Papa Francisco, Falso Profeta?

É difícil encontrar quem não goste do Papa Francisco. Ele é bonachão, gente boa, humilde, amigo dos pobres, não gosta de riquezas e opulências, não implica com os homossexuais e nem com os abortistas. Dizem até que ele vai andar de fusca, e como se pode ver na foto acima, gosta de coisas simples. Maravilha, não é mesmo?

E se eu lhe disser que o Papa Francisco veio para destruir a igreja católica e blasfemar contra Cristo, você acreditaria? É verdade, e é como católico que eu lhe digo isso.

Francisco é o representante da maçonaria infiltrada na igreja, que finalmente conseguiu eleger o seu papa. É duro dizer, mas o demônio chegou ao papado. Ele é a besta do Apocalipse 13-11 ”que se veste como um cordeiro (símbolo de Cristo), mas fala como um dragão” (blasfema contra Deus).

Você lembra o que Paulo VI disse? “A fumaça de satanás de infiltrou na igreja”. E agora chegou ao seu vértice.

João Paulo I foi assassinado com apenas trinta dias de pontificado, lembra? Tentaram matar João Paulo II logo no início de seu pontificado com um tiro à queima roupa, lembra? E Bento XVI, coitado, foi tão perseguido que acabou tendo que renunciar, como se fosse um incompetente. Escândalos e mais escândalos estouraram em seu pontificado. Até seus documentos pessoais foram roubados, para poder chantageá-lo.

E agora com Francisco não existem mais escândalos sexuais nem financeiros. A mídia, controlada pela maçonaria o está endeusando, fazendo dele um ídolo, um líder inovador, um mito. Reis, rainhas e governantes têm vindo beijar o seu anel, em reverência a “sua santidade”. Que mudança brusca, não é mesmo?

Mas o que deseja Francisco? É simples: a luta entre Deus e o diabo continua. Como o diabo sabe que nada pode contra Deus, passar um tempinho sentado na cadeira de Pedro já está bom, pois de lá ele pode “abrir a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar o seu nome, o seu tabernáculo e os habitantes do céu” (Apoc. 13-6).

Outra missão de Francisco é facilitar o surgimento do anticristo, pois ele trabalha segundo as ordens deste, pois está sob sua vigilância, como vemos em Apocalipse 13-12. Foi primeiro preciso “ferir o pastor” (Zacarias 13,7), ou seja tirar Bento XVI, para que as ovelhas fossem dispersas (os fies). A partir de agora haverá uma grande confusão e divisão dentro da igreja católica e no mundo todo, e no meio desta confusão surge o anticristo apoiado por Francisco, que aliás já declarou que o microchip (marca da besta) é benéfico para a humanidade, não existindo na Bíblia nada que impeça o seu uso (será que Francisco já leu o Apocalipse alguma vez?)

Outra missão suja de Francisco: promover o aborto e o homossexualismo no mundo. Estes dois pecados são abominações e dão poder à satanás. É por isso que tem dinheiro à vontade para promover parada gay no mundo todo e para praticar o aborto. No Brasil o próprio governo paga o médico para a mulher que queira abortar. Recentemente Francisco afirmou que os católicos são “obcecados” com o aborto e o homossexualismo. Sublimarmente ele disse: “esqueçam aborto e homossexualismo”. Aliás, quando esteve no Brasil Francisco não fez nada para evitar o aborto, cuja lei já estava pronta, e que agora foi assinada por Dilma.

Francisco está usando mensagens sublimares, para blasfemar contra a igreja, para ser mais claro, para avacalhar mesmo com ela.

Quando perguntado pela repórter o que achava do lobby gay dentro do vaticano, Francisco respondeu: “ser gay não tem problema”. E deu uma grande pausa. E depois continuou: “o problema é o lobby gay”.

A mensagem sublimarmente passada: o homossexualismo está liberado. Resultado: explosão do homossexualismo no mundo, tendo sido Francisco eleito o “homem do ano”, pela maior revista gay dos estados unidos. Eu já vi, na missa, vários casais gays se acariciando como se fosse a coisa mais normal do mundo. E ninguém pode falar nada, pois Francisco liberou, mesmo que sublimarmente.

