Papa Francisco Rejeita Abertamente o Papado
O dogma do papado consiste não somente no ensinamento de que um único homem tem autoridade suprema na Igreja, mas que todos na Igreja têm de aceitar essa autoridade. O Antipapa Francisco rejeita abertamente este dogma, e portanto rejeita o papado.
por Ir. Miguel Dimond, O.S.B.
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Francisco, resposta a perguntas de jornalistas no voo de retorno da Turquia, 30 de Novembro de 2014:
Alexey Bukalov da Rússia: «Santidade, para além de lhe agradecer o que faz pelo mundo ortodoxo, queria saber: depois desta visita e após este encontro extraordinário com o Patriarca de Constantinopla, que perspectivas há nos contactos com o Patriarcado de Moscovo?»
Francisco: «No mês passado – por ocasião do Sínodo – veio, como delegado do Patriarca Kirill, Hilarion… A unidade é um caminho, um caminho que se deve percorrer, que se deve percorrer juntos. Este é o ecumenismo espiritual: rezar juntos, trabalhar juntos em tantas obras de caridade (…) ensinar juntos, avançar juntos. Este é o ecumenismo espiritual. Depois, há o ecumenismo do sangue, quando matam os cristãos; temos tantos mártires… a começar pelos do Uganda, canonizados há 50 anos: metade anglicanos, metade católicos. Mas aqueles [que os matavam] não disseram: ‘Tu és católico… Tu és anglicano…’. Não! ‘Tu és cristão’. E o sangue mistura-se. Este é o ecumenismo do sangue. Os nossos mártires estão gritando para nós: ‘Nós somos um só! Já temos uma unidade, no espírito e também no sangue.’ Não sei se já contei aquele caso de Hamburgo, do pároco de Hamburgo. Já contei? … Quando estava na Alemanha, tive que ir a Hamburgo fazer um baptismo. E o pároco estava a organizar a causa de canonização de um padre que foi guilhotinado pelos nazistas, porque ensinava a catequese às crianças. E a dada altura, quando fazia aquele estudo, descobriu que, atrás do tal padre na fila, havia um pastor luterano, condenado à guilhotina pelo mesmo motivo. O sangue de ambos misturara-se. E este pároco foi ter com o bispo e disse: ‘Eu não avanço com esta causa só para o sacerdote. Ou são os dois ou nenhum!’ Este é o ecumenismo do sangue, que nos ajuda muito, nos diz muito… Vou dizer uma coisa que talvez alguém não consiga compreender… As Igrejas católicas orientais têm direito de existir – é verdade! –, mas o uniatismo é uma palavra de outra época. Hoje não se pode falar assim. Deve-se encontrar outra estrada. Agora ‘aterramos’ em Moscovo. Com o Patriarca Kirill – já lho fiz já saber e também ele está de acordo – temos vontade de nos encontrar. Eu disse-lhe: ‘Vou aonde quiseres. Chamas-me e eu vou!’ E ele tem a mesma vontade… Hilarion propôs, para uma reunião que tem a referida Comissão – sendo ele que preside à delegação da Igreja ortodoxa russa –, aprofundar o tema do Primado, porque se deve dar seguimento à solicitação feita por João Paulo II: ‘Ajudai-me a encontrar uma forma de Primado, sobre a qual possamos estar de acordo.’ Isto é o que posso dizer-lhe.»1
O Antipapa Francisco responde à questão sobre os «ortodoxos» (que rejeitam a fé católica) dizendo que precisamos rezar, trabalhar, ensinar e avançar juntos. Francisco ensina que nós «já temos uma unidade, no espírito e também no sangue» com não-católicos. A Igreja Católica ensina que unidade existe somente na verdadeira Igreja Católica. Francisco ensina novamente que há mártires não-católicos, e que «santos» anglicanos foram «canonizados há 50 anos». Isto é totalmente herético e condenado pelo ensinamento infalível de verdadeiros papas católicos. Ele chega até a dizer que foi coisa boa um «pároco» ter feito pressão para a canonização de um «pastor» luterano!
Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, «Cantate Domino», Sessão 11, 1441, ex cathedra: «… ninguém, por mais esmolas que dê, ainda que derrame seu sangue pelo Nome de Cristo, pode salvar-se se não permanecer no seio e na unidade da Igreja Católica.»2
Papa Pelágio II, epístola 2, Dilectionis vestrae, 585: «Aqueles que não estiveram dispostos a estar de acordo na Igreja de Deus, não podem manter-se com Deus; apesar de entregues às chamas e fogos, eles queimarem, ou, atirados às bestas selvagens, darem as suas vidas, não haverá para eles aquela coroa da fé, mas a punição da infidelidade, não um resultado glorioso (de virtude religiosa), mas a ruína do desespero. Tal pessoa pode ser morta mas não pode ser coroada…»3
O Antipapa Francisco então ensina que o «uniatismo» é «uma palavra de outra época». Francisco insiste que «hoje não se pode falar assim». Uniatismo é a união de uma Igreja de Rito Oriental com a Igreja Romana na qual a autoridade do papado é aceite. Portanto, o cismático Francisco está a declarar publicamente que exigir que as igrejas cismáticas aceitem o papado é um ensinamento ultrapassado. Trata-se de uma rejeição pública do papado por parte de Francisco. Francisco prossegue falando sobre como ele disse ao «patriarca» cismático Kirill: «Vou aonde quiseres. Chamas-me e eu vou!». O «Papa» Francisco irá aonde o líder cismático quiser que ele vá. O desejo de Francisco de agradar o líder cismático é semelhante ao de um obediente cão que responde ao chamado do seu dono. Esta é a concepção de Francisco de como um «papa» deve comandar a «Igreja Católica» — conformando-se imediatamente aos desejos daqueles que lideram seitas cismáticas. Francisco procede dizendo que está aberto a mudança no ensinamento católico sobre o Papado. Francisco quer encontrar «uma forma de Primado, sobre a qual possamos estar de acordo». Francisco está disposto a negar ainda mais o Papado para satisfazer a Igreja cismática «Ortodoxa». Que abominação!
Mimmo Muolo, de Avvenire: «Impressionou-me uma frase que Vossa Santidade disse esta manhã, durante a Divina Liturgia: ‘Quero assegurar a cada um de vós que, para se chegar à suspirada meta da plena unidade, a Igreja católica não tem intenção de impor qualquer exigência’. Queríamos que nos explicasse mais, se possível, esta frase e se tem a ver precisamente com o problema do Primado a que Vossa Santidade aludia antes.»
Francisco: «A questão do Primado não é uma exigência; é um acordo, porque também eles o querem. É um acordo para encontrar uma forma que seja mais cônsona com a dos primeiros séculos (…) a Igreja tem o defeito, o hábito pecador, de olhar demasiado para si mesma… E, quando a Igreja olha demasiado para si mesma, aparecem as divisões. E foi o que sucedeu depois do primeiro milénio. Hoje, à mesa, falávamos do momento (numa terra, não me lembro qual!) em que um cardeal foi comunicar a excomunhão do Papa ao Patriarca. Naquele momento, a Igreja olhou para si mesma; não estava voltada para Jesus Cristo. E eu creio que todos estes problemas que surgem entre nós, entre os cristãos — falo pelo menos da nossa Igreja católica — surgem quando ela olha para si mesma: torna-se auto-referencial.»4
Aqui, Francisco diz mais uma vez que quer um acordo (acerca do sentido do Papado) com os «ortodoxos» que tenha uma forma «mais cônsona com a dos primeiros séculos». Isto nega o Concílio Vaticano I, o qual ensina que a verdade católica do Papado foi crida por todas as gerações da história da Igreja. A afirmação de Francisco significa claramente «uma forma» de «Papado» em linha com o ensinamento cismático «ortodoxo» sobre a questão. As pessoas precisam considerar isto cuidadosamente, pois trata-se de uma inacreditável negação do ofício papal. Em seguida, o Antipapa Francisco diz que a Santa Igreja Católica tem pecado — que tem um «hábito pecador». O pecado, segundo Francisco, é o ensinamento do Vaticano I acerca do requisito de aceitar a primazia papal para todos os que professam-se cristãos. Francisco está a chamar o Vaticano I de «pecado».
