Que eu saiba e segundo minha experiência, a ferida mais profunda da crise atual da Igreja é a ferida eucarística, os abusos ao Santíssimo Sacramento.
Várias pessoas recebem a Sagrada Comunhão num estado de pecado mortal objetivo… Isso está se espalhando na Igreja, sobretudo no mundo ocidental. Aí, as pessoas raramente vão à Sagrada Comunhão com uma preparação suficiente.
Algumas pessoas que vão à Sagrada Comunhão vivem em situações morais irregulares que não correspondem com o Evangelho. Sem serem casadas, elas vão à Sagrada Comunhão. Elas podem ser divorciadas e viverem num novo casamento, num casamento civil, e, não obstante, elas vão à Sagrada Comunhão. Acho que esta é uma situação, muito, muito grave.
Há também a questão da recepção objetiva irreverente da Sagrada Comunhão. A chamada forma nova e moderna de receber a Santa Comunhão diretamente na mão é muito grave, porque esta expõe Cristo a uma enorme banalidade.
Há o fato grave de perder fragmentos eucarísticos. Ninguém pode negá-lo. E os fragmentos da hóstia consagrada são esmagados pelos pés. Isto é horrível! Nosso Deus, em nossas igrejas, é pisoteado pelos pés! Ninguém pode negar isso.
E isso ocorre em grande escala. Isso deve ser, para uma pessoa que tem a fé e que ama Deus, um fenômeno gravíssimo.
Não podemos continuar como se Jesus, como Deus, não existisse; como se somente o pão existisse. Esta prática moderna da Comunhão na mão não tem nada a ver com a prática da Igreja primitiva. A prática moderna de receber a Comunhão na mão contribui gradualmente com uma perda da fé católica na presença real e na transubstanciação.
Um padre e um bispo não podem dizer que esta prática está “certa”. O que está em jogo aqui é o santíssimo, o diviníssimo e o concretíssimo sobre a Terra.
Estou muito triste por me sentir como alguém que clama no deserto. A crise eucarística devida ao uso moderno da Comunhão na mão é tão evidente. Isso não é um exagero. É hora dos bispos levantarem suas vozes pelo Jesus eucarístico, que não tem voz para defender-se a si mesmo. Aqui temos um ataque sobre o Santíssimo, um ataque sobre a fé eucarística.
Certamente, há pessoas que recebem a comunhão na mão com muita devoção e fé, mas elas são uma minoria. A vasta multidão perde a fé pelo intermédio deste modo muito banal de tomar a Sagrada Comunhão, como se se tomasse uma simples comida, um salgadinho ou um bolo. Tal modo de receber o Santíssimo aqui na terra não é sagrado, e com o tempo, ele destrói a profunda consciência e a fé católica na presença real e na transubstanciação.
Parece que a maioria do clero e dos bispos está contente com esta prática moderna da Comunhão na mão, e eles não entendem os verdadeiros perigos relacionados com tal prática. Para mim, isso é inacreditável. Como isso é possível, quando Jesus está presente nas pequenas hóstias? Um padre e um bispo deveriam dizer: “Devo fazer algo, ao menos para reduzir gradualmente isso. Tudo o que posso fazer, devo fazê-lo”. Infelizmente, há membros do clero que fazem propaganda pelo uso moderno da Comunhão na mão, e, às vezes, eles proíbem a recepção da Comunhão sobre a língua e de joelhos. Há até padres que discriminam aqueles que se ajoelham para a Sagrada Comunhão. Isso é muito, muito triste.
Há também um número crescente de roubos de hóstias por causa da distribuição da Comunhão diretamente na mão. Há uma rede, um comércio de roubo de Hóstias Santas, e isso é muito facilitado pela Comunhão na mão.
Por que eu gostaria, como padre e bispo, de expor Nosso Senhor a tal perigo, a tal risco? Quando estes bispos e estes padres (que são favoráveis à Comunhão na mão) têm algum objeto de valor, eles nunca o expõem a tão grande perigo de ser perdido ou roubado. Eles protegem suas casas, porém eles não protegem Jesus, e permitem que ele seja roubado com muita facilidade.