Mas o pior de tudo é que Francisco está atentando contra o sacrifício de Cristo na Cruz. A blasfêmia maior de todas é a de negar o culto devido só a Deus para dá-lo às criaturas e ao próprio satanás.

Cristo derramou seu sangue na cruz para nos salvar. Foi para pagar o pecado de Adão e nos reconduzir ao Pai que Cristo se sacrificou por nós.

Agora, Francisco está anulando o sacrifício de Cristo. Recentemente ele disse: “não é preciso converter ninguém. Ajude o pobre e vá embora”.

Esta afirmação pode parecer bonita e caridosa, porém, ela elimina o sacrifício de Cristo.

Ajudar o pobre, o menor abandonado, o doente, a viúva desamparada e todos aqueles que precisam, é uma conseqüência do amor à Deus. Se amo à Deus, também amo ao meu próximo, e consequentemente o ajudo naquilo que ele precisa. Enquanto esteve na terra, Cristo ajudou intensamente os necessitados. Ajudar ao próximo é uma excelente atitude, que vai ajudar no nosso julgamento diante do Pai, pois “seremos julgados pelas nossas obras” (Rom 2-6).

Mas veja bem, o que salva não é a caridade. Jesus quando enviou os doze apóstolos disse: “Ide ao mundo e pregai o evangelho à toda criatura da terra. Aquele que crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer será condenado” (Marcos 16-16).

Cuidado, você pode passar a vida toda fazendo caridade e ir para o inferno.

E é isso que o papa Francisco quer, lhe levar para o inferno. Ele quer tirar Cristo do centro e colocar os pobres, mas pobre não salva ninguém, quem salva é Cristo.

Outra armação pesada de Francisco: “todas as religiões levam a Deus”. Parece bonito não é mesmo? Assim sendo, você pode ir na macumba, que lá você irá encontrar a Deus também.

Mas pense nisto: só Cristo morreu na cruz, logo, o caminho para o céu, é somente através dele. Você já viu algum Buda crucificado? Maomé foi pra cruz? E Alan Kardec, passou por lá? Veja o que disse o próprio Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida;ninguém vem ao Pai senão por mim (João 14,6).

Repetindo o que disse Jesus:” Ninguém vem ao pai senão por mim”.

Cuidado: quando Francisco anunciar a criação da igreja ecumênica mundial, unindo todas as religiões, não caia na lábia dele. O que ele quer é lhe afastar de Cristo e levá-lo à Satanás.

Aqui novamente Francisco está querendo lhe levar para o inferno. Siga um caminho diferente ao de Cristo e você vai ver onde vai parar.

Aliás, recentemente Francisco disse que o inferno não existe mais. O que ele quer, é que você não creia mais na existência do inferno, para lhe mandar para lá.

“Roma perderá a fé, e converter-se-á na sede do anticristo". Sabe quem disse isto? Parece coisa de fanático, não é mesmo? Mas esta afirmação é de Maria, mãe de Jesus e nossa, em La salette, França em 1846, aparição reconhecida pela igreja. Veja a mensagem completa (http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/366/Os-Segredos-de-La-Salette), você vai se surpreender.

Na verdade, a partir de La Salette, Maria antecipou o que iria acontecer no mundo. Em Fátima, Portugal, em 1917, Maria disse que o demônio se infiltraria até o vértice na igreja, além de ter previsto o fim da primeira guerra, a expansão do comunismo e o início da segunda guerra. Acredita-se que o fato do demônio ter chegado ao papado, faça parte do terceiro segredo de Fátima, que na verdade não foi divulgado.

Em Akita, Japão em 1973 Nossa Senhora disse: "O Diabo se infiltrará até mesmo na Igreja de tal um modo que haverá cardeais contra cardeais, e bispos contra bispos. Serão desprezados os padres que me veneram e terão opositores em todos os lugares. Haverá vandalismo nas Igrejas e altares. A Igreja estará cercada de asseclas do demônio que conduzirá muitos padres a lhe consagrar a alma e abandonar o serviço do Senhor".

Eu já vi dois padres, em uma emissora católica, em rede nacional, incentivar o casamento civil gay, e ainda citam as encíclicas do papa Francisco para justificar tal abominação. O que os padres não dizem, é que os afeminados vão para o inferno, pois “não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus” (1Cor 6, 9-10), e também Apoc 21.8: Os tíbios, os infiéis, os depravados, os homicidas, os impuros, os maléficos, os idólatras e todos os mentirosos terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte. Se você ler as mensagens marianas como La Salette, Akita, Fátima, Lourdes e outras, vai se surpreender com o que Maria tem dito. O problema é que Deus e sua mãe foram esquecidos por esta geração.