Papa Adriano I, Segundo Concílio de Niceia, 787: «… Cristo, Deus nosso, quando tomou por Esposa a Sua Santa Igreja Católica, que não tem mácula nem ruga, prometeu que cuidaria dela e assegurou os seus santos discípulos dizendo: estou convosco todos os dias até a consumação do século.»5
Francisco diz que a Igreja Católica «olha demasiado para si mesma» e deveria focar-se também nas outras seitas heréticas e cismáticas. Francisco a seguir condena a excomunhão de Miguel Cerulário, o «Patriarca» de Constantinopla, feita pelo Papa São Leão IX. Um facto interessante de se considerar acerca deste acontecimento é que o Papa São Leão IX recusou-se a chamar Cerulário de «Patriarca Ecuménico».6 No entanto, Francisco e os outros antipapas Vaticano II referem-se constantemente aos líderes cismáticos da Igreja «Ortodoxa» de Constantinopla como «Patriarca Ecuménico».
Francisco, discurso «na conclusão da liturgia», 30 de Novembro de 2014:
«Santidade, caríssimo irmão Bartolomeu!
Muitas vezes, como arcebispo de Buenos Aires, participei na Divina Liturgia das comunidades ortodoxas presentes naquela cidade, mas poder encontrar-me hoje nesta Igreja Patriarcal de São Jorge para a celebração do Santo Apóstolo André, o primeiro chamado e irmão de São Pedro, patrono do Patriarcado Ecuménico, é verdadeiramente uma graça singular que o Senhor me dá. Encontrar-nos, olhar o rosto um do outro, trocar o abraço de paz, rezar um pelo outro são dimensões essenciais do caminho para o restabelecimento da plena comunhão para a qual tendemos… Considero importante reiterar o respeito deste princípio como condição essencial e recíproca para o restabelecimento da plena comunhão, que não significa submissão de um ao outro nem absorção, mas sim acolhimento de todos os dons que Deus deu a cada um…»7
Francisco diz ao líder cismático que, quando era o «Arcebispo» de Buenos Aires, ele muitas vezes participou «na Divina Liturgia das comunidades ortodoxas presentes naquela cidade». A Igreja Católica ensinou por toda a sua história que participar de uma liturgia cismática é pecado mortal. Por exemplo, qualquer um, se consultasse qualquer manual de teologia moral anterior ao Vaticano II, veria que estes afirmam com clareza que participação activa num ofício não-católico é pecado mortal. Francisco fala com orgulho do pecado mortal no qual «muitas vezes participou» quando ainda em Buenos Aires. Francisco a seguir pede aos cismáticos que rezem por ele. Francisco explica o que «o restabelecimento da plena comunhão» significa para os líderes da seita Vaticano II: significa que os cismáticos não necessitam de submeter-se ao Papado ou a qualquer ensinamento da Igreja Católica que não concordem. Francisco diz que precisamos acolher «todos os dons que Deus deu» à cismática Igreja «Ortodoxa».
Francisco, declaração conjunta com o «Patriarca» Bartolomeu, 30 de Novembro de 2014:
«Nós, Papa Francisco e Patriarca Ecuménico Bartolomeu I, expressamos a nossa profunda gratidão a Deus pelo dom deste novo encontro, que nos permite celebrar juntos a Festa de São André, o primeiro-chamado e irmão do apóstolo Pedro na presença dos membros do Santo Sínodo, do clero e dos fiéis do Patriarcado Ecuménico… Por esta finalidade, asseguramos nossa oração fervorosa como Pastores da Igreja, pedindo aos fiéis que se unam a nós na imploração comum por que «todos sejam um só (…) para que o mundo creia» (Jo. 17, 21)… reconhecemos a importância também da promoção dum diálogo construtivo com o Islã, assente no respeito mútuo e na amizade. Inspirados por valores comuns e animados por um genuíno sentimento fraterno, muçulmanos e cristãos são chamados a trabalhar, juntos, por amor da justiça, da paz e do respeito pela dignidade e os direitos de cada pessoa… Os nossos pensamentos voltam-se para todos os fiéis das nossas Igrejas no mundo, que saudamos…»8
Nesta sua declaração pública de «fé», Francisco ensina que um líder abertamente cismático é um «Pastor da Igreja». Francisco diz que somos «chamados a trabalhar juntos» com os muçulmanos com «respeito», «inspirados por valores comuns». Francisco também chama os cismáticos de «fiéis», e pede que se unam às orações deles.
