Papa Francisco, Falso Profeta?

É difícil encontrar quem não goste do Papa Francisco. Ele é bonachão, gente boa, humilde, amigo dos pobres, não gosta de riquezas e opulências, não implica com os homossexuais e nem com os abortistas. Dizem até que ele vai andar de fusca, e como se pode ver na foto acima, gosta de coisas simples. Maravilha, não é mesmo?

E se eu lhe disser que o Papa Francisco veio para destruir a igreja católica e blasfemar contra Cristo, você acreditaria? É verdade, e é como católico que eu lhe digo isso.

Francisco é o representante da maçonaria infiltrada na igreja, que finalmente conseguiu eleger o seu papa. É duro dizer, mas o demônio chegou ao papado. Ele é a besta do Apocalipse 13-11 ”que se veste como um cordeiro (símbolo de Cristo), mas fala como um dragão” (blasfema contra Deus).

Você lembra o que Paulo VI disse? “A fumaça de satanás de infiltrou na igreja”. E agora chegou ao seu vértice.

João Paulo I foi assassinado com apenas trinta dias de pontificado, lembra? Tentaram matar João Paulo II logo no início de seu pontificado com um tiro à queima roupa, lembra? E Bento XVI, coitado, foi tão perseguido que acabou tendo que renunciar, como se fosse um incompetente. Escândalos e mais escândalos estouraram em seu pontificado. Até seus documentos pessoais foram roubados, para poder chantageá-lo.

E agora com Francisco não existem mais escândalos sexuais nem financeiros. A mídia, controlada pela maçonaria o está endeusando, fazendo dele um ídolo, um líder inovador, um mito. Reis, rainhas e governantes têm vindo beijar o seu anel, em reverência a “sua santidade”. Que mudança brusca, não é mesmo?

Mas o que deseja Francisco? É simples: a luta entre Deus e o diabo continua. Como o diabo sabe que nada pode contra Deus, passar um tempinho sentado na cadeira de Pedro já está bom, pois de lá ele pode “abrir a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar o seu nome, o seu tabernáculo e os habitantes do céu” (Apoc. 13-6).

Outra missão de Francisco é facilitar o surgimento do anticristo, pois ele trabalha segundo as ordens deste, pois está sob sua vigilância, como vemos em Apocalipse 13-12. Foi primeiro preciso “ferir o pastor” (Zacarias 13,7), ou seja tirar Bento XVI, para que as ovelhas fossem dispersas (os fies). A partir de agora haverá uma grande confusão e divisão dentro da igreja católica e no mundo todo, e no meio desta confusão surge o anticristo apoiado por Francisco, que aliás já declarou que o microchip (marca da besta) é benéfico para a humanidade, não existindo na Bíblia nada que impeça o seu uso (será que Francisco já leu o Apocalipse alguma vez?)

Outra missão suja de Francisco: promover o aborto e o homossexualismo no mundo. Estes dois pecados são abominações e dão poder à satanás. É por isso que tem dinheiro à vontade para promover parada gay no mundo todo e para praticar o aborto. No Brasil o próprio governo paga o médico para a mulher que queira abortar. Recentemente Francisco afirmou que os católicos são “obcecados” com o aborto e o homossexualismo. Sublimarmente ele disse: “esqueçam aborto e homossexualismo”. Aliás, quando esteve no Brasil Francisco não fez nada para evitar o aborto, cuja lei já estava pronta, e que agora foi assinada por Dilma.

Francisco está usando mensagens sublimares, para blasfemar contra a igreja, para ser mais claro, para avacalhar mesmo com ela.

Quando perguntado pela repórter o que achava do lobby gay dentro do vaticano, Francisco respondeu: “ser gay não tem problema”. E deu uma grande pausa. E depois continuou: “o problema é o lobby gay”.