Há sobre esta questão muita propagada da parte das mídias de massa. Devemos ser muito prudentes. Há mídias anti-cristãs oficiais através do mundo. Em quase todos os países, é o mesmo conteúdo de notícias, com exceção, provavelmente, dos países da África, da Ásia e da Europa do leste.
Somente na internet você pode espalhar suas próprias ideias. Demos graças a Deus, a internet existe.
A ideia de mudança do casamento e das leis morais durante o próximo sínodo dos bispos em Roma provém, em grande parte, das mídias anti-cristãs. E alguns membros do clero e uns católicos colaboram com elas, difundido as expectativas do mundo anti-cristão de mudança da lei de Deus sobre o casamento e a sexualidade.
Isto é um ataque do mundo anti-cristão, e é realmente trágico e triste que alguns membros do clero colaborem com eles. Para argumentar em favor de uma mudança da lei de Deus, eles utilizam uma espécie de sofisma, o conceito da misericórdia. Mas, na verdade, isto não é misericórdia, isto é ser cruel.
Não é misericórdia, se, por exemplo, alguém tem uma doença e o deixam em seu estado miserável. Isso é ser cruel.
Não daria, por exemplo, açúcar para um diabético; isso seria cruel da minha parte. Gostaria de tirar esta pessoa desta situação e lhe daria outra refeição. Talvez ela não gostasse disso no início, mas isso seria melhor para ela.
Aqueles do clero que querem admitir os divorciados recasados na Sagrada Comunhão operam com um falso conceito da misericórdia. Esta é comparável a um doutor que dá açúcar a um paciente, ainda que ele saiba que isso o matará. Mas a alma é mais importante que o corpo.
Se os bispos admitirem os divorciados recasados na Sagrada Comunhão, então eles os confirmarão em seu erro aos olhos de Deus. Os bispos fecharão até a voz de sua consciência. Eles os empurrarão ainda mais profundamente numa situação irregular, só por causa da perspectiva desta vida temporal; esquecendo-se que depois desta vida, há o julgamento de Deus.
Esta questão será discutida durante o Sínodo. Isso está na agenda. Mas espero que a maioria dos bispos ainda tenha muito espírito católico e fé para rejeitar a proposição mencionada mais acima, e não aceitá-la.
Há uma crise mais ampla que aquela da recepção do Santíssimo Sacramento. Acho que a questão da recepção da Sagrada Comunhão pelos recasados explodirá e ela exporá a verdadeira crise no interior da Igreja.
A verdadeira crise da Igreja é o antropocentrismo e o esquecimento do cristocentrismo. Com efeito, este é o mal mais profundo; quando o homem ou o clero se coloca no centro durante a celebração da liturgia e quando eles mudam as verdades reveladas por Deus, por exemplo, em relação ao VI mandamento e a sexualidade humana.
A crise se revela também no modo cujo Senhor eucarístico é tratado. A Eucaristia é o coração da Igreja. Quando o coração está fraco, o corpo inteiro está fraco. Então quando a prática em torno da Eucaristia está fraca, assim também o coração e a vida da Igreja estão fracos. E quando as pessoas não tiverem mais uma visão sobrenatural de Deus na Eucaristia, então elas começarão a prestar culto ao homem e a doutrina também mudará de acordo com os desejos dos homens.
Esta crise é quando nos colocamos, incluindo os padres, no centro, e quando Deus é colocado num canto, e isso ocorre até materialmente. O Santíssimo Sacramento está por vezes num armário afastado do centro, e a cadeira do padre está no centro. Já estamos nesta situação desde há mais de 40 ou 50 anos, e há um perigo real de que Deus e seus mandamentos e leis sejam colocadas de lado, e os desejos naturais dos homens sejam colocados no centro. Há um elo causal entre a crise eucarística e a crise doutrinal.
Nosso primeiro dever como seres humanos é de adorar a Deus, não a nós, mas Ele. Infelizmente, a prática litúrgica dos últimos 40 anos tem sido muito antropocêntrica.
Em primeiro lugar, participar da liturgia não é fazer coisas, mas sim rezar e prestar um culto; amar a Deus com toda sua alma. Esta é a verdadeira participação, estar unido a Deus em vossa alma. A participação exterior não é essencial.
