A TÁTICA DO PAPA FRANCISCO: CRISTO ERROU, AGORA PODEMOS PECAR
Efeitos desse fogo de cobertura frequente, vindo dos lábios do Pontífice, são potencialmente mortais. Confirmam os preconceitos do mundo contra os fiéis cristãos, formados pela imagem que lhes dão os meios de comunicação de massa, rotulando-os de hipócritas ou de algo pior. Ademais, permite a categorização destes fiéis cristãos com os fundamentalistas islâmicos radicais que devem ser eliminados para garantir a segurança pública. LifeSiteNews
John-Henry Westen – LifeSiteNews – Adelante la Fe | Tradução
Sensus fidei: É um dos pontos mais frequentemente mencionados pelo Papa Francisco. É, certamente, parte de seu apelo aos meios de comunicação e, ao mesmo tempo, uma das coisas que mais prejudicam aqueles dentro da Igreja para os quais a fé significa tudo.
Estou falando sobre a manifesta tendência do Papa em suas severas reprimendas aos fiéis apegados à Fé Católica: “obcecados”, “doutores da lei”, “neopelagianos”, “egocêntricos”. “restauracionistas”, “fundamentalistas”, “rígidos”, “ideologizados”, “hipócritas”, etc. etc.
Os efeitos desse fogo de cobertura demasiado frequente, vindo dos lábios do Pontífice, são potencialmente mortais. Confirmam os preconceitos do mundo contra os fiéis cristãos, preconceitos formados pela imagem que lhes dão os meios de comunicação de massa, rotulando-os de hipócritas ou de algo pior. Ademais, permite a categorização destes fiéis cristãos com os fundamentalistas islâmicos radicais que devem ser eliminados para garantir a segurança pública.
Quem pode culpar a mídia de massa por estas comparações quando é o próprio Papa quem as faz? “O fundamentalismo é uma doença encontrada em todas as religiões”, disse o Papa em novembro, em seu voo de volta da África. “Entre os católicos há muitos, não poucos, que acreditam que estão na posse da Verdade Absoluta, acrescentou. “Eles se movem prejudicando os outros com injúrias e difamações, e causam muito dano… isso deve ser combatido”.
Dada a extraordinária quantidade de tempo gasto em condená-los, seria pouco sério sugerir que o Papa está apenas falando sobre o reduzidíssimo número de católicos praticantes que têm uma enfermiça inclinação puritana.
Tem sido abertamente admitido por autoridades do Vaticano a existência de um grupo extremamente liberal conhecido como “a Máfia de S. Gallen” que estava por trás da eleição do cardeal Bergoglio. Mas, mesmo se o Papa Francisco tem uma disputa ideológica com cardeais conservadores como o Cardeal Raymond Burke, suas insistentes críticas públicas contra os católicos que permanecem na “verdade absoluta” constitui um grave perigo potencial para os fiéis.
Além do fato de que as afirmações de gênero contradizem os de seus antecessores (veja no final deste artigo), estas representam um perigo grave, porque as autoridades seculares estão muito desejosas de esmagar a liberdade religiosa dos cristãos com a desculpa de pôr fora de jogo fundamentalistas perigosos. Seguindo as próprias palavras do Papa podem equiparar os católicos que permanecem fiéis a todos os ensinamentos da Igreja com fundamentalistas islâmicos ou hindus, que usam a violência e a tortura como meios de conquista.
Lembremos das congelantes palavras do professor de Princeton, Robert George, em seu famoso manifesto “Basta de Catolicismo Confortável”. Ele observou que o mundo não tem nenhuma animosidade contra um católico nominal que só vai à Missa, mas é muito diferente quando se trata de alguém que “realmente crê no que a Igreja ensina sobre temas como o matrimônio, a moralidade sexual e a santidade da vida humana”.
Ele disse que hoje ainda se pode ser um católico “com segurança” ou “confortável” “se alguém, de fato, crê nesses ensinamentos, mas está disposto a permanecer em completo silêncio sobre eles”. O Professor George advertiu, porém, que esperam graves consequências aqueles que não se dobram à pressão: “Ser um testemunho do Evangelho hoje em dia é definir-se a si mesmo como homem ou mulher”, disse em suas próprias palavras.