Francisco, discurso durante a «Oração Ecuménica» com o «líder ortodoxo» cismático Bartolomeu:
«Santidade, Irmão bem-amado!
A noite traz sempre consigo um sentimento misto de gratidão pelo dia vivido e de entrega trepidante à vista da noite que cai. Nesta noite, o meu espírito transborda de gratidão a Deus, que me concede estar aqui para rezar juntamente com Vossa Santidade e com esta Igreja irmã no final de um dia intenso de visita apostólica… Com esta jubilosa esperança, transbordante de gratidão e trepidante expectativa, formulo a Vossa Santidade, a todos os presentes e à Igreja de Constantinopla os meus votos cordiais e fraternos pela festa do Santo Patrono. E peço-vos um favor: que me abençoeis a mim e à Igreja de Roma.»9
Francisco proclama que a Igreja cismática e herética de Constantinopla é a verdadeira Igreja de Jesus Cristo em Constantinopla. O Antipapa Francisco pede à «Santidade», o líder da «Igreja» cismática, que abençoe a ele e à Igreja Católica. O Antipapa Francisco é um cismático.
Francisco, discurso para o quarto «Congresso Missionário Nacional da Igreja na Itália», 22 de Novembro de 2014:
«Na Exortação apostólica Evangelii gaudium falei de «Igreja em saída». Uma Igreja missionária não pode deixar de ser «em saída», não tem medo de encontrar, de descobrir as novidades, de falar da alegria do Evangelho. A todos, sem distinções. Não para fazer prosélitos…»10
Aqui Francisco está a dirigir-se a uma «conferência missionária». Francisco diz que tentar converter pessoas não faz parte da actividade missionária. Os verdadeiros católicos sabem que actividade missionária é, por definição, o trabalho de tentar converter não-católicos à fé católica. Francisco também exorta-os a estar «em saída» e a «descobrir as novidades».
Francisco, discurso aos membros da «Catholic Fraternity of Charismatic Renewal», 31 de Outubro de 2014:
«Gostaria de aprofundar alguns temas, que considero importantes. Unidade na diversidade. A uniformidade não é católica, não é cristã. A unidade na diversidade. A unidade católica é diversificada, mas é uma só. É curioso! O que faz a diversidade é igual àquilo que depois faz a unidade: o Espírito Santo. Ele realiza ambas: a unidade na diversidade! A unidade não é uniformidade, não consiste em fazer obrigatoriamente tudo juntos, nem pensar do mesmo modo e nem sequer perder a própria identidade. Unidade na diversidade é precisamente o contrário, é reconhecer e aceitar com alegria os diversificados dons que o Espírito Santo concede a cada um e colocá-los ao serviço de todos na Igreja (…) A unidade consiste em saber ouvir, em aceitar as diferenças, em ter a liberdade de pensar diversamente e em manifestá-lo! Com todo o respeito pelo próximo, que é o meu irmão. Não tenhais medo das diferenças!… Foi a Renovação Carismática que recordou à Igreja a necessidade e a importância da oração de louvor. Quando se fala de louvor na Igreja, vêm à mente os carismáticos… Ecumenismo espiritual, rezar em comum, anunciar juntos que Jesus é o Senhor e intervir comunitariamente em benefício dos pobres, de todas as formas de pobreza. É isto que se deve fazer, sem esquecer que hoje o sangue de Jesus, derramado pelos seus numerosos mártires cristãos, em várias regiões do mundo, nos interpela e nos impele para a unidade. Para os perseguidores, nós não estamos divididos, não somos luteranos, ortodoxos, evangélicos, católicos… Não, somos um só! Para os perseguidores, nós somos cristãos! Nada mais lhes interessa. Nisto consiste o ecumenismo do sangue, que hoje se vive. Recordai-vos: procurai a unidade, que é obra do Espírito Santo e não tenhais medo da diversidade. A respiração do cristão que deixa entrar o ar sempre novo do Espírito Santo e que o expira para o mundo. Oração de louvor e missão. Compartilhai o Baptismo no Espírito Santo com quem quer que seja na Igreja. Ecumenismo espiritual e ecumenismo do sangue. A unidade do Corpo de Cristo.»11
