A decadência do mundo contemporâneo é geral e profunda, atinge todos os campos a todos os níveis: da família ao estado, da justiça à política. Onde não há guerras iníquas há violência e corrupção infrene. Convive-se com a imoralidade e o delito. Nunca a autoridade foi tão necessária; nunca tão ausente. Jamais houve controles tão potentes, jamais tal desgoverno. No plano dos fatos a tentação moderna a substituir a ordem natural por uma nova ordem redunda num descalabro: não há mais como recorrer a poderes humanos para conter desordens nacionais e massacres internacionais. Ignorada a origem divina da ordem e da autoridade nas consciências, a sociedade humana não ficou mais livre, mas degradou-se.
Quando foi que essa alteração da ordem natural nas consciências começou?
Como a degradação descrita tem origem espiritual e incrementou-se em modo exponencial na épocas da revoluções e na nossa época a partir dos anos Sessenta na Igreja, deve-se constatar que o degrado corresponde à perda da noção da origem divina da autoridade nas consciências. De fato, o degrado segue a falta de uma autoridade que seja guia para o bem das consciências e freio para o seu desvio no mal; o que define a Autoridade universal Católica. Mas trata-se de situação muito pior do que de uma simples ausência; trata-se da adulteração da razão de sua presença; uma suprema autoridade não mais ocupada em vincular ao bem, mas em liberar no mal. E nisso há que entender sua natureza de extremo castigo, previsível quando se manifesta na sociedade humana uma vasta incredulidade na existência da Ordem de origem divina.
Qual a relação causa-efeito entre a fé em Deus e a desordem social?
O bem do ser humano e de sua sociedade é conexo com sua razão de ser: com o seu princípio e fim. Como poderíamos conhecer o nosso bem durável, desconhecendo o nosso fim último? E como poderia o bem da sociedade humana ser alheio ao fim último de seus membros? Os homens podem distinguir um bem de um mal imediato, mas não podem conhecer por si mesmos o próprio bem permanente, ligado ao fim da vida humana. Eis que precisamos do Logos, do Princípio de todo conhecimento, para discernir o nosso fim último e acolher o bem e afastar o mal para que a sociedade humana se governe na certeza da justiça.
Ao ignorar pois a existência da Verdade absoluta, o Princípio de todo bem, o homem se priva do essencial para a distinção entre o bem e o mal, e torna mendaz sua detecção do mal que, como uma infecção na vida humana, se alastra causando crises de consciência morais e mentais que degeneram numa desordem universal de desfecho letal para a sociedade. Tudo isto foi dito para lembrar que as consciências devem ser formadas na Verdade. É esta a missão da Igreja, transmitindo a revelação recebida. O contrário è a ilusão da consciência autônoma.
Sim porque a verdade e os princípios são perdidos antes de tudo, nas consciências, justamente numa rebelião das consciências, que julgam podem atingir a verdade e distinguir a raiz mesma do bem e do mal por si mesma. Assim, a partir da sua consciência o ser humano pode seguir direções opostas: a direção da Ordem revelada, ou de uma liberdade desvinculada do Bem. Mas o livre arbítrio humano, tem um vínculo crucial na mesma consciência, visto que não há quem ignore que à própria liberdade não corresponde um proporcional conhecimento.
Isto significa a liberdade de fazer aquilo de que não se conhecem as últimas conseqüências. Por isto, o homem, criado livre, precisou desde o início ter uma norma indubitável gravada na consciência. Esta, ao mesmo tempo que indica o seu fim transcendente, está vinculando a sua liberdade no bem. Isto é descrito no livro da Gênesis (2, 15-17)
– O Senhor Deus colocou o homem no paraíso de delícias, para que o cultivasse e guardasse. E deu-lhe este preceito, dizendo: Come de todas as árvores do paraíso, mas não comas do fruto da árvore da ciência do bem e do mal; porque, o dia que comeres dele, certamente morrerás -. Os elementos da formação das consciências estão todos aí. O seu motor é a felicidade, dada para ser cultivada e guardada segundo a Palavra divina. Esta é o alimento da vida espiritual diante de cujo bem o homem é livre em tudo menos que julgá-la um mal. Este seria um juízo contrário à vida, de auto-demolição de seu fim e portanto de morte.
Também os elementos para o desvio das consciências estão todos ai; os mesmos alterados. A felicidade assume as feições do prazer concupiscente da carne, do possuir e do dominar, como deuses. A liberdade é aplicada ao comércio e à criatividade no mal, na ilusão da autonomia da Palavra divina; da impossível conciliação dos contrários. Isto leva a consciência ao devastador engano de equiparar o mal com o bem e a colher, pelo abuso culposo da liberdade, frutos do mal. Eis que as consciências seguindo falsas direções, condicionam a História da humanidade.