É exatamente essa distinção — entre católicos nominais ou católicos fiéis — que o mundo deduz da constante ladainha sobre os católicos “fundamentalistas”, em oposição aos outros. A frequência é tal que está além do escopo deste artigo em apontar todas as vezes que isso tem ocorrido ao longo dos últimos três anos de seu pontificado. Estas poucas deveriam servir como um exemplo:
o “Se o cristão é ‘restauracionista’, legalista, se quer tudo claro e seguro, então não encontra nada… Quem hoje procura sempre soluções disciplinares, quem tende de modo exagerado à “segurança” doutrinal, quem procura obstinadamente recuperar o passado perdido, tem uma visão estática e involutiva. Assim, a fé se torna uma ideologia a mais.”
o Exortação Apostólica “Evangelii Gaudium” (A Alegria do Evangelho), publicada em 26 de novembro de 2013: “É uma suposta segurança doutrinal ou disciplinar que dá lugar a um elitismo narcisista e autoritário, onde, em vez de evangelizar, se analisam e classificam os demais e, em vez de facilitar o acesso à graça, consomem-se as energias a controlar… Reveste-se de muitas formas, de acordo com o tipo de pessoas e situações em que penetra. Por cultivar o cuidado da aparência, nem sempre suscita pecados de domínio público, pelo que externamente tudo parece correto. Mas, se invadisse a Igreja, ‘seria infinitamente mais desastroso do que qualquer outro mundanismo meramente moral'”.
o Entrevista de junho de 2014 ao jornal La Vanguardia da Espanha: “As três religiões temos nossos grupos fundamentalistas, que são pequenos em relação a todo o resto. Um grupo fundamentalista, embora não mate ninguém, embora não ataque ninguém, é violento. A estrutura mental do fundamentalismo é a violência em nome de Deus.”
o Em seu discurso final do Sínodo Extraordinário da Família de 19 de outubro de 2014, ele falou de “tradicionalistas” com a sua “inflexibilidade hostil”, e seu fracasso por não se permitirem ser “surpreendidos por Deus.”
o Em seu livro-entrevista de janeiro de 2015, O Nome de Deus é Misericórdia, o Papa Francis diz que “os estudiosos da lei” são “a principal oposição a Jesus; submetendo-o à prova em nome da doutrina”. Ele acrescenta: “Esta abordagem se repete ao longo de toda a história da Igreja”.
o Em uma entrevista em setembro de 2015 à Radio Millennium, o Papa Francisco disse,“Os fundamentalistas mantêm Deus afastado de acompanhar o seu povo, desviam as suas mentes d’Ele e o transformam em uma ideologia. Deste modo, em nome de um deus ideológico, eles matam, atacam, destroem, injuriam. Em termos práticos, transformam Deus em um Baal, um ídolo … Nenhuma religião é imune aos seus próprios fundamentalistas. Em cada religião haverá um pequeno grupo de fundamentalistas cujo trabalho é destruir por uma ideia e não uma realidade.”
o Em outubro de 2015, em seu discurso de encerramento do Sínodo da Família, o Papa condenou “os corações fechados que, frequentemente, se escondem mesmo por detrás dos ensinamentos da Igreja ou das boas intenções para se sentar na cátedra de Moisés e julgar, às vezes com superioridade e superficialidade, os casos difíceis e as famílias feridas.”
o Homilia papal de 18 de janeiro de 2016: “Os cristãos que dizem” isto sempre foi feito deste modo têm os corações fechados para as surpresas do Espírito Santo. Eles são idólatras que nunca chegarão à plenitude da Verdade”.
o O comentário oficial da rádio do Vaticano sobre sua homilia em 9 de junho, diz: “Papa Francisco alertou na quinta-feira contra uma rigidez excessiva, dizendo que aqueles dentro da Igreja que nos dizem “ou isso ou nada” são hereges e não católicos.”
Papa Francisco tem reconhecido ele próprio a crescente “educada” ou “refinada perseguição”, que procura restringir os direitos à liberdade de religião e à objeção de consciência. O que ele perceptivelmente não vê é que sua retórica contra os católicos que ele vê como “fundamentalistas” dá munição aos inimigos da Verdade que oprimem os fiéis católicos, até mesmo de maneira violenta. Rezemos urgentemente para que o Papa Francisco recupere sua visão.