Nesta bravata herética, Francisco ensina que os «católicos» têm de acolher completamente aqueles que mantêm posições heréticas. Ele exclama, «aceitai as diferenças!». Ele promove a demoníaca, não-católica «Renovação Carismática» e o seu assim-chamado «Baptismo no Espírito Santo». Francisco blasfema o Espírito Santo ao dizer que Ele é o autor das várias seitas e «Igrejas» heréticas e cismáticas. Francisco diz que há muitos mártires não-católicos. Isto é uma rejeição do dogma católico de que só há mártires católicos. No Concílio de Florença, o Papa Eugénio IV proclamou infalivelmente que não-católicos que até mesmo derramam o seu sangue «por Cristo» vão para o Inferno.
Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, «Cantate Domino», 1441, ex cathedra: «A Santa Igreja Romana crê firmemente, professa e prega que nenhum dos que estão fora da Igreja Católica, não só pagãos como também judeus, heréticos e cismáticos, poderá participar na vida eterna; mas que irão para o fogo eterno que foi preparado para o demónio e os seus anjos, a não ser que a Ela se unam antes de morrer; e que é tão importante a unicidade do corpo da Igreja que só aos que nela permanecem lhe aproveitam, para a salvação, os sacramentos da Igreja e [lhes] dão prémios eternos os jejuns, as esmolas e as demais obras de piedade e os exercícios do dever cristão. E que ninguém, por mais esmolas que dê, ainda que derrame seu sangue pelo Nome de Cristo, pode salvar-se se não permanecer no seio e na unidade da Igreja Católica.»12
O dogma católico consiste exactamente no oposto daquilo que o Antipapa Francisco ensina. Francisco diz mais que uma vez que nós não devemos ficar preocupados com aqueles que rejeitam vários ensinamentos católicos. Francisco ensina «não tenhais medo das diferenças», pois são «o ar sempre novo do Espírito Santo». Antipapa Francisco ensina que a unidade do Corpo de Cristo é uma unidade entre «católicos» e aqueles «cristãos» que rejeitam ensinamentos católicos. Isto é uma clara profissão de que protestantes, etc. estão no corpo de Cristo — uma total rejeição do dogma católico.
Papa Pio XI, Mortalium Animos (#10), 6 de Janeiro de 1928: «… por quanto não é lícito promover a união dos cristãos de outro modo senão promovendo o retorno dos dissidentes à única verdadeira Igreja de Cristo, dado que outrora, infelizmente, eles se apartaram dela…»13
Papa Pio XI, Mortalium Animos (#9), 6 de Janeiro de 1928: «Ninguém ignora por certo que o próprio João, o Apóstolo da Caridade, que em seu Evangelho parece ter manifestado os segredos do Coração Sacratíssimo de Jesus e que permanentemente costumava inculcar à memória dos seus o mandamento novo: ‘Amai-vos uns aos outros,’ proibiu inteiramente até mesmo manter relações com os que professavam de forma não íntegra e corrupta a doutrina de Cristo: ‘Se alguém vem a vós e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem digais a ele uma saudação.’»14
Chegámos novamente ao fim de mais um exame das heresias do Antipapa Francisco. Considere a magnitude da rejeição do papado por parte de Francisco nestas heresias. Ele ensina aberta e repetidamente que um papa não deve ser reconhecido como aquele que é investido da suprema autoridade na Igreja. Ele ensina que os «ortodoxos» e protestantes não devem aceitar a autoridade jurisdicional de São Pedro e de seus sucessores.