A crise é realmente esta: não temos colocado Cristo ou Deus no centro. E Cristo é Deus encarnado. Nosso problema hoje é que colocamos de lado a Encarnação. Nós a eclipsamos. Se em meu espírito, Deus continua somente como uma ideia, então sou gnóstico. Nas demais religiões, por exemplo, os judeus, os muçulmanos, Deus não é encarnado. Para eles, Deus está no livro, mas não é concreto. Somente no seio do cristianismo, e, de fato, somente no seio da Igreja católica, temos a encarnação plenamente realizada, e isso deve ser ressaltado a todo instante na liturgia. Deus está aqui, e realmente presente. Então cada detalhe tem um sentido.
Vivemos numa sociedade não-cristã, num novo paganismo. Hoje, a tentação para o clero é de se adaptar ao novo mundo, ao novo paganismo, de ser (seus) colaboradores. Estamos numa situação similar aos primeiros séculos da Igreja, enquanto que a maioria da sociedade era pagã e que o cristianismo era discriminado.
Sim, (sei o que é) ser perseguido, dar testemunho de que você é cristão.
Somos uma minoria. Estamos cercados por um mundo pagão muito cruel. A tentação e os desafios de hoje podem ser comparados com os primeiros séculos. Os cristãos foram convidados a aceitar o mundo pagão e demonstrar isso colocando um grão de incenso no fogo em frente à estátua do Imperador ou de um ídolo pagão. Mas isso era idolatria e nenhum bom cristão colocou grão de incenso lá. Eles preferiram dar suas vidas; até crianças, leigos que eram perseguidos deram suas vidas. Infelizmente, houve membros do clero e bispos que colocaram grãos de incenso diante da estátua do Imperador ou de um ídolo pagão, ou que entregaram os livros das Sagradas Escrituras para serem queimados. Tais cristãos e clérigos colaboradores eram chamados naquele tempo de “thurificati“, ou “traidores”.
Agora, em nossos dias a perseguição é mais sofística. Não se pede aos católicos ou ao clero para colocar um pouco de incenso diante de um ídolo. Isso seria apenas material. Agora, o mundo neo-pagão quer que adotemos suas ideias tais como a dissolução do VI mandamento de Deus, sob o pretexto da misericórdia. Se alguns membros do clero e dos bispos começam a colaborar com o mundo pagão de hoje nesta dissolução do VI mandamento e na revisão do modo cujo Deus criou o homem e a mulher, então eles são traidores da Fé, em última análise, eles participam deste sacrifício pagão.
Infelizmente, há algumas décadas, alguns membros do clero aceitaram estas ideias do mundo. Todavia, agora eles as seguem publicamente. Enquanto que estas coisas continuarem, penso que haverá uma cisão no interior da Igreja daqueles que são fiéis à fé de seu batismo e à integralidade da fé católica. Haverá uma cisão com aqueles que endossam o espírito deste mundo, e haverá uma cisão clara, acho. Pode-se imaginar que os católicos, aqueles que continuam fiéis à verdade católica imutável, poderiam, durante um tempo, ser perseguidos ou discriminados, mesmo em nome daqueles que têm poder nas estruturas exteriores da Igreja. Mas as portas do inferno, ou seja, da heresia, não prevalecerão contra a Igreja e o Magistério supremo promulgará certamente uma declaração doutrinal inequívoca, rejeitando qualquer colaboração com as ideias neo-pagãs de mudar o VI mandamento, o sentido da sexualidade e da família. Então alguns “liberais” e vários colaboradores com o espírito do mundo, vários “thurificati e traidores” modernos deixarão a Igreja. Pois a Verdade divina trará irresistivelmente o esclarecimento, e ela nos tornará livres e separará no seio da Igreja os filhos da Luz divina e os filhos da pseudo-luz do mundo pagão e anti-cristão. Posso presumir que tal separação afetará cada nível dos católicos: os leigos, e até mesmo sem excluir os membros do alto clero. Estes membros do clero que aceitam hoje o espírito pagão sobre as questões morais e da família se declaram católicos e até fiéis ao Papa. Eles declaram ainda como extremistas aqueles que são fiéis à fé católica ou aqueles que promovem a glória de Cristo na liturgia.