Citações de documentos da Igreja e de seus antecessores que vão contra os sentimentos expressos pelo Papa Francisco (alguns pontos são destacados ao longo das mesmas):
o São Paulo escreve na Segunda Carta aos Tessalonicenses 2:15: “Assim, pois, irmãos, ficai firmes e conservai os ensinamentos que de nós aprendestes, seja por palavras, seja por carta nossa”.
o O Cânon da Missa na forma extraordinária, no modo rezado, por mais de um milênio assinalava que a Missa era oferecida pela hierarquia da igreja e por “todos oscrentes ortodoxos da fé católica e apostólica”.
o Falando aos bispos da América Latina, em 1979, o Papa João Paulo II disse:“Permanecerdes vigilantes da pureza da doutrina, fundamental para a construção da Comunidade Cristã, é, portanto, conjuntamente com a proclamação do Evangelho, obrigação principal e insubstituível do Pastor, do mestre da fé. Quantas vezes São Paulo enfatizou isso, convencido como estava da importância do cumprimento de sua obrigação (1 Tm 1: 3; 18-20; 4:11, 16; 2 Timóteo 1: 4-14). Acima e sobre a unidade no amor, a unidade na verdade é sempre urgente para nós.”
o Em 1984, o Papa João Paulo II disse aos bispos do Chile: “Nossa força virá a partir desta base sólida, porque a Igreja hoje, apesar de todas as dificuldades que a rodeiam, não pode falar de forma diferente daquela em que o fez Cristo. Por esta razão, a Igreja, especialmente os Pastores, devem estar unidos em torno da Verdade Absoluta, que é Deus, e anunciá-la em toda a sua integridade e pureza.”
o João Paulo II escreveu na encíclica de 1993 Veritatis Splendor: “Semelhante atitude(que faça de sua própria fraqueza o critério da verdade sobre o bem) corrompe a moralidade da sociedade inteira, porque ensina a duvidar da objetividade da lei moral em geral e a rejeitar o carácter absoluto das proibições morais acerca de determinados atos humanos, acabando por confundir todos os juízos de valor.”
o Em um discurso na Basílica Vaticana, na véspera da sua eleição para o papado, o cardeal Joseph Ratzinger disse: “Ter uma fé clara, segundo o Credo da Igreja, muitas vezes é classificado como fundamentalismo. Enquanto o relativismo, isto é, deixar-se levar ‘aqui e além por qualquer vento de doutrina’, aparece como a única atitude à altura dos tempos hodiernos. Vai-se constituindo uma ditadura do relativismo que nada reconhece como definitivo e que deixa como última medida apenas o próprio eu e as suas vontades.”
o Sob Bento XVI, em 2007, a Congregação para a Doutrina da Fé, ensinou: “Por um longo tempo, a razão para a evangelização não foi clara para muitos entre os fiéis católicos. Afirma-se até mesmo que a pretensão de haver recebido a plenitude da revelação de Deus mascara uma atitude de intolerância e um perigo para a paz”…
John-Henry Westen, editor de LifeSiteNews.
[Traduzido ao espanhol para o portal
Adelante la Fe por Guillermo Visedo.
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OBS > Devagar – mas já nem tanto – e porque chegam em “pílulas”, mas venenosas pílulas, todos os dias nos lemos as notícias – escandalosas, e más notícias – vindas do Vaticano, venenosas porque matam almas e atingem fundo o coração da Santa Igreja. Acima o autor enumera alguns dos já infindáveis ditos escandalosos e venenosos que partem daquele malsinado local, que aguarda a volta de Jesus com o chicote de cordas, porque mais uma vez ali se instalou um sinédrio – moderníssimo e muito misericordiosíssimo, mas sinédrio – e uma nova plêiade de seguidores de Caifás, mais uma vez se prepara a fim de crucificar a Jesus, agora na figura de Sua Santa Igreja.
São incontestáveis as denúncias como as do autor acima, e estas são apenas algumas. Na semana passada o escândalo foi de chamar de “criminosos” aos sacerdotes que se negam a batizar os “filhos” de casais gays. Ora, o batismo não pode ser negado a ninguém que o peça, até porque, neste caso, as crianças não têm culpa do desvario dos adultos. Então, em atenção aos pequeninos, o padre deve sim batizar, mas sob nenhum pretexto deve dar certidão para que ela seja usada como bandeira para aqueles que, em si, não desejam o batismo, e sim provas de que conseguiram dobrar a Santa Igreja. É somente para isso que desejam o documento, e dane-se a criança.
Nesta semana, e ontem alardeado aos quatro ventos – e ventos podres deste mundo podre que se esvai – a notícia é de que o homem do Vaticano, mais uma vez, esgarçou a bocarra em defesa da causa LGBT, alegando que “a igreja deve pedir perdão aos homossexuais”, reafirmando aquela nefanda frase antiga “quem sou eu para julgar”. Já disse e repito, esta frase deverá ficar na história da Igreja, como uma das maiores abominações já proferidas por um ocupante de Trono de Pedro, cujos desdobramentos levarão esta geração a sofrer um castigo ainda maior do que aquele que se abateu sobre Sodoma e Gomorra, Adama e Seboim. Desde cinco séculos que temos este aviso, e bem diante dos nossos olhos hoje, repete-se o mesmo espetáculo. E o mesmo desafio!