A mensagem sublimarmente passada: o homossexualismo está liberado. Resultado: explosão do homossexualismo no mundo, tendo sido Francisco eleito o “homem do ano”, pela maior revista gay dos estados unidos. Eu já vi, na missa, vários casais gays se acariciando como se fosse a coisa mais normal do mundo. E ninguém pode falar nada, pois Francisco liberou, mesmo que sublimarmente.

Mas o pior de tudo é que Francisco está atentando contra o sacrifício de Cristo na Cruz. A blasfêmia maior de todas é a de negar o culto devido só a Deus para dá-lo às criaturas e ao próprio satanás.

Cristo derramou seu sangue na cruz para nos salvar. Foi para pagar o pecado de Adão e nos reconduzir ao Pai que Cristo se sacrificou por nós.

Agora, Francisco está anulando o sacrifício de Cristo. Recentemente ele disse: “não é preciso converter ninguém. Ajude o pobre e vá embora”.

Esta afirmação pode parecer bonita e caridosa, porém, ela elimina o sacrifício de Cristo.

Ajudar o pobre, o menor abandonado, o doente, a viúva desamparada e todos aqueles que precisam, é uma conseqüência do amor à Deus. Se amo à Deus, também amo ao meu próximo, e consequentemente o ajudo naquilo que ele precisa. Enquanto esteve na terra, Cristo ajudou intensamente os necessitados. Ajudar ao próximo é uma excelente atitude, que vai ajudar no nosso julgamento diante do Pai, pois “seremos julgados pelas nossas obras” (Rom 2-6).

Mas veja bem, o que salva não é a caridade. Jesus quando enviou os doze apóstolos disse: “Ide ao mundo e pregai o evangelho à toda criatura da terra. Aquele que crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer será condenado” (Marcos 16-16).

Cuidado, você pode passar a vida toda fazendo caridade e ir para o inferno.

E é isso que o papa Francisco quer, lhe levar para o inferno. Ele quer tirar Cristo do centro e colocar os pobres, mas pobre não salva ninguém, quem salva é Cristo.

Outra armação pesada de Francisco: “todas as religiões levam a Deus”. Parece bonito não é mesmo? Assim sendo, você pode ir na macumba, que lá você irá encontrar a Deus também.

Mas pense nisto: só Cristo morreu na cruz, logo, o caminho para o céu, é somente através dele. Você já viu algum Buda crucificado? Maomé foi pra cruz? E Alan Kardec, passou por lá? Veja o que disse o próprio Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida;ninguém vem ao Pai senão por mim (João 14,6).

Repetindo o que disse Jesus:” Ninguém vem ao pai senão por mim”.

Cuidado: quando Francisco anunciar a criação da igreja ecumênica mundial, unindo todas as religiões, não caia na lábia dele. O que ele quer é lhe afastar de Cristo e levá-lo à Satanás.

Aqui novamente Francisco está querendo lhe levar para o inferno. Siga um caminho diferente ao de Cristo e você vai ver onde vai parar.

Aliás, recentemente Francisco disse que o inferno não existe mais. O que ele quer, é que você não creia mais na existência do inferno, para lhe mandar para lá.

“Roma perderá a fé, e converter-se-á na sede do anticristo". Sabe quem disse isto? Parece coisa de fanático, não é mesmo? Mas esta afirmação é de Maria, mãe de Jesus e nossa, em La salette, França em 1846, aparição reconhecida pela igreja. Veja a mensagem completa (http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/366/Os-Segredos-de-La-Salette), você vai se surpreender.

Na verdade, a partir de La Salette, Maria antecipou o que iria acontecer no mundo. Em Fátima, Portugal, em 1917, Maria disse que o demônio se infiltraria até o vértice na igreja, além de ter previsto o fim da primeira guerra, a expansão do comunismo e o início da segunda guerra. Acredita-se que o fato do demônio ter chegado ao papado, faça parte do terceiro segredo de Fátima, que na verdade não foi divulgado.