Isto é uma rejeição aberta do dogma do Papado. Não se poderia pedir por um exemplo mais explícito de heresia. Dizer que ele não é um herege, como fazem os falsos tradicionalistas, é uma incrível blasfémia.
No entanto, tem se tornado óbvio para mim que a maioria dos «católicos» que têm testemunhado as heresias de Francisco em palavra e acto, e ainda o consideram católico, nunca irão mudar a sua posição, mesmo que ele ensinasse heresia 50.000 vezes. Isto é porque são desprovidos de fé. As aparências exteriores são mais importantes para eles do que o ensinamento de Jesus Cristo e da Sua Igreja. Eles simplesmente rejeitam o ensinamento da Igreja Católica de que somente os que professam a verdadeira fé podem ser considerados como parte da Igreja.
Papa Pio XII, Mystici Corporis Christi (#22), 29 de Junho de 1943: «Como membros da Igreja contam-se realmente só aqueles que receberam o lavacro da regeneração e professam a verdadeira fé…»15
O facto de Francisco rejeitar claramente ensinamentos católicos definidos sobre o Papado — ao ensinar que os «ortodoxos» não precisam de se submeter ao Papado — é tudo o que precisamos de saber. Isto prova (sem qualquer dúvida) que Francisco é um herege e que ele não professa a verdadeira fé. Ele não ensina que a fé de Roma deve ser mantida. Portanto, não pode ser considerado um católico na Igreja.
Papa Leão XIII, Satis cognitum (#13), 29 de Junho de 1896: «… você não será considerado como detentor da Fé Católica se você não defende que a Fé de Roma deve ser mantida.»16
Papa Pio XII, Mystici Corporis Christi (#22), 29 de Junho de 1943: «Nem todos os pecados, embora graves, são de sua natureza tais que separem o homem do corpo da Igreja como fazem os cismas, a heresia e a apostasia.»17
É digno de nota que muitos falsos tradicionalistas, que rejeitam a verdadeira posição sobre essa matéria, são bastante explícitos em rejeitar os políticos pró-aborto como «não-católicos» e como «hereges». No entanto, Francisco e os outros antipapas Vaticano II ensinaram heresias milhares de vezes em questões que são tão dogmáticas quanto a condenação do aborto pela Igreja Católica. A Igreja sempre ensinou também que aqueles que são hereges públicos estão fora da Igreja e devem ser considerados como tal. Caso contrário, não haveria apenas uma fé na Igreja.
Papa Bonifácio VIII, Unam sanctam, 18 de Novembro de 1302: «Uma só é a minha pomba, a minha perfeita… E nesta, ‘um Senhor, uma só fé, um só baptismo» (Efésios 4:5).»18
De facto, os dogmas que Francisco nega foram definidos mais vezes do que o ensinamento da Igreja oposto ao aborto. Mas este facto não faz qualquer diferença para esses falsos tradicionalistas. Quase todos os meses ou semanas eles aparecem a queixarem-se ou a rirem-se das blasfémias mais recentes de Francisco. Eles irão lamuriar-se sem fim por os ensinamentos escandalosos de Francisco serem contrários àquilo que os papas têm ensinado por toda a história. Irão zombar dos seus falsos ensinamentos e da sua falsa fé, sem se aperceberem que no fim das contas estão a fazer pouco de si mesmos; pois ao reconhecerem Francisco como um líder católico dos fiéis, eles professam simultaneamente que a sua «fé» (e portanto aquilo que zombam) é verdadeira. Todavia, por serem malignos, irão continuar a professar que o lobo (Francisco) tem autoridade sobre as ovelhas, e que ele não é um herege.