Pela enésima vez vou repetir: ninguém, nem mesmo um papa, e menos ainda um papa tem direito de mudar aquilo que está nas Sagradas Escrituras. E ali está muito claro, tanto o julgamento do ATO, do PECADO, que comete um homossexual PRATICANTE, como também está bem clara a CONDENAÇÃO daqueles que o praticam E não se ARREPENDEM e não pedem perdão a Deus. Nós estamos falando do PECADO, não de uma pessoa HUMANA, que deve ser templo do Espírito Santo E SE MANTER NA LEI. O terrível disso é que, a pretexto do defender tais pessoas, no caminho inverso ele os está condenando à morte Eterna, e tais pessoas não percebem. De fato, ainda que um papa os aprovasse, nem por isso teriam desculpas diante do Juiz que já deu Se veredicto na Bíblia. Quem diz isso, na verdade está odiando a aqueles a quem, pretensamente, dá a intenção de defender.
Ou seja: JAMAIS se poderá evocar como DISCRIMINAÇÃO, qualquer combate que se faça contra o PECADO. E isso não somente o pecado gay, como, por exemplo, a corrupção como hoje se vê no Brasil. Tanto um como outro são desvios morais, que afetam não somente a própria vida das pessoas envolvidas, como afetam, toda a sociedade. Um mundo sem Deus não pode ser edificado nem movido sobre a corrupção moral, e a degradação física e a conspurcação do ser humano. Ora, se a Igreja tiver que pedir perdão aos homossexuais praticantes, terá que, obrigatoriamente pedir perdão a todos os corruptos, cujos pecados sempre foram condenados pela Doutrina da Igreja. E a partir destes, terá que viver de joelhos diante de todos os pecadores, porque como se diz no Vaticano, pecado não existe e não se vê necessidade de confissão, que inferno é invenção dos padres; neste caso a Igreja terá que ser condenada por enganar as pessoas.
É exatamente por isso que Francis vive falando em “corações duros” que não perdoam, em “católicos rígidos” que se aferram obstinadamente à Sã Doutrina e não aceitam estas regras infernais, as mudanças modernistas, que visam pregar uma Igreja ultrapassada, velha, caduca, que não aceita “as novidades do Espírito Santo”. Ele tem condenado a Igreja em todas as instâncias e rebaixado os católicos tradicionalistas e verdadeiros em todos os níveis, o que faz não somente para agradar o mundo paganizado e sua mídia abjeta, como para atingir o próprio Deus, como se Ele fosse um deus cruel, castrador e condenador, isso quando na outra ponta ele O desafia pregando uma falsa e criminosa “misericórdia”, arrogante e compulsória, como se Deus dependesse de nós e não nós Dele.
O objetivo é claríssimo, e se delineia com contornos cada vez mais visíveis: construir a falsa igreja do anticristo, que se apresentará ao mundo como um deus bonzinho, que irá liberar tudo isso, permitindo que todos possam exercer uma liberdade desenfreada, em nome de uma bondosa misericórdia que pretende libertar o homem do pecado, exatamente pela prática dele sem freios e sem controle. Ao dizerem que “Deus não pode ser tão cruel a ponto de condenar uma alma ao inferno”, na realidade estão afirmando que Deus é cruel por nos ter legado uma doutrina errônea, dura demais, castradora e condenatória, quando ela visa refrear os desvarios desta desafiadora raça humana atual.
Imaginem um mundo sem freios morais! Um dia nos séculos perdidos no tempo, houve no Céu uma revolta dentre os anjos, e Lúcifer o líder deste desafio contra Deus, exatamente condenava o Criador, alegando que havia um erro na criação do homem, porque fora criado para não conhecer o mal, eis que Lúcifer dizia que isso era injusto, porque visava esconder uma parte importante da realidade. Ou seja: ele alegava que se Deus criasse o homem para ser apenas bom, na realidade estaria criando um autômato, que seria coagido por Ele, e obrigado a ser bom e impedido de aproveitar as delícias que um corpo pode sentir, pela prática do mal.
Segundo revelações particulares, este foi exatamente o estopim da revolta dos anjos. Lúcifer havia se convencido de que Deus tinha errado em algo. O Vaticano então segue agora o mesmo ensinamento, querendo convencer que Jesus errou, isso se nota por palavras e ações. Quem não perceber o ardil que o siga! Eu não seguirei tal ensinamento! A pessoa é sagrada, o pecado dela sempre abominável! Toda alma inconfessa se torna propriedade do rebelde Lúcifer! (Aarão)