Assim sendo, o aviso foi dado. Muita coisa ainda vai acontecer daqui para frente. Fique atento pois Cristo realmente está voltando para instalar seu definitivo reino de amor. Não fique de fora.

Movimento de Resistência Católica Viva Bento XVI

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sábado, 3 de março de 2018

Novo apelo do Padre Weinandy ao Papa Francisco: com esta falsa misericórdia, a igreja é destruída




Todos se recordam do Padre Thomas G. Weinandy e de sua carta aberta que enviou ao Papa Francisco no verão passado, divulgada por ele no dia 1 de novembro em Settimo Cielo.

Hoje, ele retorna à batalha com a palestra que proferiu esta manhã em Sydney, promovida pela Universidade Notre Dame da Austrália.

Nela, o Padre Weinandy descreve e denuncia o ataque e a gravidade sem precedentes que algumas teorias e práticas “pastorais” encorajadas pelo Papa Francisco, que estão sendo realizadas contra a Igreja (na suas dimensões) “Una, Santa, Católica e Apostólica” e, em particular, contra a Eucaristia. , que é o “cume e a fonte” da vida da própria Igreja.

O padre Weinandy, de 72 anos, é um teólogo entre os mais conhecidos e os mais estimados. Mora em Washington, no Colégio dos Capuchinhos, a ordem franciscana a que ele pertence. Até agora, é membro da Comissão Teológica Internacional que ajuda a Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano, nomeado em 2014 pelo Papa Francisco.

Ele ensinou nos Estados Unidos em várias universidades, em Oxford por doze anos e em Roma na Pontifícia Universidade Gregoriana.

Durante nove anos, de 2005 a 2013, foi diretor executivo da Comissão Doutrinal da Conferência Episcopal dos Estados Unidos. E continuou fazendo parte como “conselheiro” até o dia da publicação de sua carta aberta ao Papa Francisco, quando foi forçado a renunciar.

Nós lhe damos a palavra.

*O DESAFIO CONTEMPORÂNEO PARA A IGREJA E A EUCARISTIA

por Thomas G. Weinandy

É verdade que a Igreja após o Concílio Vaticano II estava cheia de divisões, com disputas sobre doutrina, moral e liturgia. Essas divergências ainda continuam. No entanto, em nenhum momento durante os pontificados de João Paulo II e Bento XVI, houve dúvidas sobre o que a Igreja ensina em relação à sua doutrina, sua moral e a prática litúrgica. […] Esse não é o caso, de muitas maneiras significativas, no atual pontificado do Papa Francisco.

Desafio à unidade da Igreja

[…] Às vezes, parece que o Papa Francisco se identifica não como o promotor da unidade, mas como o agente da divisão. Sua filosofia prática, se é uma filosofia deliberada, parece ser a crença de que um bem maior unificador emergirá da atual “gritaria” de pontos de vista divergentes e da confusão das divisões resultantes.

Minha preocupação aqui é que essa abordagem, mesmo que não fosse intencional, ataca a verdadeira essência do ministério petrino, como Jesus entendeu e como continuamente foi entendido pela Igreja. O sucessor de São Pedro, por causa da verdadeira natureza do cargo, deve ser, literalmente, a personificação pessoal e, consequentemente, o sinal consumado da comunhão eclesial, e desta forma o principal defensor e promotor da comunhão eclesial da Igreja. […] Aparentemente, incentivando a divisão doutrinal e a discórdia moral dentro da Igreja, o atual pontificado transgrediu o marco fundamental da Igreja: sua unidade. Mas como essa ofensa se manifesta contra a unidade da Igreja? Faz isso desestabilizando os outros três atributos da Igreja.