“Assim, na cidade terrestre, os sábios, vivendo segundo o homem, procuraram somente os bens do corpo, ou aqueles do espírito ou ambos. E mesmo os que puderam conhecer a Deus, não o glorificaram como Deus, nem Lhe renderam graças, mas perderam-se em seus vãos pensamentos e suas mentes insensatas ficaram ofuscadas. Declarando-se sábios (isto é, deixando-se dominar pela soberba e elevando-se em sua sabedoria) tornaram-se estultos e substituíram a glória do incorruptível Deus por imagens representando homens corruptíveis, aves, quadrúpedes e serpentes (arrastaram ou seguiram os povos aos altares da idolatria) e serviram a criatura antes que ao Criador que é bendito nos séculos (Rom. I, 21-25).
Então voltamos à questão acima, da necessidade para o bem dos indivíduos e das sociedades de quem guie no bem transcendente ao homem, e afaste, freando a atração ao mal. E a falta desse guia e desse freio, que São Paulo escrevendo sua segunda Carta aos Tessalonicenses, deu o nome de «obstáculo» (katéchon), é o pior mal. De fato, tirado do meio o obstáculo ao mal, este será substituído por quem se faz deus: o anticristo, para operar a «abominação da desolação». Nos tempos cristãos entendeu-se que tal «obstáculo» transcendental ao mal das sociedades era o representante de Jesus Cristo; o Papa. O Vigário de Cristo é o único homem investido do poder para constituir barreira ao mal operado pelo Anticristo!
A ordem humana deve ligar-se diretamente à Palavra do Criador. Só no Verbo divino tudo encontra sua razão de ser, sua ordem e seu bem. Eis a ordem do Ser, em que se reconhece que o ser humano com sua consciência provem do Ser divino como todo efeito de uma causa; do Princípio que revelou o Seu nome como origem e fim de todo ser e portanto de todo conhecimento, dizendo: Eu sou Aquele que è (Êx 3, 14). Mas nisto vai inserir-se a rebelião à dependência natural ao Verbo criador; a consciência que, na sua ânsia de poder criar com o pensamento, quer a liberdade de auto-criar a sua razão de ser. E aqui se insere a «revelação» do espírito do mal cujo sussurro insinua que somente no mal o homem se emancipa!
Eis o engano da liberdade que pretende julgar o bem e o mal, livre de todo vínculo divino; sem a «humilhação» de uma dependência; é o termo revolucionário da «liberdade de consciência». Não mais a liberdade das consciências, predicado humano dado por Deus ao homem criado à Sua Imagem e semelhança, mas uma liberdade de consciência autônoma e individual, que vai ser exercida para impor verdades que dita, como fizeram os líderes de atrozes ideologias.
É necessário fixar bem este ponto crucial porque dele irradiam todos os impulsos humanos para a domínio do mundo material, da ciência e da existência segundo a religião do homem que se faz deus, opondo-se ao Deus ‘tirano’ que se fez homem. Neste ponto se unem todas as rebeliões pessoais e revoluções sociais, toda religião humana e fraternidade maçônica, todo saber e arte nascidos do naturalismo, racionalismo e existencialismo filosófico; por fim, até um novo «cristianismo» retocado para animar uma união religiosa para uma nova ordem mundial.
Com isto foi traçado o «identikit» do Anticristo; promotor da liberdade de consciência. Se o faz desde a Sede suprema do Pontífice apostólico, constituído por Jesus Cristo justamente para vincular à Palavra divina, estamos diante da maior abominação, só possível no maior engano. E hoje, ainda no mundo não se vê a gravidade dessa extrema impostura, que faz com que a guia espiritual dos povos, que seguem e ouvem quem tem o poder das chaves – o papa – desvincule da Palavra divina para demonstrar a liberdade de consciência que leva à liberdade de Religião.
Era a meta de toda revolução maçônica e liberal, introduzida sorrateiramente na Igreja por Roncalli, João 23. Um momento tremendo para toda a História humana, dos quais dois haviam sido os momentos culminantes dessa recusa rebelde da Palavra divina:
– o da transgressão original de Adão e Eva, que causou a queda do ser humano, para cuja redenção houve a Encarnação e a Paixão do Verbo de Deus.
– A recusa do acolhimento do Verbo encarnado da parte do Povo eleito para esse fim.
Era a segunda recusa histórica, que precedeu a terceira disfarçada mas abissal, a mais grave das precedentes recusas, pois a Igreja e o Papa existem para essa obra de Redenção de Jesus Cristo. Todavia, em seu Nome declara-se o direito à obra de rebelião do Anticristo. Isto deve fazer reconhecer a imensa gravidade da disfarçada recusa conciliar em nome da liberdade e de uma operação ecumenista que põe todas as religiões ao mesmo nível!
O Papa Pio VII definiu o que previu como pior conseqüência da revolução francesa, nos dias da revolução napoleônica: “Sob a igual proteção de todos os cultos, esconde-se e disfarça-se a mais perigosa perseguição, a mais astuciosa que seja possível imaginar, contra a Igreja de Jesus Cristo e, infelizmente, a melhor combinada para nela lançar a confusão e mesmo destruí-la, se possível fosse às forças e astúcias do inferno prevalecer contra ela”.