Em Akita, Japão em 1973 Nossa Senhora disse: "O Diabo se infiltrará até mesmo na Igreja de tal um modo que haverá cardeais contra cardeais, e bispos contra bispos. Serão desprezados os padres que me veneram e terão opositores em todos os lugares. Haverá vandalismo nas Igrejas e altares. A Igreja estará cercada de asseclas do demônio que conduzirá muitos padres a lhe consagrar a alma e abandonar o serviço do Senhor".

Eu já vi dois padres, em uma emissora católica, em rede nacional, incentivar o casamento civil gay, e ainda citam as encíclicas do papa Francisco para justificar tal abominação. O que os padres não dizem, é que os afeminados vão para o inferno, pois “não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus” (1Cor 6, 9-10), e também Apoc 21.8: Os tíbios, os infiéis, os depravados, os homicidas, os impuros, os maléficos, os idólatras e todos os mentirosos terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte. Se você ler as mensagens marianas como La Salette, Akita, Fátima, Lourdes e outras, vai se surpreender com o que Maria tem dito. O problema é que Deus e sua mãe foram esquecidos por esta geração.

Assim sendo, o aviso foi dado. Muita coisa ainda vai acontecer daqui para frente. Fique atento pois Cristo realmente está voltando para instalar seu definitivo reino de amor. Não fique de fora.