Desafio à apostolicidade da Igreja

Em primeiro lugar, a natureza apostólica da Igreja está sendo prejudicada. Como tem sido avisado por teólogos e bispos, e mais freqüentemente pelos leigos (que possuem o “sensus fidelium”), o ensinamento do atual pontífice não se destaca por sua clareza. […] Como se vê em “Amoris Laetitia”, ele “reconcebe” e exprime de forma nova o ensino apostólico anterior e claro da tradição magistral, com uma forma aparentemente ambígua, além de semear a confusão e a perplexidade dentro da comunidade eclesial, contrariando suas próprias tarefas como sucessor de Pedro e transgredindo a confiança de seus colegas bispos, bem como dos sacerdotes e de todos os fiéis.

Inácio [de Antioquia] ficaria assustado com tal situação. Se, para ele, o ensino herético exposto por aqueles que só estão associados com a Igreja é destrutivo para a unidade da Igreja, muito mais devastador é o ensino ambíguo quando é formulado por um bispo que tem o encargo divino para assegurar a unidade. eclesial […]

Além disso, […] se sanciona dando a aparência que uma interpretação doutrinária ou moral que contradiz o que foi recebido pelo ensinamento apostólico e a tradição magisterial da Igreja – como foi definido dogmaticamente pelos Concílios e ensinado doutrinariamente pelos papas e bispos anteriores em comunhão com ele, como foi aceito e acreditado pelos fiéis, não pode ser proposto como um ensinamento magisterial. […] Em matéria de fé e moral, o ensino de um Papa vivo não tem precedência absoluta sobre o ensino magisterial dos pontífices anteriores ou a doutrina docente estabelecida. […] Que o ensino ambíguo do Papa Francisco às vezes parece cair fora do ensinamento da comunidade eclesial apostólica histórica, então suscita grande preocupação, porque, como já foi dito antes, promove a divisão e a desarmonia em vez da unidade e da paz dentro da única Igreja apostólica. […]

Desafio à catolicidade da Igreja

Em segundo lugar, a universalidade da Igreja manifesta-se claramente no fato de que todas as Igrejas particulares estão mutuamente ligadas, através do Colégio dos Bispos em comunhão com o Papa, através da profissão da mesma fé apostólica e através da pregação do único Evangelho universal para toda a humanidade. […] Este atributo da unidade católica também é desafiado atualmente.

A adesão do papa Francisco ao conceito de sinodalidade tem sido altamente promovida: a concessão às Igrejas locais de uma liberdade mais autodeterminada. […] Mas, como é visualizado pelo Papa Francisco e promovido por outros, essa noção de sinodalidade, ao invés de garantir a unidade universal da Igreja Católica – uma comunhão eclesial composta por múltiplas Igrejas particulares – é usada agora para minar e assim sancionar divisões dentro da Igreja. […]

Atualmente, estamos testemunhando a desintegração da catolicidade da Igreja, pelas Igrejas locais, tanto a nível diocesano quanto a nível nacional, que muitas vezes interpretam as normas doutrinais e os preceitos morais de várias formas conflitivas e contraditórias. […] O atributo da unidade da Igreja, uma unidade que o papa é divinamente mandado para proteger e despertar, está perdendo sua integridade porque seus atributos de catolicidade e apostolicidade caíram em uma desordem doutrinal e moral, uma anarquia teológica que o Papa mesmo, talvez inconscientemente, começou a defender devido a uma defeituosa concepção da sinodalidade. […]

Desafio à santidade da Igreja

Em terceiro lugar, isso nos leva ao quarto atributo da Igreja: a sua santidade. Este atributo está igualmente sob cerco, mais especialmente, mas não surpreendentemente, em relação à Eucaristia. […]

Para participar plenamente da Eucaristia de Cristo, […] são necessários os quatro atributos da Igreja que devem ser personalizados, porque apenas agindo dessa maneira se está em plena comunhão com a Igreja para receber a Comunhão – o corpo elevado e o sangue de Jesus, a fonte e culminação de um com o Pai no Espírito Santo. […]

