Soeur de la Nativité profetiza a indiferença dos sacerdotes no Fim dos Tempos. poder
Nota de www.rainhamaria.com.br
Soeur de la Nativité ou Irmã da Natividade ou Jeanne Le Royer (1731-1798), religiosa Urbanista de Fougères.
O pecado do racionalismo se alastrou como praga, como lepra, falsamente proclamando-se filosofia
"Deus me fez ver a malícia de Lucifer e a intenção diabólica e perversa de seus agentes contra a Santa Igreja de Jesus Cristo. Às ordens de seu chefe, estes malvados percorreram a terra furiosos, com os desígnios de preparar os caminhos e trilhas ao anticristo (...).
Eis, padre, o que eu vi passar pelos meus olhos. Era Satanás em pessoa, que distribuía aos seus, os quais ele fazia cúmplices de suas disposições criminosas, uma certa matéria infectada com a qual ele os tocava na fronte ou sobre qualquer outro lugar da pele, como para imprimir-lhes um carácter de devotamento às suas obras. Estes seus cúmplices, assim tocados, me pareciam imediatamente cobertos de uma lepra com a qual eles iam infectar todas as pessoas que deixavam tocar por eles. Esta figura, padre, tem relação com o interior e o exterior da Igreja, e ainda que ela deva ter seu perfeito cumprimento na Revolução que começa, expressa bem as disposições e os sucessos que a prepararam desde há muito tempo.
São os esforços do inferno para destruir nas almas o Reino de Jesus Cristo, e perturbar os fiéis no exercício de sua religião. Estes emissários do demônio, estes precursores do anticristo, assim se me fez conhecer, são os escritores ímpios que, por seus sistemas licensiosos e sedutores, desde há muito tempo lançaram os fundamentos da irreligião que domina a matéria infectada, por onde se comunica o contágio, e que não é outra coisa senão esta impura composição da impiedade, etc, etc, libertinagem que avança por todas as partes e que causa todo o mal, debaixo do nome enganoso de "filosofia", que ela não merece".
Aqueles que deveriam guardar a civilização dormiram: os sacerdotes. Assim, o diabo tomou o poder temporal, criou as diversas seitas (os altares), e a partir disso tomou os bens da Igreja, e inclusive se revestiu com o poder do Papa, isto é, o Papado passou a serví-la. Então a visionária fala dos falsos pastores, os modernistas ou progressistas.
"Mas, padre, eis aqui as palavras que escutei muito claramente, e as quais eu vos peço que não a mudeis, ela me pareceram vir da parte de Deus: "Os sentinelas dormiram, os inimigos forçaram as barreiras e entraram no coração da cidade. Eles chegaram até as cidadelas, onde colocaram sua sede. O poder das trevas estendeu seu império, ele fez a si uma sinagoga, ela ergueu a si altares, onde colocou ídolos para fazer-se adorar. Satanás acaba de entrar em sua sinagoga, etc, etc, etc" (...).
Eu vi um grande poder elevar-se contra a Santa Igreja. Ele arrancou, saqueou e devastou a vinha do Senhor, ele a fez servir como de escabelo aos seus pés, e a expôs ao insulto de todas as nações. Depois de ter injuriado o celibato e oprimido o estado religioso, esta soberba audaciosa usurpou os bens da Igreja, e como que se revestiu dos poderes do Santo Padre o Papa. Vi vacilar as colunas da Igreja, e vi, inclusive, cair um grande número dos quais se tinha motivo para esperar mais estabilidade...Sim, padre, entre aqueles que deveriam sustentá-la, se encontraram covardes, indignos, falsos pastores, lobos vestidos com pele de cordeiro, que entraram no rebanho para seduzir as almas simples, degolar o aprisco Jesus Cristo, e deixar a propriedade do Senhor a depredação dos ladrões, dos templos e dos santos altares à profanação...
Eis aqui o que disse o Senhor em sua cólera e na justa indignação que concebeu: 'Infelizes os traidores e apóstatas ! Infelizes os usurpadores dos bens de minha Igreja, como a todos aqueles que desprezam a sua autoridade...Eles incorreram em minha indignação. Eu fulminarei esta soberba audaciosa, ela desaparecerá diante de mim como o fumo que se evapora nos ares, em punição de seus crimes. Eu voltarei a pedir uma propriedade essencialmente destinada ao mantimento de meus templos e de meus ministros, assim como ao alívio dos meus pobres. Eu endurecerei seu coração [da soberba mencionada]. Eu cegarei seu espírito. Ela cometerá pecado sobre pecado, fazendo o mal ela crerá fazer o bem, e a queda daqueles que ela embriaga será tanto mais profunda e tanto mais funesta quanto eles se elevaram ao alto por seu orgulho" [1].
O ódio a Deus tomará conta das pessoas e suas ações. Neste tempo de luxúria, lembrar que uma das filhas do pecado da luxúria é o ódio a Deus ilumina a previsão da religiosa.
"Esta soberba é de uma natureza que alisa e corrompe os sentidos, encanta a imaginação, embota a razão e o entedimento (...). Sim, estes monstros crerão serem religiosos profanando os templos e destruindo a religião. Do mesmo modo eles se glorificarão do nome de patriotas revertendo todas as leis civis que foram a segurança da pátria, todos os princípios do patriotismo e da humanidade: o massacre mesmo dos cidadãos e dos ministros da religião será para estes cegos voluntários um ato religioso, assim como a reversão de todas as leis mais sagradas de todos os deveres (...)".
Quando chegar no seu auge a quinta revolução, isto é, a adoração ao demônio, e quando em geral a revolução chegar ao seu auge, é quando ela cairá.
"Não fique então surpreso se, marchando tranquilamente numa via maldita e réproba, estes cegos voluntários chegarão a um fim trágico, e cairão no fundo de um abismo assustador com Lucifer, o senhor deles, no momento em que, pensarão eles, como ele, que terão chegado ao alto dos céus. Tal será a sorte deles, e isto que há nela de terrível, eu vejo que em Deus a sentença está como excutada, e que, sem um milagre da graça, que a nenhum pode se prometer, ela infalivelmente se executará" [2].
Fontes: O Principe dos Cruzados
[1] Vie et Révélations de la Soeur de la Nativité, Beaucé, Paris, 1819, Libr. de S.A.R. Mgr.Duc d'Angoulême, Tome Premier, pg.260-265
[2] Idem, pgs.266-268
[1] Vie et Révélations de la Soeur de la Nativité, Beaucé, Paris, 1819, Libr. de S.A.R. Mgr.Duc d'Angoulême, Tome Premier, pg.260-265
[2] Idem, pgs.266-268
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