Movimento de Resistência Católica Viva Bento XVI

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sábado, 2 de julho de 2016

A FALSA POBREZA DO PAPA FRANCISCO



Pauperismo: a velha humildade herética — e o momento atual “O católico que coloca questões políticas à frente das doutrinais é o sujeito que concedeu indulgência plenária à sua própria estupidez”.
Autor > Sidney Silveira
Fonte: http://contraimpugnantes.blogspot.com.br
A exibição histriônica da humildade deixa, ipso facto, de ser humildade. Isto pelo simples fato de que a humildade é, antes e acima de tudo, o ato interior da vontade pelo qual alguém refreia o afã de ser louvado e reconhecido, ao mesmo tempo em que se imbui de um notável espírito de serviço. Mas aqui vem a pergunta decisiva: qualquer serviço? Não. Um milhão de vezes, não! Os demônios, por exemplo, servem a Lúcifer — o superior deles na hierarquia satânica — não porque sejam humildes, pois, como ensina Santo Tomás, a obediência de uns a outros é tirânica.
Em suma, entre os demônios a concórdia na maldade não procede da amizade, a qual pressupõe o amor que lhes falta, nem do espírito de humildade, mas do seu ódio aos homens e à justiça divina. [1] A coincidência deles no mal se dá por meio de uma agônica submissão dos menos poderosos aos mais poderosos. Ratifiquemos tudo isso com poucas palavras: nem todo servir é humildade. Há um servir que é soberba pura, cupidez, engano, vontade de poder e de supremacia despótica sobre as demais pessoas.
Vamos a um exemplo simples: quando comparsas obedecem ao chefe da quadrilha, o seu serviço nada tem de humilde, nem denota amizade ao líder: ele provém do maldoso desejo comum de obter bens de maneira ilícita, contrária à ordem da justiça. Aqui não existe o despojamento espiritual que caracteriza a humildade, muito menos o fim bom que a especifica, moralmente. Em síntese, a humildade é para o bem, por bem e com o bem, daí ser a rainha das virtudes cristãs, do ponto de vista da razão prática. Ademais, ela se baseia na submissão a Deus e no reconhecimento da nossa absoluta miséria perante o Altíssimo.
 Não é o caso de desenvolver neste breve texto o tema, mas deixemos registrado que um ateu humilde é mera contradictio in terminis, porque lhe faltam os motivos conformadores da humildade. Estabelecido, pois, o princípio de que a humildade é um ato interior que radica na vontade, e de que nem todo serviçal é humilde, falemos agora de uma antiga forma de macaquear ou distorcer a humildade: associá-la exageradamente à pobreza material e ao serviço aos pobres.
Essa velha heresia tem um nome: pauperismo. Foi condenada pelo Magistério da Igreja, e com toda razão. Segundo os seus propugnadores, a pobreza é o sinal distintivo da virtude evangélica, não sendo lícito possuir nenhum (!) bem material próprio, como também bens comunitários. Tal doutrina possui um viés notadamente gnóstico — ou seja, de aversão à matéria, como se esta fosse a distinção ontológica do mal —, e não por outro motivo foi pregada entre cátaros, valdenses e “espirituais” franciscanos que, na Idade Média, fizeram de tudo para destruir a autoridade do Papa e, por conseguinte, a força do Papado.
 Imbuídos dessa falsa humildade que encobria a mais insana soberba, tais homens tentaram corroer os alicerces doutrinais da Igreja com incrível pertinácia, sempre lançando mão de astuciosos sofismas. O Papa João XXII, que a propósito canonizara Santo Tomás de Aquino, pôs fim aos exageros pauperísticos desses fanáticos fraticelli, ao condenar a sua posição como herética e totalmente contrária à verdadeira pobreza evangélica — a qual é voluntária, sim, mas jamais absoluta.
Em verdade, esses fraticelli não eram animados por nenhum espírito fraternal, pois trabalhavam para matar um dos princípios que transformam em irmãos os homens marcados pela fé em Cristo: a obediência à autoridade do Magistério tradicional da Igreja. Eram, na prática, fratricidas espirituais que procuravam transformar um conselho evangélico em preceito, fazer dele um “dogma” fundamental, entre outras coisas porque eram estrondosos analfabetos teológicos.