A primeira questão […] pertence especificamente à santidade. Embora a única fé apostólica da Igreja seja professada, a própria fé é insuficiente para receber Cristo na Eucaristia. Referindo-se ao [Concílio] Vaticano II, João Paulo II afirma que “é necessário perseverar na graça santificante e na caridade, permanecendo no seio da Igreja com o” corpo “e com o” coração “(Ecclesia de Eucharistia , n.36). No início do século II d. C. Inácio [de Antioquia] levantou o mesmo ponto: a comunhão só pode ser recebida “em estado de graça” (Ad.Eph., N.20). Assim, de acordo com o Catecismo da Igreja Católica e o Concílio de Trento, João Paulo II confirma: “Desejo, portanto, reiterar que está em vigor e sempre estará na Igreja, a norma pela qual o Concílio de Trento concretizou a severa exortação do apóstolo Paulo, ao afirmar que, para receber a Eucaristia com dignidade, “a confissão dos pecados deve preceder, quando alguém tem consciência do pecado mortal” (ibid.) . De acordo com a doutrina tradicional da Igreja, João Paulo II insiste então que o sacramento da Reconciliação é “necessário para a plena participação no sacrifício eucarístico”, quando o cristão tem consciência de um pecado grave. Enquanto ele reconhece que somente a pessoa pode julgar em consciência seu estado de graça, ele afirma que “nos casos de um comportamento externo sério, abertamente e de forma estável, contrariamente à norma moral, a Igreja, em sua pastoral para a boa ordem comunitária e pelo respeito ao sacramento, não pode se mostrar indiferente “(ibid.). João Paulo II intensifica sua admoestação citando o direito canônico. Onde existe “uma indisposição moral manifesta”, isto é, de acordo com o Direito canônico, quando as pessoas “obstinadamente persistem em um pecado grave manifesto”, então “a admissão na comunhão eucarística não é permitida” (ibid.).

Aqui vemos o desafio atual para a santidade da Igreja e, especificamente, para a santidade da Eucaristia. A questão de saber se os casais católicos divorciados e “recasados”, envolvidos em ações conjugais, podem receber a comunhão, gira em torno da questão real do “comportamento externo sério, aberto e estável contrário à norma moral” e, consequentemente, se eles possuem “uma manifesta indisposição moral” para receber a comunhão.

O Papa Francisco insiste com razão que tais casais devem ser acompanhados e depois ajudados a formar adequadamente suas consciências. Concedendo que existem casos matrimoniais extraordinários em que se pode discernir corretamente que um casamento anterior era sacramentalmente inválido, mesmo que não se pudesse obter evidência por nulidade, então um casal pode receber a Comunhão. No entanto, a maneira ambígua em que o Papa Francisco propõe este acompanhamento pastoral permite o desenvolvimento de uma situação pastoral em que a prática comum permitirá que quase todos os casais divorciados e recasados se julguem livres para receber a Sagrada Comunhão.

Esta situação pastoral se desenvolverá porque mandamentos morais negativos, como “não cometerás adultério”, não são mais reconhecidos como normas morais absolutas que nunca podem ser violadas, mas como ideais morais, como objetivos que podem ser alcançados ao longo de um período de tempo ou que eles nunca podem ser alcançados na vida de alguém. Neste período intermediário e indefinido, com a benção da Igreja, as pessoas podem continuar a lutar por tudo o que são capazes de fazer, viver vidas “santas” e assim receber comunhão. Esta prática pastoral tem múltiplas consequências doutrinais e morais prejudiciais.

Primeiro, permitir que aqueles que estão objetivamente em pecado grave manifesto recebam a comunhão é um ataque público aberto à santidade do que João Paulo II chama de “Santíssimo Sacramento”. O pecado grave, por sua verdadeira natureza, atestado por Inácio de Antioquia, o Concílio Vaticano II e João Paulo II, priva um de santidade, porque o Espírito Santo não habita mais em uma pessoa, logo, torna a pessoa incapaz de receber a Sagrada Comunhão. Para receber a Comunhão naquele estado literalmente infeliz é uma mentira, porque ao receber o sacramento está sendo afirmado que alguém está em comunhão com Cristo, quando na realidade não é assim.

Do mesmo modo, essa prática também é uma ofensa contra a santidade da Igreja. Sim, a Igreja é composta de santos e pecadores, mas aqueles que pecam, todos são, devem ser pecadores – arrependidos, especificamente do pecado grave, se quiserem participar plenamente da liturgia eucarística e assim receber o santíssimo corpo e o sangue de Jesus exaltado. Uma pessoa que está em pecado grave ainda pode ser um membro da Igreja, mas como um pecador, essa pessoa já não participa da santidade da Igreja, como um dos santos. Receber a Comunhão naquele estado profano é, novamente, representar uma mentira porque nessa recepção se tenta declarar publicamente que um fiel é membro em estado de graça e vivo da comunidade eclesial quando não é.