Não me declararam assim formalmente. Eu te diria que tais membros do clero não são a maioria, mas eles adquiriram muita influência na Igreja. Eles conseguiram ocupar alguns postos chaves na administração da Igreja. Todavia, isto não representa o poder aos olhos de Deus. Verdadeiramente poderosos são os pequeninos que conservam a fé no interior da Igreja.
Estes pequeninos na Igreja foram abandonados e negligenciados. Eles mantiveram a pureza de sua fé e eles representam o verdadeiro poder da Igreja aos olhos de Deus, e não aqueles que estão na administração. Demos graças a Deus, o número destes pequeninos está em crescimento.
Por exemplo, discutiu com jovens estudantes de Oxford e fiquei tão impressionado com estes estudantes. Ficara tão feliz em ver a pureza de sua fé e de suas convicções e seu espírito católico claro. Tais exemplos e grupos estão em crescimento na Igreja, e este é o trabalho do Espírito Santo. Isso irá renovar a Igreja. Então estou confiante e otimista em relação a esta crise na Igreja. O Espírito Santo vai ganhar esta crise com este pequeno exército.
Não estou preocupado com o futuro. A Igreja é a Igreja de Cristo, e Ele é a verdadeira Cabeça da Igreja, o papa é apenas o vigário de Cristo. A alma da Igreja é o Espírito Santo, e Ele é poderoso. Todavia, estamos passando agora por uma profunda crise na Igreja, como aconteceu várias vezes em dois mil anos.
Tenho a impressão de que a situação vai piorar. Às vezes, as coisas devem chegar no fundo, e então você verá o colapso deste sistema clerical antropocêntrico que abusa da administração da Igreja, abusa da liturgia, abusa dos conceitos de Deus, abusa da fé e da piedade dos pequeninos no seio da Igreja.
Então veremos a ascensão de uma Igreja renovada. Esta já está em preparação. Então este edifício clerical liberal vai desabar, porque eles não têm raízes nem frutos.
Isso é errôneo. O primeiro mandamento que Cristo nos deu era de adorar somente a Deus. Liturgia não é uma reunião entre amigos. A nossa primeira tarefa é adorar e glorificar Deus na liturgia e também com nosso modo de viver. A partir de um verdadeiro amor e uma verdadeira adoração de Deus cresce um amor pelos pobres e pelo nosso próximo. É uma consequência. Os santos, em dois mil anos de história da Igreja, todos estes santos que eram tão devotos e piedosos, eles eram extremamente misericordiosos com os pobres e se preocupavam com eles.
Nestes dois mandamentos estão (contidos) todos os outros. Porém o primeiro mandamento é amar e adorar a Deus, e isso é feito de uma forma suprema na liturgia sagrada. Quando você negligencia o primeiro mandamento, você não está fazendo a vontade de Deus, você está agradando a si mesmo. A felicidade é cumprir a vontade de Deus, não cumprir a nossa vontade.
Não sou profeta. Só se pode presumir. Mas se você olhar a história da Igreja, a crise mais profunda fora a do século IV; que era o arianismo. Esta foi uma crise terrível; todo o episcopado, ou quase, colaborou com a heresia. Somente alguns bispos permaneceram fiéis; você pode contá-los nos dedos de uma mão. Esta crise durou mais ou menos 60 anos.
Em seguida a terrível crise do chamado século obscuro, o século X, quando o papado era ocupado por famílias romanas muito perversas e imorais. Eles ocuparam a cátedra papal com seus filhos corruptos, e esta foi uma crise terrível.
O próximo período de estragos foi o chamado exílio de Avignon, muito prejudicial para a Igreja, causando o Grande cisma do Ocidente. Todas estas crises duraram 70-80 anos e foram muito ruins para a Igreja.