Passados seis séculos e meio daquele período agitado em que se inicia o longo declínio da Cristandade, a chamada “opção preferencial pelos pobres” foi a expressão eufemística com a qual esta antiga heresia renasceu camuflada, no final da década de 60 do século passado, com o verniz do marxismo e o mesmíssimo ódio à autoridade (magisterial e jurídica) do Vigário de Cristo — assim como movida por uma ojeriza invencível ao caráter monárquico e hierocrático do Papado. Tratava-se, tanto na Idade Média como na época imediatamente posterior ao Concílio Vaticano II, de uma verdadeira sedição empacotada em formato de má-teologia, ou melhor: de diabolice com fumos de sabedoria teológica. Era o surgimento da funesta Teologia da Libertação (TL), direta ou indiretamente incentivada por clérigos vaticano-secundistas.
...A disseminação desse joio marxista com o incentivo de homens influentes da própria Igreja passou despercebida pelos tolos e pelos “otimistas”, que sempre servem de fermento para as revoluções. A propósito, no caso do catolicismo, os otimistas cegos são adeptos do esporte radical de cair das nuvens: não dominando bem os princípios, são facilmente manipuláveis por quem os queira deturpar, e depois se mostram “chocados” — com ar de donzela violentada — quando não dá mais para sustentar a sua cegueira voluntária.
 São massa de manobra bastante útil para o andamento da revolução que, há cinquenta anos, vem autodemolindo a Igreja. É o caso de pessoas que, a esta altura dos acontecimentos, ainda acreditam no conto da Carochinha chamado hermenêutica da continuidade, e se recusam a enxergar que a desgraça atual está essencialmente ligada aos falsos princípios que inspiraram os textos do Concílio Vaticano II. São exatamente estes católicos deveras tolerantes para com os desvios e as imprecisões doutrinais que parecem não enxergar a hidra marxista da TL, por trás do discurso do Papa Francisco a favor de uma Igreja pobre e para os pobres.
A estes, vale lembrar algo que deveria ser óbvio: Não é papel da Igreja resolver o problema da pobreza no mundo. A função dela é salvar as almas, valendo-se para tanto dos seus carismas, do seu ministério, do seu Magistério, dos sacramentos, etc. É claro que os conflitos sociais e a injustiça tendem a ser minorados numa sociedade que aceita o Evangelho, mas isto nada tem a ver com a instituição de uma Igreja pobre e para os pobres. Convém, ao contrário, que a Igreja seja institucionalmente rica e politicamente poderosa, para que não lhe faltem meios materiais para o exercício de seu múnus salvífico, e para que ela não seja constrangida pelos poderosos do mundo em sua atuação.
A propósito, quando Platão — a certa altura da República — nos diz que, numa sociedade ideal, é conveniente a riqueza estar nas mãos de homens devotados às coisas do espírito (referindo-se ali aos filósofos), e não com homens cúpidos, ímpios ou aproveitadores, nos aponta o seguinte: mesmo o antigo paganismo tinha noção da hierarquia dos bens a ser custodiados, para que os alicerces sociais se mantenham de pé. Portanto, não confundamos Cristo com Barrabás.
A revolução de Cristo faz os Santos; a revolução de Barrabás faz os Stálins. Ademais, não sendo a pobreza em si um mal, nem muito menos um empecilho à salvação (o Evangelho inclusive nos aconselha a ela, para melhor seguimento de Cristo), é flagrante contrassenso pensar que a Igreja deva ser para os pobres. Ora, muito mais do que para os necessitados materiais, o seu trabalho deve voltar-se para os necessitados espirituais. É claro que isto não exclui o fato de que ela possa incentivar a criação de irmandades voltadas ao auxílio aos pobres, como sempre o fez, mas constranger ou reduzir a isto o seu papel é aberração, pura e simples. A pobreza só é indigna fora dos princípios cristãos. FRANCISCO, O HUMILDE “PAPA DOS POBRES”?
Agora, muitas dessas pessoas que têm o hábito de se precipitar das nuvens estão se dizendo “chocadas” com o ecumenismo do Cardeal Bergoglio, eleito Papa Francisco; dizem-se temerosas de que a sua salada litúrgica, tão contrária à sacralidade, e tão ao estilo pós-conciliar, tome conta de Roma; escandalizam-se com a sua declarada intenção de que a Igreja seja pobre e para os pobres; com o seu constrangimento em dar bênçãos públicas, para não ferir a consciência dos não-católicos, como na ocasião em que agradeceu aos jornalistas que cobriram o Conclave, sem contudo deixar de lhes dizer que, crendo ou não, “todos são filhos de Deus” (até então, éramos filhos de Deus porque irmãos em Cristo, mas a nova fraternidade à moda da Revolução Francesa excluiu a filiação adotiva, a qual antes assumíamos apenas ao aceitar Nosso Senhor e Sua Igreja); etc.
