprovou a lei autorizando o aborto em outubro de 2010, a do “matrimônio” homossexual e da adoção “homoparental” em abril de 2013 e a da legalização do cultivo, da venda e do consumo de marijuana em dezembro de 2013. Que um homem da Igreja possa receber em audiência pública um indivíduo como este, deixar-se fotografar ao seu lado sorridente e dando-lhe um abraço, para depois fazer a ele um elogio incendido à imprensa é algo que supera o imaginável. Sobretudo considerando que esse “homem da Igreja” é nada mais nada menos que quem aos olhos do mundo passa como o sucessor de São Pedro...
17. Como consequência de todos esses gestos politicamente mui corretos e mediaticamente irresistíveis, Francisco foi eleito “Homem do ano” pela edição italiana da revista Vanity Fair. O mesmo fez a revista norte-americana Time três dias depois, dedicando-lhe a capa com o título “O Papa do povo”. A Vanity Fair interrogou várias celebridades sobre o novo papa, todas fascinadas por sua humildade e seu carisma. Assim, por exemplo, o famoso cantor sodomita “Sir” Elton John declara que “Francisco é um milagre da humildade na era da vaidade. Espero que sua mensagem chegue até os mais marginalizados da sociedade. Penso, por exemplo, nos homossexuais. Este Papa parece querer trazer a Igreja de volta aos antigos valores de Cristo e, ao mesmo tempo, trazê-la para o século XXI”. Outra “celebridade” de fama mundial, o estilista pederasta alemão Karl Lagerfeld, disse por sua vez que gostou do novo papa: “Tem um sei lá o que de divino, com um grande senso de humor”, mas acrescenta em seguida que não necessita “da Igreja” e que não crê “nem no pecado nem no inferno”. Tempos depois, em dezembro, a revista Time o elegeu também “Homem do ano de 2013”, tornando-o sucessor do militante pró-aborto e pró “matrimônio” gay Barack Obama. No mesmo mês de dezembro, a famosa revista da comunidade homossexual norte-americana, The Advocate, lhe outorgou igualmente o prêmio de “Pessoa do ano de 2013”, explicando a seus leitores que as declarações de Francisco são “as mais alentadoras que um pontífice já pronunciou em relação aos gays e às lésbicas” e que, graças a ele, “os católicos LGBT têm agora fundadas esperanças de que o tempo propício à mudança chegou”. A Francisco foi dedicada a capa da famosíssima revista pop norte-americana Rolling Stone do mês de fevereiro, sob o título “Pope Francis: The times they are a-changin” (Papa Francisco: Os tempos estão mudando), que retoma o nome da lendária canção contestatária de Bob Dylan dos anos 60 para aplicá-lo à sua ação durante seu primeiro ano de pontificado. Time, Vanity Fair, The Advocate, Rolling Stone: estamos falando de quatro das publicações emblemáticas da cultura subversiva, libertária e decadente que prevalece no mundo ocidental desde o final da Segunda Guerra Mundial. As quatro fazem de Francisco o “herói” do “progresso”, o ícone da “mudança”; veem nele a encarnação da abertura mental à “modernidade”, e as quatro se desfazem em louvores ditirâmbicos à sua pessoa. De nada serve negar a realidade, por mais difícil que seja encará-la: isto é algo que não tem precedentes na história da Igreja e não pode senão perturbar profundamente a alma dos fiéis. Nestes tempos diabólicos em que a confusão reina soberanamente na imensa maioria das almas, não se deve perder de vista que, no que toca às nossas relações com o mundo, que se encontra “inteiramente sob o império do Maligno” (1 Jo. 5, 19), Nosso Divino Mestre nos advertiu explicitamente: “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim. Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia” (Jo. 15, 18-19).
Estou desacorçoado por ver-me, em consciência, obrigado a escrever tudo isto. Entristecido em sumo grau. Aturdido, para dizer a verdade. Como desejaria que as coisas fossem diferentes! Poder confiar e deixar-me guiar. Horroriza-me a oposição à autoridade, a disputa, o conflito: é uma atitude alheia à minha natureza. Todos os dias imploro ao Senhor para que abrevie esta situação tão penosa, humanamente insuportável. À espera de que Ele se digne intervir, considero impossível guardar silêncio, embora eu gostaria de fazê-lo, mais do que poderia imaginar-se. Mas simplesmente não posso: sentir-me-ia envergonhado de mim mesmo. A hora é grave. A confusão reina. O mal é profundo. Calar é tornar-se cúmplice. O que está em jogo é vital: trata-se, nada mais nada menos, de conservar a Fé e de seguir professando-a publicamente, dentro e fora da Igreja. Ser testemunhos da Verdade diante de nossos contemporâneos, presa do erro e da mentira tornados sistema. Institucionalizados. É preciso dar testemunho “a tempo e fora de tempo”, nos exorta São Paulo (2 Tim. 4, 2). Como sabem, “testemunha” em grego quer dizer “mártir”. Essa é a nossa situação. No sentido literal, quiçá ainda não em nossos países, mas no figurado muito frequentemente, e em todas as partes. Saúdo-os fraternalmente no Senhor. Queira Ele alumbrar nosso caminho terrestre com sua luz divina e guiar nossos passos à glória de seu Reino próximo. Maranatha: “Vem, Senhor Jesus!” (Ap. 22, 20).
Artigo em 2 de fevereiro de 2014, na solenidade da Apresentação do Menino Jesus no Templo e da Purificação da Santíssima Virgem Maria.
Por Sosa Laprida  - Tradução: Carlos Wolkartt – Catolicidade.com
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