PAPA FRANCISCO APLICA GOLPE NA IGREJA
Em "La Repubblica" ontem, o ideólogo católico do progressismo, Albert Melloni, nos informa que a exortação de Bergoglio (re-nomeada por alguns "Familiaris divorzio") é "um louvor à alegria erótica". Com isso, ele faz parecer como um Tratado brincalhão sobre pornografia para ser publicada em Dagospia * com o título: "Coito ergo sum".
A idéia de uma 'luz vermelha' no Vaticano não é patético? Para ter certeza, o "modernismo" Bergogliano de hoje traz à mente a imagem de uma mulher de oitenta anos correndo em uma mini saia e saltos agulha, expondo seu seio a toda gente.
Também em questões sociais, Bergoglio reabilita os slogans fossilizados daquele abominável ano de 1960 "luz vermelha", agora com a idade de cateteres e a doença de Alzheimer. Então as páginas Bergoglianas sobre Eros que são uma cópia amadora e desajeitada (com erros) da obra de arte teológica e pastoral de João Paulo II, que, em suas catequeses sobre a gênese e o corpo, ligados entre si esplendidamente o "Eros" e "Ágape" no matrimônio cristão.
O Gênesis e o cântico dos cânticos, Wojtyla acrescentou sua experiência humana como um poeta-mineiro-teólogo e em sua juventude tomou parte na resistência contra o nazismo e o comunismo lendo são João da Cruz e Monfort.
Parafraseando Melloni, dizem que a exortação Bergogliana é, na realidade, "um louvor a alegria herege" (não erótico). É aí que reside o problema.
ERÓTICO OU ALEGRIA HEREGE?
Durante anos, a Igreja tem se defendido dos ataques da “ditadura do relativismo”, No Consistório em 2014 e nos dois sínodos, mesmo estando Bergoglio em minoria, o Papa argentino impôs sua "revolução", unilateralmente, na Igreja de qualquer forma. (Em face da colegialidade) .
Agora é o próprio jornal dos bispos, "Avvenire", que tem jogado rapidamente Bento XVI e João Paulo II pela janela, informando-nos que há uma revolução acontecendo na igreja.
O organismo oficial da CEI – “Conferência Episcopal Italiana”, lançou a exortação desta forma: "há uns dez dias, quando o Cardeal Kasper anunciou a publicação da Exortação pós-Sínodal sobre a família, falou 'do documento mais importante na história da Igreja nos últimos mil anos', não poucos olharam isto reservadamente como sendo falsa essas declarações e um tanto exageradas [...]. Agora que laetitia Amoris, está sob os olhos de todos, parece realmente difícil de contradizer o cardeal alemão.Texto de Francisco tem o sabor de um texto sólido, e revolucionário".
Então Bergoglio está "revolucionando" ou seja, virando a Igreja de cabeça para baixo, como Ross Douhat no New York Times escreveu em novembro passado, quando ele indicou a existência de uma "conspiração para mudar o catolicismo" acrescentando que "agora o principal conspirador é o próprio Papa".
Agora é oficial. Hoje, após a publicação deste texto revolucionário, é o "dia seguinte" para a igreja. O que era considerado impossível aconteceu.
A exortação apostólica constitue um ato de desafio aos dois mil anos de ensino católico. E nos círculos católicos pessoas estão chocadas e perplexas, domina uma confusão silenciosa. Vozes católicas no exterior estão começando a fazer sons de protesto, que irá subir ainda mais, especialmente nos Estados Unidos (mas também na Polônia, África, México e em outros lugares).
Ontem, em um site canadense, houve uma manchete decididamente forte, que, no entanto, nos ajuda a compreender quanta indignação está latente sob as cinzas: "Quem vai denunciar Amoris laetitia como herética? Quem vai denunciar Jorge Bergoglio por seu crime? Será que a história agora chamará isso de Heresia Bergogliana? "
Naturalmente – em tudo isso – comunhão aos divorciados recasados, é só um pretexto, é uma questão que não interessa a ninguém, nem mesmo aos divorciados: os "revolucionários" simplesmente tem usado os "casais irregulares" como um impulso para demolir as fundações de dois mil anos de catolicismo.