Não conseguem ver a perfeita linha de continuidade entre todos os Papas conciliares, que culmina no atual. Este, em pouquíssimo tempo de pontificado, já mostrou a que veio, e o mundo começa a amá-lo, a “adorá-lo”. E não por menos: trata-se do homem flagrantemente ecumênico na cúpula da Igreja, como o mundo quer; do homem que, alegando humildade, dispensa até os tradicionais paramentos papais e os chama de... carnavalescos! Do homem que é “humilde” porque anda de ônibus, cozinha a própria comida e caminha entre o povo. Ó, humildade, flor das virtudes cristãs, a que arremedo de si mesma te reduziram?
A propósito, ao ler por estes dias no Frates in Unum (e depois checar com outras fontes) as palavras que o Papa Francisco dirigiu, diante de algumas testemunhas, ao cerimoniário pontifício Mons. Guido Marini, enfatizando que “o tempo do carnaval acabou”, referindo-se aos paramentos tradicionais, não pude evitar as lágrimas, e foram muitas, muitíssimas. Mas não foram lágrimas de quem foi pego de surpresa, e sim de quem vê o caos instaurado de forma humanamente impossível de reverter — embora de Deus sempre possamos esperar o milagre de reapostolicizar a hierarquia eclesiástica, fazê-la perder os pruridos diplomáticos e as susceptibilidades baseadas na “liberdade de consciência”.
Os católicos tradicionais — chamados de “tradicionalistas” por seus detratores liberais — precisarão de uma dose suplementar de heroísmo para não sucumbir ao tsunami que desponta no horizonte. A hora é de provação. Serão inculpados ou acusados de ferir a “unidade” da Igreja, e em geral os acusadores serão pessoas que mal leram um manual de teologia (quanto mais o Magistério e os Santos Doutores), e por isso ignoram que a unidade cristã só se dá na integralidade da fé. Serão caluniados por pessoas que acham que a defesa de artigos da lei natural (como as questões relativas ao aborto, etc.) basta para a unidade cristã, visto considerarem o aspecto político em primeiro lugar.
Ocorre o seguinte: o católico que coloca questões políticas à frente das doutrinais é o sujeito que concedeu indulgência plenária à sua própria estupidez; dele poderíamos dizer shakespearianamente que faz da ignorância a melhor defesa. Mas não lhe respondamos; o melhor é calar perante quem confunde solidariedade com caridade, politicagem com esperança e opinião pessoal com fé. Pois bem. Ao contrário do que pensavam Kierkegaard e Karl Barth, a fé não é um salto no absurdo, mas sim um salto na mais ofuscante luz, como dizia o Pe. Penido, eminente tomista brasileiro.
 E essa luz não é outra senão a da cruz. Ad lucem per crucem: a caminho da luz, pela cruz. Este é o dístico do cristão, que nada tem de bandeira ideológica ou política. E, num momento como o atual, ele deve ser o guia maior para os que amam a Igreja e a veem tão dramaticamente desrespeitada. E não apenas pelo mundo, mas pelas próprias autoridades eclesiásticas. Aos amigos tradicionais que porventura se sentirem constrangidos pelas difamações e detrações que, a partir de agora, hão de se multiplicar, entre as quais o doce apelido de "sedevacantista prático" é o mínimo, vale o conselho: lancem em rosto dos acusadores o “dogma” por eles defendido (implícita ou explicitamente) da intocabilidade da consciência individual.
Esta mesma que o recém-eleito Papa Francisco tanto demonstra respeitar nos ateus, nos não-católicos e nos adeptos de outras religiões. Mostrem a eles que vocês não podem contrariar as suas consciências católicas, pois a isto seria preferível a morte. Cfme. Tomás de Aquino, Suma Teológica, I, q.109.
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            OBS > Este negócio de “papa dos pobres” é sem duvida um dos maiores blefes vaticanos dentre muitos outros blefes que lá acontece, especialmente para quem vive num ambiente cinco estrelas como é a Casa Santa Marta, onde mora o chefe dos blefadores. Entre em https://www.google.com.br/#q=luxos+da+casa+santa+marta%2C+vaticano e veja o leitor mesmo. Se existe uma demonstração explícita do quanto o pauperismo pode ser nefando, ali pode ser visto. Não pensem que se trata de um catre escuro para a habitação de um pobre, porque se trata de ambiente de magnatas.
          Quanta diferença entre aquele ambiente e o quarto do Cura de Ars! Quanta diferença entre os vinhos finos e deliciosos manjares, e uma panela de batata cozida, que dava para ele comer durante quinze dias. Sem geladeira! Ou seja: vista primeiro a Batina do Cura, more onde ele morava, e só então alguém terá moral para defender os pobres, falo dos que vivem longe do Deus, ambicionando os bens alheios, e se deixando conduzir pela canilena do pobrismo.