A sua posição é maligna, herética, teologicamente ridícula e vazia espiritualmente. Estão a caminho do Inferno, e levam os outros para o Inferno. Aqueles que mantêm esta posição (promover hereges como se fossem católicos) e aqueles que seguem tais cegos guias, que não servem Jesus Cristo nem crêem na Sua fé, irão pagar o mais alto preço no eterno lago de fogo.
Papa Leão XIII, Satis cognitum (#9), 29 de Junho de 1896: «… poderá ser lícito a alguém rejeitar uma dessas verdades sem, por esse mesmo facto, precipitar-se claramente em heresia? – sem separar-se da Igreja? – sem repudiar em conjunto toda a doutrina cristã?…»19
Papa Leão XIII, Satis cognitum (#15), 29 de Junho de 1896: «É absurdo imaginar que aquele que está fora possa comandar dentro da Igreja.»20
Notas finais:
1 http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2014/november/documents/papa-francesco_20141130_turchia-conferenza-stampa.html .
2 Decrees of the Ecumenical Councils, Sheed & Ward and Georgetown University Press, 1990, Vol. 1, pág. 578; Denzinger 714.
3 Denzinger 247.
4 http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2014/november/documents/papa-francesco_20141130_turchia-conferenza-stampa.html .
5 Decrees of the Ecumenical Councils, Vol. 1, pág. 133.
6 http://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Cisma_do_Oriente#O_Cisma .
7 http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/homilies/2014/documents/papa-francesco_20141130_divina-liturgia-turchia.html .
8 http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2014/november/documents/papa-francesco_20141130_turchia-firma-dichiarazione.html .
9 http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2014/november/documents/papa-francesco_20141129_turchia-preghiera-ecumenica.html .
10 http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2014/november/documents/papa-francesco_20141122_convegno-missionario-cei.html .
11 http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2014/october/documents/papa-francesco_20141031_catholic-fraternity.html .
12 Decrees of the Ecumenical Councils, Vol. 1, pág. 578; Denzinger 714.
13 The Papal Encyclicals, by Claudia Carlen, Raleigh: The Pierian Press, 1990, Vol. 3 (1903-1939), pág. 317.
14 The Papal Encyclicals, Vol. 3 (1903-1939), pág. 316.
15 Denzinger 2286.
16 The Papal Encyclicals, Vol. 2 (1878-1903), pág. 399.
17 The Papal Encyclicals, Vol. 4 (1939-1958), pág. 41.
18 Denzinger 468.
19 The Papal Encyclicals, Vol. 2 (1878‐1903), pág. 394.
20 The Papal Encyclicals, Vol. 2 (1878-1903), pp. 401.
Fonte:http://www.igrejacatolica.pt/anti-papa-francisco-rejeita-papado/#more-1702
"Vamos fazer esse texto chegar no Papa Francisco".
ResponderExcluirPadre Gustavo Ribeiro da Silva, foi da Paróquia Nossa Senhora da Apresentação Irajá - RJ está sendo investigado pela CÚRIA.
Por assediar mulheres ( fieis) e manter relações sexuais com algumas.
Caso alguém já sofreu algum tipo de abulso por ele em qualquer Paróquia (não importa quanto tempo tem) ligue 2292-3132 pedir para transferir para a CÚRIA ramal 461 ou mandar e-mail para curia@arquidiocese.org.br aos cuidados do Dom Luiz Herique relatando o ocorrido.
Juntos contra esses tipos de Padres.
A ARQUIDIOCESE DO RIO DE JANEIRO ESTÁ DE PARABÉNS!
Ele está suspenso da ordem desde Jan/2017.
É obrigação nossa como fiel dar oportunidade ao próximo de saber oque acontece dentro da Igreja.
Sabemos que padre como esse é uma minoria, que existem milhares deles dedicado ao seu chamado.
Também sou a favor nos dias de hoje, que a ARQUIDIOCESE divulguem esses decretos dentro da sua página (site) para que as pessoas inocentes possam saber com quem estão lidando.
Vcs podem ajudar divulgando esse texto.
Estou fazendo a minha parte!