E agora há um panorama de ruínas estabelecido diante dos olhos dos sacerdotes católicos, uma vez que - como a indissolubilidade do casamento – foi derrubada, tudo virá em cascata: confissão, os mandamentos, a lei natural. Acima de tudo, o ensinamento constante da Igreja emerge destruído.
É preciso lembrar os muitos que sofreram rupturas familiares ou situações difíceis e – por amor a Cristo – tem ficado fiel aos mandamentos e preceitos da igreja.
Uma dessas pessoas me disse: "Amoris laetitia é terrível para mim, porque ela nos diz: foram tolos de confiar em Jesus Cristo e a igreja por aturar estes julgamentos. Você estupidamente jogou fora sua vida, quando você poderia ter aproveitado e agora você teria a aprovação do Papa."
E de um Vaticano que elogia "alegrias eróticas" como disse Melloni.
Mas para os católicos, porém, é evidente que estas seriam (falsas) alegrias heréticas, uma vez que foi o próprio Jesus que ordenou: "o que Deus uniu o homem não separe" (Mt 19,6). Suas palavras "não passarão". O ensinamento da Igreja se baseia precisamente na Sua Palavra e as Leis de Deus. Ela nunca pode ser refutada ou alterada por qualquer papa.
O CASO BERGOGLIO
No final, nós não podemos estar muito surpresos com o que está acontecendo. Nos últimos três anos temos visto todo tipo de coisas.
Primeiro, o grande Papa Bento XVI, no discurso em sua missa inaugural, implora "Rezem por mim para que eu não fuja por medo dos lobos."
Em seguida, sua misteriosa e desmotivada "renúncia" após o que ele queria que soubéssemos que "minha decisão de renunciar ao exercício ativo do meu ministério não revoga isso" permaneço na verdade como Papa Emérito; em seguida é eleito Francisco, tendo assim dois papas (nunca visto em dois mil anos).
E, finalmente, a performance sul-americana multicolorida do "quem sou eu para julgar" ao Deus que "não é católico"; do crucifixo sobre o martelo e foice na homenagem a Fidel Castro; da carta aos tiranos chineses para o louvor do imigrante "invasão"; do tapa dado a Trump, para o silêncio sobre a lei Cirinnà; da frieza ao Dia da Família ,para os macacos em São Pedro; da Comunhão aos divorciados novamente casados à Eucaristia reduzida a uma opinião praticamente equivalente aos Luteranos; do Jubileu sem indulgências e Purgatório,a encíclica sobre "lixo reciclagem", dos encontros fraternos com Scalfari, do silêncio frio e obstinado em relação a Asia Bibi.
Tudo isso estranho, surreal, inquietante e doloroso para os católicos, que, entretanto estão sendo perseguidos e massacrados em todo o mundo.
E uma nova "papolatria" do mundo clerical foi adicionado à estranheza do hosana da mídia secular (sempre inimiga da Igreja).
Ontem no "Avvenire" – jornal do CEI – o artigo sobre a exortação começou assim: "a família começa novamente com Francisco". Palavra por palavra. A família, no entanto, foi instituída pelo criador e fez um sacramento por Jesus Cristo. Talvez esteja Bergoglio agora no lugar de Deus?
Mais uma vez ontem "Avvenire" nos informou que de acordo com a exortação: "a indissolubilidade" do casamento não é a realidade, mas a referência a um ideal ", um ponto de chegada". Até agora, a Igreja tinha ensinado que é o ponto de partida, estabelecida por Jesus Cristo no Evangelho.
É possível que os bispos e cardeais tenham ficado todos mudos e espantados por esta revolução? Será possível que ninguém sente que deve responder a Deus e dar luz ao povo cristão, que está confuso e atordoado?
Será possível que ninguém tem a dignidade de afirmar o que eles pensam ou seja, que a Exortação é terrível e devastadora para a Igreja? "Neste caso, o silêncio equivale a conivência", como disse o Papa Celestino.
Eu ainda espero que o Papa mude sua mente, que ele reconheça como este tipo de "modernização" já destruiu Comunidades Europeias protestantes e em Igrejas católicas progressistas (na Europa e América Latina) que tem tido efeitos devastadores.
O Papa no entanto, deve ser ajudado com a nossa sinceridade, com a liberdade de crítica aberta. O futuro da Igreja (e não só) está em jogo.
Em qualquer caso, ser católico hoje será - parafraseando Melloni - a "alegria heróica".
Antonio Socci
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