Parecia previsão da abertura da Igreja ao liberalismo que, dando livre curso ao erro, persegue a única antagonista que lhe se opõe: a Verdade. Eis o que fez a declaração Dignitatis humanae, da “liberdade religiosa”, aprovada pelo Vaticano 2, cujas referências estão na «Pacem in terris» de João 23. Temos assim identificados os piores perseguidores internos da Igreja de Deus. Enquanto esta existe, instituída por Nosso Senhor Jesus Cristo para a reparação e redenção da fatal liberdade de consciência dos primeiros pais diante da Palavra divina, estes proclamam a liberdade de consciência diante da Verdade, como sendo direito natural humano…!
E isto significa o “direito” de ensinar o mal come se fosse bem. Se os “papas conciliares” não o declararam diretamente, o fizeram declarando o “direito” a essa liberdade de perdição: a marca hedionda do Anticristo, encarnando o tentador original, sedutor do ser humano com a idéia de ser como Deus. Pode-se ilustrar em abundância a gravidade da recusa ecumenista de “uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja Católica e Apostólica”, que são palavras de Nossa Senhora de Fátima para lembrar a unicidade de nossa Religião, mas com a grande apostasia essa Fé é perdida.
Daí seguir a liberdade das falsas religiões segundo convite conciliar de seus falsos papas, de João 23 a Bergoglio. Passa a ser natural para multidões que amam esse mundo das verdades relativas, abandonar a unicidade que define a verdadeira Igreja.
“A última perseguição revestirá o aspecto de uma sedução.” (Père Emmanuel). Parecerá uma escolha de liberdade, igualdade e fraternidade, mas será rendição ao erro, ao ódio e ao caos, porque só há amor e fraternidade para os filhos dos que têm por Pai, Deus Uno e Trino.
Fonte: https://promariana.wordpress.com/2017/07/22/a-marca-hedionda-do-anticristo-no-vaticano/
QUER DESGRAÇA MAIOR QUE A PERDA DAS ALMAS?
ResponderExcluirSão Leão Magno nos advertiu que "A Igreja, nos últimos tempos, será espoliada da sua virtude. O espírito profético esconder-se-á, não mais terá a graça de curar, terá diminuta a graça da abstinência, o ensino esvair-se-á, reduzir-se-á – senão desaparecerá de todo – o poder dos prodígios e dos milagres. Para o anticristo está se preparando um exército de sacerdotes apóstatas".
E como temos desses acontecimentos perfeitamente perceptiveis hoje em dia, em especial nas Américas Latina e Central, inclusive no México, na África etc., são os comunistas sacerdotes da Heresia (Teologia) da Libertação, aqui os seguidores do marxista eco-globalista-ONU-NOM Leonardo Boff, por sinal, detestava ao papa Bento XVI!
Há paroquias que o sacerdote exige que se receba a S Comunhão nas mãos, senão a nega! Deveria, ao contrario, regozijar-se por o fiel a receber na boca para que se evitassem desde pisoteio de partículas até profanações, como condução indevida a cultos satanistas, como os maçõnicos, terreiros de umbanda, candomblé, kardecistas etc. e a outros locais prestadores de culto ao diabo e a sua hordas infernais, no entanto, muitos preferem ao inverso!
Bem profetizou a esse respeito N Senhora do Bom Sucesso: “Quase não se encontrará a inocência nas crianças nem pudor nas mulheres, e nessa suprema necessidade da Igreja, calar-se-á aquele a quem competia a tempo falar” (II, 7).
Hoje em dia, as crianças têm a inocencia manchada por varios programas de certos apresentadores, mas são perversores da infancia e da juventude, além dos desenhos animados repletos de mensagens subliminares satanistas e imersão dos inocentes no espiritismo-satanismo!
Idem, pela imodestia quase geral por vivermos dentro da boemia por as mulheres em maior parte, baseando-se pelas vestes, de nada se diferirem das prostitutas e tantas dessas relativistas ainda vão às S Missas e ainda se atrevem comungar - nessa condições indevidas, melhor seria se elas tivessem ficado no lar para não pecarem e piorarem a mais o estado da alma que não é bom!
Essa grave omissão é repetida por Nossa Senhora na aparição seguinte, cumprindo-se a profecia de Nossa Senhora do Bom Sucesso nessa mesma data sobre os padres, bispos, cardeais e até mesmo a possibilidade que haveria um papa, por a SS Virgem não o excluir nesse caso, mas generalizou, e atualmente pareceria estar em pleno cumprimento!
"Tempos funestos sobrevirão, nos quais...aqueles que deveriam defender em justiça os direitos da Igreja, sem temor servil nem respeito humano, darão as mãos aos inimigos da Igreja para fazer o que estes quiserem". (II, 98), tendo a CNBB de exemplo aqui, protegendo os comunistas do PT e mais PCs, os outros bispos, que se conheçam, sem a objetarem em público e a denunciarem como subserviente desses demonios em formas humanas!