Em segundo lugar, e pode ser mais importante, permitir receber a comunhão para aqueles que persistem em pecado grave manifesto, aparentemente como um ato de misericórdia, é menosprezar o mal inerente do pecado grave e difama a magnitude e o poder do Espírito Santo. Essa prática pastoral está implicitamente reconhecendo que o pecado continua a governar a humanidade, apesar da obra redentora de Jesus e sua unção do Espírito Santo sobre todos os que creem e são batizados. Jesus não é realmente o Salvador e o Senhor, mas sim Satanás, que continua a reinar.

Além disso, aprovar as pessoas no pecado grave não é de modo algum um ato benevolente ou amoroso, porque está endossando um estado no qual eles poderiam ser eternamente condenados, ou seja, sua salvação seria ameaçada. Da mesma forma, por sua vez, esses pecadores também estão sendo insultados, pois sutilmente se está dizendo que são tão pecaminosos que mesmo o Espírito Santo não é suficientemente poderoso para ajudá-los a mudar seus caminhos pecaminosos e torná-los santos. Essencialmente, eles são “salváveis”. Embora na realidade, o que finalmente é oferecido é a admissão de que a Igreja de Jesus Cristo não é realmente santa e por isso é incapaz de realmente santificar seus membros.

Por fim, o escândalo é a consequência pastoral pública de permitir que a Sagrada Comunhão seja recebida por pessoas em pecado grave e impenitentes. Não é simplesmente que fiéis da comunidade eucarística estarão consternados e possivelmente desagradados, mas, mais importante ainda, ficarão tentados a pensar que eles também podem pecar gravemente e continuar em boa situação com a Igreja. Por que tentar viver uma vida santa, até uma vida heroica e virtuosa, quando a própria Igreja parece não exigir esse tipo de vida, nem mesmo encorajar essa vida? Assim, a Igreja se torna uma paródia de si mesma e essa farsa não gera senão desprezo e desdém no mundo, e a zombaria e o cinismo entre os fiéis, ou no máximo, uma esperança contra a esperança entre os mais pequeninos.

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OBS > Mente quem afirma que existe uma gritaria generalizada e uma pressão sensível da parte dos casais que vivem uma segunda união sem o Sacramento do Matrimônio: o que existe é uma pressão furiosa do inferno para que as pessoas comunguem sacrilegamente em estado de pecado grave e assim se destrua o Sacramento da Eucaristia, JESUS é o alvo principal do ataque. Para isso usam alguns casais piloto, que se distorcem em lamúrias diante da mídia como pontas de lança, para atingir um universo a partir de um grão de areia. Eu passei por isso e sei como é.

De fato, os bons católicos neste estado não irão comungar, ainda que Francisco aprove. Quem o irá seguir são os maus católicos, estes que já estão calejados em comungar sacrilegamente, pois só aparecem na igreja em casamentos e batizados, ostentando belas vestes, mas na vida cotidiana empunham o facho de satanás. Aos bons católicos, que têm amigos nesta situação, ou que vivem neste estado, cabe alertar os casais para que não comunguem, e também instar para que busquem o Tribunal Eclesiástico, hoje muito facilitado nas causas de separação. Nos meus tempos levei 14 anos para os padres me atenderem. Hoje a regra manda ser um mes e meio.Então não há desculpas, e são diversos os argumentos que a Igreja aceita para declarar a nulidade no ATO do casamento, por algum vício ou erro.

E não ouçam o canto da cigarra infernal que defende uma falsa misericórdia sem justiça. Porque a primeira depende da segunda. Deus não precisa de nós, nem errou em nosso lugar. Então a misericórdia Dele não é compulsória, tem que ser implorada, com verdadeiro espírito de contrição e arrependimento. Costuma-se dizer hoje muito escancaradamente que a misericórdia de Deus é infinita. E é, para aqueles que a suplicam! Para os que se fiam na compulsória, a JUSTIÇA pode ser fulminante. Eis então o veredicto: alegar misericórdia para autorizar a comunhão em pecado grave, é de fato atiçar a ira divina e clamar por justiça!... Para quem não se humilha, e para quem prega esta falsa doutrina! (Aarão)

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