            São Bernardo, do alto de sua sabedoria foi quem nos disse: a ostentação da pobreza é uma forma pior de orgulho do que a ostentação da riqueza”. De fato, a primeira porque mostra o que não vive, a segunda porque se a vive e é feio se fazer rico, porque isso humilha os outros. Orgulho sim, ambas, mas orgulho mais nefasto é falar em pobres, em marginalizados, quando se tem um ventre bem fornido, uma face lustrosa e uma quilométrica circunferência abdominal.  Eu nunca vi um pobre de verdade, que ostentasse um volumoso ventre, antes eles podem ser vistos entre os macérrimos, e os verdadeiros maltrapilhos. E quantos o são assim por opção?
            É, então, puro cinismo defender o que não se vive e tentar produzir com a boca um efeito que a aparência exterior nega, que atitudes condenam e que os procedimentos tornam mentirosos.  Mil perdões às pessoas mais gordinhas, sem demérito algum, pelo contrário deve ser doloroso lutar contra um organismo desequilibrado, mas eu fico exaltado quando vejo estes clérigos vistosos, em seus belos carrões, falando em pobres e marginalizados. Será que eles não percebem que esta é a velha tática comunista de mentir, e mentir tanto, até que aquilo seja aceito como verdade? Não percebem que os comunistas usam dos pobres para chegar ao poder e depois os estupram com suas monumentais roubalheiras? Não percebem o caso brasileiro? Não se envergonham de tê-los elegido? De ainda continuar defendendo sua falsa doutrina? Sua demonologia da libertação?
            A brutal, a asquerosa confusão que fazem tais pessoas é subverter o sentido das palavras, para enganar os incautos, e perseguir seus escusos intentos, dentre os quais o pior é fazer de Jesus um mentiroso. Que disse Jesus?Bem-aventurados os pobres em ESPÍRITO, porque deles é o Reino dos Céus. O que é um pobre de espírito: é uma pessoa desapegada dos bens materiais, de tal forma a ter abertura em seu coração para o principal, que é Deus. Mas isso não quer dizer que ela deva ser miserável, famélico, macérrimo, maltrapilho e doente, mas tampouco é verdadeiro que qualquer pobre miserável e falto de bens materiais seja um predileto de Deus. Digo mais: Deus abomina os vadios que se fazem pobres! Deus não gosta das pessoas que vivem em barracas de lona na beira da estrada, porque antes eles não procuram a Ele.
             De fato há sim, pobres que desejam viver a pobreza, embora nem sempre ligados em Deus. Há pobres que não desejam viver na pobreza, mas tantos deles distantes de Deus. Há pobres ligados em Deus por amor – os que renunciam as riquezas para levar uma vida de oração, nos mosteiros e conventos, eis os bem-aventurados – e há pobres malditos que vivem sonhando com a riqueza dos outros e maldizendo os ricos. O que está em jogo aqui está na Palavra de Deus: ninguém pode servir a dois senhores, a Deus e a riqueza!
             De fato, nos tempos de Jesus, os três homens mais ricos de Jerusalém – José de Arimatéia, Nicodemos e Lázaro – eram seus amigos, Jesus parava na casa de Lázaro que tinha uma bela mansão nos arredores da cidade, e se teve alguém que lutou até o desespero para tentar salvar Jesus das garras do maldito Sinédrio, foram estes três homens. Onde estavam os pobres naquele momento? Certamente entre aqueles que gritavam: crucifica-O! Porque diziam que Ele era um comilão que vivia entre os pecadores.
             Para não me alongar mais, repito meu velho desafio: tragam-me um sujeito que viva a Fé Católica com todo empenho, que mantenha a confissão em dia, que não perca a uma Santa Missa e reze o Rosário todos os dias, e que mesmo assim seja realmente pobre, que não tenha o necessário para a sua subsistência, e que isso aconteça para ele de modo involuntário, alheio à sua vontade e, principalmente, que trabalhe, lute para subsistir. Tragam-me este homem, e passaremos a discutir sobre pobreza, porque tudo o mais é cinismo descarado. De fato, se assim fosse Jesus seria faltoso, porque não teria dado como acréscimo os bens necessários a quem procura Deus por primeiro.
               Encerrando: só existem pobres de bens materiais, porque antes existem pessoas afastadas de Deus. O Deus para quem eu trabalho e busco servir é o Deus da fartura, dos manjares deliciosos, para refinados paladares. No dia em que os homens buscarem ANTES a Deus, com todo coração, com toda a sua alma, já não haverá pobres. Mente quem diz o contrário e leva à perdição eterna aquele que ostenta a falsa humildade do pauperismo. (Aarão)

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