Agora, estamos, diria, na quarta grande crise, numa terrível confusão sobre a doutrina e a liturgia. Estamos nesta crise desde há 50 anos. Provavelmente Deus tenha misericórdia de nós em 20 ou 30 anos? Não obstante, temos toda a beleza das verdades divinas, do amor divino e da graça divina na Igreja. Ninguém pode nos tirar isso, nenhum sínodo, nenhum bispo, mesmo um Papa pode nos tirar o tesouro e a beleza da fé católica, de Jesus Eucarístico, dos Sacramentos. A doutrina imutável, os princípios litúrgicos imutáveis e a santidade de vida constituem o verdadeiro poder da Igreja.
Devemos orar para que Deus guie sua Igreja para longe desta crise e dê à sua Igreja apóstolos que sejam corajosos e santos. Precisamos de defensores da verdade e de defensores de Jesus Eucarístico. Quando um bispo defende seu rebanho e defende Jesus na Eucaristia, então este bispo defende os pequeninos da Igreja, não os poderosos.
É muito insignificante ser popular ou impopular. Para qualquer membro do clero, a primeira preocupação é ser popular aos olhos de Deus e não aos olhos de hoje ou dos poderosos. Jesus lançou esta advertência: “Aí de vós quando as pessoas falam bem de vós”.
A popularidade é falsa. Jesus e os apóstolos rejeitaram a popularidade. Os grandes santos da Igreja, por exemplo, São Thomas More e John Fisher, rejeitaram a popularidade e eles são grandes heróis. E aqueles que hoje se preocupam com a popularidade das mídias de massa e com a opinião pública, ninguém se recordará deles na história. Eles serão lembrados como covardes e não como heróis da Fé.
Demos graças a Deus, o papa Francisco não se expressou do modo cujos elas esperam dele. Até agora, ele exprimiu em suas homilias oficiais uma belíssima doutrina católica. Espero que ele continue a ensinar a doutrina católica de modo claro.
Isso não é possível. Eles têm fés diferentes. A Sagrada Comunhão não é um meio de alcançar a unidade. Ela é a última etapa, não a primeira. Seria uma profanação do Santíssimo. É claro, devemos ser um. Todavia, temos diferenças de crenças, algumas bastante substanciais. A Eucaristia é um sinal da mais profunda unidade. Seria uma mentira, seria contrário a qualquer lógica compartilhar a Sagrada Comunhão com não católicos.
O ecumenismo é necessário para estar em contato com nossos irmãos separados, para amá-los. No seio do desafio posto pelo novo paganismo, podemos e devemos colaborar com não-católicos sérios para defender a verdade divina revelada e a lei natural criada por Deus.
Seria melhor não ter tal estrutura, quando o Estado governa a vida da Igreja, como, por exemplo, pela nomeação do clero e dos bispos. Tal prática de uma igreja de Estado seria prejudicial para a própria Igreja. Na Inglaterra, por exemplo, o Estado governa a Igreja da Inglaterra. Tal influência do Estado pode corromper a igreja espiritualmente e teologicamente, então é melhor não ser uma igreja do Estado.
As mulheres são chamadas de sexo frágil, umas vez que elas são fisicamente mais fracas; todavia, elas são espiritualmente mais fortes e mais corajosas que os homens. É corajoso dar à luz. Por isso, Deus deu à mulher uma coragem que o homem não tem.
É claro, havia muitos homens corajosos nas perseguições. No entanto, Deus gosta de escolher os mais fracos para confundir os poderosos. Por exemplo, as mulheres eucarísticas, cujas falei no meu livro Dominus Est, trabalhavam em suas famílias e desejavam ajudar os padres perseguidos de um modo completamente excepcional. Elas nunca ousaram tocar nas Santas Hóstias com seus dedos. Elas se recusaram até a ler uma leitura pessoal durante a Missa. Minha mãe, por exemplo, que vive na Alemanha e tem 82 anos, quando ela foi para o Ocidente, ela ficou chocada e escandalizada ao ver mulheres no santuário durante a Santa Missa. O verdadeiro poder da mulher cristã e católica é o poder de ser o coração da família, da Igreja doméstica e de ter o privilégio de ser a primeira a alimentar seu filho e também em ser a primeira a alimentar espiritualmente a alma de seu filho, ensinar-lhe sua primeira oração e as primeiras verdades da fé católica. A mais bela e prestigiosa profissão de uma mulher é de ser uma mãe e, sobretudo, uma mãe católica.
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